Arquivo para abril, 2011

Casquinhas de siri

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , on 30/04/2011 by Joe

A casquinha de siri é um prato muito tradicional na cozinha popular brasileira. Em geral são receitas de frutos do mar e peixes feitas na casca do siri. Não se sabe a origem da casquinha de siri como recipiente para elaborar receitas gastronômicas, mas outros países como a Espanha, Portugal e França também as usam com as espécies de crustáceos marinhos de lá. Sendo um produto marinho 100% natural, o efeito visual do prato fica atraente e prático na hora de saborear a entrada.

A título de curiosidade, o siri é encontrado em mangues, estuários, lagunas costeiras e na plataforma continental em profundidades de até 90 metros.

Nas receitas mais tradicionais, a carne do siri azul é usada como base, que tem uma carne branca muito delicada e saborosa. Além da carne de siri, podem ser usados outros produtos nobres como base na sua preparação, tais como: camarão, lagostim, bacalhau, cação, salmão e qualquer tipo de carne de peixe desfiada. Estes produtos podem ser combinados com alcaparras, azeitonas, verduras refogadas, etc. Podem ser levadas ao forno, gratinar ou fritar.

Uma casquinha é composta de quitina cristalizada com carbonato de cálcio, são produtos 100% naturais, neutros. Devidamente higienizadas não possuem odor, nem transferem sabor algum. Na teoria, poderiam ser ingeridas sem nenhum risco para a saúde.

É muito importante que as casquinhas de siri sejam muito bem higienizadas. Isto é, a remoção dos restos orgânicos e a esterilização da casquinha.

Mas, se não quiser ter esse trabalho todo, podem ser usadas casquinhas descartáveis, feitas de material plástico.

Histórias à parte, a casquinha de siri é uma prato saborosíssimo, que pode ser servido como entrada ou até mesmo como petisco, acompanhado de uma cerveja estupidamente gelada!

Aqui, uma receita muito prática e fácil de preparar, cujo resultado final é surpreendente! Só experimentando pra dizer!!!

Casquinhas de Siri

Ingredientes

250 g de carne de siri
suco de 1 limão
1 cebola bem picadinha
2 dentes de alho bem picados
6 colheres de sopa de azeite
4 tomates picados, sem pele e sem sementes
1 xícara (chá) de leite de coco
páprica picante a gosto
sal a gosto
salsinha picada
6 colheres de sopa de farinha de rosca
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
pedacinhos de manteiga

Para acompanhamento

manteiga a gosto
farinha de rosca a gosto

Modo de preparo

Tempere a carne de siri com o limão e deixe descansar por 5 minutos. Doure a cebola e o alho no azeite, junte os tomates picados e o siri, misture bem e refogue por 10 minutos.

Acrescente o leite de coco e tempere com a páprica picante, o sal e a salsinha picada. Junte 4 colheres de farinha de rosca e retire do fogo. Recheie 10 a 12 casquinhas (podem ser casquinhas de plástico ou do tipo descartáveis), e cubra com uma mistura de 2 colheres de sopa de farinha de rosca e o queijo parmesão ralado. Coloque pedacinhos de manteiga e leve ao forno médio até gratinar.

Derreta manteiga em uma outra panela e doure a farinha de rosca. Sirva como acompanhamento.

By Joe.

Respeito pelo próximo

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/04/2011 by Joe

Muito se fala em respeito pelo próximo, mas será que as pessoas sabem o significado real disto? Você sabe o significado disto? Se sabe, você age assim em seu dia-a-dia? Você se respeita e respeita as pessoas que estão à sua volta?

Vamos, então, conferir algumas definições de ‘Respeito pelo Próximo‘ para ver se você está em dia ou se as pessoas com as quais você convive diariamente estão em dia.

Claro que a lista pode incluir muitas outras definições!

Respeito pelo próximo é :

– Dizer “muito obrigado”, “por favor”, “com licença”.

– É responder um e-mail mesmo que seja com uma resposta ‘negativa’.

– É admirar aquele que faz sucesso e não desdenhar o trabalho dele.

– É saber o que falar e quando falar.

– É ser educado e gentil, mesmo quando te apetece ‘esganar’ o mundo.

