Arquivo para abril, 2012

O relógio do coração

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/04/2012 by Joe

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente. Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.

Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.

Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.

Há eventos que marcaram e que duram para sempre: o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, o êxtase de um sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes e, na maioria das vezes, o tempo transcorrido foi o mesmo. Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.

O relógio do coração – hoje eu descubro – bate noutra frequência daquele que carrego no pulso. Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente. Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.

Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

By Alexandre Pelegi, escritor e radialista.

Os Fantásticos Livros Voadores de Mr. Morris Lessmore

Posted in Videos with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 29/04/2012 by Joe

Um curta-metragem de animação, ganhador do Oscar em 2012 na categoria, é uma fábula que tem componentes do Mágico de Oz e Buster Keaton, inspirado nos estragos do furacão Katrina.

A história começa com um furacão que arranca as casas do chão e as palavras impressas dos livros, numa alusão clara à onda digital. Destaque para o momento em que, na mesa de operação, o velho livro carcomido tem uma parada cardíaca e só ressuscita quando o Sr. Lessmore começa a lê-lo!

A animação é uma mistura de técnicas (stop-motion, animação computadorizada e desenho), produzida pelo Moonbot Studios, com direção de Willian Joyce e Brandon Oldenburg para produzir uma bonita declaração de amor aos livros de papel.

Chamem as crianças, aumentem o som (a trilha sonora é muito boa) e curtam cada minuto dessa animação, comovente, repleta de sentimentos e bem humorada, que nos mostra o valor dos livros e a importância da leitura! Ahhh … e não se preocupem com o idioma porque não tem nenhuma palavra em outro idioma!

By Joemir Rosa.

Bolo de caneca

Posted in Receitas with tags , , , , , on 28/04/2012 by Joe

Bateu aquela vontade de comer um bolo de chocolate, mas tá com preguiça de sujar batedeira, refratários, colheres, formas, sem contar o tempo de preparo e de assar?

Seus problemas acabaram!!!!

Faça um delicioso e prático bolo de caneca em poucos minutos e saboreie logo em seguida! Com poucos ingredientes você assa o bolo e, se quiser, ainda prepara uma deliciosa calda cremosa por cima, deixando o bolo mais úmido e saboroso ainda!

Vamos lá? Dá pra preparar no intervalo do futebol ou da novela! A receita rende quatro porções (quatro canecas).

Bolo de caneca

Ingredientes

1/2 xícara (chá) de óleo
4 ovos
1 xícara (chá) água
1/2 xícara (chá) chocolate pó
2 xícaras (chá) farinha trigo
1 xícara (chá) açúcar
1 colher (sobremesa) fermento em pó

Modo de preparo

Bata os três primeiros ingredientes no liquidificador por 2 minutos. Acrescente o chocolate, a farinha de trigo, o açúcar e bata por mais 3 minutos. Depois adicione o fermento e mexa bem.

Coloque a massa até a metade das canecas e leve ao microondas por 2 minutos. Deixe descansar por mais uns 2 minutos. Enquanto isso, prepare a calda.

Calda cremosa

Ingredientes

1 xícara (chá) de chocolate meio amargo picado
3 colheres (sopa) de creme de leite
1 colher (sopa) de leite
chocolate granulado branco ou confeitos coloridos para decorar

Modo de preparo

Leve o chocolate ao fogo em banho-maria junto com o creme de leite e o leite. Mexa bem até derreter o chocolate e formar uma calda bem homogênea e cremosa.

Tire o bolo do microondas, cubra com a calda e, se quiser, polvilhe chocolate branco granulado ou confeitos coloridos por cima.

Corra pra sala que está começando o segundo tempo do futebol … ou da novela!!

By Joemir Rosa.

Inauguração

Posted in Astral with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/04/2012 by Joe

Você já participou de alguma inauguração? Já reparou como tudo é bonito, festivo, em dia de inauguração? As pessoas usam as suas melhores roupas e seus melhores perfumes. Os sorrisos estão por toda parte.

E todos os detalhes são minuciosamente cuidados. As cores das flores devem combinar com o restante da decoração, a música não pode estar tão alta que perturbe o ambiente. O cafezinho tem um sabor especial. A recepção é impecável. Enfim, tudo é maravilhoso em dia de inauguração.

