Arquivo para novembro, 2009

Paixões

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , on 30/11/2009 by Joe

“Sob o domínio da paixão, sentimos a compulsão de negar o que somos, ou já fomos, para corresponder às expectativas daquele ou daquela por quem nos apaixonamos.”

Por experiência própria, você já deve ter descoberto que há muitas maneiras de amar. Existem os amores descomprometidos e rápidos, surgidos de olhares que se cruzam ao acaso, provocando uma enorme descarga de energia, uma vontade incontrolável de seguir, de perseguir, de caçar. São encontros não marcados, diante dos quais vibramos numa intensidade anormal porque sabemos que a primeira vez também pode ser a última.

Existem ainda os amores intensos e rápidos, aqueles nos quais se perde a consciência do perigo e a noção de limites. O que se deseja é variedade, excitação, a promessa certeira do prazer. O que se deseja é estar fora do mundo das proibições, experimentando o perigoso jogo do tudo ou nada. Estes encontros poderiam ser chamados de minipaixões. Acontecem com freqüência em viagens, férias e também são facilitados pelo anonimato das grandes cidades. O objetivo é a conquista: um alvo determinado, aquele homem, aquela mulher. Nessas horas, fantasia e realidade se misturam e se confundem.

Mas as diferentes maneiras de amar não acabam por aí. Como esquecer os amores comprometidos e lentos? Para muitas pessoas, só o primeiro encontro não basta. A busca da felicidade exige um segundo, um terceiro, um qüinquagésimo. Nesses casos, a ligação amorosa nasce da revelação, do desvendamento, da descoberta. Deseja-se encontrar aquele “algo mais”, que só parece atingível quando se explora cada milímetro do outro, por meio de uma sucessão de perguntas, de toques, de confidências e provas de dedicação que, aos poucos, vão construindo o vínculo amoroso.

Poderíamos falar também dos amores intensos e lentos, quando se descobre que o prazer é a energia que une e agrega. Nesses amores de combustão vagarosa, a relação se delineia à medida que os parceiros se encaixam e criam laços de apego. São vínculos que dão a sensação de um porto seguro, de morar dentro do outro, e não de estar só de passagem.

Na verdade, as possibilidades de relacionamentos amorosos são infinitas, mas também vale lembrar que, raramente, os encontros acontecem da forma como previmos ou planejamos. O que, de resto, é ótimo, pois quando nos abrimos para essa força vital que chamamos Eros, amor, descobrimos que o impulso erótico profundo, misterioso, não pode ser facilmente compreendido, classificado ou controlado.

Os prazeres e perigos de estar apaixonado

Talvez não exista, no vasto repertório de experiências humanas, nada que se compare a uma paixão. É um sentimento que nos faz viver momentos de expectativa, de excitação, de incerteza; que de uma hora para outra nos tira os pés do chão, deixando-nos “nas nuvens”.

Estou falando daquelas paixões sentidas na pele, na carne, que fazem a temperatura emocional ultrapassar os 100 graus centígrados, que dão ao mundo um colorido que nunca observáramos antes. Paixões que mudam o rumo de nossas vidas, nas quais nos entregamos totalmente, sem defesas e sem receio, nas mãos do ser amado. Paixões que, colocando-nos na fronteira da sanidade e da loucura, nos fazem perder a consciência do perigo e a noção de limites.

Ao nos apaixonarmos, sentimo-nos a dois passos do Paraíso; ora entrando (quando estamos junto da pessoa amada), ora saindo (quando nos afastamos). Uma idéia fixa nos envolve: como representar tudo para o outro e como conseguir que o outro se transforme em tudo para nós. Sob o domínio da paixão, sentimos a compulsão de negar o que somos, ou já fomos, para corresponder às expectativas daquele ou daquela por quem nos apaixonamos. Nessa fase, nada se compara à extasiante experiência de estar a sós, de mergulhar, de se fundir com a pessoa amada.

Invade-nos uma fome insaciável de intimidade, infinita de reciprocidade, que torna apavorante a perda do amor recém-encontrado.

Como algo tão assustador pode ao mesmo tempo ser tão bom?

Você já deve ter percebido por experiência própria que paixão jamais combina com lógica ou rima com racionalidade. Não se trata de uma escolha consciente, de um ato premeditado; simplesmente, acontece. Apesar disso, sempre fica uma pergunta no ar: por que as pessoas se apaixonam perdidamente? É difícil, para não dizer impossível, explicar de forma total uma experiência humana ao mesmo tempo tão universal e tão misteriosa como é a paixão amorosa. No entanto, podemos levantar algumas possibilidades.