– É responder um torpedo de um (a) amigo (a) que tentou te contatar.

– É, se não puder atender um telefonema, ligar assim que possível para saber do que se trata.

– É saber compreender quando o outro diz “não”!

– É também saber dizer “não”!

– É não ir à casa das pessoas sem ser convidado.

– É saber se portar em um lugar, mesmo não se sentindo nada à vontade.

– É não comparecer à festas, aniversários e reuniões sociais que você não está minimamente com vontade de ir; assim você não fica de cara feia e, por tão pouco, não estraga a festa alheia.

– É não participar de ‘rodinhas’ de intrigas ou fofocas no trabalho ou em família.

– É tentar manter-se neutro em situações que não lhe dizem respeito.

– É ser educado e não passar à frente das pessoas quando está em uma fila do banco, do correio, ou do café.

– É cuidar da sua própria vida e não da vida dos outros.

– É perceber quando o outro não está a fim de conversar.

– É compreender que, às vezes, as pessoas querem estar sozinhas.

– É respeitar o ‘tempo’ das pessoas.

– É não encostar o ‘outro’ na parede.

– É não acusar injustamente.

– É não por ‘palavras’ na boca dos outros.

– Respeito pelo próximo é também respeitar a si próprio!

Autor desconhecido.

Saudades…

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 27/04/2011 by Joe

Um sentimento tão estranho e inexplicável!

Pode ser suave como uma doce lembrança e, ao mesmo tempo, devastadora como é uma tempestade de neve…

Quem sente saudades recebe uma descarga de vários outros sentimentos, como a alegria, a felicidade de lembrar os bons momentos vividos com as pessoas amadas; lembrar do sorriso dessas pessoas, das brincadeiras e até mesmo dos maus momentos passados e superados.

Uma força positiva irradiante sai do coração e contagia o corpo e a alma. Ao mesmo tempo sente-se também uma grande tristeza, um imenso vazio … como um abismo.

Sente-se uma mágoa em saber que essas pessoas não estão próximas no momento; em saber que elas estão muito, muito longe! E outras nem existem mais neste mundo…

Sinto muita saudades das pessoas que amo e que hoje não estão aqui fisicamente comigo. Mas eu as tenho sempre aqui junto à mim, dentro do meu coração. E todos os dias agradeço à Deus pelas pessoas que existiram e as que existem na minha vida e por elas terem sido e serem tão maravilhosas!

Saudades … somente quem sente poderá realmente saber como ela é!

Desconheço a autoria.

Sociedade dos Poetas Mortos

Posted in Filmes with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/04/2011 by Joe

Dando sequência às reflexões sobre educação, começadas na semana passada, destaco um filme que deve ser visto e discutido pelos educadores brasileiros, aos quais se recomenda atenção para o que ele representa em termos de educação moderna!

O professor John Keating entra na sala de aula assobiando. É o primeiro dia do ano letivo. Ele passa pelos alunos, despertando olhares curiosos e encaminha-se para uma outra porta, de saída para o corredor. Todos seus pupilos ainda estão de sobreaviso, curiosos e sem saber o que fazer. Keating olha para eles e faz um sinal, pedindo que os estudantes o acompanhem. Todos chegam a uma sala de troféus da escola, onde, ao fundo, podem ser vistas fotos de ex-alunos, remontando ao início do século, fazendo-nos voltar ao começo das atividades da escola. Ele pede silêncio e, que a atenção de todos volte-se para os rostos de todos aqueles garotos que frequentaram aquela tradicional instituição de ensino em outros tempos.

O que aconteceu com eles? Para onde foram? O que fizeram de suas vidas? Suas vidas valeram a pena? Perguntas como essas são lançadas aos alunos. Muitos ainda sem saber o que estavam fazendo ali; afinal, não era para estarem estudando literatura inglesa e norte-americana?

