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Contentamento

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/11/2014 by Joe

Encantamento

Não ponha seus sonhos em lugares altos demais onde suas mãos não poderão alcançá-los.

Mesmo se a vida parece ilimitada, nós possuímos nossos limites e esperar por algo que está muito além pode nos impedir de olhar à nossa volta.

Buscamos longe flores que poderíamos encontrar em nosso jardim, porque o que está distante sempre parece encoberto por uma neblina que elimina toda imperfeição.

Não nos prepararam para aceitar as coisas ou as pessoas como elas chegam, com muita ou pouca bagagem, com força ou sem muita vontade. Então, desenhamos na nossa mente e fotografamos no nosso coração algo que só pode existir atrás da linha da realidade. E nos pomos a esperar…

Nos tornamos, assim, culpados de uma solidão da qual culpamos a vida ou os demais. Nos negamos a aceitar, pedindo ainda que aceitem a nós, e continuamos esperando pelo que o amanhã vai nos trazer.

Envelhecemos sem sair do lugar, sonhando ainda e além, mas sem provar da vida nesses mínimos detalhes, nem sempre coloridos e perfeitos tais raios de arco-íris, mas reais o bastante para nos fazer sentir vivos.

Não… não ponha seus sonhos além do que os seus braços alcançam. Aprenda que ser feliz é buscar o contentamento do prazer de cada instante.

Aprenda a ser flexível e menos exigente. Ria de bom coração quando tiver que rir e não permita que as mágoas te impeçam de viver o minuto seguinte.

Preciosa é a vida e preciosos são os que amamos. Preciosos ainda são aqueles que nos amam, os que cativamos.

Precioso é o hoje, é o que temos, é o que tocamos. É essa realidade, nem todo o tempo bonita, mas ainda assim a nossa contribuição para a história do mundo.

By Letícia Thompson.

As quatro ignorâncias de um amante

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/06/2014 by Joe

As quatro ignorâncias de um amante

Uma das maiores figuras das letras luso-brasileiras, o Padre Antonio Vieira redigiu um texto em seus “Sermões”, por volta de 1630, que se traduz numa verdadeira aula sobre o amor. A redação a seguir foi feita com base no texto original.

E nada se mantém mais atual do que esta reflexão!

A primeira ignorância de um amante:

Não conhecer a si mesmo.

Quando não conhecemos a nós mesmos entramos no estado de identificação e projeção com a outra pessoa. Projetamos no outro aspectos nossos. Não sabemos olhar para dentro e reconhecer os próprios erros, as próprias dificuldades, e então dizemos que o outro é terrível. Criamos uma lista de culpados pela nossa própria insatisfação.

Conhecer a si mesmo também é estar em contato com nosso Eu Superior, a parte Divina em nós, que sabe dar limites, que sabe perdoar, que não aceita o que é inaceitável. E que ama profundamente, a si mesmo e ao outro.

A segunda ignorância de um amante:

Não conhecer a quem se ama.

Quando não conhecemos a essência da outra pessoa criamos expectativas, destruímos a comunicação saudável, acusamos erroneamente o outro, enfim, criamos confusão, ilusão e mal-entendidos. Queremos que ela nos dê o que ela não pode nos dar, queremos que ela seja perfeita, imaculada, iluminada.

Mas todos temos lados positivos e negativos, não?

A terceira ignorância de um amante:

Não conhecer o amor.

O Amor é um sentimento que une, que engloba, que junta. E ele começa trazendo as nossas partes obscuras à consciência. Integrar nossa sombra e transformá-la em Luz é uma obra do Amor. Somente este sentimento tem a capacidade de fazer isto. O Amor coloca a mão na lama porque sabe que quando erguemos as mãos para o céu a lama é transmutada. Sendo assim, é possível curar feridas, amenizar o cansaço existencial, suavizar emoções pesadas.

Estar em estado de amor significa também aceitar e curar nossos lados sombrios e os lados sombrios da outra pessoa. Porque todos temos um inconsciente repleto de medos, de traumas… E o Amor sabe disso.

Quando duas pessoas inteiras estão harmonizadas, no caminho, se trabalhando e essas pessoas se relacionam, se amam, com certeza elas estarão gerando muita Luz para o mundo.

A quarta ignorância de um amante:

Não saber a hora de parar, mesmo amando.

Quem ama sabe que as coisas mudam e que há momentos em que é melhor jogar tudo para o vento. O desapego é necessário. Afinal, o que realmente levamos conosco quando morremos? O Amor.

O desapego é uma grande lição. Ele nos mostra o caminho da aceitação do que É. Ele diminui a nossa necessidade de estarmos sempre certos. Ele nos mostra que a vida nem sempre é do jeito que a gente gostaria que ela fosse e, ao aceitarmos este fato, crescemos espiritualmente.

By Padre Antônio Vieira, em “Sermões”.

Vencedores

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/08/2013 by Joe

Vencedores

Os campeões sabem que para obter um resultado diferente é necessário haver mudanças e a mais importante é a de mentalidade, ou seja, da nossa maneira de pensar.

