Arquivo para agosto, 2010

Vida moderna

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/08/2010 by Joe

Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observava um pequeno barco de pesca que atracava nesse momento trazendo um único pescador. No barco vários grandes atuns.

O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para pescá-los.

– “Pouco tempo” – respondeu o mexicano.

Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.

O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família.

O americano voltou à carga:

– “Mas o que é que você faz com o resto de seu tempo?”

O mexicano respondeu:

– “Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, tiro a siesta com minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho, toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, señor”.

O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:

– “Eu sou formado em administração em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia imediatamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria sua empresa em expansão”.

– “Mas, señor, quanto tempo isso levaria?” – pergunto o pescador.

– “Quinze ou vinte anos” – respondeu o americano.

– “E depois, señor?”

O americano riu e disse que essa seria a melhor parte:

– “Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões”.

– “Milhões, señor? E depois?”

– “Depois” – explicou o americano – “você se aposentaria. Mudaria para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com amigos….”

Autoria desconhecida … mas reflete bem o que muitos de nós fazemos uma vida inteira. Bom … aí cada um é que sabe o que quer fazer com alguns milhares de dólares quando morrer: levar dentro do caixão …. ou dentro da cueca! Ou, então, deixar para que os “herdeiros” queimem sem a menor cerimônia!

Relógio do coração

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/08/2010 by Joe

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.

Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados que deixaram olhares de meses e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.

Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.

Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.

Há eventos que marcaram e que duram para sempre; o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, o êxtase de um sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo. Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.

O relógio do coração – hoje eu descubro – bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso. Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente. Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.

Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

By Alexandre Pelegi, escritor e radialista.

Raul Seixas

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/08/2010 by Joe

Raul Santos Seixas nasceu em Salvador, Bahia, em 1945, filho de Raul Varella Seixas e Maria Eugênia Seixas. Filho da mesma região e geração de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Gal Costa, entre tantos outros que definiram o movimento chamado Tropicália, Raul teve, ao contrário destes, em sua infância maior contato e assimilação do rock  and roll em virtude de ser vizinho e amigo de filhos de famílias americanas que trabalhavam para o consulado americano na Bahia.

Tornou-se logo fã ardoroso de Elvis Presley, fundando aos 14 anos um fã-clube brasileiro do cantor (Elvis Rock Club). Engana-se, porém, quem pensa que Raul renegou a cultura  brasileira adotando o rock and roll; odiava a bossa nova, mas acrescentou ao seu rock elementos de música nordestina como o baião, xaxado, música brega.

Aluno relapso (repetiu várias vezes a segunda série ginasial) apesar de muito inteligente e leitor voraz, rapidamente se cansou da escola decidindo pela profissionalização como músico. Em 1962 em meio ao movimento bossa nova que explodia no Brasil, Raul montou sua primeira banda, “Os Relâmpagos do Rock”, que mais tarde teria seu nome mudado para “The Panthers” e, finalmente, “Raulzito e os Panteras”.

Gravaram um compacto que seria distribuido para as rádios com duas músicas (sendo uma versão de Elvis Presley). Apresentaram-se em clubes e algumas vezes em rádio e TV. Começaram a formar fama como expressão local do movimento Jovem Guarda da época (liderado por Roberto Carlos, Jerry Adriani, Erasmo Carlos, Wanderléa, etc, por sua vez, versões brasileiras do sucesso dos Beatles).

Com o apoio de Jerry Adriani saiu em turnê pelo Brasil com os “Panteras” (abrindo os shows do primeiro) e gravaram, em 1968, o seu primeiro LP, auto intitulado. Não alcançando nenhuma repercussão a nível nacional, Raul voltou para Salvador, possivelmente pretendendo abandonar a música. Saiu da Bahia novamente para tentar carreira de produtor na CBS, onde produziu e compos para Jerry Adriani, Renato e Seus Blue Caps, Trio Ternura, Sérgio Sampaio, entre outros astros da época. Perdeu este emprego por produzir e gastar dinheiro sem conhecimento dos seus superiores na prensagem de seu segundo LP, “Sociedade da Grã Ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez”.

Em 1972 alcançou a tão desejada repercussão nacional classificando duas músicas no Festival Internacionl da Canção, evento de grande repercussão montado anualmente pela Rede Globo, um concurso de músicas. Raul participou com “Let Me Sing Let Me Sing” (que chegaria às finais) e “Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo”. A boa aceitação lhe valeu seu primeiro contrato com uma gravadora, a Philips Phonogram. Lançou um compacto de “Let Me Sing Let Me Sing” e o LP coletânea de covers “24 Maiores Sucessos da Era do Rock” (que nem mesmo traz o nome de Raul, sendo lançado sob o nome de uma banda, “Rock Generation”). O segundo compacto, “Ouro de Tolo”, foi o seu primeiro grande sucesso.

