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Atitude decidida

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Uma atitude decidida é aquela que nos impulsiona a agir com determinação.

É a que nos faz dar um basta no relacionamento que não está funcionando, deixar aquele emprego chato para buscar outro mais de acordo com o nosso desejo, afastar da nossa vida as pessoas invejosas.

Ela aumenta o nosso poder sobre nós mesmos e ajuda a escolher as experiências que desejamos ter.

Uma atitude decidida nos faz olhar para dentro de nós mesmos a fim de que possamos verificar se estamos nos movendo em direção às nossas metas ou se, descuidados, estamos nos afastando delas sem perceber.

Se fosse uma cor, seria uma cor vibrante, que não deixasse dúvidas.

Se fosse uma palavra, seria uma palavra forte, sonora, cujo significado brilha.

Se fosse um animal, seria um animal forte, corajoso, que corre em direção à caça e se deixa guiar pelo instinto, sem medo.

Se fosse uma pessoa, seria alguém que não tem tempo a perder e que coloca o foco naquilo que busca na vida.

Uma atitude decidida pode ser exercitada através das pequenas escolhas do dia-a-dia.

É fortalecida com a transformação de crenças limitantes em crenças que apoiam a concretização dos objetivos desejados.

Uma atitude decidida exige liberdade, confiança, a habilidade de mudar sempre que necessário.

Ela implica na sabedoria de que, mais importante do que acertar, é assumir o poder da escolha e decidir o que nos nos parece melhor.

Uma atitude decidida deixa para trás cargas emocionais e não permite que frustrações passadas atrapalhem o presente.

Ela tem a consciência de que a vida acontece aqui e agora e de que é preciso ser o agente da própria história.

Quando optamos por ser quem somos e assumimos a responsabilidade por nossas escolhas sem medo da crítica ou de julgamentos, descobrimos a magia da atitude decidida.

Uma atitude decidida é aquela que nos leva à vitória!

Através dela exercitamos o poder sobre as nossas vidas e descobrimos que cabe a cada um de nós o privilégio de lutar e alcançar os próprios objetivos.

Você toma uma atitude decidida quando…

Termina aquele namoro que já vem se arrastando há tempos.

Pede demissão do emprego e vai à luta, porque descobriu que é preciso trabalhar com amor e dar o seu melhor naquilo que faz.

Joga fora o maço de cigarros e resolve que não vai mais fumar.

Esclarece mal entendidos com quem quer que seja, abre mão dos julgamentos e da crítica e exercita a aceitação. E assim descobre a paz de viver sem seguir pela vida carregando lixo emocional.

Decide sair da casa dos pais e viver a sua própria vida, assumindo a responsabilidade pelas suas escolhas.

Assume um compromisso com quem você ama.

Começa aquela dieta há tanto tempo adiada e decide que está na hora de gostar mais de si mesmo(a) e adotar hábitos saudáveis no seu dia a dia.

Procura uma terapia para se conhecer melhor. Mas não se deixa levar pela ilusão de que alguém poderá fazer o trabalho de transformação interior por você.

Compra uma passagem e tira férias para fazer aquela viagem sonhada.

Pede desculpas para quem você ama.

Abandona a falsa segurança de um casamento confortável para buscar a felicidade no amor.

Descobre que, às vezes, o melhor que se tem para tirar de uma situação é sair dela.

E você? Tem atitude?

By Tatiana Mutaf.

Para melhor conhecer as pessoas

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Para conhecer melhor as pessoas

A primeira condição para conseguirmos conhecer melhor as pessoas diz respeito a tratarmos de evitar o erro usual de buscarmos avaliá-las tomando por base a nós mesmos. Ou seja, um erro grave é o de pensar assim: “eu no lugar dela faria isso ou aquilo”; a verdade é que eu não sou ela e a forma de ser e de pensar não acompanha obrigatoriamente a nossa. Temos de nos afastar da nossa maneira de pensar e tentar, com objetividade, entender como funciona o psiquismo de quem queremos conhecer.

Um aspecto importante para quem quer efetivamente conhecer o outro consiste em prestar bastante atenção em seus atos, gestos, expressões corporais e faciais. Podemos saber muito de uma pessoa pela forma como se move dentro de casa ou no trabalho, como pega o jornal, se ela serve ou não as pessoas que estão à sua volta, pelo sorriso, pela facilidade com que se irrita, como reage quando está com raiva e assim por diante. Esses traços são particularmente relevantes quando o observado está distraído, sem intenção de impressionar os interlocutores. A objetividade na avaliação é essencial e depende de critérios de valor, claros na mente do observador.