Precisamos atingir nossos objetivos porque o mais difícil de administrar na vida são o fracasso e o sucesso. Nós todos conhecemos a embriaguez da vitória e a agonia da derrota. Encontramos obstáculos e mais obstáculos. Contudo, com esperança, dignidade, um pouco de loucura e alguma crença em nós mesmos, poderemos dar grandes passos na direção dos nossos objetivos.

Vencedores são aqueles que desistiram de adiar seus sonhos, de repetir os mesmos problemas, e resolveram criar o novo. Porém, grandes derrotas são criadas por pessoas que se apegaram ao passado, que se sentem confiantes demais e, de repente, ficarm ultrapassadas. Não percebem que os outros evoluíram, que a situação mudou e que não sabem mais o que fazer.

Se o seu passado foi feito de vitórias, deixe-o para trás (a não ser nas comemorações com os amigos). Faça um projeto para o futuro e dirija suas atenções para ele.

Lembre-se: derrotas são frutos de pequenas distrações!

Um vencedor é aquele que adota uma postura básica de determinação para vencer.

O vencedor inspira confiança em tudo o que faz. Sabe que ser o primeiro é consigo mesmo e mantém sua palavra, não porque o outro vai cobrá-la (ainda que cobrar algo prometido seja um direito do outro), mas sim porque sempre dá o máximo de si.

Todo mundo conhece um vencedor, ele não tem vergonha de suas limitações, mas principalmente não tem vergonha de comprometer-se com que faz.

Quando não sabe pergunta, quando não pode não promete, quando promete cumpre, quando sabe assume, quando assume faz!

Tornar-se um atleta especial é deixar de ser mais um como os outros. É transformar-se em alguém que sabe ir a fundo no que quer.

O vencedor sabe que um erro é sempre possível e por isso cuida para que ele não aconteça; mas se ocorrer, o vencedor analisa as suas consequências e fica francamente chateado por tê-lo cometido. Mas não procura culpados nem perde seu tempo se escondendo atrás de acusações. Analisa a situação e procura imediatamente solucioná-la.

Está provado: os erros crescem quando você se abate com ele e diminuem quando você os aceita e sabe que precisa melhorar para torná-los cada vez mais raros.

O vencedor está sempre alerta, ligado, atento para percorrer as oportunidades e fazer sempre delas um motivo para comemorações e muitas vitórias.

By Prof. João Gualberto Neiva de Mesquita.

A vida é um palco

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 16/01/2012 by Joe

Imagine você sendo um ator ou uma atriz, fazendo o papel de um personagem numa peça. A peça está em cartaz há muito tempo. Você já conhece muito bem os diálogos e como a historia se desenrola.

Todas as noites, a mesma história. Não há mais surpresas. Você sabe muito bem seu papel e dos outros também. Sabe exatamente o que deve falar, quando e o que o outro vai responder e assim por diante…

Tudo previsível,  “perfeito”.

Imagine agora que a peça está perdendo público e logo vai sair de cartaz. Você terá de procurar outra peça para continuar atuando. Aí você recebe um convite para uma nova peça, onde fará um papel bem diferente, totalmente novo.

Você, como um ator responsavel, irá naturalmente estudar o novo personagem. Irá treinar as falas, os gestos, os movimentos. Irá estudar eventualmente o contexto histórico, a cultura, etc.

Talvez faça aulas de dança, de artes marciais, de canto, etc. para dar maior credibilidade à sua atuação. E, assim, você terá maiores chances de se sair bem na nova peça.

Isso parece uma atitude sensata e até óbvia.

Mas na vida real tem muita gente que faz diferente…

A pessoa tem um papel muito bem ensaiado. Está perfeitamente encaixada na “peça”. Faz algo e é criticada por uma pessoa próxima – há muito tempo essa cena se repete.

Mas, em algum momento, sente-se insatisfeita com aquele papel. Quer fazer mudanças. Mudanças significam assumir um novo personagem para poder atuar em uma outra peça.

É de se esperar, então, que ela estude bem esse novo personagem. É também esperado que ela estude o contexto histórico, a cultura, etc. Que aprenda e desenvolva novas habilidades para dar mais credibilidade ao personagem.

No entanto, prefere estudar o passado da personagem antiga, da peça que está saindo de cartaz. Faz isso perguntando: por que aquilo não deu certo? O que levou aquele personagem a ter aqueles sofrimentos? Quem foram os culpados?

E, assim, acaba negligenciando a preparação para o novo papel. Com as mesmas características do papel que representava na peça anterior… Não sendo bem preparada, sua atuação será desastrosa…

Mas esse não seria o papel antigo dela, justamente o que quer abandonar?

Pense bem nisso tudo. Veja como, na maioria das vezes, ficamos presos a um determinado papel, esperando que o teatro mude ao nosso redor.

Será que não é hora de você mudar de papel? Mudar o personagem?

By Mizuji.

Socialismo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/08/2010 by Joe

Um professor de economia na universidade do Texas disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e “justo”.

O professor, então, disse:

– “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes.”

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam “justas.” Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A.

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam B. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D. Ninguém gostou. Depois do terceiro teste, a média geral foi pior ainda: F.

As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram, para total surpresa de todos!

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

“Quando a recompensa é grande”, ele disse, “o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros, sem seu consentimento, para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável.”

“É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”

By Adrian Rogers, escritor.

Nota do Blog: qualquer coincidência …é mera semelhança!!