Em 1973 saiu o LP “Krig-Ha Bandolo!” apresentando as primeiras parcerias de Raul com o companheiro de estudos esotéricos, Paulo Coelho. Começaram a formar em parceria o grupo “Sociedade Alternativa”, anarquista, baseado na doutrina de Aleister Crowley e também destinado a estudos esotéricos. Chegaram a pensar em construir em Minas Gerais a comunidade alternativa Cidade das Estrelas. O movimento foi, porém, considerado subversivo pelo governo militar. Raul (que aparentemente passou por sessões de tortura), Paulo Coelho e as respectivas esposas (Edith e Adalgisa) foram exilados nos Estados Unidos. Lá, Raul conheceu alguns de seus ídolos, Elvis Presley, John Lennon e Jerry Lee Lewis.

Voltaram ao Brasil em 1974 em meio ao sucesso do segundo LP, “Gita”, possivelmente o seu lançamento de maior vendagens e repercussão, ganhando discos de ouro e participando da trilha sonora da novela “O Rebu”. A Philips chegou a relançar “24 Maiores Sucessos…” sob um novo nome, “20 Anos de Rock” e, dessa vez, com o nome de Raul. Seguiriam-se, então, LPs de grande repercussão, “Novo Aeon”, “Há 10 Mil Anos Atrás” (último em parceria com Paulo Coelho), “Raul Rock Seixas”, “O Dia Em Que a Terra Parou”.

A partir do final da década de 70 Raul Seixas começou a apresentar problemas de saúde em virtude de consumo exagerado de álcool. Não parou, porém, de lançar discos e projetos, “Mata Virgem”, “Por Quem os Sinos Dobram”, “Abre-te Sésamo”. Passou a sofrer de hepatite crônica em virtude da bebida e estava em um hiato de contratos e shows.

Após a queda de vendagens nos últimos discos, e um longo boicote de gravadoras, estourou novamente em 1983 com a música “Carimbador Maluco”, lançada em um single encartado junto com o LP “Raul Seixas”, mais tarde acrescida como faixa deste mesmo LP, mais famosa por ter sido usada no especial infantil “Plunct Plact Zumm” da Rede Globo. Seguiram-se os discos “Metrô Linha 743”, “Uah Bap Lu Bap La Bein Bum” (com o que seria seu último grande hit, “Cowboy Fora da Lei”) e “A Pedra do Gênesis”.

Em “Uah Bap Lu Bap La Bein Bum” e “A Pedra do Gênesis” foram usadas faixas que deveriam ser parte de um projeto maior, que nunca foi nunca lançado, chamado “Opus 666”, elaborado a partir de 1982, após o fracasso de um outro projeto, “Nuit”. O projeto “Opus 666” consistiria de discos lançados em inglês e distribuídos fora do circuito padrão das gravadoras. A capa projetada para “Opus 666” terminou sendo usada em “A Pedra do Gênesis”.

Em 1988 Raul passou a compor, gravar e excursionar com o também baiano Marcelo Nova, vocalista da banda Camisa de Vênus (então, em fase de extinção). O abortado “Nuit” teve música homônima lançada no LP “A Panela do Diabo”, sendo esta praticamente a única música que veio a público de todo o projeto original de Raul (que data de 1981, em parceria com Kika Seixas). Houve rumores de outro projeto, “Persona”, que também não deu certo.

Em 21 de Agosto de 1989, apenas dois dias após o lançamento de “A Panela do Diabo”, Raul Seixas morreu em virtude de pancreatite crônica, hipoglicemia e parada cardio-respiratória, conforme constou em seu atestado de óbito.

Curiosamente, após a sua morte, Raul teve o seu talento mais reconhecido do que nunca, arregimentando a cada dia mais seguidores, sendo lançados postumamente registros inéditos e coletâneas, todos sucessos de vendas.

Em sua carreira foi pioneiro na mistura de todo tipo de influência musical ao rock and roll, passeando e acrescentando, com desenvoltura e sem preconceitos, rítmos nordestinos (“Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor”), folk ao estilo Bob Dylan (“Ouro de Tolo”), música brega (“Sessão das 10”), umbanda (“Mosca na Sopa”). Em suas letras abordava com igual desenvoltura temas tão díspares quanto sentimentos humanos, críticas ao sistema, esoterismo e agnosticismo. A sua mensagem muitas vezes está implícita em letras que podem ser taxadas de bobas pelos menos perspicazes (vide a letra de “Carimbador Maluco”) e, em outros momentos, é pura poesia (como em “Canção Para Minha Morte”).