Em nosso mundo externo sempre existe falhas, buracos, assim como em nosso mundo interno sempre existem carências e necessidades. Quando nos damos conta de nosso vazio interior, surge a necessidade de preenchê-lo, ou seja, sentimo-nos ávidos de amor. Nessas circunstâncias, em geral, o aparecimento de uma pessoa de carne e osso para suprir a carência se transforma em mera questão de tempo. De uma hora para outra, a paixão bate à porta.

Na ânsia de se preencher, de se completar, o apaixonado absorve, engole o outro, ou se deixa absorver, engolir totalmente. Em conseqüência, a paixão vai crescendo de forma avassaladora e se transforma em “monomania”, na coisa mais importante da vida, na razão de ser da própria existência.

A “vítima” da paixão passa a ver o mundo por uma ótica distorcida. Os valores se alteram, tudo muda de sentido. Quem se apaixona fica por demais ansioso para poder decifrar os sinais que o outro lhe envia. Fica também por demais apegado para poder realmente enxergar o outro e por demais obcecado para poder conhecer o outro. Chega a dizer que o ser amado é tudo e tudo se resume ao ser amado. Isso significa ignorar as demais pessoas.

Embutida nessa entrega total, há também uma exigência de complementação total. As grandes paixões desconhecem barreiras, insurgem-se contra o proibido. A literatura está cheia de exemplos de amantes que, apesar dos mais terríveis obstáculos, mantiveram-se unidos por laços indestrutíveis.

Mas a ligação entre paixão e sofrimento não aparece apenas na ficção, nos romances, nas novelas. Ela existe na vida real. A separação é tão dolorosa porque um homem, uma mulher apaixonados não preenchem suas necessidades afetivas com várias relações de troca, de amizade. Para eles, o ser amado é a única fonte de gratificação. Isso transforma a paixão numa espécie de prisão paradisíaca.

A expressão “estar perdidamente apaixonado” dá bem a medida da ambigüidade que envolve esse sentimento que todos ansiamos por experimentar, mas que tanto nos perturba quando, sem pedir licença, ele invade nosso coração.

By Maria Helena Matarazzo, em “Encontros, Desencontros e Reencontros”.

ERA

Posted in Música with tags , , , , , , on 29/11/2009 by Joe

O projeto musical do grupo Era começou em 1996, na França. Seu criador, Eric Levi, criou um idioma próprio muito parecido com o latim.

Com toques de erudito, ópera e cantos gregorianos, o ERA ganhou rapidamente fama mundial e muitos fãs.

Em seu primeiro álbum já havia canções como Ameno e Mother, que ganharam projeção mundial em trilhas de filmes e campanhas publicitárias.

Depois, músicas em inglês foram ganhando espaço a cada novo álbum, e em seu mais recente trabalho, Reborn, há também faixas cantadas em árabe, na voz da poderosa cantora síria Rasha Rezq.

A banda, que já vendeu milhões de cópias na França e ao redor do mundo, chama muito a atenção pelos ícones religiosos apresentados em seus concertos. As músicas estão sempre envoltas em situações de conflitos. Figuras medievais como guerreiros, ninfas, monges e feiticeiros também são explorados nos videos e nos shows. Vestes e armas da Idade Média fazem parte do visual.

Esse universo visual do ERA é o complemento de sua inspiração musical, utilizando sinais e sentimentos próximos aos religiosos, explorando uma dimensão universal de emoções espirituais e místicas.

Seu estilo pode ser descrito como New Age e pode ser considerado similar ao de artistas como Enigma, Gregorian, Deep Forest e Enya.

Aqui, um video repleto dessa simbologia e que nos faz viajar para lugares e eras pouco explorados.

By Joe.

Frozen de frutas

Posted in Receitas with tags , , , , , , , on 28/11/2009 by Joe

Clima de verão em plena primavera. Dias quentes e abafados pedem uma alimentação mais leve, mais saudável e, de preferência, refrescante.

E nada mais refrescante que um delicioso frozen de frutas logo após uma refeição leve, à base de saladas e legumes.

Escolhi duas receitas à base de morangos (uma com uma dosagem alcoólica pequena e outra sem álcool) e uma receita light à base de limão. Em todas elas o destaque fica para o sabor natural das frutas.