A mercadoria se apresenta nos balcões, nas vitrines, nas mesas, harmoniosamente disposta. Um atrativo para os olhos.

Entretanto, no dia seguinte, o mesmo local, as mesmas pessoas, a mesma mercadoria não tem o mesmo encanto.

À medida que os dias se escoam, os funcionários vão se mostrando cansados e já não atendem tão bem a clientela.

O cafezinho nem sempre está gostoso. As flores não são trocadas com regularidade e apresentam a tristeza amarelada do ambiente em que se encontram. Parece que tudo vai assumindo um ar de mesmice…

Assim é na nossa vida, muitas vezes. Chega um momento em que nos permitimos cair na monotonia e nos esquecemos da grandeza da vida que vivemos e da riqueza de tudo que nos cerca.

Erguemo-nos pela manhã, trabalhamos, estudamos, nos alimentamos, quase que mecanicamente.

É certo que a vida não é uma eterna festa, mas não pode ser simplesmente um amontoado de dias que se sucedem.

Importante seria que pensássemos em nossa vida em termos de uma constante inauguração. Ter, a cada despertar, algo novo em mente. Um projeto diferente.

Criar situações que nos revigorem as disposições para a alegria. Lembrar de detalhes: mandar flores para alguém, mesmo que não seja dia de aniversário. Pode-se criar o dia de mandar flores.

Escrever um bilhete de agradecimento. Mesmo que seja só para agradecer somente o fato de ter alguém por amigo, irmão. Fazer uma visita inesperada. Enriquecer nossas amizades com contatos frequentes e cordiais.

Promover um encontro com os vizinhos. Colecionar frases positivas. Recomeçar estudos interrompidos. Iniciar outras etapas de aprendizado.

Não desistir nunca de aprender. Criar novas ideias. Fazer uma meditação diária sobre os objetivos da vida.

E não esquecer nunca de que para ser dia de inauguração tem que se estar feliz, ter esperança no futuro, sentir que está se fazendo algo novo e desafiador.

Em síntese: dar sentido à própria vida!

Inauguremos nossa vida a cada dia, todos os dias.

Desconheço a autoria.

Não seja de vidro

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/04/2012 by Joe

O melindre costuma causar estragos nas relações humanas. Por excesso de sensibilidade, amizades são rompidas e grupos se desfazem.

A pessoa melindrosa ofende-se com muita facilidade. Ela identifica intenções ofensivas nas coisas mais banais. Uma simples brincadeira ou uma palavra mal escolhida podem fazê-la sentir-se gravemente ofendida. Uma criatura tão delicada, fica sempre atenta aos atos e dizeres dos outros. Se encontra qualquer coisa remotamente parecida com uma crítica, melindra-se.

Esse modo específico de sentir revela uma grande vaidade. O melindroso imagina-se o centro das atenções aonde quer que vá. Acredita que os outros se preocupam em excesso com ele. Justamente por isso, pensa que tudo o que é feito ou dito à sua volta refere-se à sua pessoa.

E a realidade é que os homens gastam muito pouco tempo preocupando-se de forma definida com seus semelhantes. Cada qual tem sua vida e seus problemas. Salvo se você for uma sumidade em determinada área, provavelmente os que o rodeiam não se ocupam particularmente com seus atos. Fora de seu grupo familiar, raramente alguém se detém para esmiuçar seu proceder. E quando o faz, é por breve tempo.

Não se imagine o centro do mundo. Os outros não falam ou agem com o firme propósito de ofendê-lo. Eles nem pensam muito em você. Não seja de vidro no trato com os semelhantes. Não veja ofensas onde elas não existem. Preocupe-se com a essência das coisas.

O corre-corre do mundo moderno nem sempre permite que tudo seja dito ou feito com a suavidade desejável. Certamente você também não pensa inúmeras vezes em cada palavra que diz. E, igualmente, não pauta sua vida pelo interesse de atingir os que o rodeiam. Muitos de seus atos e palavras podem ser mal interpretados.

Ocorre que quem procura razão para sentir-se ofendido, certamente encontrará. Trata-se principalmente de um estado de espírito. Conscientize-se dessa realidade. Não se imagine mais importante do que na realidade é. Viva com leveza e simplicidade. Se alguém criticar algo que você tenha feito, não se ofenda. Não torne tudo pessoal. A crítica nem sempre é destrutiva.

