Arquivo para outubro, 2009

Pizza de batata palha

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , on 31/10/2009 by Joe

Pìzza de batata palhaFim de semana emendado com feriado! Coisa boa, né? Você deixa toda a bagagem pronta de véspera, carro abastecido, pneus calibrados, a sogra sentada no sofá esperando a hora de embarcar, dizendo que vai chover o final de semana inteiro, o papagaio repetindo e o cachorro latindo!

Você sai voando do serviço na sexta-feira à tarde, chega em casa (todos já jantaram), bota todo mundo pra dentro do carro e sai em direção a mais um findi na praia, cheio de planos … chegar cedo, dormir cedo, descansar, sábado é dia de sol, cerveja, praia ….

Só que esses planos parecem ter sido compartilhados, via Twitter, com mais 4 milhões de pessoas, que seguiram exatamente os mesmos passos! E todos se encontram, felizes, sorrisos amarelos, na estrada, indo na mesma direção…

Resultado: depois de umas 5 horas de estrada, você finalmente conseguiu percorrer os 100 km que o separam do litoral e chega à sua casa de praia. Desce todo mundo, descarrega a bagagem, coloca a mala da sogra no quarto, abre todas as janelas pra tirar aquele cheiro de mofo típico de litoral e vai pra cozinha jantar!!

Jantar?? Que jantar? Só tem alguns frios, uns pacotinhos de batata palha e mais algumas coisinhas que vieram da geladeira de casa! Pedir umas pizzas?? Duvido que encontre algum delivery que entregue pizzas às 2 da manhã!

Então, o jeito é ir pra cozinha e se virar com o que tem à mão. E olha que você não vai passar fome com a dica deste Sábado! Você vai preparar uma rápida e deliciosa …

Pizza de batata palha

Ingredientes

140 g de batata palha pronta
400 g de mussarela ralada
4 colheres (sopa) de molho de tomate
1 tomate grande cortado em rodelas
1/2 cebola grande cortada em rodelas
1 fio de azeite
sal e pimenta-do-reino a gosto
folhas de manjericão ou orégano a gosto

Modo de preparo

Numa forma de pizza virada ao contrário (ou assadeira com 30 cm de diâmetro), bem untada com manteiga e bem enfarinhada coloque 140 g de batata palha formando um disco. Distribua 400 g de mussarela ralada, espalhe 4 colheres (sopa) de molho de tomate, 1 tomate grande cortado em rodelas, 1/2 cebola grande cortada em rodelas, 1 fio de azeite, sal e pimenta-do-reino a gosto.
Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus até derreter a mussarela ( 15 a 20 minutos). Decore com folhas de manjericão ou orégano a gosto.

Outras opções de recheio podem ser utilizadas. Experimente com rodelas de linguiça calabresa defumada., atum, lombinho e outros recheios de pizzas.

Bom fim de semana!!!

By Joe.

Escolhas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , on 30/10/2009 by Joe

EscolhasA certa altura do filme “Crimes e Pecados”, o personagem interpretado por Woody Allen diz:
 
“Nós somos a soma das nossas decisões”.
 
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.  Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
 
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”. Não é tarefa fácil.
 
No momento em que escolhemos ser médico, estamos abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. Se é a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia.
 
Não se pode ser tudo.
 
No amor é a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vai-e-vem de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar e, através do casamento, fundar uma microempresa, com direito à casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.  As duas opções tem seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços.
 
Escolha!

Morar em Londres ou numa chácara? Ter filhos ou não?  Posar nu ou ralar atrás de um balcão? Correr de kart ou entrar para um convento? Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista?

Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.  Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas. No way.  Por isso é tão importante o auto-conhecimento.
 
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas tem que refletir o que a gente é.
 
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
 
A estrada é longa e o tempo é curto.

By Pedro Bial.

Tempo

Posted in Reflexão with tags , , , , , on 29/10/2009 by Joe

TempoDizem que a  vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver  pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como  uma criança traquina, brincando de esconde-esconde.