É claro que se pode conhecer muito das pessoas por seus sentimentos: sua capacidade de amar e se dedicar, a forma como lidam com o ciúme, como se comportam quando sentem inveja, se têm controle sobre suas emoções ou não.

Um aspecto que me chamou a atenção mais recentemente e que considero extremamente relevante é que as pessoas mais egoístas – as que recebem mais do que dão e que, por isso mesmo, são mais dependentes – são mais realistas e objetivas para analisar o modo de ser das pessoas com as quais convivem. Elas buscam se aproximar de pessoas mais generosas e competentes para lhes dar o que necessitam. Elas sabem perfeitamente que os mais generosos são ricos em sentimentos de culpa, esta que, uma vez estimulada, faz com que não resistam e digam “sim” mesmo quando gostariam de dizer “não”. É curioso, pois os mais egoístas não são muito empáticos, ou seja, não são competentes para se colocar no lugar das outras pessoas; porém, são objetivos e realistas na avaliação dos que os cercam. Isso nos leva a concluir que a atitude empática, a de se colocar no lugar do outro, pode nos induzir a erros de avaliação bem maiores do que aqueles que derivam da observação direta e objetiva.

Os mais generosos, aqueles que, por vaidade ou incapacidade de lidar com excesso de sentimentos de culpa, dão mais do que recebem, são os que mais erram na avaliação que fazem a respeito de seus interlocutores. A forma como exercem a empatia, a de imaginar o outro à sua imagem e semelhança, ofusca a objetividade que deveriam ter para perceber que os seres humanos não são tão parecidos conosco quanto gostaríamos. A verdadeira empatia deveria se assemelhar à dos “hackers”, aqueles que tentam entrar na mente do outro com isenção, buscando entender como é que ela funciona.

Perceberiam, por exemplo, que os mais egoístas não sentem culpa e não têm pudor em dramatizar situações com o intuito de provocar esse sentimento nos mais generosos. Perceberiam que a ausência de culpa gera uma diferença enorme entre as pessoas, de modo que os mais egoístas mentem com facilidade, inventam sofrimentos duvidosos apenas com o intuito de, pela via da chantagem sentimental, induzir os mais generosos a agir de acordo com sua vontade e satisfazer seus anseios e necessidades.

A conclusão a que devemos chegar é que o realismo e a objetividade são bons mecanismos de exploração do meio externo e que a avaliação das pessoas também deve ser regida pela observação dos fatos e não por ideias.

Os mais generosos tendem a ser idealistas nos dois sentidos da palavra: se baseiam mais em suas suposições do que nos fatos; e também tendem a ver beleza e virtude onde não existe: acreditam que, no fundo, todas as pessoas são boas e que têm coração de ouro.

A proposta de Freud – de que todos temos um Super Eu, uma censura moral interna – deriva de generalizações que ele fez tomando por base a si mesmo e algumas outras pessoas. Convém ser realista e objetivo: uma boa metade da humanidade não sente culpa. Assim, quem quiser aprender a conhecer melhor as pessoas deve se ater aos fatos mais que às ideias. O realismo só gera certo pessimismo numa primeira fase e para aqueles acostumados com o mundo das ideias onde tudo é belo e, principalmente, existe de acordo com seus gostos e vontades.

By Flavio Gikovate.

Mude

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Mude

“Mas comece aos poucos, porque a direção é mais importante que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira, do outro lado da mesa. Mais para frente troque a mesa.

Quando sair procure andar pelo outro lado da rua. Depois mude o caminho, ande tranquilamente por outras ruas e observe com atenção os lugares por onde passa.

Pegue outros ônibus. Mude por um tempo o estilo das roupas; dê os sapatos velhos e procure andar descalço durante alguns dias, mesmo que seja só dentro de casa.

Dedique uma tarde inteira a passear livremente, escutar o canto dos pássaros e o barulho dos carros. Abra e feche as gavetas e as portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama. Depois, tente dormir em outras camas.

Assista outros programas de televisão, leia outros livros, viva outros romances, nem que seja só na imaginação. Durma mais tarde. Deite-se mais cedo.

Aprenda uma palavra nova cada dia.

Coma um pouco menos, coma mais um pouco, coma coisas diferentes: escolha novos molhos, novas cores, coisas que nunca se atreveu a experimentar. Almoce em outros lugares, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre o pão em outra padaria. Almoce mais cedo, ceie mais tarde, ou vice-versa.