Desconforto e desconserto! O personagem do professor Keating, vivido pelo eclético e versátil (além de extremamente talentoso) Robin Williams, conseguiu o que queria. Deixou seus alunos em dúvida. Iniciou seu relacionamento com eles tentando demovê-los de sua passividade, provocando-os a uma reflexão sobre a vida. Afinal, será que estamos fazendo valer nossa existência? “Carpe Diem”, ou seja, “aproveitem seus dias”, passou a ser uma regra de ouro a partir de então para alguns de seus alunos; afinal, “vejam o exemplo daqueles que já estiveram por aqui (retratados naquelas fotografias esmaecidas, amareladas) e pensem se vocês querem que o tempo passe e vocês venham a se tornar ‘comida de vermes’ em seus caixões sem que nada do que tenham feito por aqui tenha repercutido como, acreditem, muitos desses jovens das fotografias o fizeram, deixando passar a vida sem perceber a riqueza contida na mesma!”

“Para fazer com que suas existências tenham valor vocês devem viver com intensidade cada dia que lhes é dado, cada momento que lhes é concedido, cada experiência à qual têm acesso”, diz com sabedoria inconteste o ilustre mestre Keating. Por isso, repete, “Carpe Diem”.

Como se vê, trata-se da história de um grupo de jovens alunos que têm o privilégio de trabalhar com um professor visionário, de atitudes inesperadas, que os instigou a pensar por conta própria (o que lhe rende críticas dos colegas e da instituição) e que arrebatou-lhes os corações. Por ter sido aluno dessa escola, Keating teve sua vida acadêmica retratada nos famosos “Year books” das “high schools” norte-americanas e, entre as informações sobre esse nobre aluno, consta uma a respeito de ter participado de uma tal “sociedade dos poetas mortos”. Essa informação desperta a curiosidade dos alunos, que lhe pedem informações acerca das atividades desse grupo. Informados de que se tratava de uma turma de alunos que se reunia para ler poesias e aproveitar tudo aquilo que aqueles grandes escritores tinham produzido para seu próprio prazer e engrandecimento, resolvem fazer com que a “Sociedade” ressurja.

Não é só a sociedade que retoma suas atividades: todos os alunos envolvidos se vêem às voltas com uma verdadeira renovação em suas existências, todos encontram novos interesses e vocações, todos parecem ter despertado de um sono profundo, de uma letargia tão envolvente que parecia tragar-lhes a juventude sem possibilidade de volta.

O professor Keating deu a eles uma oportunidade sem igual e, ao mesmo tempo, fez com que os estudantes fossem se encantando com a literatura (que nos fala daquilo que é essencial, verdadeiramente fundamental em nossas vidas: o amor, a amizade, a paz, a dor e as desilusões). Segundo Keating, estudar para que nos tornemos advogados, engenheiros ou médicos é importante, mas o que torna nossas existências válidas tem a ver com o espírito, com o prazer e, a poesia, a literatura, são fontes riquíssimas nesses quesitos.

Ao lidar com adolescentes, muitas vezes, nós educadores, por conta do excesso de atividades, dos programas extensos que têm que cumprir, das avaliações ou do próprio descaso, deixam de vê-los como pessoas em formação, que alimentam sonhos e fantasias (que muitos de nós parecemos ter esquecido lá atrás, no tempo de nossas próprias juventudes), que planejam verdadeiras revoluções (dizem que quando temos 16 anos queremos incendiar o mundo e que, ao chegarmos a idade adulta, nos tornamos bombeiros; a maturidade é saudável, no entanto, devo dizer que preservar alguns focos de incêndio acesos em nossos corações e mentes também é fundamental. Sonhar é preciso!) e que, necessitam desesperadamente de nosso apoio e orientação, de nosso carinho e atenção.

Keating incorpora nosso idealismo, nossa pureza de princípios. Os alunos simbolizam a força e a vitalidade do novo, dos elementos de transformação que – esperamos –  venham a transformar esse mundo num espaço muito mais justo, mais equilibrado. Há, no entanto, os choques com as forças conservadoras, com a opressão da ordem que não aceita desequilíbrios (mesmo sabendo-se que eles trarão recompensas e melhorias). Nesses confrontos nem sempre o que está por vir é o que gostaríamos que acontecesse.