O video abaixo mostra uma das canções mais lindas, composição de Raul Seixas e Paulo Coelho. Claro que existem outras muito profundas, canções que marcaram uma época difícil, mas que deixaram saudades pelos poetas que traziam um pouco de luz sobre dias tão escuros!

Bibliografia:
Raul Seixas, Uma Antologia, de Sylvio Passos e Toninho Buda
Raul Seixas Eu Quero Cantar Por Cantar, de Ayrton Mugnaini Jr.

By Joe.

Gelatina colorida 2

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/08/2010 by Joe

Gelatina é uma sobremesa que, praticamente, todo mundo gosta. Ela é bem fácil de preparar, combina com vários pratos e pode ser encontrada em diversas cores e sabores. Mas aí pinta uma dúvida? Você sabe do que é feita a gelatina? Bom, então prepare-se porque, acredito, algumas pessoas vão torcer o nariz quando souberem da sua origem!

A gelatina é produzida a partir da pele, ossos, tendões, e fibras que unem músculos aos ossos de porcos e bois! Eca, né? Essa ideia pode não parecer muito apetitosa, mas faz sentido quando paramos pra analisar e vemos que a gelatina é um tipo de proteína chamada colágeno e que existe em grande quantidade nessas partes do corpo dos animais, além do nosso próprio.

É sempre bom lembrar que o colágeno (além da queratina e proteínas encontradas nessas partes dos porcos e bois)  auxiliam e previnem dores nas articulações, combate a flacidez, impede a deformação dos ossos, auxilia em dietas, fortalece cabelos e unhas, fortalece os ossos, auxilia na cicatrização e previne o organismo contra doenças como a artrose e a osteoporose. Sua composição contém nove dos dez aminoácidos que o organismo necessita. Não possui gordura, colesterol e nem contra indicações, deve ser consumida, no mínimo, 250 ml por dia.

Para virar gelatina, essa pele, tendões e ossos de porcos e bois passam por um processo um tanto longo. Lavados e fervidos (para tirar a gordura), ficam de molho numa solução ácida ou alcalina para que as moléculas do colágeno sejam quebradas em pedaços menores, permitindo que se torne solúvel.

Depois é preciso submetê-los à secagem, formando as folhas de gelatina. Trituradas, essas folhas viram pó e, depois de misturadas a açúcar, corantes e aromatizantes, vão para os supermercados em saquinhos e viram sobremesas deliciosas!

E, por falar em sobremesa deliciosa, tem uma que eu adoro. Aliás, quando faço, tem que ser receita dupla pra durar dois dias! Bem simples de preparar, é saborosíssima, além de muito bonita de se ver.

Gelatina colorida

Ingredientes

1 envelope de gelatina sabor morango
1 envelope de gelatina sabor abacaxi
1 envelope de gelatina sabor limão
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 xícara (chá) de leite de coco
1 envelope de gelatina incolor sem sabor

Modo de preparo

Prepare as gelatinas com sabores, uma de cada vez, usando metade da água indicada pelo fabricante, colocando-as em três vasilhas separadas e levando-as para gelar. Quando estiverem firmes, pique-as em cubinhos e coloque-as num refratário. Aqui cabe uma dica importante: para cortar as gelatinas em cubinhos sem depedaçá-las, use uma faca com a ponta quente. Ferva um pouco de água e coloque a ponta da faca na água por alguns segundos (até que esquente), corte a gelatina normalmente e vá repetindo esse procedimento para as demais gelatinas. Reserve.

Hidrate a gelatina incolor e dissolva-a em banho-maria. No liquidificador, bata o leite condensado, o creme de leite, o leite de coco e a gelatina incolor dissolvida. Despeje esse creme sobre os cubinhos de gelatina reservados, mexa levemente para misturá-los para que as corem fiquem bem distribuídas. Leve para a geladeira até que fique bem firme.

E, caso queira uma opinião sincera sobre o resultado …. me convide para saboreá-la!

By Joe.

O medo não pode ser um estilo de vida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/08/2010 by Joe

Cada mudança na vida exige uma nova atitude que tem de estar alimentada pela confiança, pois amar com medo é perigoso, trabalhar preocupado é abrir as portas para o fracasso e, principalmente, viver com medo é morrer mantendo o corpo vivo.