Infelizmente, às vezes, não  percebemos isso e passamos nossa existência colecionando e dando muito valor aos nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, o beijo que não roubamos, a festa à qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos, o abraço que não demos, o “eu te amo” que não falamos…

A vida é mais emocionante quando se é  ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode e nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos.

Esta  mensagem é um tributo ao tempo. Tanto aquele tempo que você soube aproveitar no passado, quanto aquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro.

Porque a vida é agora…

Autoria desconhecida.

A não-dieta dos franceses

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , on 28/10/2009 by Joe

EmagrecerVocê sabia que, mesmo com a cultura gastronômica dos franceses, à base de croissants, queijos e vinhos, eles tem baixos índices de obesidade?

Pois bem, eis o segredo!

Primeiro eles vão contra tudo o que o país dos fast foods oferecem; os franceses sentem prazer em comer e, portanto, gostam de gastar tempo comendo; assim o alimento é bem mastigado e melhor digerido.

Dispensam todo tipo de conservantes e alimentos diet e ligth; os alimentos frescos oferecem fibras, pectina e vitaminas que, além de causar maior saciedade, compensa nosso vício ao açúcar e ajuda o intestino a funcionar melhor.

O livro “A não dieta dos franceses”, lançado pela editora Campus, é do fisiologista americano Will Clower. O médico neurofisiologista desenvolveu, durante sua estada de dois anos no Institute of Cognitive Science, em Lyon, na França, um plano de 10 etapas para nunca mais fazer dieta e, ainda assim, emagrecer com saúde, como os franceses.

“Descobri que os franceses violam todas as regras alimentares que estipulamos para nós. E, apesar de seus cremes, queijos, manteigas e pães, a taxa de obesidade na França é de apenas 11,3% da população, segundo pesquisa realizada em 2005 pela International Obesity Task Force. O programa de emagrecimento saudável é baseado em quatro grandes princípios básicos: comer alimentos de verdade; aprender a comer; reduzir a quantidade de comida; e ser ativo, sem necessariamente se exercitar”, explica no livro.

Segundo o médico, estamos inundados de alimentos artificiais – açúcares sintéticos, gorduras sintéticas e produtos alimentícios artificiais. Falta-nos reaprender o que é comida de verdade, já que é a ingestão dela que proporciona ao corpo a nutrição na forma de que ele necessita. Clower afirma que, em vez de estimular a ingestão de novas substâncias químicas para enganar o organismo, o programa mostra porque alimentos de verdade funcionam a favor do corpo.

“Temos que reaprender o que é comida de verdade. Alimentos de verdade são os produtos naturais que podem ser encontrados em um texto de biologia e que, normalmente, fazem parte da cadeia alimentar. Refrigerantes não dão em árvore, margarina é uma invenção, e os corantes, conservantes e estabilizantes que aumentam a vida do produto não foram feitos para o nosso corpo”, defende. Em sua observação dos costumes alimentares franceses, o médico descobriu que os franceses não comem alimentos processados, não evitam gorduras, chocolates e nem carboidratos, não tomam suplementos alimentares, não se abstém do vinho no almoço e no jantar e não comem com pressa. Ao adotar os hábitos franceses, ele e a mulher emagreceram onze e cinco quilos, respectivamente.

Em uma volta pelo supermercado fiquei impressionado com os laticínios – fileiras e fileiras de queijos, uma geladeira inteira só pra iogurtes e queijos frescos… mas, onde estavam os produtos lights?

Entre outras dicas, Clower prescreve uma limpa na despensa e na geladeira, com o auxílio de  que se deve ter em casa, fala sobre os benefícios da cerveja e do vinho, com moderação, é claro, da importância de se passar mais tempo à mesa, usufruindo do sabor da comida e de como isso auxilia a diminuir o tamanho das porções, e da necessidade de se manter ativo. Os resultados, garante ele, surgem em seguida.

