Arquivo para fevereiro, 2010

Marcador

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/02/2010 by Joe

Livro: Marcador
By  Robin Cook
Editora Record

Sean McGillin, 28 anos e dono de uma saúde perfeita, fratura a perna enquanto anda de patins no Central Park. Vinte e quatro horas após se submeter à cirurgia, está morto.

Darlene Morgan, 36, rompe os ligamentos dos joelhos. Levada também ao centro cirúrgico, morre no dia seguinte.

Os médicos-legistas Laurie Montgomery e Jack Stapleton estão diante de mortes inexplicáveis, nas quais os pacientes eram jovens e saudáveis, submetidos à simples cirurgias de rotina.

Apesar da resistência dos superiores e da equipe do Hospital Geral de Manhattan, a Dra. Montgomery começa a investigação. Sem entender o motivo da morte dos pacientes, desconfia que os óbitos guardam algo em comum – todos foram intencionais. Além disso, a médica suspeita da ação de um impiedoso serial killer, um criminoso que pode estar envolvido com o desenvolvimento da medicina genômica e com os interesses das poderosas empresas de assistência médica.

Para aumentar ainda mais a tensão, a Dra. Montgomery sofre dois duros golpes – o Dr. Jack Stapleton mostra-se incapaz de assumir o namoro com a médica; e além disso ela descobre ser portadora de uma espécie de marcador para um gene associado ao câncer de mama.

Com a vida pessoal mergulhada em um redemoinho, Laurie está desesperada em busca de uma saída, sobretudo após descobrir que pode se tornar uma nova vítima. O tempo está se esgotando, e os dois médicos precisam correr contra o relógio.

Um livro que prende a atenção da primeira à última pagina, como é a tônica em praticamente todos os livros de Robin Cook, um médico e escritor a quem é creditado o termo “Médico” como um gênero literário. Cook é formado em Medicina pela Universidade de Columbia e pós-graduado em Harvard.

Depois de mais de vinte anos de lançamento de seu primeiro livro, Coma, ele continua dominando a categoria que ele mesmo criou, descrevendo os bastidores da prática médica, explorando temas atuais como doação de orgãos, engenharia genética,  fecundação in vitro, pesquisas sobre drogas e transplantes de órgãos. Em Vetor, Cook explora um tema muito temido atualmente – o bioterrorismo.

Recomendo todas as obras dele!!!

By Joe.

Panqueca verde de frango

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , on 27/02/2010 by Joe

Segundo o Wikipedia, panqueca é um tipo de massa frita em pouco óleo sobre uma chapa ou frigideira quente, feita basicamente com ovos, farinha e leite.

Simples assim!

Uns dizem que a panqueca surgiu na França há milhares de anos quando uma mulher derramou, acidentalmente, um pouco de mingau num fogão quente e percebeu que ele cozinhava muito rápido, era fácil de manusear e tinha um sabor muito agradável.

Outros dizem que, apesar de ser massa, não teve origem na Itália, mas sim, nos EUA que adotaram o prato no estilo deles, com um toque doce (conhecidas como american pancakes). Outro povo que também adotou o prato  é o francês (lá a panqueca é conhecida como crepe).

O que realmente sabemos é que existem muitas variações desse prato, dependendo do país, ou até mesmo de uma região para outra. Na maioria dos países da América do Sul e Central, as panquecas são um prato totalmente diferentes das panquecas norte-americanas. Elas são salgadas e, embora também levem o ovo como ingrediente principal, são enroladas e servidas com recheios de carne ou frango. Outra diferença é que vão à mesa no almoço ou jantar, e não no café da manhã.

Quando chegou por estas terras, a panqueca se reinventou, ganhando inúmeras opções de recheios, molhos e, no caso das doces, até caldas e sorvetes! O brasileiro deu um toque especial ao prato e hoje em dia você não encontra nenhuma panqueca parecida com a nossa em parte alguma do mundo.

E o que ela tem de simples, tem de saborosa, permitindo que cada um dê asas à imaginação e as prepare de acordo com seu gosto. Pode ser preparada de várias formas:

– com a massa tradicional, gratinada  no forno com molhos variados (vermelho, feito ao sugo de tomate; branco, preparado com leite e creme de leite; rosé, misturando molho vermelho e branco; e verde, preparado com molho branco salpicado com salsinha);

– assada na chapa ou frigideira, dobrado ao meio, envolvendo o recheio (sem molhos);

– do jeito tradicional, enroladas com o recheio, e molhos por cima, ótimas para serem servidas com arroz e batata palha;

– as panquecas doces, com recheios variados, e servidas com sorvete e caldas ao gosto de cada um.