Aproveite a época para variar as frutas: pêssego, goiaba, abacate, kiwi, etc.

Frozen de morangos 1

Ingredientes

10 morangos limpos e fatiados
8 folhas de gelatina vermelha sem sabor
1/2 xícara (chá) de água
1,5 xícaras (chá) de creme de leite
1 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro

Modo de preparo

Bata os morangos no liqüidificador. Ponha em uma tigela e deixe no freezer por 3 horas. Hidrate a gelatina na água e dissolva em banho-maria, sempre mexendo bem. Deixe esfriar.
Bata, no liqüidificador, os morangos com o creme de leite e o açúcar. Despeje a gelatina e bata rapidamente.
Coloque a mistura em taças individuais e enfeite com pedaços de morango. Sirva logo em seguida.

Frozen de morangos 2

Ingredientes

1 lata de leite condensado
200 ml de vodka
200 ml de vinho moscatel
12 morangos limpos
1 limão espremido (suco)
açúcar a gosto
gelo a gosto

Modo de preparo

Bata todos os ingredientes no liqüidificador, menos o suco de limão e o açúcar.
Coloque o suco de limão em um pires e passe a borda de uma taça vazia. Coloque o açúcar em outro pires e passe a borda molhada do limão, formando um crosta muito gostosa. Cuidadosamente, coloque a mistura batida nas taças e decore com um morango. Sirva logo em seguida.

Frozen de limão

Ingredientes

4 colheres de sopa de suco de limão
1 envelope de gelatina em pó sem sabor
3 colheres de sopa de água
3 colheres de sopa de adoçante em pó
1 pote (200 g) de iogurte desnatado

Modo de preparo

Coloque a gelatina em uma tigela e hidrate com 3 colheres (sopa) de água. Leve ao fogo, em banho-maria, por 5 minutos ou até amolecer. Coloque no liquidificador a gelatina, o iogurte, o suco de limão, o adoçante e bata por 2 minutos até ficar uma mistura bem homogênea. Distribua em 2 taças individuais e leve para gelar por 2 horas, ou até endurecer. Decore com tirinhas da casca do limão.

By Joe.

Dicas: 8 erros na cozinha

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , on 27/11/2009 by Joe

Como é a sua cozinha? Limpinha? Um brinco?? Será mesmo?

Veja abaixo os 8 erros mais comuns que cometemos, no nosso dia a dia, no aposento que normalmente temos certeza que é o mais limpo de casa!

1° erro:

Lavar as carnes debaixo da torneira.
Primeiro: você perde nutrientes, a carne fica esbranquiçada.
Segundo: a contaminação que existe vai aumentar, porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda.
A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada.

2° erro:

Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero.
O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja. Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente.
O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode, no futuro, dar um problema para a sua saúde.
Para limpar sem exagero você precisa apenas de oito gotas de detergente em um litro de água.

3° erro:

Usar tábua de carne de madeira.
Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo! Tábua tem que ser de plástico.

4° erro:

Não guardar comida quente na geladeira.
Este é um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa. Não há erro algum em guardar comida quente na geladeira.
O único problema é que vai aumentar um pouco o consumo de energia, mas não vai estragar a geladeira de modo algum.

5° erro:

Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado.
O ar frio vai bater na tampa. Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar! Então, coloque tudo destampado.
Depois de duas horas você pode fechar.

6° erro:

Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes.
As pessoas pegam a lata de leite condensado e fazem dois buraquinhos, um de cada lado.
Sai leite condensado por um lado e pelo outro entra uma chuva de bactérias.
Abram a lata inteira e passem o leite condensado para um recipiente de plástico ou de vidro.
Sirva sempre com uma colher, depois tampe e guarde na geladeira.

7° erro:

Ignorar as formigas.
Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas.
Você provavelmente não se importaria se encontrasse uma formiguinha em cima do seu bolo, não é?
E se fosse uma barata?
Aí você não comeria, certo?
E se a gente pegar uma barata, matar essa barata e deixar no meio da cozinha. No dia seguinte, cadê a barata?
Sumiu, né? E quem a levou?
As formigas, naturalmente …
As mesmas que estavam em cima do bolo, né?
Pois é … as formigas são consideradas até maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata.
Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.