“Sociedade dos Poetas Mortos” é um filme imperdível para quem ama a educação, para quem alimenta ideais de reformular, para quem tem um profundo respeito e preocupação com essa juventude com que trabalhamos. Discutir esses temas todos, reformular as nossas práticas, alimentar nossos sonhos, rever posturas e condutas e, principalmente, olhar para nós mesmos e para nossos alunos em busca daquilo que nos faça sentir orgulho do que fizemos em nossas vidas!

É um filme que deve ser visto e discutido pelos educadores brasileiros, aos quais se recomenda atenção para o que ele representa em termos de educação moderna (Arnaldo Niskier).

By João Luís de Almeida Machado, professor e educador, mestre em Educação. Autor do livro “Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema”.

O Guardião do Mosteiro

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/04/2011 by Joe

Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi preciso  encontrar um substituto.

O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela. O Mestre, com muita tranquilidade, falou:

– “Assumirá o posto o primeiro monge que resolver o problema que vou apresentar”.

Então, ele posicionou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, colocou um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse apenas isto:

– “Aqui está o problema!”

Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria? O que fazer? Qual era o enigma?

Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e … ZAPT … destruiu tudo, com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:

– “Você será o novo guardião do Mosteiro!”.

Moral da história :

Não importa qual o problema, ou a natureza dele, mesmo que seja algo belíssimo: se for um problema precisa ser eliminado! Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja, ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser eliminado!

Muitas pessoas carregam pela vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida.

Existe um provérbio oriental que diz:

– “Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora para, então, colocar e beber o vinho.”

Limpe a sua vida, começando pelas gavetas, armários, até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido estarem ocupando espaço em seu coração. O passado serve como lição, como experiência, como referência. Serve para ser relembrado e não revivido. Use as experiências do passado no presente, para construir o seu futuro. Necessariamente nessa ordem!

Autoria desconhecida.

Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/04/2011 by Joe

Livro: Bilionários por Acaso
A Criação do Facebook
By Ben Mezrich
Editora Intrínseca

A excitante história de como dois estudantes desenturmados de Harvard, que tentavam aumentar suas chances com o sexo oposto, criaram o site de relacionamento que se tornou uma das mais poderosas empresas do mundo, o Facebook.

Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook é uma aventura real, que envolve investidores poderosos, mulheres maravilhosas, a busca do estrelato social e muitas intrigas. De forma divertida e interessante, narra o fim da inocência no ritmo da criação controversa da rede social que revolucionou a maneira como milhões de pessoas se relacionam.

Antes mesmo de chamar a atenção para a narrativa central, a escrita de Ben Mezrich fisga o leitor por mostrar como a ambiente de Harvard impulsionou a criação da rede. Muito além da atmosfera romântica exibida pelo cinema, as páginas revelam um pouco das tradições locais, da difícil e necessária entrada em clubes exclusivos, das festas sem animação e até das paredes descascadas que aumentam o clima de competição e melancolia.

Foi em uma dessas reuniões de alunos que o nerd com alma de homem de negócios, o brasileiro Eduardo Saverin, e o gênio dos computadores sem nenhuma habilidade social, o norte-americano Mark Zuckerberg, conversaram pela primeira vez e rapidamente se tornaram amigos. À primeira vista, o garoto engomadinho que queria ser aceito e o rapaz fechado de bermudas e sandálias podiam ter pouco em comum, mas os dois compartilhavam algumas características significativas, como a sensação de não se encaixar e a falta de talento com as garotas.

Segundo o livro, o primeiro esboço do que viria a ser o Facebook nasceu quando o programador levou um fora e invadiu o sistema das diversas casas da universidade para reunir fotos de todas as alunas e criar um site no qual os homens poderiam escolher a universitária mais bonita. Mais acessada do que Zuckerberg poderia imaginar, a brincadeira vingativa teve que ser tirada do ar em pouco tempo e trouxe sérios problemas para seu autor. Ainda assim, colocou o rapaz em contato com os gêmeos Winklevoss, atletas endinheirados que procuravam um bom programador para lançar um site de relacionamentos.

O contato não resultou da maneira que os gêmeos gostariam e Zuckerberg pediu a ajuda financeira de Saverin para fazer seu próprio site. O brasileiro embarcou com um investimento inicial de mil dólares para disponibilizar servidores e garantir o funcionamento da rede. Em alguns meses, o sucesso do então The Facebook já atraía investidores de fora da universidade e problemas para a amizade dos dois estudantes.

