Arquivo para julho, 2010

Spaghetti alla Carbonara

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , on 31/07/2010 by Joe

Tal como a maior parte das receitas tradicionais, as origens deste prato são obscuras, existindo diversas lendas. Carbonara ou spaghetti alla carbonara é uma receita tradicional italiana de massa.

O seu nome é derivado da palavra italiana carbone, que significa carvão. Acredita-se que tenha sido uma receita apreciada pelos preparadores de carvão vegetal dos Montes Apeninos, na região italiana da Úmbria. Outras teorias sugerem, por outro lado, que o nome se deve apenas à cor escura da pimenta preta recém-moída, que é usada na sua preparação.

Outros dizem que antigamente era feita sobre grelhadores de carvão. Ainda outros sugerem que as manchas pretas de toucinho e pimenta se assemelham a pequenos pedaços de carvão, o que poderia explicar o nome. Também foi sugerido que poderia ter sido inventado pelos membros da Carbonária, uma sociedade secreta italiana.

O prato não era conhecido antes da segunda guerra mundial, não estando presente no livro clássico da culinária italiana La Cucina Romana, de autoria de Ada Boni, datado de 1927. Pensa-se que terá tido origem em zonas montanhosas fora de Roma, e não dentro da cidade, mais concretamente nos Montes Apeninos. A sua popularidade começou após a segunda guerra mundial, quando muitos italianos comiam ovos e toucinho fornecidos por tropas norte-americanas. Também se tornou popular entre as tropas norte-americanas estacionadas na Itália. Quando regressaram para casa tornaram a receita popular nos EUA.

Outras teorias apontam que o primeiro a dar-lhe um nome foi o escritor culinário napolitano Ippolito Cavalcanti, que publicou a receita pela primeira vez no ano de 1839, no seu livro Cucina Teórico-prática.

Uma outra hipótese indica que o prato pode ter tido origem em Carbonia, uma povoação a oeste de Cagliari, fruto da criatividade de um cozinheiro talentoso que acabaria por se mudar para Roma, à procura de trabalho. Diz-se que o prato teria tido tanto sucesso que o cozinheiro, talvez por timidez, lhe acabaria por dar o nome da sua terra, em vez do seu.

Seja qual for a origem deste prato, numa coisa todos concordam: é saborosíssimo!

Algumas pessoas torcem o nariz para o fato de, à receita, serem adicionados ovos crus ao molho, que acabam por cozer apenas com o calor da massa. Garanto que a combinação dos ingredientes acaba por finalizar num molho delicioso, naquela alquimia que eu sempre cito nesta seção.

Bom … melhor do que tentar explicar, é preparar e saborear!

Spaghetti alla Carbonara

Ingredientes

500 g de spaguetti
30 g de manteiga
30 ml (2 colheres de sopa) de azeite de oliva extra-virgem
125 g de bacon, cortado em tiras finas de uma fatia grossa
90 ml de vinho branco seco
4 gemas
3 colheres (de sopa) de queijo parmesão ralado
1 colher (de sopa) de queijo pecorino romano ralado
1 colher (de sopa) de salsa bem picada
Sal e pimenta-do-reino

Modo de preparo

Em uma panela grande coloque 4 litros de água para ferver. Enquanto isso, coloque a manteiga e o azeite de oliva em uma frigideira sobre fogo médio. Quando a manteiga tiver derretida, adicione o bacon e frite-o até ficar bem dourado, mas não quebradiço. Junte o vinho branco e continue cozinhando até ter se reduzido à metade. Retire e reserve.

Quando a água para a massa estiver fervendo, adicione 1 colher (de sopa) de sal e ponha a massa toda de uma vez (sem quebrar), mexendo até os fios submergirem.

Em um pirex grande o bastante para acomodar a massa, bata ligeiramente as gemas com os dois queijos ralados, a salsa, uma pitada de sal e um pouco de pimenta-do-reino.

Quando a massa estiver al dente, volte a panela com o bacon ao fogo alto, escorra a massa e adicione-a ao pirex contendo as gemas e o queijo. Mexa até a massa estar bem coberta com a mistura de gemas e queijo. Em seguida adicione o bacon quente. Sirva a seguir!

Buon apettito!

By Joe.

Transformando impressões

Posted in Astral with tags , , , , , , , , , , , , , on 30/07/2010 by Joe

Era uma vez uma indústria de calçados aqui no Brasil que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para Índia. Ela mandou dois de seus consultores a pontos diferentes daquele país para fazerem as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.

Após alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:

“Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos”.

Sem saber desse fax, alguns dias depois, o segundo consultor mandou o seu:

“Senhores, tripliquem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda”.

A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para o outro.

Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase:

“Os tristes acham que o vento geme; os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta.”

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.

A maneira como você encara a vida faz toda a diferença!!!

Autoria desconhecida.

Pontos de vista

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 29/07/2010 by Joe

Certa vez, cinco alunos foram submetidos a uma experiência curiosa. Todos, de olhos vendados, foram conduzidos para perto de um elefante em um circo a fim de identificarem suas características.

O primeiro passou vagarosamente as mãos nas orelhas do bicho e falou convicto:

– “É algo espalhado, como um tapete.”

O segundo aproximou-se, esticou o braço, pegou na tromba e exclamou:

– “É uma coisa comprida e redonda, deve ser uma jiboia.”

Tocando demoradamente uma das pernas do animal, o terceiro falou, um tanto exaltado:

– “Isto não é um animal, é um tronco de árvore.”

O quarto aluno apalpou por várias vezes uma das presas e disse:

– “Ah! Isto não é um tronco, mas sim uma lança muito pontiaguda.”

O quinto e último, por sua vez, exclamou com segurança tocando o rabo do animal:

– “Definitivamente isto é apenas uma corda muito fina!”

E por não entrarem num acordo, os alunos começaram uma discussão acalorada. Afinal, todos eles haviam tocado o animal com as próprias mãos e, por esse motivo, cada um tinha seu próprio ponto de vista.

Para acalmar os ânimos, o professor falou com firmeza:

“Cada um de vocês está certo, mas cada um está errado também. Todos querem defender o seu ponto de vista, mas não querem admitir que o outro possa estar com uma parcela da verdade.”

Ato contínuo, tirou as vendas dos jovens e todos puderam contemplar o enorme elefante e perceber que todas as opiniões tinham seus fundamentos.

Grande parte dos desentendimentos entre as pessoas, na vivência diária, é resultado de cada um defender o seu ponto de vista sem se permitir ver as coisas sob o ponto de vista do outro. Todos querem ter razão, sem abrir mão da sua verdade.

No entanto, tudo seria mais fácil se admitíssemos a possibilidade de o outro estar certo. As pessoas são individualidades que trazem consigo possibilidades muito próprias no entendimento de coisas e situações.

Por essa razão não podemos exigir que os outros vejam com os nossos olhos, nem que pensem com a nossa mente.

Se todos compreendêssemos esses detalhes importantes nos relacionamentos, certamente evitaríamos grande parcela de dissabores e discussões inúteis!

Todas as flores são flores, mas o gerânio não tem as características do cravo e nem a rosa as da violeta.

Todos os frutos são frutos, mas a laranja não guarda semelhança com a pera.

Além disso, cada flor tem o seu perfume original, tanto quanto cada fruto não amadurece fora da época prevista.

Assim também é com as criaturas.

Cada pessoa respira em faixa diversa de evolução.

É justo que nos detenhamos na companhia daqueles que sentem e pensam como nós, entretanto, é caridade não violentar a cabeça daqueles que não comungam das nossas ideias.

Pensemos nisso!

Autoria desconhecida, mas seria ótimo se cada um de nós entendesse,  praticasse e respeitasse (principalmente!) a diversidade humana, em todos os aspectos!

Sofrimento

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/07/2010 by Joe

Sofremos pelo que não temos e, muitas vezes, pelo que acreditamos que era nosso, e na verdade nunca foi.

Sofremos pela incerteza do amanhã que não nos pertence, mas que tentamos controlar.

Sofremos pelas amizades e afinidades que tentamos dominar, possuir sem medidas, e que se afastam de nós.

Sofremos pela doença que podemos ter, pela gripe que pode virar bronquite, e nos abatemos.

Sofremos pelo medo do imponderável, pelo que não podemos medir, pelo que não vemos, mas às vezes, podemos ouvir, e nos trancamos.

Sofremos pelas nossas faltas e nos abatemos com as dificuldades que criamos, e estagnamos.

Por isso, as notas que não tiramos, as provas que não passamos, os amores que não vivemos, o abraço que perdemos, os cadernos amarelados, os cheiros da infância, a velha chupeta guardada ou perdida, são doces lembranças, mas até nelas, sofremos.

Sofremos porque não queremos nada simples, nem simplesmente viver, nem simplesmente amar.

Temos medo de nos entregarmos definitivamente ao amor, medo de sofrer uma dor maior e, por isso, sofremos até pelo que não sabemos.

E  hoje, sabendo que o sofrer é uma antecipação da dor que nem sempre viveremos, vou procurar conquistar aquilo que realmente me cabe … e se a dor me visitar vai me encontrar mais forte, porque tenho a exata medida de tudo o que já passei, e sou o fruto maduro dessa árvore chamada vida!

By Paulo Roberto Gaefke.

A fé de uns e de outros

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/07/2010 by Joe

Apoio que as pessoas se manifestem publicamente contra a violência urbana, contra os altos impostos que não são revertidos em benefícios sociais, contra a corrupção, contra a injustiça, contra o descaso com o meio ambiente, enfim, contra tudo o que prejudica o desenvolvimento da sociedade e o bem-estar pessoal de cada um.

No entanto, tenho dificuldade de entender a mobilização, geralmente furiosa, contra escolhas particulares que não afetam em nada a vida de ninguém, a não ser aos diretamente envolvidos, caso da legalização do casamento gay, que acaba de ser aprovado na Argentina.

Se dois homens ou duas mulheres desejam viver amparados por todos os direitos civis que um casal hétero dispõe, em que isso atrapalha a minha vida ou a sua? Estarão eles matando, roubando, praticando algum crime? No caso de poderem adotar crianças, seria mais saudável elas serem criadas em orfanatos do que num lar afetivo? Ou será que se está temendo que a legalização seja um estímulo para os indecisos? Ora, a homossexualidade faz parte da natureza humana, não é um passatempo, um modismo. É um fato: algumas pessoas se sentem atraídas – e se apaixonam – por parceiros do mesmo sexo. Acontece desde que o mundo é mundo. E se por acaso um filho ou neto nosso tiver essa mesma inclinação, é preferível que ele cresça numa sociedade que não o estigmatize. Ou é lenda que queremos o melhor para nossos filhos?

No entanto, o que a mim parece lógico, não passa de um pântano para grande parcela da sociedade, principalmente para os católicos praticantes. Entendo e respeito o incômodo que sentem com a situação, que é contrária às diretrizes do Senhor, mas na minha santa inocência, ainda acredito que religião deveria servir apenas para promover o amor e a paz de espírito. Se for para promover a culpa e decretar que quem é diferente deve arder no fogo do inferno, então que conforto é esse que a religião promete? Não quero a vida eterna ao custo de subjugar quem nunca me fez mal. Prefiro vida com prazo delimitado, porém vivida em harmonia.

Sei que sou uma desastrada em tocar num assunto que deixa meio mundo alterado. Daqui a cinco minutos minha caixa de e-mails estará lotada de agressões, mas me concedam o direito ao idealismo, que estou tentando transmitir com a maior doçura possível: não há nada que faça com que a homossexualidade desapareça como um passe de mágica, ela é inerente a diversos seres humanos e um dia será aceita sem tanto conflito. Só por cima do seu cadáver? Será por cima do cadáver de todos nós, tenha certeza. Claro que ninguém precisa ser conivente com o que lhe choca, mas é mais produtivo batalhar pela erradicação do que torna nossa vida ruim, do que se sentir ameaçado por um preconceito, que é algo tão abstrato.

Pode rir, mas às vezes acho que acredito mais em Deus do que muito cristão.

By Martha Medeiros.

Hora de ouvir os elefantes …

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/07/2010 by Joe

A tragédia do Tsunami trouxe uma lição. Perdida no meio do oceano de notícias, soube-se que no Yala National Park, Sri Lanka, bem no meio de uma regiões mais afetadas pela mega onda, nenhum animal foi encontrado morto!

Repito: num parque onde havia 19 Km de praias, habitadas por centenas de elefantes, leopardos, pássaros, coelhos … ninguém morreu!

Verificou-se, com espanto, que antes da chegada do maremoto, os animais, por alguma razão ainda não esclarecida, se deslocaram da praia e das áreas mais baixas para a parte mais alta do parque. As águas chegaram a entrar 3 km parque adentro. Mas ali não havia ninguém. Ou melhor, nenhum bicho foi pego de calças curtas.

Surgiram alguns palpites. Na BBC e na National Geographic, cientistas afirmaram que possivelmente o fato se deu porque os animais ouvem uma frequência de som produzida pelo terremoto, mais baixa do que as que os nossos ouvidos captam. Segundo ele, os bichos também sentem vibrações no solo e do ar, as rally waves, estas, sim, também somos capazes de sentir em nosso próprio corpo. Ou melhor, seríamos. Nossa mente anda tão congestionada de informação que, apesar das rally waves chegarem até nossos corpos, essa informação é simplesmente deletada da nossa consciência.

Entenderam a tragédia?

Resumo: os bichos se salvaram porque estavam conectados. Nós, seres humanos, nos estrepamos porque estávamos também conectados, só que em outras ondas: rádio, TV, videogame, ou mesmo o sonzão do carro ou do botequim tocando, “no último”, um bate-estaca de ano novo.

Nesses meus poucos dias de férias, persegui como um louco a tecla mute do controle remoto. Tentando diminuir pelo menos o volume do mundo ao meu redor. Valorizar o botão de desliga. Tá ligado?

Tá na hora da gente ouvir menos o barulho e mais os elefantes.

By Marcelo Tas .

Hipnotizando Maria

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , on 25/07/2010 by Joe

Livro: Hipnotizando Maria
By Richard Bach
Editora Integrare

Os maiores mistérios são aqueles cujas respostas encontram-se na frente de nossos olhos. As melhores soluções são aquelas que, de repente, nos damos conta que sempre soubemos a resposta. Criamos nossa própria realidade? Ou apenas nossas próprias aparências?

Do autor de Fernão Capelo Gaivota e Ilusões, Richard Bach nos presenteia com uma história de descobertas, compreensão e exploração de novos horizontes. A história de uma pessoa que enxerga à frente do que acreditamos, à frente de nossas percepções e descobre aquilo que realmente nos cerca .

Enquanto aborda o mesmo território de “O Segredo”, o livro de Richard Bach é ainda mais rico, levantando instigantes questões, atingindo uma perfeita harmonia.

A exemplo de Fernão Capelo Gaivota e Ilusões, nesta obra Richard Bach retorna às histórias simples que testam nossa imaginação e convidam o leitor a exercitar novas vivências. Com a perspectiva privilegiada de quem já atravessou vôos nada tranqüilos, Richard Bach nos brinda com uma história que possui o que se pode chamar de “capacidade inspiradora”, fonte de qualquer transformação no mundo.

By Joe.

Brigadeiro de leite em pó

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/07/2010 by Joe

O brigadeiro é um docinho de festa muito apreciado em todo o Brasil, particularmente nas áreas mais urbanas. Em algumas regiões do país ainda é chamado de “negrinho”, como nos tempos em que foi inventado, devido à sua cor.

Ele é conhecido em muitos países como “trufas brasileiras”, pois a textura macia e delicada do chocolate faz lembrar as trufas francesas, embora o brigadeiro seja bem mais doce que elas.

Até algum tempo, os brigadeiros eram sempre servidos nas festas infantis, logo depois de se cantar “Parabéns” e cortar o bolo. Hoje em dia o protocolo foi quebrado e as crianças (de todas as idades) liquidam os brigadeiros que enfeitam a mesa do bolo bem antes da hora programada.

A história desse doce, porém, é, no mínimo, diferente. Dizem que ele surgiu de uma campanha eleitoral, logo depois da Segunda Guerra Mundial.

Conta-se que naquela época havia uma certa dificuldade de se conseguir leite fresco e açúcar para a produção de doces. Então, alguém descobriu que a mistura de leite condensado e chocolate resultava em um docinho bem gostoso. Mas ainda faltava batizar esse doce.

Na mesma época aconteciam as eleições para presidente do Brasil e um dos candidatos era o Brigadeiro Eduardo Gomes. Na campanha, ele utilizava um bordão engraçado, que ficou na boca do povo:

“Vote no Brigadeiro, que é bonito e é solteiro”.

Então suas eleitoras batizaram o doce em homenagem ao candidato. E as mulheres que trabalhavam na campanha, em vez do ‘santinho’ tradicional do candidato, distribuíam o docinho para ganhar votos.

Com o tempo, o brigadeiro foi ficando cada vez melhor. Para enfeitá-lo e deixá-lo mais saboroso, começaram a utilizar o chocolate granulado. Depois, outras variações de receitas foram criadas a partir da original.

A receita de hoje é, como eu sempre prefiro, uma dessas variações. Pra começar, não leva leite condensado. E pra deixar com um sabor ainda melhor, leva leite em pó! Garanto que o sabor é inesquecível, principalmente para aqueles que na infância adoravam misturar meio copo de leite em pó com um pouco de água e fazer um delicioso creme pra comer de colher!

Espero que curtam! Além de saboroso, tem bem menos calorias!

Ah, sim … o resultado das eleições? O Brigadeiro Eduardo Gomes perdeu a eleição para o Marechal Eurico Gaspar Dutra, que infelizmente, não teve nenhum doce com o seu nome.

Brigadeiro de leite em pó

Ingredientes

1 ½ xícara de água
1 ½ xícara de leite em pó
7 colheres (sopa) de chocolate em pó
½ xícara de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga
chocolate granulado (ou leite em pó)

Modo de preparo

No liquidificador, bata a água com o leite em pó, o chocolate em pó e o açúcar. Transfira para uma panela e acrescente a colher de manteiga. Mexa em fogo médio até o doce se soltar da panela. Transfira o doce para um prato untado com manteiga. Faça bolinhas e passe no chocolate granulado.

Eu inovei e passei novamente no leite em pó. E fica também uma terceira sugestão: coco ralado fino!

By Joe.

A pedra da felicidade

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/07/2010 by Joe

Nos tempos das fadas e bruxas, um moço achou em seu caminho uma pedra que emitia um brilho diferente de todas as que ele já conhecera. Impressionado, decidiu levá-la para casa. Era uma pedra do tamanho de um limão e pertencia a uma fada, que a perdera por aqueles caminhos, em seu passeio matinal. Era a Pedra da Felicidade. Possuía o poder de transformar desejos em realidade.

A fada, ao se dar conta de que havia perdido a pedra, consultou sua fonte de adivinhação e viu o que havia ocorrido. Avaliou o poder mágico da pedra e, como a pessoa que a havia encontrado era um jovem de família pobre e sofredora, concluiu que a pedra poderia ficar em seu poder, despreocupando-se quanto à sua recuperação. Decidiu ajudá-lo.

Apareceu ao moço em sonho e disse-lhe que a pedra tinha poderes para atender a três pedidos: um bem material, uma alegria e uma caridade. Mas que esses benefícios somente poderiam ser utilizados em favor de outras pessoas. Para atingir o intento, cabia-lhe pensar no pedido e apertar a pedra entre as mãos.

O moço acordou desapontado. Não gostou de saber que os poderes da pedra somente poderiam ser revertidos em proveito dos outros. Queria que fossem para ele. Tentou pedir alguma coisa para si, apertando a pedra entre as mãos, sem êxito. Assim, resolveu guardá-la, sem muito interesse em seu uso.

Os anos se passaram e este moço tornou-se bem velhinho. Certo dia, rememorando seu passado, concluíu que havia levado uma vida infeliz, com muitas dificuldades, privações e dissabores. Tivera poucos amigos, porém, reconhecia ter sido muito egoísta. Jamais quisera o bem para os outros.

Antes, desejava que todos sofressem tanto quanto ele. Reviu a pedra que guardara consigo durante quase toda sua existência. Lembrou-se do sonho e dos prováveis poderes da pedra. Decidiu usá-la, mesmo sendo em proveito dos outros.

Assim, realizou o desejo de uma jovem, disponibilizando-lhe um bem material. Proporcionou uma grande alegria a uma mãe revelando o paradeiro de uma filha há anos desaparecida e, por último, diante de um doente, condoeu-se de suas feridas, ofertando-lhe a cura.

Ao realizar o terceiro benefício, aconteceu o inesperado: a pedra transformou-se numa nuvem de fumaça e, em meio a esta nuvem, a fada, vista no sonho que tivera logo ao achar a pedra, surgiu dizendo:

“Usaste a Pedra da Felicidade. O que me pedires, para ti, eu farei. Antes, devias fazer o bem aos outros, para mereceres o atendimento de teu desejo. Por que demoraste tanto tempo para usá-la?”

O homem ficou muito triste ao entender o que se passara. Tivera em suas mãos, desde sua juventude, a oportunidade de construir uma vida plena de felicidade, mas, fechado em seu desamor, jamais pensara que fazendo o bem aos outros colheria o bem para si mesmo.

Lamentando o seu passado de dor e seu erro em desprezar os outros, pediu comovido e arrependido:

“Dá-me, tão somente, a felicidade de esquecer o meu passado egoísta.”

Autoria desconhecida.

Mudanças

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/07/2010 by Joe

A única coisa que não muda é que tudo muda o tempo todo. E diante deste cenário, quais têm sido nossas atitudes frente às mudanças?

Em nosso dia-a-dia é comum nos depararmos com pessoas que agem como se vivessem sob uma redoma que lhes impede de ver as coisas de um jeito que não seja apenas o “seu jeito”. Pessoas que querem mudar tudo e todos, mas nunca a si mesmas. Mais do que praticidade, é preciso ter bom senso.

Segundo os especialistas, nos últimos 50 anos tivemos mais mudanças que em toda a história da humanidade. Desde os tempos das cavernas o homem tem inventado e descoberto o fogo, a roda, a máquina a vapor, o computador, o celular, a internet, e tantas outras coisas, mas o que devemos considerar é que não foram estas descobertas em si que fizeram a grande diferença, mas a nossa capacidade de adaptarmo-nos à elas.

Olhe ao seu redor e perceberá que uma das principais causas do fracasso de muitas pessoas, seja na vida pessoal ou no profissional, é resultado de sua incapacidade de aceitar e assimilar mudanças. Por isso, se quisermos estar realmente preparados para as mudanças que certamente virão, precisamos retirar os “filtros” que cobrem nossos olhos, e continuarmos abertos para aprender o tempo todo.

E se mesmo assim não conseguirmos resistir à tentação de praticarmos os modismos que cercam o mundo corporativo, basta adotarmos as seguintes práticas: melhoria contínua do homem, reengenharia dos valores pessoais, benchmark de pessoas, downsizing de preconceitos e crenças irracionais, marketing das qualidades humanas, qualidade total do ser humano, e aumento da produtividade de emoções sinceras e verdadeiras.

Que tal?

Texto adaptado do livro “Coração de Líder – A Essência do Líder-Coach” by Marco Fabossi. Veja site: www.coracaodelider.com.br .

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