Experimente o novo a cada dia: o novo lado, o novo método, o novo sabor, a nova maneira de fazer algo, o novo prazer, a nova posição.

Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outra pasta de dentes. Tome o banho em outros horários.

Use canetas de outras cores. Vá passear por outros lugares.

Ame cada vez mais, de maneiras diferentes. Mesmo quando pense que a outra pessoa pode assustar-se, sugira o que sempre sonhou fazer na hora do sexo.

Mude de bolsa, de carteira, de malas. Compre novos óculos. Escreva outros poemas.

Abra uma conta em outro banco. Frequente outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.

Mude!

E pense seriamente em arrumar outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais parecido com o que esperava da vida, mais digno, mais humano.

Se não encontrar razões para ser livre, invente-as: seja criativo.

Aproveite para fazer uma viagem, modesta, mas longa e, se possível, sem destino.

Experimente coisas novas. Mude novamente. Mude de novo. Tente outra vez.

Com certeza você conhecerá coisas melhores e coisas piores das que já conhece, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.

By Edson Marques.

Tilápia ao molho taratur

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/11/2014 by Joe

Tilápia ao molho taratur

“Quo Vadis”, filme de 1951 dirigido pelo grande Mervin LeRoy, é uma das produções mais caras de Hollywood e entrou para a filmografia mundial por trazer o par Robert Taylor e a linda Deborah Kerr como pessoas especiais.

Ela, Lígia, filha adotiva de um general romano; ele Marcus Vinicius, também general romano, que teriam tudo para abraçar o altar cheio de deuses adorados pelos romanos, mas que se convertem à fé cristã, não sem antes passarem pela loucura e desatinos de Nero (Peter Ustinov, sensacional!), o imperador do período que, em sua demência, matou a mãe, o meio-irmão e ateou fogo na capital do império. No filme, o fogaréu entra em cena em uma impressionante sequência, em que nem toda a correria e vaivém movem um único fio de cabelo de Taylor, um galã acima de qualquer suspeita.

O outro personagem que se destaca no filme é Pedro, interpretado pelo escocês Finlay Currie, cuja crucificação (assim como a carnificina em plena arena, de cabeça para baixo) é um dos momentos memoráveis da carreira de um ator que também integrou o elenco de produções bíblicas, como Ben-Hur e A Queda do Império Romano.

Naqueles primeiros anos do cristianismo, após a morte de Jesus, Pedro era ouvido por multidões e usou um símbolo forte para expandir a palavra do homem que falou para cultivar o bem, a paz e a união entre os povos: o peixe!

Este era o sinal inequívoco do então ascendente cristianismo.

É em “Quo Vadis” que vemos, pela primeira vez, uma referência à marca que seria definitiva na vida dos cristãos. Perseguidos com sadismo pelo imperador, ao se encontrarem pelas ruas das cidades os seguidores de Jesus usavam o peixe desenhado na areia para avisar sobre as pregações e os encontros entre os fiéis. Desenhavam na areia para que ficasse mais fácil apagar qualquer vestígio de uma prática que levaria os “rebeldes” para o centro do Coliseu, onde o imperador apreciava ver os leões jantarem os fiéis mais exaltados e convencidos de sua crença.

Hoje, dois milênios depois, as duas linhas que começam juntas e se cruzam no fim estão em toda parte, sobretudo nos carros, colados como adesivos. Um modelo eficaz de simplicidade convincente, que jamais frustra quem de fato acredita.

Em outros posts já falamos sobre peixes e suas qualidades nutritivas, deixando algumas receitas muito saborosas. E o prato de hoje é um peixe com o molho taratur, receita típica da região onde nasceram os apóstolos Pedro e Tiago, às margens do Mar da Galileia. Consumido em todo o Oriente Médio, é especialmente servido como acompanhamento do falafel ou de qualquer outro prato à base de peixe, embora o molho combine também com legumes cozidos, quibe frito e palitos de frango empanados.

Tilápia ao molho taratur

Ingredientes

filés de tilápia
sal e pimenta a gosto
sumo de um limão
2 ovos
farinha de rosca

Molho taratur

1/2 xícara (chá) de pasta de gergelim (tahine)
2 dentes de alho
1 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de água
suco de meio limão
pimenta síria a gosto (opcional)

Modo de preparo

Corte os filé de tilápia em tiras (a espessura fica ao seu gosto), tempere com sal, pimenta e sumo do limão e deixe marinando por uns 30 minutos.