É inegável que a história de sexo, inveja, traição e muitos milhões de dólares escrita por Mezrich envolve o leitor em sua narrativa: é o tipo de livro que se devora em poucos dias. O grande problema é que, apesar de conter o relato de Eduardo Saverin, que se sentiu traído pelo amigo e sócio, a trama não tem a versão de Zuckerberg, que não concedeu entrevista ao autor. Com isso, o perfume tendencioso tende a tomar conta – mesmo que a obra se utilize do depoimento de outros envolvidos (muitos pediram para ficar no anonimato), ações judiciais e em matérias de jornal para buscar sua isenção.

A história de uma amizade desfeita por conta de um site popular que deveria aproximar as pessoas é o tipo de material que Hollywood não poderia desperdiçar. “A Rede Social”, filme que estreou no final do ano passado em território nacional, tem seu roteiro baseado no livro “Bilionários por Acaso”.

Para quem curte a rede social Facebook, é imperdível!

By Joe.

Mousse de amoras light

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/04/2011 by Joe

Há algum tempo eu discursei sobre as propriedades da gelatina e seus benefícios para a saúde humana, principalmente porque ela é um tipo de proteína chamada colágeno e que existe em grande quantidade na pele, ossos, tendões e fibras que unem músculos aos ossos de porcos e bois! Além do nosso próprio corpo.

É sempre bom lembrar que o colágeno auxilia e previne dores nas articulações, combate a flacidez, impede a deformação dos ossos, auxilia em dietas, fortalece cabelos e unhas, fortalece os ossos, auxilia na cicatrização e previne o organismo contra doenças como a artrose e a osteoporose. Sua composição contém nove dos dez aminoácidos que o organismo necessita. Não possui gordura, colesterol e nem contra-indicações. Deve ser consumida, no mínimo, 250 ml por dia.

A receita de hoje é particularmente saudável e deliciosa por ser à base de gelatina, amoras e iogurte! Além disso, para quem abusou de pratos nem sempre muito leves na sexta-feira santa, esta sobremesa é bem light!

Mousse de amoras light

Ingredientes

4 colheres (chá) de gelatina vermelha em pó sem sabor
3 colheres (sopa) de água fria
300 g de amoras
2 potes (400g) de iogurte desnatado
4 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, forno e fogão

Modo de preparo

Em um refratário, hidrate a gelatina com as 3 colheres (sopa) de água fria. Em seguida, leve o refratário ao fogo, em banho-maria, por 5 minutos, ou até a gelatina estar bem dissolvida.

Retire do fogo e transfira para o liquidificador. Junte as amoras, o iogurte e o adoçante e bata até obter um creme bem homogêneo. Distribua em quatro taças rasas e leve à geladeira por 2 horas. No momento de servir, decore com amora e hortelã.

By Joe.

Crenças e valores

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O homem é um ser social …. e como tal, nasce, vive, cresce dentro de organizações sociais que foram sendo construídas ao longo dos séculos. E isso faz com que todos vivam dentro de certos padrões onde todos pensam da mesma forma, enxergam as coisas da mesma forma.

Nascemos, crescemos, fazemos o que não gostamos na maior parte do tempo, envelhecemos, aposentamos e morremos! No meio disso tudo fazemos também uma série de coisas que nos são impostas como moldes, como modelos sociais: estudamos, casamos, temos filhos, cuidamos deles, eles crescem, vão embora, entramos em depressão, envelhecemos e morremos!

Mas eu pergunto: a vida é só isso mesmo?? O que vocês acham?

Será que esses modelos sociais, aos quais não temos direito de voto, têm de ser assim mesmo, não podem ser diferentes?

Por outro lado, a maioria de nós aceita essa “filosofia” de vida como única existente, talvez imposta por uma força maior chamada “destino”, e nem pensa no assunto. E acaba passando isso para os filhos, estes para os netos e assim por diante.

Essa “filosofia” é baseada em alguns elementos que adquirimos através da linguagem. Isto é, de tanto ouvir, passamos a acreditar que são verdadeiros e não podem ser mudados.