Quando as pessoas me perguntam se confio em nosso governo ou na economia, eu respondo que não confio e nem deixo de confiar. Aliás, digo que não preciso confiar neles.

A verdade é que confio somente em três forças nesta vida: primeiro, e mais do que tudo, confio em Deus. Sei que por pior que pareça estar a minha vida, Ele sempre está por perto, cuidando de mim.

Segundo, acredito e confio nas pessoas. Sei que cada uma delas tem um sonho e se eu ajudá-las a realizar esses sonhos, elas também vão ajudar a realizar os meus.

Terceiro, confio em mim mesmo. Sei que, independente de eu estar cansado ou doente, na hora “H” vou fazer o que precisa ser feito.

A confiança é a melhor vacina contra a insegurança e as preocupações.

O mundo está tomado pelo medo e parece que viver assustado passou a ser um estilo de vida. A insegurança mata a alegria de viver, pois o medo é o seu pior inimigo.

As pessoas estão preocupadas demais, e eu não falo somente de momentos dramáticos, falo do dia-a-dia das pessoas. Até nos momentos de celebração as pessoas ficam preocupadas.

No dia do casamento muitos noivos não conseguem desfrutar um dos dias mais importantes da sua vida, porque ficam preocupados se tudo vai dar certo.

No dia em que a pessoa é promovida, frequentemente ela fica tão preocupada em dar conta da função que não comemora a sua vitória.

No primeiro dia de aula dos filhos tem pais que preferem ficar tensos com medo do futuro de suas crianças, em vez de comemorar esse momento lindo na vida da família.

Os momentos dramáticos da vida, como o fim de um grande amor, a perda de uma pessoa querida, a demissão de uma empresa especial, ou mesmo um problema com um filho se tornaram um passaporte para o desespero.

O medo não pode ser nosso companheiro de viagem. No máximo ele pode ser uma placa na beira da estrada assinalando uma curva perigosa. Por isso, confie e siga em frente!

Quando as suas vitórias acontecerem, celebre com muita alegria. Quando os desafios acontecerem, trabalhe forte para superá-los. Quando as soluções parecerem impossíveis, olhe para o céu e lembre que Deus cuida de você, pense nas pessoas com quem você pode contar, por mais distante que elas possam estar, e olhe para dentro de si mesmo. Perceba que esse desafio é somente mais um na sua vida e avance. Vá em frente até testemunhar a sua vitória.

Nos momentos de decisão da nossa vida o mais importante é ter a coragem de confiar e lutar até o final. Porque desistir de algo que queremos é um verbo que não deve existir em nosso dicionário.

Este é um trecho do meu novo livro, “A Coragem de Confiar”. Nele, falo para você como é possível estimular a sua confiança, de modo a superar os seus medos.

By Roberto Shinyashiki, trecho do livro “A Coragem de Confiar”, sobre como estimular a confiança, e superar medos. Shinyashi é psiquiatra, palestrante e autor de vários títulos.

Quem balança vira criança…

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , on 26/08/2010 by Joe

“Quem balança vira criança de novo.
Razão por que eu acho um crime que, nas praças públicas, só haja balancinhos para crianças pequenas.
Há de haver balanços grandes para os grandes!
Já imaginaram o pai e a mãe, o avô e a avó, balançando?

Riram? Absurdo? Entendo. Vocês estão velhos. Têm medo do ridículo. Seu sonho fundamental está enterrado debaixo do cimento.

Eu já sou avô e me rejuvenesço balançando até tocar a ponta do pé na folha do caquizeiro onde meu balanço está amarrado!”

By Rubem Alves

Pedido de demissão!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/08/2010 by Joe

Venho, por meio desta, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da categoria dos adultos. Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias de uma criança.

Quero acreditar que o mundo é justo, e que todas as pessoas são honestas e boas. Quero acreditar que tudo é possível.

Quero que as complexidades da vida passem despercebidas por mim, e quero ficar encantada com as pequenas maravilhas deste mundo. Quero de volta uma vida simples e sem complicações.

Estou cansada de dias cheios de papéis inúteis, computador, notícias deprimentes, contas, fofocas, doenças e a necessidade de atribuir um valor monetário a tudo que existe.

Não quero mais ter que inventar jeitos para ganhar dinheiro para pagar por coisas que verdadeiramente não necessito.

Não quero mais dizer adeus à pessoas queridas e, com elas, a uma parte da minha vida. Elas ficam, a partir de agora, eternamente vivas no meu mundo da imaginação.