8° erro:

Soprar velinhas do bolo de aniversário.
Este é um péssimo mau hábito. Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias da saliva.
Esta bactéria produz uma toxina que pode ocasionar aquelas intoxicações com 24 horas de vômito e mal-estar.
Evite, também,  deixar o bolo fora da geladeira.

By Roberto Figueiredo, biomédico que personifica o Dr. Bactéria.

As quatro loucuras da sociedade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , on 26/11/2009 by Joe

Certa vez, ao ser entrevistado, Roberto Shinyashiki foi perguntado se muitas pessoas buscam sonhos que não são seus. Ele respondeu que, normalmente, a sociedade quer definir o que é certo. E é aí que ela comete quatro loucuras:

“A primeira loucura é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.

A segunda loucura é: você tem de estar feliz todos os dias.

A terceira é: você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.

Por fim, a quarta loucura: você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe.

Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.

Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.

Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.

Quando eu era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz:

– ‘Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz’.

Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

By Roberto Shinyashiki, em entrevista a Camilo Vannuchi, da Revista IstoÉ.

Felicidade realista

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , on 25/11/2009 by Joe

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor … não basta termos alguém  com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.

Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito…

É o que dá ver tanta televisão …

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.  Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: é hora de acordar!

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.  Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.

Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

By Martha Medeiros.

Tome as rédeas da sua vida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , on 24/11/2009 by Joe

Transforme os seus sonhos em realidade, mexa-se!
Encare a vida de frente, tenha coragem de se assumir, faça acontecer!
Existe alguma receita de bolo? Uma fórmula secreta? Como saber qual o caminho da felicidade?

Em primeiro lugar, você precisa se descobrir, saber quais são as suas potencialidades, preferências, onde o sapato aperta, o que realmente quer da vida, o que faz o seu coração bater mais forte, buscar a essência da sua alma, o prazer de viver!

Abra os olhos para este mundo tão colorido à sua volta.
Observe a beleza da natureza.
Escute o canto dos pássaros saudando a sua passagem.
Cheire as flores após a chuva.
Sinta a textura das folhas; tome um chá de erva cidreira.
Converse com o seu vizinho; pratique amor incondicional.

Com as emoções à flor da pele, aproveite a carícia do vento, encontre as respostas dentro da sua alma!
Aos poucos, com carinho, aumente a sua auto-estima, acredite em você!
Desperte os seus sentidos, chega de procrastinação!
Perceba os seus desejos mais íntimos, a verdadeira transformação é interior, resolva a sua vida!

Cada dia tem o seu segredo…
Não fuja da raia porque, meu amigo, você é o único responsável pela sua vida!
Não adianta culpar o marido, a mãe, os filhos ou a sociedade porque você deixou de aproveitar as oportunidades.

Vá buscar as respostas, saia da poltrona, não chore sobre o leite derramado.
Perdoe as pessoas; chute o balde!
A verdadeira riqueza está dentro de você.
Como diz Rita Lee: “amor sem sexo é amizade”.

Amor tem que valer a pena.
É imprescindível paixão, regar todos os dias, sair do lugar-comum.
A atração não se explica! É questão de pele, olhos no olhos.

Viva no momento presente.
Curta o dia de hoje. Não pense mais no passado, ele já se foi…
O futuro é fruto de seus pensamentos, emoções e ações que você está construindo hoje.

Pense positivo!
A sementinha depende do que você plantar no momento presente.
Faça a diferença, seja você mesmo!
A verdadeira felicidade está dentro de nós.
Você é a pessoa mais importante da sua vida.
Durante uma breve eternidade, sinta a essência de sua alma!
Como tudo que é feito com o coração aberto.
Ame muito e para sempre!

Autor desconhecido.

Os Estatutos do Homem

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/11/2009 by Joe

Os Estatutos do Homem

(Ato Institucional Permanente)

A Carlos Heitor Cony

Artigo I

Fica decretado que agora vale a verdade, agora vale a vida e, de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira.
 
Artigo II

Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo.

Artigo III

Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas; que girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança.

Artigo IV
  
Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu.

        Parágrafo único:

       O homem, confiará no homem como um menino confia em outro menino.

Artigo V
 
Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras.
O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa.

Artigo VI

Fica estabelecida, durante dez séculos, a prática sonhada pelo profeta Isaías, e o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.

Artigo VII
 
Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo.

Artigo VIII
 
Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.

Artigo IX
 
Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor.  
Mas que, sobretudo, tenha sempre o quente sabor da ternura.

Artigo X
 
Fica permitido a qualquer  pessoa, a qualquer hora da vida, o uso do traje branco.

Artigo XI
  
Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã.

Artigo XII
 
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela.

        Parágrafo único:
 
        Só uma coisa fica proibida: amar sem amor.

Artigo XIII
  
Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou.

Artigo Final 

Fica proibido o uso da palavra liberdade,  a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem.

By Thiago de Mello.

O real valor das coisas

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , on 22/11/2009 by Joe

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.  Ninguém  sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo,  executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1.000 dólares. A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá  balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo  jornal “The Washington Post” era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é  um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço.

O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que  o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?

Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a  nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro. Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.

Nota do Blog:

Devido à baixa qualidade do video, preferi postar um outro, onde Joshua Bell executa Ave Maria, com suavidade e emoção. Quem quiser ver o video citado no texto acima, acesse:

http://www.youtube.com/watch?v=myq8upzJDJc

Boeuf Bourguignon

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , on 21/11/2009 by Joe

Em 2009 comemoramos o Ano da França no Brasil, uma iniciativa do governo dos dois países, com o objetivo de aprofundar as relações bilaterais no âmbito cultural, acadêmico e econômico. Para isso, foram realizados centenas de eventos em todo o país, como exposições, shows, concertos, ciclos de cinema, seminários e festivais, que deram ao público brasileiro a oportunidade de acompanhar manifestações artísticas da França contemporânea e conhecer mais a fundo a cultura daquele país.

Em 2005, ocorreu o Ano do Brasil na França, que mobilizou mais de dois milhões de franceses e obteve um grande retorno da mídia, atingindo os principais veículos de comunicação do país durante quase todo o ano. Como resultado, houve um aumento de 27% de turistas franceses no Brasil e mais de 450 milhões de dólares em produtos brasileiros exportados para França.

As comemorações se encerraram agora em Novembro e vai deixar saudades! Principalmente no capítulo gastronomia. Assim, decidi postar uma receita que é um marco na culinária francesa. Um prato típico da Borgonha, basicamente trata-se de carne de vaca cozida em vinho tinto e ervas.

Apesar da grande quantidade de ingredientes, todos são muito fáceis de encontrar (na maioria, ervas). E muito fácil de preparar também!

Vamos à receita:

Boeuf Bourguignon

Ingredientes

1 kg. de músculo ou coxão mole
1 cebola
1 cenoura
2 folhas de alho-poró
1 galho de tomilho
2 galhos de salsinha
2 pontas do maço de salsão
2 folhas louro
2 cravos da índia
2 dentes de alho
30 ml. de óleo para fritar
1/4 de xícara de farinha de trigo
1 colher de massa de tomate
1 colherinha de açúcar
1 litro de caldo de carne
1 garrafa vinho tinto
sal
pimenta do reino moída
150 g bacon
200 g. de champignon
150 g. cebolas bolinha em conserva

Modo de preparo

Corte o músculo em cubos, tirando apenas a primeira capa de gordura. Prepare o buquê de ervas: faça um envelope com a folha do alho-poró e ponha dentro o tomilho, a salsinha, o salsão e o louro e amarre com um barbante.

Coloque a carne picada numa vasilha com a cenoura e a cebola fatiadas, o cravo da índia e o buquê. Cubra com o vinho. Deixe a vasilha tampada na geladeira durante 12 horas ou mais.

Depois, retire todos os pedaços de carne e frite numa panela grande. Junte a farinha de trigo até dourar. Passe o vinho da marinada numa peneira e despeje na panela da carne. Acrescente o buquê amarrado. Tempere com sal e pimenta moída.

Depois cozinhar em fogo baixo, por uma hora, coloque o caldo de carne, o extrato de tomate, o açúcar e o alho picado. Cozinhe por mais uma hora, pelo menos, sempre em fogo baixo. Na hora de servir, retire o buquê e prove para ver se está bom de sal e pimenta.

Para a guarnição típica da Borgonha, frite o bacon numa frigideira sem outra gordura. Quando estiver bem frito, coloque as cebolas e o champginon em conserva (cozidos com vinagre e sal). Se quiser, pode colocar também ervilhas e cenoura cozidas, para enfeitar.

Sirva com um bom e cremoso purê de batatas. Ou, se preferir, com batatas douradas ao forno!

Bon appetit!!!

By Joe.

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