Aceite que você às vezes falha. As observações dos amigos podem auxiliá-lo a ser melhor. Procure tolerar sem melindre, mesmo alguma observação maliciosa a seu respeito.

Em um ambiente descontraído, com frequência alguém é motivo de piadas. Trata-se de uma dinâmica especial de certos locais. E a intenção raramente é ofender. Tanto é assim que se altera constantemente o alvo da troça. É necessário que os participantes de um grupo ou meio social tenham liberdade uns com os outros. Evidentemente, há limites para tudo. Mas sem uma certa dose de sinceridade e espontaneidade, resta somente a formalidade e a hipocrisia.

Em um clima hipócrita nada de real se cria e ninguém se sente seguro e à vontade. Assim, seja leve em seu viver. Não se ofenda a todo instante, por tudo e por nada. Isso apenas o isolará de seus semelhantes, sem qualquer resultado útil.

Pense nisso.

Desconheço a autoria.

O processo de adoecer

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/04/2012 by Joe

Só podemos alterar ou evitar que algo aconteça se conhecermos seu processo, ou sua forma de atuação. O mesmo podemos dizer em relação às doenças. Conhecendo o processo de adoecer podemos nos prevenir ou, ao menos, entender o que acontece em nossa mente e corpo.

O estresse, nosso companheiro diário, realmente é um profundo sinal de alerta do organismo. A expressão corporal constitui o primeiro e mais primitivo meio de comunicação e de defesa que o ser humano dispõe, principalmente nos momentos em que as defesas estejam bloqueadas.

A vinculação entre estado psicológico e baixa das defesas do organismo baseia-se nas alterações orgânicas que as situações do estresse provocam: a maior produção de cortisona (hormônio produzido pelas supra-renais), que ocorre nessas situações, leva à uma maior destruição das células de defesa do organismo.

É muito comum ficarmos com gripe, herpes, ou contrair algum outro vírus quando estamos fragilizados emocionalmente, pois o sistema imunológico é diretamente atingido. A relação entre o estado psicológico e as doenças não ocorre apenas nas situações de estresse, mas também de tristeza, sofrimento intenso, angústia, frustrações e perdas, principalmente quando acontecem repetidas vezes. Ou seja, toda sobrecarga que gera tensão emocional, que é a primeira fase do adoecer, como descrito abaixo, pode ser a causa de uma doença.

O Processo de adoecer é lento e passa por quatro fases:

– Primeira fase: tensão emocional.
– Segunda fase: distúrbio funcional.
– Terceira fase: alteração celular, ocorrendo alterações laboratoriais nessa fase.
– Quarta fase: destruição celular, onde ocorre a lesão celular, ou a doença propriamente dita.

Ou seja, quando há tensão (primeira fase), dependendo da intensidade, repetição ou duração do conflito, seja consigo mesmo, ou com alguma situação, é suficiente para originar transtornos funcionais (segunda fase); e estes, se repetidos e insistentes, alteram a vida celular (terceira fase), onde encontramos alterados os resultados de exames, acarretando a lesão orgânica, que é a quarta fase, ou a doença em si.

É preciso salientar que o processo de adoecer começa muito antes de ser diagnosticado em exames, o que só ocorre na terceira fase, por isso ser tão frequente descobrir uma doença já em estado avançado, onde anteriormente não constava em nenhum exame.

Mas como evitar uma doença, se quando diagnosticada através de exames, já pode ser tarde? Cuidando de nossas emoções. O trabalho de prevenção é atuar antes desse processo chegar na quarta fase. E cada um de nós pode evitar que exista uma sobrecarga de tensão emocional, identificando as situações conflitantes assim que elas aconteçam. Por isso se torna tão importante a expressão das emoções. Quantas vezes não sentimos algo e ignoramos, bloqueamos e negamos?

Hoje não temos mais como evitar o estresse ou a ansiedade, mas podemos identificar imediatamente quando estamos nos sentindo sobrecarregados e nos permitirmos parar um pouco para respirar. Em quantas situações não identificamos nosso cansaço e continuamos sem tempo sequer para respirar? Continuamos nos sobrecarregando sem nos darmos conta das consequências, ignorando os sinais que recebemos. Pensamos muito mais no momento presente esquecendo-nos que tudo que fazemos e, principalmente, sentimos, têm consequências que nem sempre são possíveis de serem revertidas.

O ser humano corre tanto para quê? Qual o sentido? Geralmente para acumular bens materiais, buscar poder, sucesso… O que muitas vezes está apenas encobrindo a necessidade de reconhecimento, de sentir-se uma pessoa de valor. Sim, tudo isso é muito gratificante, mas em determinados casos, qual o preço? Pagar com a vida ou a saúde?

O único objetivo é fazer com que cada um reflita sobre a própria vida, sem ser preciso estar internado num leito de hospital ou inconsciente em uma UTI, onde frequentemente encontramos pessoas desesperadas não pelo último contrato que não conseguiram fechar, mas pelo mais íntimo desejo de estarem perto daqueles que amam.

É quando surge o medo da morte, e quem não está preparado para morrer, com certeza não está preparado para viver.

Quando doentes sentimos medo de não conseguirmos realizar mais o que esperávamos ainda realizar. É o medo da despedida, da finitude, pois nós seres humanos temos a tendência de deixar as coisas mais importantes para amanhã. E quem é jovem adora fazer isso e brincar com a vida e com os próprios sentimentos. Porém, não é a idade avançada que nos faz adoecer, mas sim o acúmulo de mágoas, ressentimentos e conflitos. Por isso temos cada vez mais jovens com doenças muito sérias, e com elas estão aprendendo a reavaliar seus valores, seu jeito de ser, sua maneira de viver.

Enquanto as pessoas não se conscientizarem que paz, harmonia, alegria, não se compra com dinheiro ou poder, a doença continuará a atingir as pessoas para que comecem a dar mais valor naquilo que realmente dá sentido à vida: o amor! Sem ele não somos nada, mas infelizmente muitos só percebem isso quando deitados no leito de um hospital. É quando terão a oportunidade de parar e pensar sem pressa; e perceber que a doença, por pior que seja, sempre nos traz uma mensagem que nos diz: pense, reavalie, mude o que precisa ser mudado, mas seja feliz!

By Rosemeire Zago, psicóloga clínica.

A opinião dos outros

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/04/2012 by Joe

Você se importa com a opinião que os outros têm a seu respeito?

Se a sua resposta for não, então você é uma pessoa que sabe de si mesma. Que se conhece. É auto-suficiente.

No entanto, se a opinião dos outros sobre você é decisiva, vamos pensar um pouco sobre o quanto isso pode lhe ser prejudicial.

O primeiro sintoma de alguém que está sob o jugo da opinião alheia é a dependência de elogios. Se ninguém disser que o seu cabelo, a sua roupa ou outro detalhe qualquer está bem, a pessoa não se sente segura.

Se alguém lhe diz que está com aparência de doente, a pessoa se sente adoentada e logo procura um médico.

Se ouve alguém dizer que está gorda, desesperadamente tenta diminuir o peso.

Mas se disserem que é bonita, inteligente, esperta, ela também acredita.

Se lhe dizem que é feia, a pessoa se desespera. Principalmente se não tem condições de reparar a suposta feiúra com cirurgia plástica.

Existem pessoas que ficam o tempo todo à procura de alguém que lhes diga algo que as faça se sentir seguras, mesmo que esse alguém não as conheça bem.

Há pessoas que dependem da opinião alheia e se infelicitam na tentativa de agradar sempre. São mulheres que aumentam ou diminuem seios, lábios, bochechas, nariz, para agradar seu pretendido. Como se isso fosse garantir o seu amor…

São homens que fazem implante de cabelo, modificam dentes, queixo, nariz, malham até à exaustão, para impressionar a sua eleita.

E, quando essas pessoas, inseguras e dependentes, não encontram ninguém que as elogie, que lhes diga o que desejam ouvir, se infelicitam e, não raro, caem em depressão.

Não se dão conta de que a opinião dos outros é superficial e leviana, pois geralmente não conhecem as pessoas das quais falam.

Para que você seja realmente feliz, aprenda a se conhecer e a se aceitar como você é. Não acredite em tudo o que falam a seu respeito. Não se deixe impressionar com falsos elogios, nem com críticas infundadas.

Seja você.

Descubra o que tem de bom em sua intimidade e valorize-se. Ninguém melhor do que você para saber o que se passa na sua alma.

Procure estar bem com a sua consciência, sem neurose de querer agradar os outros, pois os outros nem sempre dão valor aos seus esforços.

A meditação é excelente ferramenta de auto-ajuda. Mergulhar nas profundezas da própria alma em busca de si mesmo é arte que merece atenção e dedicação.

Quando a pessoa se conhece, podem emitir dela as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem se iludir, pois sabe da sua realidade.

Nesses dias em que as mídias tentam criar protótipos de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir.

Você vale pelo que é e não pelo que tem ou aparenta ser. A verdadeira beleza é a da alma. A eterna juventude é atributo do espírito imortal.

O importante mesmo, é que você se goste. Que você se respeite. Que se cuide e se sinta bem.

A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso se esse alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e no seu bem-estar.

Nenhuma opinião que emitam sobre você deve provocar tristeza ou alegria em demasia. Os elogios levianos não acrescentam nada além do que você é, e as críticas negativas não tornarão você pior.

Busque o auto-conhecimento e aprenda a desenvolver a auto-estima.

Mas lembre-se: seja exigente para consigo mesmo e indulgente para com os outros.

Eis uma fórmula segura para que você encontre a auto-confiança e a segurança necessárias ao seu bem-estar efetivo.

E jamais esqueça que a verdadeira elegância é a do caráter, que procede da alma justa e nobre. Pense nisso, e liberte-se do jugo da opinião dos outros.

Desconheço a autoria.

Envelhecer

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/04/2012 by Joe

Alguns de nós envelhecemos de vez porque não amadurecemos.

Envelhecemos quando nos fechamos à novas ideias e nos tornamos radicais.  Envelhecemos quando o novo nos assusta. Envelhecemos quando pensamos demasiadamente em nós próprios e nos esquecemos dos outros.
Envelhecemos quando deixamos de lutar.

Todos nós estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo. E a vida só pode ser compreendida olhando-se para trás. Mas só pode ser vivida olhando-se para a frente.

Na juventude aprendemos; com a idade, compreendemos.

Os homens são como os vinhos: a idade estraga os ruins, mas aprimora os bons. Envelhecer não é preocupante. Ser visto como um velho é que é.

Envelhecer com sabedoria não é envelhecer. Nos olhos do jovem arde a chama, nos olhos do velho brilha a luz.

Sendo assim, não existe idade. Somos nós que a criamos. Se você não se importa com a idade, não envelhecerá até o dia da sua morte.

Pessoalmente, eu não tenho idade: tenho vida!

Não deixe que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente. A vida não é curta e são as pessoas que permanecem mortas durante o decorrer do tempo.

Faça da passagem do tempo uma conquista e não uma perda, afinal, a velhice não está na idade e sim dentro do coração daqueles que não sonham mais.

A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.

Desconheço a autoria.

A Visita Cruel do Tempo

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/04/2012 by Joe

Livro: A Visita Cruel do Tempo
By Jennifer Egan
Editora Intrinseca

Jennifer Egan faz de A Visita Cruel do Tempo um daqueles livros desconfortavelmente envolventes. Um livro sobre crescer e envelhecer e, fatalmente, frustrar-se.

Com uma estrutura engenhosa, repleta de vaivéns no tempo, o romance, em 13 capítulos que bem poderiam ser histórias independentes, acompanha os percalços de personagens à primeira impressão desconexos que estão, todos, entrelaçados de alguma forma, em diferentes estágios da vida.

O título justifica o desfecho da maioria das tramas: no intervalo de algumas décadas, quase todas apresentam os protagonistas lamentando decisões passadas ou sofrendo as consequências de aventuras irresponsáveis. A Visita Cruel do Tempo é um tratado sobre existências tristes, equivocadas, decadentes, ressentidas.

A ordem dos eventos não é cronológica e, por vezes, leva tempo para identificar o período e o narrador. A autora compõe uma representação da sociedade americana entre o final dos anos 70, em São Francisco, e as duas primeiras décadas do século 21 – adivinhando os traços futuristas do cenário que encerra a obra, a Nova York de 2020.

Bennie Salazar, que polvilha ouro no café tentando recuperar a potência sexual, e Sasha, sua assistente cleptomaníaca – o leitor compartilha com ela a tensão e o êxtase que transpiram a cada objeto insignificante ou de valor que subtrai de bolsas e lojas – são personagens centrais. Deles partem todas as outras conexões – Sasha é assistente de Bennie, que é casado com Stephanie, que é irmã de Jules, que foi preso  por tentativa de estupro contra Kitty, que é contratada por Dolly para um trabalho pouco lisonjeiro quando sua carreira outrora ascendente de bonitona em Hollywood tropeça prematuramente.

E assim vai. Personagens ressurgem, num emaranhado de histórias que sempre vincula uns aos outros. Coadjuvantes ou meros figurantes de capítulos iniciais são elevados a protagonistas mais adiante, oferecendo novas perspectivas e informações sobre crianças, jovens ou adultos aos quais o leitor já havia sido apresentado.

Além do ziguezague entre passado, presente e futuro, o romance é envolvente também pelas vozes narrativas. Uma das histórias se sustenta, eficaz, na segunda pessoa – “você ouve a fumaça crepitar em seu peito”, “você entra no apartamento pela janela”,” evidente para todos, menos você”.

Em outra, o diário de uma pré-adolescente, surge inteiramente na forma de esquemas e gráficos de uma apresentação de PowerPoint, estendendo-se por 75 páginas. Não é enfadonho, pelo contrário – o capítulo guarda um dos desenlaces mais tocantes do livro.

A autora vasculha uma das angústias mais inquietantes de qualquer existência: como conviver com os erros que o tempo não encobre e os acertos que tardam, talvez para sempre, a se materializar? É um retrato melancólico de uma época, e talvez excessivamente melancólico, mas plausível.

A Visita Cruel do Tempo rendeu a Jennifer Egan, em 2011, o Prêmio Pulitzer, a mais alta distinção da imprensa dos Estados Unidos, na categoria ficção.

By Joemir Rosa, from Zero Hora (Larissa Roso).

Crunchy noodles

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , on 21/04/2012 by Joe

O prato deste sábado não tem uma história ou origem. Podemos dizer que ele tem um pé na Ásia, seja como uma variação do yakissoba ou do macarrão tailandês. Trata-se de um macarrão crocante (crunchy noodles), muito bem temperado, de sabor exótico.

Seu preparo também é bem fácil e o resultado é um prato colorido, muito nutritivo e saborosíssimo!

Crunchy noodles

Ingredientes

500 gr de peito de frango
2 dentes de alho
1/2 limão (sumo)
1 pedaço pequeno de gengibre, ralado
4 colheres de sopa de óleo
1 cebola pequena picada
sal a gosto
1 colher de sopa de farinha
½ colher de chá de curcuma
½ colher de chá de curry
500 ml de caldo de frango
cebolinha picada
3 colheres (sopa) de cenoura cortada em cubinhos pequenos
3 colheres (sopa) de abobrinha cortada em cubinhos pequenos
3 colheres (sopa) de alho-poró cortado em rodelas finas
100 ml de leite de coco
500 gramas de massa para yakissoba
água e sal para cozinhar a massa
2 colheres de sopa de óleo para fritar o yakissoba
100 gramas de amêndoa laminadas

Modo de preparo

Comece preparando o frango. Corte a carne em cubinhos e tempere com o alho, o gengibre ralado e o sumo do limão. Deixe marinar por uns 30 minutos.

Em uma panela funda, aqueça o óleo, junte a cebola e deixe dourar. Acrescente o frango e deixe selar bem até ficar dourado. Tempere com sal, junte a farinha, o curry a curcuma, mexa bem e vá acrescentando o caldo de frango. Quando começar a ferver, abaixe o fogo. Junte a cebolinha, a cenoura, a abobrinha e o alho poró picados. Deixe ferver por uns dez minutos, mexendo de vez em quando. Acrescente o leite de coco e acerte o sal. Desligue e reserve.

Em uma panela grande, ferva a água e sal e cozinhe a massa conforme as instruções da embalagem. Escorra.

Em uma frigideira grande, aqueça o óleo, junte a massa e frite até que fique ligeiramente crocante. Coloque em prato fundo e por cima o molho. Finalize com as amêndoas laminadas.

E … bom apetite!!!

By Joemir Rosa.

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