Assim são formadas as nossa crenças, os nossos valores, através da nossas vivências, experiências, da nossa identidade, do ambiente em que vivemos!

Porém, se continuarmos fazendo o que sempre fizemos, vamos continuar obtendo os mesmos resultados que sempre obtivemos! Para se obter um resultado diferente é preciso fazer diferente!!

O primeiro passo é a conscientização! É perceber que as coisas não precisam ser da forma que têm sido até hoje! E ter consciência que podem mudar, que podem ser melhor!

O planeta está vivendo uma fase que eu chamo de “peneira”. Isso quer dizer que, ou as coisas mudam ou não passaremos pela peneira para uma nova fase. E isso vale para tudo: para a nossa vida pessoal, emocional, comercial, ambiental e espiritual!

As crenças que trazemos conosco desde que fomos gerados (e aí entram família, escola, igreja, sociedade, mídia) é que formam os nossos valores e a forma como vivemos. Se não nos conscientizarmos de que não é assim que queremos viver, não conseguiremos mudá-los! Até porque a maioria dessas crenças e valores estão em um nível inconsciente! Foram formadas quando ainda éramos crianças, sem noção e capacidade de julgamento!

Acho que todos se lembram, de frases que nossos avós e nossos pais diziam (ainda hoje ouvimos muitas outras) a respeito de uma série de aspectos de nossas vidas: saúde, dinheiro, ambiente, etc.

“Manga com leite faz mal!”

“Pele negra não tem riscos de câncer de pele”

“Homem não tem câncer de mama”

“AIDS mata”

“Comer e tomar banho mata!”

“Dinheiro é sujo, não traz felicidade”

“É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no céu!”

“Papai do céu castiga!”

E tantas outras frases que fizeram a nossa cabeça, quando crianças, e que agora norteiam, de forma inconsciente, a nossa vida adulta.

Pior que tudo isso são os efeitos advindos dessas crenças e valores, conflitos que vão se manifestar 30, 40, 50 anos depois, quando as pessoas começam a perceber – ou não!! – que muitos de nós trazemos problemas de saúde, de relacionamentos, de conquistas, de dinheiro, tudo em função dessas crenças que nos foram impostas durante a vida!

E qual é o nosso maior inimigo?

A nossa própria mente! Na verdade, é tudo que está contido na nossa mente, proveniente dessas crenças e valores que trazemos.

Na área de saúde, por exemplo, eu costumo dizer que doenças não existem! Vamos nos desequilibrando ao longo de um tempo e, um dia, isso acaba afetando o elo mais fraco da nossa corrente. Para uns é estômago, para outros é pulmão, outros, ainda, é o coração e assim por diante. É a somatização desses desequilíbrios. E olha quantas crenças nos foram impostas nessa área!

Na área financeira é pior ainda! Cansamos de ouvir afirmações a vida inteira sobre dinheiro, como eu citei acima … “dinheiro é sujo, não traz felicidade; é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no céu; vai lavar a mão, menino, você pegou em dinheiro” … e assim por diante! Crenças baseadas na ignorância, na falta de estudo!

O dinheiro, assim como outros objetos não são bons e nem ruins. Tudo depende do que fazemos com ele. Uma corda serve para salvar uma pessoa que está numa enxurrada, por exemplo …. mas também serve para enforcar. Uma faca serve para passarmos a manteiga no pão … mas também serve para apunhalar. Da mesma forma, o dinheiro serve para o bem ou para o mal. Somos nós quem decidimos o que fazer com ele!

No capítulo ambiental é pior ainda! Acreditamos no fim do mundo, como se o mundo fosse o planeta! As pessoas não têm noção da real dimensão do planeta e vivem falando em fim de mundo, destruição total …. o que pode acontecer é a extinção da raça humana e animal do planeta (coisa que já aconteceu há milhões de anos com a queda de um meteoro contra o nosso planeta). Mas o planeta Terra, mesmo que leve milhões e milhões de ano, vai se recuperar de toda e qualquer forma de destruição que provocarmos ou de outra origem.