A receita de hoje traz uma pequena variação na massa. É uma massa verde, o que dá um toque especial e saboroso ao prato! Experimentem e deixem seus comentários!

Panqueca verde de frango

Ingredientes

Massa

2 ovos
2 xícaras (chá) de leite
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de óleo de soja
1 colher (café) de sal
1 folha grande de couve manteiga
1 tablete de caldo de galinha dissolvido em água quente

Recheio

2 peitos de frango desossados cozidos e desfiados
1 pimentão verde picado
1 cebola picada
2 tomates picados
10 azeitonas verdes picadas
2 colheres (sopa) de extrato de tomates
1 lata de ervilhas
2 ovos cozidos
sal a gosto
pimenta-do-reino branca a gosto

Modo de preparo

Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador. Frite as panquecas do modo tradicional. Reserve.

Cozinhe os peitos de frango na água com sal. Reserve uma xícara (chá) da água do cozimento. Desfie o frango e refogue-o com o pimentão, a cebola, os tomates, as azeitonas e o extrato de tomate. Refogue bem e junte a xícara (chá) do caldo de cozimento do frango. Adicione as ervilhas e os ovos. Tempere com o sal e a pimenta. Mantenha no fogo brando por 3 minutos. Recheie os discos de panquecas, e dobre-os no formato de crepes. Opcionalmente pode-se colocar requeijão no recheio. Sirva com seu molho preferido.

Sugestão: troque a folha de couve por uma xícara de chá de espinafre cozido.

Para os que preferem a massa tradicional, deixo aqui a receita:

1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
4 colheres (sopa) de óleo
sal a gosto

Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador. Frite as panquecas do modo tradicional

By Joe.

Slow X Fast

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/02/2010 by Joe

Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International Association, cujo símbolo é um caracol, tem sua base na Itália (veja os sites: www.slowfood.com ou www.slowfoodbrasil.com).

O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devam comer e beber devagar, saboreando os alimentos, “curtindo” seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade.

A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week em uma edição européia.

A base de tudo está no questionamento da “pressa” e da “loucura” gerada pela globalização, pelo apelo à “quantidade do ter” em contraposição à qualidade de vida ou à “qualidade do ser”. Segundo a Business Week os trabalhadores franceses, embora  trabalhem menos horas, (35 por semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%.

Essa chamada “slow atitude” está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do “Fast” (rápido) e do “Do it Now” (faça já). Portanto, essa “atitude sem-pressa” não significa fazer menos, nem menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais “qualidade” e “produtividade” com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos “stress”. Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do “local”, presente e concreto em contraposição ao “global” – indefinido e anônimo.

Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais “leve” e, portanto, mais produtivo, onde seres humanos, felizes, fazem com prazer o que sabem fazer de melhor.

Nesta semana, gostaria que você pensasse um pouco sobre isso. Será que os velhos ditados “Devagar se vai ao longe”, ou ainda “A pressa é inimiga da perfeição” não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de “qualidade sem-pressa” até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da “qualidade do ser”?

No filme “Perfume de Mulher” há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde:

– “Não posso! Meu noivo vai chegar em poucos minutos!”

– “Mas em um momento se vive uma vida” – responde ele, conduzindo-a num passo de tango. E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme.

Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar, ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. Tempo todo mundo tem, por igual. Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo.

Precisamos saber aproveitar cada momento porque, como disse John Lennon:

“A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro”.

Parabéns por ter lido este texto até o final … muitos não o farão porque não podem “perder” o seu tempo neste mundo globalizado. Pense e reflita até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família, de ficar com a pessoa amada, de ir à missa nos domingos de manhã, ir pescar no fim de semana! Espero que não seja tarde demais!!!

Texto atribuído a um brasileiro residente na Europa.

O que realmente importa

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/02/2010 by Joe

Talvez você já tenha se feito esta pergunta: “o que realmente importa em sua vida?” ou “Quem realmente importa?”.

Sei que este parece ser um questionamento muito simples, mas quando mergulhamos profundamente na questão, descobrimos que nem sempre vivemos a partir daquilo que realmente tem importância pra nós!

Somos incitados, quase que hipnotizados, diariamente, a engolir “verdades” que não são nossas, regras impostas por quem não sabe nada sobre nosso coração, leis inventadas sem levar em conta delicadezas como um coração, uma alma, um sentimento. Apenas determinações na tentativa de nos manipular, de nos julgar, de nos imprimir rótulos que nada dizem sobre nossas dores nem tampouco sobre nossos amores.