Plano de 10 etapas para nunca mais fazer dieta:

1 – Comer devagar. Comer muito rápido faz comer mais. O estômago demora cerca de 20 minutos para mandar um sinal para o cérebro. Comendo devagar, o cérebro tem tempo de receber a mensagem de que seu corpo está satisfeito.

2 – Garfadas menores. O paladar está na superfície da língua. Se a sua boca está cheia de comida, você nem sente o gosto.

3 – Concentre-se na comida. Comer em frente à TV ou no carro faz o momento se tornar irrelevante. A falta de atenção faz com que se coma demais.

4 – Apoie o garfo no prato. Se ainda tem comida na sua boca, coloque o garfo no prato. Não o encha novamente até que tenha engolido.

5 – Sirva a comida em pratos pequenos. Isso resolve dois problemas de uma só vez: o de lavar a louça e o fato de você comer com os olhos.

6 – Comida sem gordura engorda. Comidas sem gordura não satisfazem e contém mais açúcares.

7 – Se não for comida, não coma. Nosso corpo sabe o que  é comida de verdade: carnes, frutas, verduras. Invenções como refrigerantes causam problemas de saúde e de sobrepeso.

8 – Coma em etapas. Coma a salada primeiro. Isso ajuda a ganhar tempo à mesa e previne que você coma rápido e em grande quantidade.

9 – Gordura é necessária na dieta. Seu corpo e cérebro necessitam de gordura para serem saudáveis. Você come uma quantia normal de gordura quando come alimentos de verdade, como manteiga, azeite, ovos, castanhas e queijos.

10 – Alta qualidade da comida leva a comer menos quantidade.

Alimentos que se deve ter em casa:

– Peixes (salmão, sardinha, atum)
– Grãos (granola, aveia, arroz)
– Hortaliças (feijões, cebola, batata, abóbora, tomate)
– Óleos e vinagres (azeite de oliva, óleo 100% vegetal, vinagre)
– Produtos de padaria (farinha, ervas, temperos, açúcar branco ou mascavo, pimenta, sal)
– Lanches (frutas desidratadas, biscoitos não-hidrogenados, nozes, azeitona)
– Condimentos (mostarda, maionese de verdade)
– Lacticínios (manteiga, queijo, ovos, leite, iogurte)
– Bebidas (café, cerveja, suco de fruta, chá, água, vinho).

Matéria publicada em vários jornais e revistas.

O caminho da loucura

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , on 27/10/2009 by Joe

EsquizofreniaQuase todos os seres humanos possuem uma característica típica da esquizofrenia: fazem continuamente as mesmas coisas e ficam à espera de resultados diferentes.

Todas as pessoas querem vidas melhores, mais saúde, melhores relacionamentos, mais abundância financeira, mas dia após dia fazem as mesmas coisas, à espera de um milagre, que nunca irá acontecer…….

Porque são loucas!!!

Porque acreditam que vão mudar de vida sem buscar uma real transformação interna. O exterior é apenas um reflexo do que carregamos dentro de nós.

Porque acreditam que, se meditarem o suficiente, ou visualizarem coisas positivas serão abençoadas com milhares de coisas boas, sem que elas tenham a necessidade de mudar em si mesmas o que quer que seja.

Já reparou que, à sua volta, na natureza, nada permanece constante? Tudo muda continuamente. A mudança faz parte da natureza Divina.

E, no entanto, você quer mudanças na sua vida, mas fica esperarando que elas ocorram sem que você tenha que mudar para isso….

Seja bem vindo à insanidade!!!

A maior parte das pessoas tem um sonho e faz planos para que este sonho se manifeste, e medita e cria quadros mentais, acreditando na lei da atração e nada acontece!

Nada acontece porque a mudança tem que começar dentro de cada um, primeiro!

Um passo importantíssimo que mostra a verdade sobre sua decisão é a ação. Suas ações tem que estar em harmonia e alinhadas com o que você deseja alcançar.