Quero deitar a cabeça em meu travesseiro todas as noites, chamar ao Deus Todo-Poderoso de “Papai do Céu” e apagar cinco segundos depois.

Quero ter a certeza de que Ele está mesmo no céu, e que durante o sono nos encontramos e conversamos um monte.

Quero ir tomar café da manhã na padaria da esquina e achar bem melhor do que um restaurante cinco estrelas.

Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel que vou navegar numa poça deixada pela chuva. A mesma chuva que me molhou inteira porque continuei brincando na rua.

Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.

Quero andar me equilibrando nos paralelepípedos como se fosse a grande equilibrista do circo.

Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade, porque posso comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.

Quero levar duas horas comendo o meu Galack, torcendo para que ele nunca acabe.

Quero ficar feliz quando amadurece a primeira manga, ou quando tenho que colher todas as goiabas para fazer doce na panela de barro.

Quero poder passar as tardes de verão à sombra de uma árvore, construindo castelos no ar e dividindo-os com meus amigos.

Quero voltar a achar que chicletes e picolés são as melhores coisas da vida.

Quero que as maiores competições em que eu tenha de entrar sejam um jogo de cartas, dominó ou fazer túneis na areia da praia …

Eu quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores, dos números de 1 a 10, das cantigas de roda, recitar a “Batatinha quando nasce” e isso não me incomodava nadinha, porque eu não tinha a menor idéia de quantas coisas eu ainda não sabia…

Voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na bendita ignorância da existência de coisas que podem nos preocupar e aborrecer.

Eu quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos agrados, das palavras gentis, da verdade, da justiça, da paz, dos sonhos, da imaginação, dos castelos no ar e na areia. E o que é mais: quero estar convencida de que tudo isso vale muito mais do que o dinheiro!

Por isso, tomem aqui as chaves do carro, a lista do supermercado, as receitas do médico, o talão de cheques, os cartões de crédito, o contracheque, os crachás de identificação, o pacotão de contas a pagar, a declaração de renda, a declaração de bens, as senhas do meu computador e das contas no banco, e resolvam as coisas do jeito que quiserem. A partir de hoje, isso é com vocês, porque eu estou me demitindo da vida de adulto.

Agora, se você quiser discutir a questão, vai ter de me pegar, porque…

PIQUE! O PEGADOR ESTÁ COM VOCÊ!

E, para sair do pegador, só tem um jeito: demita-se você também dessa sua vida chata de adulto e venha brincar comigo. Vamos andar na chuva sem medo do resfriado.

Não tenha medo de ser feliz!

By Conceição Trucom.

Liberdade …

Posted in Reflexão on 24/08/2010 by Joe

Mesmo que voes, um dia perderás as asas.
Isso mostra o quanto és frágil.

Mas … enquanto voas, podes ir aonde queres.
Isso mostra o quanto és livre.

By Kitsune Faherya.

O milagre de cada dia

Posted in Inspiração on 23/08/2010 by Joe

Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro.

Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.

Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.

Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.

By Paulo Coelho.

Nunca fui primeira dama

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , on 22/08/2010 by Joe

Livro: Nunca fui primeira dama
By Wendy Guerra
Editora Benvirá

Nadia Guerra, alter ego da romancista e poeta Wendy Guerra, é uma mulher obcecada pela ideia de encontrar a mãe, que a abandonou aos dez anos de idade. Misto de ficção e realidade, a autora mergulha num bravo mundo feminino, na busca por Albis Torres, em uma viagem ao seu próprio passado e aos porões escuros do regime cubano.

Ao trazer a mãe de volta a Havana, resgatada em Moscou com uma doença que lhe tirou a memória, Nadia Guerra descobre, em uma caixa de objetos pessoais, os rascunhos de um romance que Albis escrevia sobre Celia Sánchez, secretária pessoal de Fidel Castro, heroína da revolução cubana.

Num livro que a mãe jamais conseguiu publicar, Wendy Guerra traz corajosamente à tona uma história impedida de vir à luz em Cuba. Em “Nunca Fui Primeira Dama”, a autora reconstrói a vida da mãe e de Célia, numa síntese brilhante de uma revolução e seus efeitos sobre o destino e os sentimentos mais profundos do ser humano, que coloca a autora no papel de sua própria personagem, em um relato de sombras, tanto das mais íntimas, quanto das revoluções.

Publicado em oito países, Wendy Guerra materializa o romance censurado, colocando-se no papel de sua personagem, agora na vida real. E corajosamente enfrenta os limites do regime de Cuba, onde ainda mora e sua obra permanece sem publicação.

Obra mais do que recomendada!

By Joe.

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