Arquivo para agosto, 2009

À Vossas Excelências

Posted in Atualidade with tags , , , , , on 31/08/2009 by Joe

Na música e vozes dos Titãs, a homenagem do povo brasileiro a todos os “artistas” que tem colaborado para manter, há muito tempo, o Circo da Política Brasileira em alta, com capítulos inéditos de hipocrisia, mentiras, caras de pau, e a ratificação do coronelismo na política nacional.

Vossa Excelência
(P. Miklos, T. Bellotto, C.Gavin)

Estão nas mangas dos Senhores Ministros
Nas capas dos Senhores Magistrados
Nas golas dos Senhores Deputados
Nos fundilhos dos Senhores Vereadores
Nas perucas dos Senhores Senadores
Senhores!
Senhores!
Senhores!
Minha Senhora!
Senhores!
Senhores!
Filha da Puta!
Bandido!
Corrupto!
Ladrão!
Sorrindo para a câmera
Sem saber que estamos vendo
Chorando que dá pena
Quando sabem que estão em cena
Sorrindo para as câmeras
Sem saber que são filmados
Um dia o sol ainda vai nascer
Quadrado
Isso não prova nada!
Sob pressão da opinião pública
É que não haveremos de tomar nenhuma decisão!
Vamos esperar que tudo caia no esquecimento
E aí então…
Faça-se a justiça!
Vamos arrumar vossas acomodações, Excelência.
Filha da Puta! Senhores! Corrupto!
Senhores! Bandido! Senhores! Ladrão!

By Joe.

Vida é movimento

Posted in Inspiração with tags , , , , , , on 30/08/2009 by Joe

VidaViver é uma oportunidade única!

Uma jornada individual que se reinicia todos os dias, repleta de possibilidades e escolhas.

O bom aprendiz caminha atento e agradece ao acordar a cada manhã, enxerga a beleza que se disfarça na simplicidade onde flui a paz, entende que os resultados de hoje foram as opções de ontem, aprende a se refazer nas pequenas conquistas, aprecia o hoje antes do incerto amanhã, porque sabe que não é o tempo que passa, mas nós quem passamos…

Vida é movimento e saber viver é uma arte!

Há uma longa distância entre sentir-se vivo e apenas existir. O mundo interior dá sinais de alerta, mas a rotina exterior o contesta. Seguimos na confusão da vida sem notar quando começamos a nos perder de nós mesmos, até que venha a saudade num dia qualquer, para nos lembrar de como éramos…

Assim, começa para muitos a busca íntima do resgate pessoal. Para manter o rumo durante o percurso não basta determinação, tem que ter coragem, saber arriscar e ousar.

Pedras atrapalham, mas também nos ensinam porque surgiram; nem sempre se pode removê-las, mas contorná-las é possível desde que os olhos se mantenham no horizonte, onde estão as metas, sonhos e ideais.

Recomeçar sempre que for preciso é permitir-se uma nova chance. Datas não servem para marcar o início, apenas para protelar. O melhor momento para o que deve ser feito é e sempre será “agora”. Quem espera não realiza, apenas se deixa levar…

Aproveite seu caminho a cada passo, sinta-se livre em si mesmo, redescubra o prazer e a leveza em simplesmente ser. Cultive a paz no espírito e relacione-se com seu Criador, porque ele acredita em você … enquanto o mantém respirando.

No fundo, o que importa “é fazer valer a pena”!’

By Mônica Comenale.

Batata rösti

Posted in Receitas with tags , , , , on 29/08/2009 by Joe

Batata röstiRösti (lê-se râsti) em suíço-alemão significa “crocante e dourado”. Antigamente era um prato muito consumido nas fazendas, principalmente no café-da-manhã, servido com leite. Hoje é difundido por toda a Suíça e é uma refeição presente nas casas, principalmente como acompanhamento de carnes e embutidos ou então como um prato leve para o jantar – quando enriquecido com outros ingredientes como queijo e bacon – ao lado de uma salada.

Existem diferentes maneiras de prepará-lo, com batata crua ou cozida, dependendo de cada região do país. Além disso, a tradição manda servi-lo em um prato especial de cerâmica.

Aqui no Brasil o prato foi incrementado com recheios especiais, dependendo do gosto e da criatividade de cada um. Claro que pode ser servido sem recheios, também.

Siga fielmente as instruções abaixo, principalmente no que diz respeito ao tempo de geladeira, para que fiquem bem rösti, ou seja, crocantes e douradas.

Batatas Rösti

Ingredientes

1 kg de batata Asterix com casca
300 g de peito de frango cozido e desfiado
1 colher (sopa) de azeite
½ cebola ralada
1 tomate médio sem pele e sem sementes picado
200 g de requeijão cremoso tipo Catupiry®
caldo de galinha em pó
sal e pimenta-do-reino a gosto
50 g de queijo parmesão ralado

Modo de preparo

Numa panela com água fervente cozinhe as batatas com casca por 20 minutos. Recomenda-se o uso da batata Asterix por possuir menor quantidade de água que os outros tipos. Elas devem ficar um pouco duras, tipo al dente. Retire as batatas da água e deixe-as esfriar naturalmente. Depois que esfriarem, coloque-as na geladeira e deixe descansarem por 12 horas.

Retire as batatas cozidas da geladeira e descasque-as ainda geladas, para que não virem um purê. Depois, sobre uma assadeira e com o auxílio de um ralador de legumes, rale-as no ralo grosso, sempre no mesmo sentido, de cima para baixo. Desta forma, as lascas ficam iguais e mais longas. Tempere as batatas raladas com caldo de galinha em pó a gosto.

Refogue o frango cozido e desfiado com o azeite, a cebola e o tomate. Tempere com o sal e a pimenta e retire do fogo. Junte o requeijão e misture até formar uma pasta.

Em uma frigideira grande anti-aderente espalhe um pouco de azeite e coloque metade das batatas raladas preenchendo o fundo da frigideira. Vá fritando e virando várias vezes até formar uma crosta dourada. Reserve.

Repita a operação com a outra metade das batatas. Quando estiver no mesmo ponto, dourada e crocante, coloque o recheio, espalhando e moldando bem e o queijo parmesão ralado.

Cubra este recheio com a primeira porção de batatas que estavam reservadas. Passe um pouco de manteiga nas bordas das batatas para que fiquem mais crocantes. Leve a frigideira para o fogo alto por mais uns 8 minutos, vire utilizando um prato raso, e volte ao fogo por mais 7 minutos até que fique dourada. Sirva a seguir com saladas verdes.

Outro recheios que ficam ótimos também:

– filet mignon em iscas, temperado com sal e pimenta do reino, salteado na frigideira com um pouco de azeite.  Coloque champignons, molho madeira e deixe reduzir. Na hora de montar, coloque o recheio sobre a primeira camada de batatas e fatias de queijo cheddar por cima. Cubra com a segunda camada de batatas.

– carne seca dessalgada, cozida e desfiada. Misture com requeijão na hora de montar.

– peito de frango cozido, desfiado e queijo brie.

– camarão salteado na manteiga e cobertos com Catupiry na montagem.

– queijo, presunto e fatias de tomate temperado com sal e orégano.

By Joe.

Precisa-se de matéria-prima

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , on 28/08/2009 by Joe

CorrupçãoA crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão e corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria-prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a “esperteza” é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando os demais onde estão. Pertenço ao país onde as “empresas privadas” são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos … e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu “puxar” a TV a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país onde a impontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.

Onde fazemos “gatos” para roubarmos luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros. Onde não existe a cultura pela leitura (exemplo maior é nosso atual Presidente, que recentemente falou que é “muito chato ter que ler”) e não há consciência nem memória política, histórica e nem econômica.

Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar aos que nada tem, encher o saco dos que tem pouco e beneficiar só a alguns .

Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser “comprados”, sem fazer nenhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus ou no metrô, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não ceder o lugar.

Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique e do Lula, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem “molhei” a mão de um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado, melhor sou eu como brasileiro, apesar que ainda hoje de manhã passei para trás um cliente através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta!.

Como “matéria-prima” de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa “esperteza brasileira” congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, eleitos por nós. Nascidos aqui, não em outra parte …

Me entristeço. Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada … Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor. Mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, não serve Lula, nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa “outra coisa” não começar a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados, igualmente sacaneados!!!

É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilidade autóctone (quem/o que que é natural da terra) começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda …

Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar; um novo governador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada. Está muito claro isso … Somos nós os que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpamos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois deste texto, francamente decidi procurar o responsável; não para castigá-lo, mas para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido …

Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro que o encontrarei quando me olhar no espelho …

Aí está … não preciso procurá-lo em outro lado …

E você, o que pensa?….

Nota do Blog:

O texto acima já roda pela Internet há alguns anos. A princípio, ele foi atribuído a João Ubaldo Ribeiro (assim como tantos outros) mas o mesmo já desmentiu a autoria. Pesquisando no Google descobri que ele também é atribuído a outros autores e que existe, inclusive, uma versão portuguesa idêntica, na qual políticos daquele país são citados e fatos são narrados de forma semelhante (berço é berço, né?).

O que importa é que o texto se mantém atual e assim continuará enquanto permanecermos acomodados, apenas olhando, passivamente, essa grande pizzaria que se tornou o nosso país. Em vários posts anteriores eu venho perguntando até quando ficaremos passivos, como se tudo isso estivesse acontecendo na Argentina, como se não tivéssemos nada a ver com isso …

Um país tão rico, com recursos naturais abundantes, não merece ter um povo tão banana, tão bunda-mole que só se interessa por carnaval, reality-shows e futebol. Leia, reflita e lembre-se que as próximas eleições estão chegando. Vamos desperdiçar mais essa oportunidade de trocar as fraldas da política brasileira?

By Joe.

Cartão vermelho

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , on 27/08/2009 by Joe

Cartão vermelhoOntem (25/08/09) Eduardo Suplicy, Senador do PT pelo Estado de São Paulo, protagonizou na tribuna do Circo Senado Federal, do qual faz parte, mais um espetáculo deste teatro dos horrores em que se transformou o Brasil. Utilizando-se do recurso que é usado com muita freqüência por Lula, deu cartão vermelho ao Presidente da Casa, José Sarney e bateu boca com Demóstenes Torres, que questionou por que Suplicy não dava cartão vermelho também ao presidente Lula.

À noite, no Jornal da Globo, Arnaldo Jabor nos presentou com uma crônica (vide abaixo) muito feliz, questionando onde andam os intelectuais e a “sociedade civil organizada” que não faz nada. A impressão que se tem é que a “sociedade civil organizada” está tão apática quanto a “sociedade civil desorganizada” (leia-se: povo).

O movimento estudantil, que sempre levantou sua voz contra a ditadura militar, parece estar vendida, calada, fazendo até passeata a favor de Lula.

Os movimentos sindicais parecem estar seguindo a mesma direção, caminhando e cantando e seguindo o governo petista (aliás, cadê aquele Lula que conhecemos nos movimentos sindicais, tão radical quanto a própria ditadura da época?).

E os artistas, os cabeças pensantes que, naquela época, se mostravam tão fortes e corajosos, enfrentando toda a ira das forças armadas, a ponto de correrem risco de desaparecerem de um dia para o outro, como aconteceu a tantos professores, amigos e parentes?

Cadê Chico, Caetano, Gil, Vandré, e outros tantos que lutaram com o poder de seus versos e canções? Cadê os caras-pintadas, como o próprio Jabor lembrou em sua crônica? Cadê você, trabalhador sofrido, assaltado em cinco meses de seu mísero salário por ano para sustentar esse circo?

Será que todos só tem olhos para os reality-shows, as novelas e os jogos de futebol que só servem para anestesiar ainda mais o nosso já tão combalido ânimo?

Confesso que estou assustado com o rumo que as coisas estão tomando. Começamos a ouvir falar em censura à imprensa, à ações contra blogs, escândalos que terminam em pizza, seja na política, seja no futebol ….

Mais uma vez fica a minha pergunta, indignado: até quando? Será que não é hora de nós, brasileiros, darmos um cartão vermelho a todos esses corruptos que fazem parte desses times de quinta-divisão que jogam esse jogo de cartas marcadas?

Nota do Blog:

Tendo em vista a Globo ter retirado o código para publicação do video com a crônica de Arnaldo Jabor, publico o texto referente à mesma:

“Como comentar isso tudo? A indignação ficou insuficiente, o escândalo está desmoralizado, a vergonha está cansada. Não há mais filme de horror, não há filme pornô igual a isso que vemos.

Estamos nos viciando neste espetáculo de sordidez. E isso é ruim, porque a indignação é muda, é paralítica. Porque não se trata mais de netinhos nomeados, nem mensalinhos roubados, nem envelopinhos de empreiteiras, nem de gorgetinhas de macarrão.

Não se trata mais de um problema moral. As instituições estão sendo implodidas por dentro, pelos próprios donos do poder.

Em nome da governabilidade o governo está impedindo a governabilidade. E pior: este circo de anomalias serve para acalmar nossas consciências…

A gente fala: “que horror” e se sente santificado, mas não faz nada. A imprensa está sozinha ameaçada de censura pelos roedores da República…

Quando houve a crise do Collor, a indignação ainda valia. Intelectuais e figuras importantes do país, como Barbosa Lima Sobrinho e outros se manifestaram em bloco.

E hoje? Por que este silêncio dos intelectuais? Onde estão os carapintadas? Onde os manifestos de artistas famosos, das tais celebridades? Onde estão eles, além de exibir sua vida sexual nas revistas e rebolar nas pistas de dança?

Cartão vermelho para a elite pensante do Brasil!”

By Joe.

Porque os países são diferentes?

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , on 26/08/2009 by Joe

PaísesInvestigações demonstram que a diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que tem mais de 2.000 anos e ainda são muito pobres.

Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que apenas 150 anos atrás eram desconhecidos, hoje são países desenvolvidos e ricos. A diferença entre países pobres e ricos tampouco está nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. Este país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o mundo e exportando produtos manufaturados.

Outro exemplo é a Suíça, que não produz cacau, mas  tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, produz laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que oferece uma imagem de segurança, ordem e trabalho, transformando-o no caixa-forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com países pobres evidenciam que não existe diferença intelectual realmente significativa. A raça, a cor da pele tampouco são importantes: imigrantes qualificados como preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Onde está, então, a diferença?

A diferença é a atitude das pessoas, moldada no decorrer dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisar a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

1. A ética, como princípio básico.
2. A integridade.
3. A responsabilidade.
4. O respeito às leis.
5. O respeito pelos direitos dos demais cidadãos.
6. O amor pelo trabalho.
7. O esforço para economizar e investir.
8. O desejo de superar.
9. A pontualidade.

Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.

Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco.

Somos pobres porque nos falta atitude. Nos falta vontade para cumprir e assumir esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

Somos assim por querer tomar vantajem sobre tudo e todos.

Somos assim por ver algo que está mal e dizer: “deixa como está”!

Devemos ter atitudes e memória viva. Só assim mudaremos o Brasil de hoje …

Provavelmente você é uma dessas pessoas que faz a diferença e luta para mudar nossa sociedade corrupta e sem princípios. Mas não esqueça que ainda existem muitos necessitando entender que a falta de princípios é a raiz da miséria.

Os pensamentos geram atitudes.
Atitudes geram hábitos.
Hábitos geram um estilo de vida.
Estilo de vida é o reflexo do caráter.
O caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa.
E seus representantes no governo, por isto, não pensam diferente.

Nós somos o que pensamos e não o que pensamos que somos.

By Jorcelangelo L. Conti.

Delegacias de Defesa da Mulher

Posted in Atualidade with tags , , , , , , on 25/08/2009 by Joe

Não se caleA violência contra as mulheres é crime e a lei prevê punição para quem os comete. Mas, para isso, é necessário que os agressores sejam denunciados, o que nem sempre é fácil.   Muitas mulheres sentem vergonha ou têm medo de recorrer a uma delegacia tradicional para denunciar a violência e os abusos que sofrem. Para contornar esse problema, foram criadas as Delegacias de Defesa da Mulher (DDM).

Para oferecer um espaço mais adequado e acolhedor a essas mulheres, o atendimento também é feito por profissionais do sexo feminino. Essas profissionais são especializadas em investigar crimes cometidos e orientar mulheres vítimas de violência.

Os crimes contra a mulher não precisam ser denunciados exclusivamente nas Delegacias de Defesa da Mulher. Todo Distrito Policial pode receber estas queixas e, caso a vítima solicite, o caso pode ser transferido para uma das Delegacias de Defesa da Mulher. Para que a transferência ocorra é preciso que ela seja solicitada no registro da ocorrência.

Os principais casos atendidos na Delegacia de Defesa da Mulher:

Lesão Corporal: casos de espancamento, socos, bofetões, pontapés e uso de objetos contundentes (facas, tesouras, etc.).

Estupro: relação sexual forçada por meio de violência ou ameaça; relações sexuais forçadas entre marido e mulher; com deficiente mental e com menores de 14 anos.

Atentado violento ao pudor: contato íntimo forçado, sem relação sexual.

Rapto: condução à força ou sob ameaça para algum local com a intenção de ter contato íntimo, sem completar uma relação sexual.

Ameaça: intimidação, através de palavras ou gestos, indicando a intenção de fazer algum mal.

Calúnia: falsa acusação.

Difamação: ofensa contra a honra, na presença de outras pessoas.

Injúria: ofensa, sem a presença de testemunhas.

A delegacia também atua em casos de separação de casais, pensão alimentícia, partilha de bens e busca de filhos.

É importante saber que:

– o acusado tem sempre o direito de ser defendido por um advogado. O Estado tem a obrigação de fornecer um advogado aos acusados sem recursos.

– nos casos de violência sexual (estupro, sedução, atentado violento ao pudor e rapto) a delegada orientará a vítima a pedir a punição do agressor (queixa-crime). O prazo para fazer esse pedido é de 6 meses. Sem o pedido o agressor não poderá ser punido pela lei.

– geralmente, as vítimas de violência sexual sentem-se envergonhadas ou com medo de denunciar o agressor. Para evitar constrangimento, a vítima tem o direito de pedir ao juiz para realizar as audiências do processo à portas fechadas, protegendo, assim, a sua intimidade.

Procure logo a Delegacia. Tudo o que você disser pode ser importante para denunciar a violência que você sofreu e processar o seu agressor. Não deixe o tempo passar!

Veja, nos endereços abaixo, qual a Delegacia de Defesa da Mulher mais próxima:

http://www.guiamais.com.br/6/delegacias+de+defesa+da+mulher/todoslosestados/11402/index.aspx

http://www.senado.gov.br/anodamulher/sites/delegacias.asp

By Joe.

Lei Maria da Penha

Posted in Atualidade with tags , , , , on 24/08/2009 by Joe

Maria da PenhaEm vigor, ela garante mecanismos de defesa mais abrangentes para mulheres vítimas de violência doméstica.

Promulgada em 7 de agosto de 2006 e em vigor desde setembro do mesmo ano, a Lei 11.340/06 ganhou o apelido de Lei Maria da Penha em homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes.

É uma lei especial para ser aplicada em casos de violência doméstica e garante mecanismos especiais às mulheres vítimas de agressão pelo marido ou parceiro.

A Lei impede, por exemplo, o encaminhamento do processo ao Juizado Especial – onde muitos dos casos acabam com o agressor pagando cestas básicas.

Também aumenta a pena para o agressor: antes, estabelecida de 6 meses a um ano, passa a ser de três meses a três anos.

Entre outros direitos especiais da Lei, estão a exigência da abertura de processo em caráter urgente, a inclusão da mulher em serviços de proteção e a garantia de acompanhamento por um policial caso a vítima precise ir à sua casa buscar seus pertences.

Além disso, a lei permite ao juiz impor ao agressor restrições imediatas, como perda do porte de arma e proibição de se aproximar da vítima ou dos filhos do casal.

Conheça a história de Maria da Penha, a mulher que lutou por quase 20 anos para ver seu agressor na cadeia e deu nome à lei especial contra a violência doméstica.

Maria da Penha Maia Fernandes, biofarmacêutica cearense, hoje com 61 anos, fez da sua tragédia pessoal uma bandeira de luta pelos direitos da mulher e batalhou durante 20 anos para que a justiça fosse feita.

O seu agressor, o professor universitário de economia Marco Antonio Herredia Viveros, era também o seu marido e pai de suas três filhas. Na época ela tinha 38 anos e suas filhas idades tinham 6 e 2 anos.

Na primeira tentativa de assassinato, em 1983, Viveros atirou em suas costas enquanto ela ainda dormia, alegando que tinha sido um assalto. Depois do disparo, foi encontrado na cozinha, gritando por socorro. Dizia que os ladrões haviam escapado pela janela.

Maria da Penha foi hospitalizada e ficou internada durante quatro meses. Voltou ao lar paraplégica e mantida em regime de isolamento completo. Foi nessa época que aconteceu a segunda tentativa de homicídio: o marido a empurrou da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la embaixo do chuveiro.

Herredia foi a júri duas vezes: a primeira, em 1991, quando os advogados do réu conseguiram anular o julgamento. Já na segunda, em 1996, o réu foi condenado a dez anos e seis meses, mas recorreu.

Com a ajuda de diversas ONGs, Maria da Penha enviou o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), pela demora injustificada em não se dar uma decisão ao caso.

Após as tentativas de homicídio, Maria da Penha começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará.

A história de Maria da Penha pode ser conhecida na biografia que escreveu em 1994, intitulada “Sobrevivi … Posso contar”.

Hoje ela atua junto à Coordenação de Políticas para as Mulheres, da Prefeitura de Fortaleza, e é considerada símbolo contra a violência doméstica e batizou a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, sancionada pelo presidente Lula, no dia 7 de agosto de 2006.

Vamos divulgar a Lei Maria da Penha!

Podemos ajudar alguém que esteja sofrendo violência doméstica e não sabe o que fazer.

Texto atribuído a Priscila Valdes.

Quem dobrou o seu paraquedas hoje?

Posted in Reflexão with tags , , on 23/08/2009 by Joe

Paraquedas 1Charles Plumb era piloto de um avião bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi atingido por um míssil. Plumb saltou de paraquedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.

Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.

Certo dia, num restaurante, foi saudado por um desconhecido:

– Olá, você é Charles Plumb, não? Era piloto no Vietnã, foi atingido e teve de saltar de paraquedas, não é mesmo?

– Sim, mas como sabe? – perguntou Plumb.

– Fui eu quem dobrou o seu paraquedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?

Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:

– Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje! Muito obrigado!!!

Mais tarde, já sozinho, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:

“Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse sequer um ‘bom dia’? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro”.

Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários paraquedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.

Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua plateia:

Quem dobrou seu paraquedas hoje?

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos paraquedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.

Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido. Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém ou ainda, simplesmente, de dizer algo amável.

Que tal a partir de hoje procurarmos nos dar conta de quem prepara nosso paraquedas de cada dia e agradecer-lhe? Ainda que não tenhamos as melhores palavras ou algo de importante a dizer, diga, ao menos, um “bom dia”, “obrigado”, “por favor”, de um sorriso …

As pessoas ao teu lado notarão esses gestos e te retribuirão preparando o teu paraquedas com o mesmo cuidado e afeto. Com certeza, se todos nós, a cada momento, nos preocuparmos com os paraquedas dos próximos, todos lucraremos. Todos precisamos uns dos outros… agradeça sempre!

Autoria desconhecida …. mas agradeço pela linda mensagem que nos alertou sobre como podemos viver melhor e em harmonia com todos!

Arroz doce

Posted in Receitas with tags , , , on 22/08/2009 by Joe

Arroz doceApesar da origem ser atribuída aos nossos patrícios, o arroz cozido em leite e açúcar tem registros que datam do século VI a.C. A chegada da cana-da-índia ao Oriente Médio, onde já se cultivava o arroz, marca a origem desta deliciosa sobremesa que resiste ao tempo e chega até nossos dias.

Em Portugal, essa sobremesa é obrigatória nos dias de festas de todos os tipos, há muito tempo. Por ser conhecido como “arroz-de-festa”, deu origem à referência que se faz a pessoas que estão em todos os eventos possíveis.

Presente nas mesas de todo o mundo, por aqui não foi diferente e marca a lembrança da infância de muita gente como uma das merendas mais comuns nas escolas de todo o Brasil, ou preparado pelas nossas avós!

Uma rápida pesquisa e encontraremos as mais diversas variações de receitas: com calda de chocolate, coco ralado, vinho, doce de leite, amendoim torrado, cachaça, queijo minas, etc, etc, etc., o que nos faz chegar à conclusão que cada um encontrou uma fórmula diferente de prepará-lo, de acordo com seu gosto e talento.

Até em New York essas variações todas foram compiladas em um lugar exótico chamado Rice to Riches (www.ricetoriches.com), onde a especialidade é, exatamente, o Rice Pudding, como é chamado na língua inglesa. Por lá é possível experimentar diversas combinações com frutas da estação, sem conservantes ou corantes artificiais, desde as mais simples (coco, baunilha, framboesa) até as mais sofisticadas, em porções que podem ser servidas quentes ou geladas.

Tradicionalmente, o arroz doce português – que é o mais popular no Brasil – tem preparo bem simples, à base de arroz, açúcar e leite, aromatizado com canela e raspas de limão.

Entre as várias receitas que conheço, destaco a que segue, por sua facilidade e cremosidade final.

Arroz Doce

Ingredientes

2 xícaras (chá) de arroz
4 xícaras (chá) de água
1 pitada de sal
2 gemas de ovos
2 litros de leite
aparas de casca de limão
canela em pau
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 xícara (chá) de açúcar
canela em pó

Modo de preparo

Em uma panela coloque o arroz com a água, a pitade de sal e cozinhe em fogo baixo até a água secar. Misture as gemas no arroz, deixando impregnar bem. Leve ao fogo baixo com quatro xícaras de leite, as aparas de casca de limão e a canela em pau.

Vá acrescentando o leite aos poucos, deixando o arroz cozinhar bem até ficar cremoso. Nesse ponto, acrescente o leite condensado, o creme de leite e acerte o açúcar ao seu gosto, misturando bem.

Coloque em vasilhas pequenas, salpicando com canela em pó.

Dica: o açúcar deve ser colocado por último para que a química do doce fique perfeita e no ponto certo.

By Joe.

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