Todo trabalho energético gera uma energia que, se não tiver uma ação para influenciar, se perde e se torna inútil. A ação é que demonstra a verdade. A ação é que faz a diferença. Como dizia Madre Thereza de Calcutá: “A menor das ações é mais nobre que a melhor das intenções.”

Tudo começa com os rótulos que colocamos sobre cada experiência do nosso cotidiano. Porém, qualquer experiência é sempre um aprendizado. O “Bom” ou o “Mau” é apenas um rótulo que você decide colocar. Todo julgamento é baseado no sistema de crenças que você carrega. E quem te garante que o seu sistema de crenças é o “certo”?

Ame cada experiência, se quiser atrair experiências melhores. Aceite, agradeça e esteja consciente da função Divina de cada situação.

Quem vive no presente com os olhos no passado descobrirá que não tem futuro.

Insanidade é fazer repetidamente as mesmas coisas e esperar resultados diferentes.

Pare de se queixar! Agradeça mais! Reclame menos! Aja de acordo com seus objetivos. Trabalhe com disciplina e consciencia!

Autoria desconhecida.

A Lenda Pessoal

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , on 26/10/2009 by Joe

Sonhos– O que é a Lenda Pessoal, Mestre?

– É a sua bênção, o caminho que Deus escolheu para você aqui na Terra. Sempre que um homem faz aquilo que lhe dá entusiasmo, está seguindo sua Lenda. Acontece que nem todos têm coragem de enfrentar seus próprios sonhos.

– Por que razão?

– Existem quatro obstáculos. O primeiro: ele escuta, desde criança, que tudo o que desejou viver é impossível. Cresce com essa idéia, e à medida em que acumula anos, acumula também camadas de preconceitos, medos, culpas. Chega um momento em que sua Lenda Pessoal está tão enterrada em sua alma que não consegue mais vê-la. Mas ela permanece ali.

Se ele tem coragem de desenterrar seus sonhos, então enfrenta o segundo obstáculo: o amor. Já sabe o que deseja fazer, mas pensa que irá ferir aqueles que estão à sua volta se largar tudo para seguir seus sonhos. Não entende que o amor é um impulso extra e não algo que o impede de seguir adiante. Não entende que aqueles que realmente lhe desejam bem estão torcendo para que seja feliz e estão prontos para acompanhá-lo nessa aventura.

Depois de aceitar que o amor é um estímulo, o homem está diante do terceiro obstáculo: o medo das derrotas que irá encontrar em seu caminho. Um homem que luta pelo seu sonho sofre muito mais quando algo não dá certo, porque não tem a famosa desculpa: “ah, na verdade eu não queria bem isso…”

Ele quer, sabe que ali está apostando tudo, e sabe também que o caminho da Lenda Pessoal é tão difícil como qualquer outro caminho – com a diferença que, nesta jornada, está o seu coração. Então, um guerreiro da luz precisa estar preparado para ter paciência nos momentos difíceis, e saber que o Universo está conspirando a seu favor, mesmo que ele não entenda.

– As derrotas são necessárias?

– Necessárias, ou não, elas acontecem. Quando começa a lutar pelos seus sonhos, o homem não tem experiência e comete muitos erros. Mas o segredo da vida é cair sete vezes, e levantar-se oito vezes.

– Por que é tão importante viver a Lenda Pessoal, se vamos sofrer mais que os outros?

– Porque, depois de superadas as derrotas – e sempre as superamos – nos sentimos com muito mais euforia e confiança. No silêncio do coração, sabemos que estamos sendo dignos do milagre da vida. Cada dia, cada hora, é parte do Bom Combate. Passamos a viver com entusiasmo e prazer. O sofrimento muito intenso e inesperado termina passando mais rápido que o sofrimento aparentemente tolerável: este se arrasta por anos, e vai corroendo nossa alma, sem que percebamos o que está acontecendo – até que um dia já não podemos nos livrar da amargura, e ela nos acompanha para o resto de nossas vidas.