E assim vamos nos esquecendo do que realmente importa! Noções sobre “certo” e “errado” ou “bom” e “ruim” ganham cunhos políticos. E daí para a demagogia, a hipocrisia e o ridículo, a distância é praticamente nenhuma! Mas a gente aceita e até se esforça, quase nos sentindo culpados se não o fizermos, para digerir esses moldes engessados e, tantas vezes, estúpidos.

Nem notamos mais a sutil diferença entre o raso e o profundo, o divino e o insano, o belo e o patético. Outro dia, passeando pelo trânsito de Belo Horizonte, aproximou-se da janela do carro onde eu estava um rapaz fantasiado, com os cabelos arrepiados, cantarolando sem parar e dançando entre os corredores. Entregava panfletos. Trabalhava pelo seu pão de cada dia. Impossível não achar graça de sua absoluta espontaneidade diante de um cenário aparentemente fora do normal.

E pensei num instante: como é linda a loucura que a alegria de viver nos provoca! E vivam os loucos de amor, estejam onde estiverem, façam o que fizerem!

Pois é isso que desejo a mim e a você neste tempo de recomeçar, de refazer os planos, de relembrar os sonhos, de reabrir os caminhos tortos desta busca sagrada: a loucura da alegria de viver, pautada naquilo que realmente tem importância.

Porque mais do que obedecer às regras e leis, mais do que se encaixar nos conceitos que definem extremismos vazios, mais do que seguir o fluxo feito bicho que nada pode fazer para escapar de seu destino sórdido, desejo que eu e você tenhamos apenas uma linha de conduta: a de atos inspirados nos bons sentimentos; e apenas um tipo de caráter, aquele comprometido em fazer o bem (considerando sempre nossa sublime imperfeição)!

E isso, em minha opinião, nada tem a ver com pertencer a esta ou aquela conceituação! Religião, cor, opção sexual, sexo, classe social, aparência física, nacionalidade, profissão ou simbologia adotada são escolhas ou contingências pessoais, mas não revelam a grandeza de um espírito. É a sua conduta aliada ao seu caráter que o faz digno de um amor merecido.

Que a partir de agora você viva com bem menos rótulos, muito menos preconceitos e mais, cada vez mais, que você seja regido pelo que tem importância! E no fundo, no fundo, a gente sempre sabe o que realmente importa, especialmente quando decide abandonar a postura medíocre de juízes do Universo para agir com o coração!

By Rosana Braga, escritora, jornalista e consultora em relacionamentos, palestrante e autora dos livros “Alma Gêmea – Segredos de um Encontro” e “Amor – sem regras para viver”, entre outros.

Pare e pense!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , on 24/02/2010 by Joe

MEMORANDUM

Para:

JESUS (Filho de José e Maria)

Oficina de Carpintaria
25922 – Nazaré – Judéia

Prezado Rabi,

Obrigado por enviar-nos o “Curriculum Vitae” dos doze homens que escolheu para ocupar posições de destaque e gerenciamento em sua nova empreitada.

Todos já foram submetidos aos nossos testes. Marcamos, para cada um deles, entrevistas pessoais com o nosso psicólogo e com o encarregado dos testes vocacionais, cujos resultados registramos em nossos computadores para eventuais consultas futuras. Anexo, encaminhamos os perfis de nossos testes.

Recomendamos minucioso exame individual.

Como parte de nossos serviços e para sua melhor orientação, tecemos alguns comentários gerais, que resultam dos pareceres de nosso pessoal, da mesma forma que um auditor faz declarações generalizadas sobre suas conclusões:

Nossa equipe é de opinião que falta, à maioria de seus escolhidos, experiência, escolaridade e aptidão vocacional para o tipo de empreendimento a que o senhor se propõe.

Acha também que não possuem a desejável noção de equipe, para a execução da tarefa. Todos deixam a desejar no quesito “cuidados e aparência pessoal”. Recomendamos que continue a procurar pessoas com experiência em gerenciamento e que apresentem capacidade comprovada:

Simão Pedro é emocionalmente instável, sujeito a explosões intempestivas.

André não possui absolutamente nenhuma capacidade de liderança.

Os dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, colocam o interesse pessoal acima da lealdade à empresa.

João é uma pessoa excessivamente humilde, dificilmente conseguirá demonstrar autoridade sobre outras pessoas.

Sentimos informar que Mateus faz parte da lista negra do Departamento de Negócios de Jerusalém.

Tiago, filho de Alfeu, bem como Tadeu, possuem, definitivamente, inclinações radicais. Ambos atingiram uma elevada marca na escala maníaco-depressiva.

Tomé demonstra uma atitude de dúvida que poderia abalar o estado de espírito do grupo.

Um dos candidatos porém, demonstra um grande potencial. É um homem capacitado e cheio de recursos. Tem facilidade de comunicação, mente aguçada para negócios, bom trânsito entre pessoas de alta posição. É altamente motivado, ambicioso e responsável. Recomendamos Judas Iscariotes como seu controlador e braço direito.

Os demais perfis são auto-explanatórios. Desejamos-lhe sucesso em seu novo empreendimento.

Atenciosamente.

Consultoria Geral Jordan
Departamento de Recursos Humanos
26544 Jerusalém – Palestina

Agora pare e pense:

O texto fala de algo que muita gente, de modo geral, está vivendo: um mundo que cada vez mais se esquece dos valores humanos. Hoje, tudo está voltado para a “competência”, a “eficiência” e a “competitividade”.

De repente, as pessoas passam a valer apenas por isso e por sua capacidade de ser “melhor” do que o outro.

Certamente vivemos uma vida meio esquizofrênica, na qual dizemos uma coisa e praticamos outra.

Este texto faz-nos pensar que, às vezes, esquecemo-nos do que é realmente importante.

Desconheço a autoria.

Confie!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , on 23/02/2010 by Joe

Era uma vez um homem perdido no deserto, prestes a morrer de sede. De repente, ele encontrou uma velha cabana abandonada e, com dificuldade, se acomodou numa pequena sombra dela.

Passados alguns minutos viu uma velha bomba d’água, bem enferrujada, a poucos metros de distância.

Ele se arrastou até lá, começou a bombear, mas nada aconteceu. Então o homem notou, ao lado, uma velha garrafa cheia d’água, com uma mensagem que dizia:

“Você primeiro precisa preparar a bomba colocando nela toda a água desta garrafa. Por favor, encha novamente a garrafa antes de partir”.

Ele se viu num dilema. Despejar a água na velha bomba ou beber a água e desprezar a mensagem? Com relutância, ele despejou toda a água da garrafa na bomba. Começou a bombear e de repente um fio de água apareceu, depois um pequeno fluxo e finalmente água fresca e cristalina jorrou com abundância. Ele bebeu da água ansiosamente. Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante e escreveu uma pequena nota na mensagem original:

“Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água, antes de poder obtê-la de volta em abundância”.

Para alcançarmos o sucesso temos que assumir riscos e também confiar em nossa intuição.

By Alexandre Rangel, autor de “O que podemos aprender com os gansos”.

Símbolos religiosos

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , on 22/02/2010 by Joe

“Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas.

Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.

A Cruz deve ser retirada!

Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas!

Não quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte!

Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados!

Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento!

É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres.”

By Frade Demetrius dos Santos Silva, publicado no jornal Folha de São Paulo, de 09/08/2009.

A história das coisas

Posted in Meio ambiente with tags , , , , , , , , , , on 21/02/2010 by Joe

A História das Coisas é um video que mostra como contribuimos, diariamente, para a destruição do nosso planeta. Mostra, passo a passo, a cadeia de eventos que vai da exploração dos recursos naturais, passando pelo produto manufaturado, distribuição, a compra e o descarte, até chegar ao lixão.

Não se trata de um documentário no estilo BBC ou National Geographic. Ele é explicado através de desenhos animados bem simples, numa linguagem também simples, o que o torna interessante e compreensível por qualquer pessoa, inclusive crianças pequenas.

A ideia é que educadores iniciem uma campanha de guerrilha contra os poluidores (desmatadores, fábricas e até nós mesmos), passando esse vídeo nas escolas. Não importa se não tem aula de ecologia, isso pode ser encaixado numa aula de história, geografia, moral e cívica, matemática, ou qualquer outra! O importante é plantar a semente em nossas crianças e adolescentes para garantir ao menos um futuro melhor para eles mesmos.

Importante também estabelecer algumas discussões com os próprios alunos, destacando questões do tipo “o que eu posso fazer?”, “como posso contribuir”, e é aí que entra o papel do educador, oferecendo alternativas. Vale a pena fazer pesquisas em sites que tratam de ecologia, buscar dicas, falar sobre a necessidade de se economizar água, energia elétrica, não utilizar materiais descartáveis, separar o lixo reciclável, etc.

O mais importante é deixar claro que todos nós podemos fazer alguma coisa para salvar o planeta e que só depende da gente mesmo. Claro que isso não acontece da noite para o dia, mas, quanto mais plantarmos essas sementes na mente das crianças, mais as ideias vão se espalhar e atingir um maior número de pessoas que irão consumir produtos ecologicamente corretos, e também fazer com que os produtores desenvolvam novos produtos de acordo com essas exigências.

Exemplo disso aconteceu recentemente no lançamento de novos modelos de iPods, pela Apple. Durante a apresentação houve um tópico que mostrou que o produto é um dos mais “limpos” da empresa, mostrando a não presença de componentes tóxicos, comumente presentes em aparelhos eletrônicos. Quando foi a última vez que você viu isso numa propaganda de algum produto?

Os tempos estão mudando, e os defensores do meio ambiente de hoje podem ser os líderes de amanhã, especialmente porque todos estão sentindo na pele os efeitos do modelo atual de “desenvolvimento”.

By Joe.

Peixe crocante com parmesão

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/02/2010 by Joe

Que peixe é gostoso e faz muito bem pra saúde ninguém duvida! Além do saboroso, o consumo de peixe é muito nutritivo e deveria estar sempre em nossa alimentação.

Para começar, o peixe é rico em proteínas, como qualquer outra carne. Por isso, quem quer deixar de lado a carne vermelha, estará bem nutrido comendo peixe. Além disso, tem grande quantidade de minerais, entre eles cálcio, fósforo, iodo e cobalto, e é também fonte das vitaminas A, D e B.

A melhor parte da história é que peixe tem pouca gordura! É claro que existem algumas espécies gordurosas, mas, em geral, o peixe tem bem menos gordura do que carne vermelha e frango, e isso faz com que sua digestão seja mais rápida.

Peixe também é ótimo para quem quer perder peso e controlar o nível de colesterol no sangue! Algumas espécies de peixe, principalmente aqueles de água fria, são ricos em ômega-3, que é um tipo de gordura bastante benéfica à nossa saúde. O ômega 3 diminui o risco de doenças cardíacas, aterosclerose (endurecimento das artérias) e ajuda nas inflamações, no desenvolvimento cerebral e na regeneração das células nervosas. E, por agir nas células nervosas, o ômega-3, encontrado no peixe, ainda pode ajudar no tratamento da depressão, ansiedade e problemas de sono.

Esse tipo de gordura auxilia, ainda, no tratamento da pressão alta, na coagulação do sangue, no alivio das dores causadas pela artrite reumatóide, na proteção da pele contra raios ultravioleta e inflamações.

Por isso, o peixe é um excelente alimento para o desenvolvimento escolar de crianças e adolescentes e não pode faltar na alimentação dos idosos, já que diminui o risco de desenvolvimento do mal de Alzheimer, demência e cansaço mental.

Pode ser introduzido na alimentação da criança (juntamente com carne de boi e frango) assim que esta começar a receber os alimentos complementares (em torno de 6 meses de idade), exceto se houver histórico familiar de alergia ao peixe. Neste caso, sua introdução pode esperar mais um pouco e, quando realizada, deve ser ofertado um tipo de peixe de cada vez, observando as reações da criança.

Uma ótima alternativa é o cação, devido ao fato de não ter espinhos. A introdução de peixe na alimentação da criança é importante, para garantir o suprimento de ferro e proteger-lhe do risco de anemia.

Acredito que todo mundo tem sua receita particular de pratos à base de peixe. Resolvi, então, colocar uma receita deliciosa, preparada no forno (portanto, sem a gordura da fritura) e que fica deliciosa e muito crocante.

Espero que gostem!!!

Peixe crocante com parmesão

Ingredientes

1 xícara de farinha de rosca
1 xícara de queijo parmesão ralado bem fininho
2 colheres de sopa de raspinhas de casca de limão
120 gr de manteiga derretida
4 filés de peixe
farinha de trigo para polvilhar
2 ovos batidos
1 xícara de arroz
1 xícara de ervilhas congeladas, fervidas, escorridas
2 dentes de alho picadinho
1/4 xícara de suco de limão
1/2 xícara de folhas de hortelã fresca
fatias de limão para servir

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno em 220°C. Coloque a farinha de rosca, o queijo, as raspas de limão e 80 gr da manteiga derretida numa vasilha e misture bem. Polvilhe os filés de peixe com a farinha de trigo, removendo qualquer excesso. Passe os filés pelo ovo batido e depois pela mistura de queijo e pão. Coloque numa forma forrada com papel alumínio e asse por uns 15 minutos ou até o peixe ficar bem cozido e com uma crosta crocante.

Cozinhe o arroz em bastante água com sal, até ficar al dente. Escorra o excesso. Retorne o arroz para a panela, junte o restante da manteiga, as ervilhas cozidas e levemente amassadas com um garfo, o alho e o suco de limão e refogue em fogo alto por uns 2 minutos. Junte as folhas de hortelã e sirva acompanhado dos filés de peixe.

Enfeite o prato com fatias de limão.

Caso deseje, pode trocar a farinha de rosca por bolachas integrais pulsadas no processador e também, em vez de arroz comum, utilizar orzo (um tipo de arroz italiano).

By Joe.

A quem se machuca

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 19/02/2010 by Joe

Inimigos são duas pessoas pertinho uma da outra. Só que de costas. Há duas situações inimigas dentro do amor: pertinho e uma de costas para a outra. Ambas ameaçam dar certo e não dar certo.

Quando se ama, tanto se teme enfrentar a possibilidade de dar certo, cheia de prisões e tentáculos, como o risco de não dar certo e ficar rompida uma harmonia que  poderia ter funcionado.

Ambas as situações convivem em quem ama. Porque “viver bem” não é dar certo. Dar certo é ser capaz de prosseguir apesar do descerto. “Viver mal” não é, necessariamente, dar errado. Dar errado é não poder prosseguir.

Composto também de partes inimigas, o amor se enriquece dos cansaços incapazes da destruição. Só vive do imperfeito de cada confronto. Só é, quando vive ameaçado de deixar de ser. Caso contrário, não seria; simplemente deixaria de ser.

Os inimigos são duas pessoas pertinho uma da outra, mas de costas, porque, se elas se virarem, encontrar-se-ão. E é isso o que temem. São mais unidos, talvez, que amigos, um de frente para o outro, mas a metros ou quilômetros de distância, e só por isso se entendem.

O medo de amar é o medo de estar perto demais (ainda que de costas), o que de certa forma escraviza. O engano de amor é estar longe, mas de frente, o que de certa forma atenua.

A coragem de amar equivale à coragem de ser: é fazer dois inimigos, de costas um para o outro, virarem-se de frente para sentir  o hálito, olhos, medo, força, ternura, muita raiva e muito carinho e aceitar tudo, por isso amar.

A falsidade do amor é permanecer de frente como amigos: pura e simplesmente se aceitando. Sem contradita. Sem a oposição capaz de ser vencida pela permanência do sentimento, a despeito do eu de cada um.

O medo de quem ama é o medo da relação profunda, porque nela está a entrega que não rompe, apesar das  tragédias da superfície. E a superfície só faz a tragédia, para impedir que o eu contemple de frente a relação profunda. Esta contém o que não se destrói, apesar das diferenças.

Na relação profunda está o desamparo e a necessidade tão pura que nunca pôde vir à tona. Na relação superficial está a fantasia, o eu idealizado, a armadura enfeitada de cada um.

Quem se relacionar ao nível da armadura será feliz no começo, na fase hipnótica do amor. Quem preferir o nível profundo de relacionamento talvez seja até infeliz. Mas amará. A infelicidade pode fazer virar as costas para o inimigo, separar-se dele. Mesmo assim não será maior que o amor advinhado e sentido, se a relação é profunda.

Não te vires de frente para o inimigo! Podes amá-lo. Ele vai advinhar, e tu também, o amor está na peleja de quem ama. Não fiques tão de frente, mas tão longe de quem gostas. No que chegares perto, talvez detestes e sejas detestado.

Amar é estar de costas. Gostar é estar de frente. Um ultrapassa a inimizade que vive junta. Outro vive a amizade fácil, mas que se se aproximar pode não ser amor. Por isso era tão fácil sentir!

Amar é apesar. É através. É a despeito, mas é com. Amar, às vezes, é contra, mas perto e fundo. Mesmo de  costas. É malgrado. É com ferida e cicatriz, mas íntegro.

Amar fundo é ter medo de virar de frente. Porque aí pode surgir, cristalina, a possibilidade de dar certo. É a entrega. Que é, no fundo, o que mais teme quem ama.

By Artur da Távola.

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