Em um prato, bata os ovos. Coloque a farinha de rosca em outro prato. Pegue os filés de tilápia e passe nos ovos batidos, depois na farinha e reserve em outra vasilha.

Frite os filés empanados em óleo quente numa quantidade que possa cubrí-los. De prerefência, vá fritando aos poucos para não esfriar o óleo e também para não queimar os filés.

Para o molho, comece preparando o alho, socando-o com o sal até formar uma pasta bem homogênea. Reserve.

Coloque a pasta de gergelim em uma vasilha funda e junte a água. Mexa bem com uma colher até que o creme fique mais branco. Acrescente a pimenta síria, a pasta de alho e sal e o limão, mexendo bem até obter uma mistura cremosa e lisa.

Sirva os peixes fritos com o molho. Uma cervejinha gelada é um ótimo acompanhamento que , com certeza, Pedro e Tiago não tiveram oportunidade de experimentar!

By Joemir Rosa.

Um raio de luz

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/11/2014 by Joe

Um raio de luz

O gabinete daquela escola de ensino médio se convertera, por alguns momentos, em palco para uma cena constrangedora. Um aluno de 16 anos de idade estava ali, sentado, cabeça baixa, pensamento em desalinho, aguardando a sentença final. Os pais, desolados, olhavam em silêncio para o filho, sem saber o que dizer diante daquele momento.

Vários de seus professores já haviam dado seus depoimentos, todos desfavoráveis ao jovem rebelde. Se o garoto fosse expulso seria um peso a menos na sua árdua obrigação de ensinar… Se se livrassem daquele estorvo suas tarefas ficariam mais leves, talvez pensassem alguns daqueles educadores.

O silêncio enchia a pequena sala, quando chegou o último professor para dar seu parecer sobre a questão: era o professor de física. Homem maduro, lúcido, educador por excelência, sentou-se e, antes de dizer qualquer palavra, olhou detidamente nos olhos de cada uma daquelas criaturas ali sentadas, e sentiu-se extremamente comovido diante da situação. Como poderia ajudar a resolver a questão sem prejuízo para o seu aluno? Afinal, para aquele nobre mestre, expulsar um aluno seria decretar a própria falência como educador.

Então, ele olhou carinhosamente para a mãe e perguntou:

– “O que está havendo? O que aconteceu para que a situação chegasse a esse ponto?”

Tamanha era a vibração de ternura que emanava da voz suave do educador, que a mãe se sentiu amparada na sua desdita e decidiu falar. Olhou com afeto para o filho e, num tom de extremado carinho, disse:

– “Meu filho!”

O jovem, diante da pequena frase que ecoou em seu íntimo com mais força do que mil palavras de reprimenda, desatou a chorar…Chorou e chorou, compulsivamente…

A comoção tomou conta do gabinete e as lágrimas rolaram quentes dos olhos daqueles pais sofridos, e também do professor e da diretora…

Após vários minutos, as lágrimas foram cedendo lugar a um certo alívio, como se uma chuva de bênçãos tivesse lavado o gosto amargo que pairava sobre a pequena assembleia. Quebrando o silêncio, o garoto falou:

– “Mãe, posso lhe prometer uma coisa? Vocês nunca mais virão à escola por motivos como este… Podem acreditar em mim!”

Um ano se passou e a promessa que o jovem fez se cumpriu.

Um dia, o professor encontrou seu aluno no corredor da escola e lhe fez a pergunta que há muito desejava fazer:

– “O que fez você mudar, aquele dia, no gabinete?”

E o jovem respondeu, um tanto constrangido:

– “É que minha mãe nunca havia me chamado de “meu filho”. Aquelas duas palavras, professor, pronunciadas pela minha mãe com uma sonoridade espiritual tão profunda, foram o suficiente para eu mudar o rumo da minha vida…”

O rapaz se despediu e se foi, deixando o mestre absorto em seus pensamentos. Em sua mente, voltou a cena daquele dia distante, em que adentrou a pequena sala do gabinete. Em suas conjecturas, se perguntou sobre qual seria a situação daquele moço se tivesse sido expulso da escola naquela oportunidade… Pensou também na força da pequena frase:

– “Meu filho…”

E ficou a imaginar quão poderoso é o afeto de mãe. E, como homem notável e admirável educador, concluiu, em seus lúcidos raciocínios:

– “O dia que as mães quiserem, elas mudarão o mundo…”

By Raul Teixeira, professor e palestrante.

Girassol

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/10/2014 by Joe

Girassol 3

Nossa mente e nossos olhos são seletivos e “focalizamos” o que queremos ver e deixamos de ver o restante (aquilo que chamamos de ponto cego).

Deveríamos focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!

Ficamos de baixo astral muito fácil…

Ficamos de baixo astral porque está chovendo, porque temos contas para pagar, porque não temos dinheiro, ou não temos a aparência que gostaríamos de ter, porque ainda não fomos valorizados, porque ainda não encontramos o amor da nossa vida, porque a pessoa que queremos não nos quer, porque, porque, porque…

É fácil, muito fácil, porque sempre vai ter alguma coisinha para nos contrariar!

É claro que tem hora que não estamos bem. Faz parte da vida. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, captar o lado bom da vida.

Na natureza, nós temos uma antena que é assim: o girassol!

O girassol se volta para onde o sol estiver. Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.

Deveríamos ser mais assim, aprender a realçar o que de bom recebemos, a olhar sempre o lado bom da vida. Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.

Você quer um exemplo?

Você já ajudou alguém em alguma coisa que você considerasse muito simples, tipo explicar uma matéria, fazer um pequeno favor, dar um elogio merecido. Algo assim, que não custou quase nada e a outra pessoa ficou super feliz. Você já fez isso, não fez?

Mas você soube aproveitar este momento?

Você gravou no seu coração a expressão de alegria da outra pessoa por alguma coisa que você fez?

Pense nisso. Pense se você soube realmente extrair a beleza daquele momento. O ser humano precisa de beleza. Não estamos falando da beleza externa, dos padrões de beleza, estamos falando da beleza como um todo. E, principalmente, da beleza que reside dentro das coisas, das pessoas e até mesmo dentro dos nossos olhos.

Porque é a beleza que já vive dentro de nós que vai reconhecer a beleza em todos os outros lugares,você sabia disso?

Se não tivéssemos referencial de beleza, não saberíamos reconhecê-la. Agora, imagine que você só conhecesse o bem: você não saberia reconhecer o mal, certo?

Para reconhecer a beleza, portanto, é preciso carregar um pouco dela consigo, dentro dos olhos, dentro do coração.

Temos de treinar para sermos como o girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.

Suponhamos que você já soubesse que iria viajar para um lugar muito bonito. O lugar já é bonito, mesmo que você não soubesse disso, ele já iria te surpreender, certo?

Mas faz toda diferença a expectativa com que você vai. Você verá mais os detalhes, aproveitará melhor o momento único que estará vivendo, seja este lugar um linda montanha cheia de neve ou um misterioso e vivo oceano onde você estivesse mergulhando.

Então, por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que é também uma grande viagem?

No nosso dia-a-dia há muitos momentos de beleza e devíamos aprender a parar para vê-los, para apreciá-los. Apreciar o amor profundo que alguém, em um determinado momento, dirige a você. Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta.

Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora. Apreciar a festividade, a alegria, a risada.

E quando estivéssemos sendo dominados pelo baixo astral, voltando a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados, que pudéssemos nos lembrar de novo se sermos girassóis. Como quem tem um “estalo” e acorda de um sono equivocado. Porque é um equívoco passar dias sem ver a beleza da vida.

E quando não vemos – veja que triste! – deixamos de investir nela e de construí-la também.

Lembre-se do seguinte: há um vasto mundo para ser enxergado, ouvido, sentido.

Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom que há nele e retenha isto dentro de você.

Este é o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade interna!

Um ótimo dia de sol!

Desconheço a autoria.

Ser chique

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Ser chique

Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto, e algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda… elegância é uma delas!

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro italiano. O que faz uma pessoa chique não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes, e nem pelas vantagens que ela conta, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais: nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É “desligar o radar”, o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção na sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com “trocentas” plásticas do físico… quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância e falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos, sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios… mas, amor e fé nos tornam humanos!

By Glória Kalil.

O poder da palavra

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/07/2014 by Joe

O poder da palavra

Punhais e armas de fogo deixam vestígios de sangue. Bombas abalam edifícios e ruas. Venenos terminam sendo detectados. Mas a palavra destruidora consegue despertar o mal sem deixar pistas.

Crianças são condicionadas durante anos pelos pais, artistas são impiedosamente criticados, mulheres são sistematicamente massacradas por comentários de seus maridos, fiéis são mantidos longe da religião por aqueles que se julgam capazes de interpretar a voz de Deus…

Procure ver se você está utilizando esta arma. Procure ver se estão utilizando esta arma contra você!

E não permita nenhuma destas duas coisas.

By Paulo Coelho.

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