– E qual é o quarto obstáculo?

– Depois de desenterrar seu sonho, usar a força do amor para apoiá-lo, passar muitos anos convivendo com as cicatrizes, o homem nota – do dia para a noite – que o que sempre desejou está ali, à sua espera, talvez no dia seguinte. Então vem o quarto obstáculo: o medo de realizar o sonho pelo qual lutou toda a sua vida.

– Mas isso não faz o menor sentido!

– Oscar Wilde dizia: “A gente sempre destrói aquilo que mais ama”. E é verdade. A simples possibilidade de conseguir o que deseja faz com que a alma do homem comum encha-se de culpa. Ele olha à sua volta e vê que muitos não conseguiram, e então acha que não merece. Esquece tudo o que superou, tudo o que sofreu, tudo o que teve que renunciar para chegar até onde chegou.

Conheço muita gente que, ao ter a Lenda Pessoal ao alcance da mão, fez uma série de bobagens e terminou sem chegar até o seu objetivo quando faltava apenas um passo. Este é o mais perigoso dos obstáculos, porque tem uma certa aura de santidade: renunciar!”

By Paulo Coelho, da série “Diálogos com o Mestre”.

Duo Siqueira Lima

Posted in Música with tags , , , , , , , , on 25/10/2009 by Joe

Duo Siqueira Lima“Eles estão sendo considerados um novo fenômeno do violão brasileiro. Com uma mistura de técnica perfeita, repertório infalível e muito carisma, Fernando Lima e Cecília Siqueira ganham admiradores por onde passam”. (Revista “Violão Pro” – São Paulo, 2007).

O trabalho do Duo Siqueira Lima está atraindo a atenção de músicos e críticos do Brasil e do exterior por sua originalidade, musicalidade e versatilidade. Desde seu início, no ano de 2002, a idéia principal foi criar uma sonoridade própria e um repertório diferenciado, tendo como principal fonte de pesquisa a música Latino-Americana, sobretudo a do Brasil.

Nestes sete anos de trabalho gravaram dois discos: “Tudo ConCorda” (2003), com repertório variado, do barroco ao século XX e “Lado a Lado” (2006), dedicado à música brasileira, com arranjos inéditos de compositores como Pixinguinha, Valdir Azevedo, César Camargo Mariano, Dominguinhos e João Bosco, entre outros. Este álbum foi lançado em Dublin (Irlanda) no “Festival of World Cultures”, onde se apresentaram músicos de mais de 50 nacionalidades.

A carreira internacional decolou em 2003 e, desde então, o duo se apresenta com frequência por quase toda Europa, já tendo visitado Espanha, Itália, Inglaterra, França, Irlanda, Áustria, Suíça, Hungria, Polônia, Ucrânia, Bielorússia e Rússia. Em novembro de 2007 realizaram seu debut no National Concert Hall em Dublin, Irlanda, e no Cultural Arts Center em São Petersburgo, Rússia.

Segundo os críticos da revista russa “O Mundo do Violão”, “o Duo Siqueira Lima abrilhantou o festival com o ritmo contagiante dos povos da América Latina. São grandes artistas do violão, executam as obras com maestria, graça e um incomparável senso artístico. Excepcionais!”.

Já o jornal francês La Semaine, diz: “Momento de grande emoção! O público presente pode ouvir música clássica, jazz e temas brasileiros, o que provocou aplausos, de pé, por vários minutos”.

Pela naturalidade com que transitam entre o clássico e o popular, o duo realiza apresentações tanto em festivais de música de câmara como em séries instrumentais brasileiras.

No video abaixo uma mostra da grande versatilidade, musicalidade e performance desses músicos brasileiros fantásticos!

By Joe.