Na área de relacionamentos a gente ainda ve algumas coisas que não parecem impossíveis! Relações baseadas em dominação, em jogos de poder, de sedução, a falsidade e a hipocrisia imperando. E tudo porque existem crenças medievais que ainda comandam a cabeça das pessoas, crenças machistas.

E assim é em todas as áreas do ser humano. Tudo é baseado em crenças e valores! Por isso a necessidade de nos conscientizarmos! Somente com a conscientização é que podemos mudar nossas crenças e nossos valores!

Mas como se dá esse processo de conscientização?

Somente através da percepção do incômodo é que podemos começar a nos dar conta disso! Veja o que tem incomodado você em cada setor da sua vida! Porque muita gente vive uma vida inteira incomodada com uma situação e não faz nada pra mudar … justamente porque existe a crença de que “é assim mesmo!”, ou “não tem jeito, eu nasci assim!” (síndrome de Gabriela), ou ainda “ele (ela) não vai mudar nessa idade”!

Outra coisa que precisamos mudar dentro de nós é em relação aos nossos sonhos e desejos! Não aceitar migalhas, não sonhar pequeno, não viver com pouco, sonhar sempre alto, grande!

Vou deixar uma pergunta para vocês refletirem:

– Se você pudesse recomeçar sua vida, o que você faria?

Então eu digo que você ainda pode mudar sua vida, pode transformá-la e chegar bem próximo daquilo que você faria se pudesse vive-la novamente!

Precisamos mudar todo um sistema de crenças e valores e tomar o máximo cuidado para não passá-lo adiante também! É hora de mudarmos nossa consciência para vivermos um mundo melhor, para termos um futuro com mais qualidade de vida!

É hora de darmos um basta na ganância, no poder, na vaidade, na inveja. Não vamos levar nada material deste mundo. O que vamos levar são as experiências vividas, as coisas boas que experienciamos aqui. E se pararmos para pensar, nem aqui somos donos dos bens materiais. Apenas tomamos conta deles enquanto estamos nesta vida!

Neste dia de reflexão, façamos uma análise sobre nossas próprias vidas … enquanto ainda estamos vivos e com tempo para vivermos dias melhores!

By Joe.

A Educação não pode ser delegada à Escola.

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/04/2011 by Joe

Palestra do Dr. Içami Tiba, em Curitiba:

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar alguém com internet, som, tv, etc.

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em um hospital de queimados.

4. Confrontar o que  o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe não pode interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai disse que não ganhará doce, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer qual é a hora de se comer e o que comer.

7. A criança deve ser capaz de explicar aos pais  a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

8. Temos que produzir o máximo que podemos, pois na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio. Não podemos dar apenas 70% de nós, ou seja, não podemos tirar apenas 7,0.

9. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente, pois aquela informação, de que droga faz mal, não está gerando conhecimento.

10. A gravidez é um sucesso biológico, e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

11. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga. A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve “abandoná-lo”.

12. A mãe é incompetente para “abandonar” o filho. Se soubesse fazê-lo,  o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

13. Homem não gosta quando a mulher vem perguntar: “E aí, como foi o seu dia?”. O dia, para o homem, já foi, e ele só falará se tiver alguma coisa relevante. Não quer relembrar todos os fatos do dia.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se  o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se desistir ou for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Mães, muitas são loucas. Devem ser tratadas.

19. Se a mãe engolir sapos do filho, a sociedade terá que engolir os dele.

20. Videogames são um perigo. Os pais têm que explicar como é a realidade. Na vida real, não existem “vidas”, mas sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pai não pode explorar o filho por uma inabilidade que o próprio pai tenha. “Filho, digite tudo isso aqui pra mim porque não sei ligar o computador”. O filho tem que ensiná-lo para aprender a ser líder. Se o filho ensina o líder (pai), então ele também será um líder. Pai tem que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível o pai pagar para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. Não há hierarquia. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que saber qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto que isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro a rodo para o filho é prejudicial. Tem que controlar e ensinar a gastar.

By Dr. Içami Tiba, psiquiatra.

Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração – o primeiro nacional:

1º- lugar: Sigmund Freud;
2º- lugar: Gustav Jung;
3º- Lugar: Içami Tiba

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