Paella Valenciana

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , on 24/10/2009 by Joe

PaellaA paella (em castelhano e catalão) é um prato à base de arroz, típico da gastronomia espanhola e que tem as suas raízes na comunidade de Valencia  – daí que em Portugal seja comummente conhecido como Arroz à Valenciana.

Surgiu na Espanha, entre os séculos XV e XVI, na região de Valencia, mais especificamente na região de Albufera, região de grandes arrozais e de grande produção de verduras frescas. Originalmente um prato popular, foi criada pelos camponeses que partiam para o campo levando arroz, azeite e sal e agregavam ingredientes da caça, legumes da estação e as sobras que possuíam. O tomate só foi acrescentado posteriormente, trazido da América por Cristóvão Colombo, e o frango, que era muito caro para os padrões da época. E não demorou para que o prato chegasse ao litoral e ganhasse frutos do mar em sua receita. O tradicional prato espanhol é ideal para os amantes de camarões, lulas e mexilhões.

O prato é chamado paella devido à paellera ou paella valenciana, uma espécie de frigideira rasa com duas alças, de ferro ou aço, com diâmetro mínimo de 30 centímetros, onde são preparados vários pratos da culinária valenciana, como o arroz negro e o fideuá. O formato da paella favorece o cozimento do arroz por igual.

Há diversas receitas onde a paella é a união de vários alimentos característicos da região onde é preparada. Aqui no Brasil é normalmente preparada com frutos do mar, linguiça, lombo e frango. Além, claro, do arroz, azeite, tomate e o açafrão, que dá a cor amarela característica do prato.

Mas vamos à receita deste que é um dos prato mais saborosos da gastronomia internacional!

Paella Valenciana

Ingredientes

1 kg de frango inteiro em pedaços médios
300 gr de pescada branca em filés
250 gr de lula
250 gr de camarão sete barbas
250 gr de mariscos limpos
100 gr de lombo de porco
150 gr de linguiça portuguesa em fatias
6 unidades de camarão pistola
300 gr de arroz
1 lata de ervilha
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
2 pimentões vermelho cortados em triângulos
2 tomates picados sem pele
1 colher (sopa) de manteiga
1/2 xícara (chá) de azeite
quanto baste de açafrão

Modo de preparo

Salgue todas as carnes separadamente e reserve. Em uma panela coloque a manteiga e o azeite e frite primeiro o frango até dourar. Retire e reserve. Depois frite, na mesma gordura, e reservando num recipiente a parte, os pedaços de peixe, lula, lombo e os camarões sete barbas.

Refogue, ainda nesta gordura, a cebola picada, o alho picado, os tomates sem pele e os pimentões cortados em triângulos. Coloque todas as carnes fritas reservadas de volta ao fogo, com uma xícara (chá) de água quente. Deixe no fogo por cerca de 15 minutos. Acrescente o arroz, o açafrão, os mariscos, a linguiça e 3 xícaras (chá) de água quente mexendo apenas uma vez.

Junte os 6 camarões que serão usados para enfeitar o prato e deixe no fogo baixo por cerca de 20 minutos. Cerca de 5 minutos antes de estar pronto, retire os camarões grandes, coloque as ervilhas e mexa. Reserve um pouco de água quente e acrescente se achar necessário. Depois de pronto deixe a panela tampada por 5 minutos antes de servir. Enfeite com os camarões grandes.

Sirva este tradicional prato espanhol com um vinho rosê gelado, não muito seco, de sua preferência.

By Joe.

Tacadas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , on 23/10/2009 by Joe

TacadaEntendendo alguns princípios básicos de como o Universo funciona, tudo fica mais fácil. Uma das regras diz que aquilo que você não tenta, não consegue. Será tão difícil de entender isso? Aquilo que você não tenta, não consegue.

Simples e direta, essa norma parece ser uma das mais difíceis de implantar na mente das pessoas que dizem querer algo. Dizem que querem, mas não tentam sistemática e consistentemente. Dizem que querem, mas assim que surgem os primeiros (e inevitáveis) desafios, desistem. Dizem que querem, mas assim que o programa de TV começa a passar, desligam o cérebro e entram em transe, vivendo outras vidas. Dizem que querem – desde que não tenham que pagar o custo do projeto, em termos de dedicação, horas e suor.

Não importa quantas vezes você diga que quer algo. Se você não fizer repetidamente as coisas que levam você até este algo, nada tenderá a acontecer.

Sabe qual a razão das pessoas desistirem tão rápido de tudo? Ficam desapontadas com as falhas, os tropeços e as quedas intermediárias, entre o ponto no qual estão e o ponto para o qual desejam ir.

Parte das pessoas até tenta, mas assim que as primeiras quedas e fracassos ocorrem, desistem de tudo. Acontece que os fracassos intermediários são absolutamente necessários e devem ser esperados. É uma questão de física e matemática.

Ninguém parece ter explicado para elas, quando crianças, que os tropeços, falhas e quedas são exatamente o caminho que leva ao sucesso! Não há outro caminho.

Lembra-se do conto dos Três Porquinhos? Os dois primeiros porquinhos tiveram suas casas completamente destruídas pelo Lobo Mau, antes que o porquinho chamado “Prático” construísse sua casa com tijolos e cimento. Os fracassos com as casas construídas pelos dois primeiros porquinhos, uma feita de palha, e outra de madeira, mostram que o processo que leva ao sucesso é exatamente o fracasso intermediário.

A falha sempre vai acontecer, sempre vai surgir, porque ela é parte inerente do processo que leva ao sucesso. Deixe-me repetir para que você fixe isso claramente: a falha sempre vai acontecer, por ser parte inerente ao processo que leva ao sucesso.

Quem está nas arquibancadas, assistindo, não tropeça, não cai e não escuta vaias. Se você falhou, fracassou, caiu… é porque ainda está no jogo, ainda está no time que busca a vitória, está dando as tacadas e, com sorte, aprendendo como melhorar seu jogo. É isso o que o jogador de hockey, Wayne Gretzky, tentou explicar quando disse que “você erra 100% das tacadas que não dá”.

Quantos gols Ronaldinho teria feito, se não participasse de nenhuma Copa do Mundo?

Quantas corridas Senna teria ganho se não participasse de nenhum grande prêmio?

Pense naquilo em que você teve sucesso no passado, algo que tenha conquistado e que faz parte da sua história de vida. Você teria tido esse sucesso se tivesse ido para um guarda-roupas e se escondido do mundo lá dentro?

Com toda a sinceridade, sua resposta deve ter sido um sonoro “não”.

Você falhará no caminho para o sucesso? Claro que sim. Mas isso é muito bom. Este é um indicador de que você continua no caminho, continua no jogo e continua a avançar. Lembre-se: você erra 100% das tacadas que não dá.

Que tacada você dará agora?

By Aldo Novak.

Saúde mental

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , on 22/10/2009 by Joe

Saúde mentalFui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.

Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei.

Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakovski suicidou-se. Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental?

Saúde mental, essa condição em que as ideias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou. Pensar é uma coisa perigosa…

Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.

Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos. Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente “equipamento duro”, e a outra denomina-se software, “equipamento macio”.

Hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades “espirituais” – símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes. Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo “espirituais”, sendo que o programa mais importante é a linguagem.

Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos; somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos; eles podem vir de poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, pastores, amigos e até mesmo psicanalistas …

Acontece, entretanto, que esse computador, que é o corpo humano, tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco?

Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção!

Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saía de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou. Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, “saúde mental” até o fim dos seus dias.

Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música: Brahms, Mahler, Wagner, Bach são especialmente contra-indicados. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Tranqüilize-se, há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do autor Lair Ribeiro, por que se arriscar lendo Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Sílvio Santos e do Gugu Liberato.

Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar o tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram…

By Rubem Alves, do livro “Sobre o tempo e a eternidade” Editora Papirus, 1996.

%d blogueiros gostam disto: