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Determinação

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/11/2013 by Joe

Determinação

Conquistar algo requer determinação. Quanto mais determinado você for, mais espetaculares serão suas conquistas. Ainda assim, precisamos ser cuidadosos para não confundirmos determinação com teimosia.

Precisamos mesmo manter o foco, mas devemos também estar abertos e receptivos às oportunidades que surgem em nosso caminho.

As oportunidades raramente surgem da maneira que esperamos. O desafio de viver com sucesso é juntar as muitas oportunidades que surgem diariamente e dirigi-las aos objetivos que nós definimos. Isso requer disciplina, confiança, fé e compromisso. Continuamente.

A vida fluirá em sua direção se você permitir. Não se trata de uma noção mágica ou mística, mas sim de um conceito bastante prático. A “matéria-prima” para o sucesso surge em cada momento da vida.

Direcione esse tempo e as oportunidades que o acompanham a um propósito definido e você chegará lá. A vida está sempre fluindo. Mergulhe fundo e aproveite.

Desconheço a autoria.

Feijão tropeiro

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/12/2012 by Joe

Feijão tropeiro 3

A receita de hoje tem sua origem em solo mineiro onde, lá pelos idos do século XVII, o transporte de vários tipos de mercadorias era feito por tropas a cavalo ou em lombo de burro.

Já durante os séculos XVII e XVIII, em Minas Gerais, a mão de obra foi quase toda direcionada para a mineração, o que fez com que a atividade agrícola ficasse comprometida. Foi o início do ciclo do ouro e a saída, então, era transportar matéria prima e alimentos de outras regiões em animais até os centros de mineração. Esses homens, que faziam os trajetos e guiavam os animais, eram conhecidos por tropeiros (nome também usado em outras regiões do Brasil, como sul e sudeste).

O comércio de Minas Gerais com as demais regiões brasileiras se intensificaram após 1822 e o papel do tropeiro começou a se destacar também dentro da culinária. A tropa era o conjunto de burros conduzidos pelos tropeiros, os comerciantes que iam e vinham, traziam e levavam cachaças, sementes, o precioso e raro sal, vasilhames, tudo enfim que se necessitasse transportar e comercializar.

A alimentação dessas pessoas era composta de produtos duráveis e secos como as carnes salgadas ou guardadas envoltas por banha de porco para melhor conservação, farinha com feijão, sementes, brotos nativos e caças abatidas no meio do caminho.

Durante essas travessias, os tropeiros preparavam um prato que misturava feijão, farinha de mandioca, linguiça, bacon, alho, cebola, ovos, temperos e acabou ficando conhecido por “feijão tropeiro”, numa referência direta aos integrantes das tropas.

A partir daí o feijão tropeiro passou a fazer parte da cozinha mineira, uma das mais características do Brasil, conhecida por seus pratos ricos em sabor e repleta de histórias típicas.

Como sempre destaco, as receitas podem ter pequenas variações de uma região para outra, mas o básico é mantido neste prato típico! Espero que gostem!

Feijão tropeiro

Ingredientes

1 kg de feijão roxinho
½ kg de farinha de mandioca crua
4 ovos fritos
4 ovos cozidos
½ kg de toucinho (para torresmo)
2 cebolas picadas
4 dentes de alho picados
½ xícara de chá de azeite de oliva
½ kg linguiça calabresa em fatias
½ kg linguiça mineira (fina) em pequenos pedaços
½ kg de bacon cortados em cubinhos
cheiro verde a gosto
sal a gosto

Modo de preparo

Cozinhe o feijão de modo que ele não se desmanche (o tempo vai depender da qualidade do feijão) e reserve. Com o azeite, frite o toucinho até que vire torresmo, coloque em um prato forrado com papel-toalha e reserve.

Aproveite essa gordura para fritar as cebolas, o alho, o bacon e as linguiças e, assim que estiverem bem fritos, acrescente o feijão para que fique refogado. Acerte o sal e vá adicionando a farinha de mandioca aos poucos, mexendo bem.

Em seguida, acrescente parte do cheiro verde e os ovos previamente fritos e cortados em pedaços médios. Finalmente coloque o torresmo e disponha toda a mistura em uma travessa. Utilize os ovos cozidos fatiados com o restante do cheiro verde para enfeitar.

Um dos acompanhamentos mais tradicionais é a couve, finamente fatiada e refogada.

Um bom vinho tinto seco é o ideal para harmonizar o prato.

By Joemir Rosa.

Por que os países são diferentes?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/07/2011 by Joe

Investigações demonstram que a diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que tem mais de 2.000 anos e ainda são muito pobres.

Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que apenas 150 anos atrás eram desconhecidos, hoje são países desenvolvidos e ricos. A diferença entre países pobres e ricos tampouco está nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. Este país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o mundo e exportando produtos manufaturados.

Outro exemplo é a Suíça, que não produz cacau, mas  tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, produz laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que oferece uma imagem de segurança, ordem e trabalho, transformando-o no caixa-forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com países pobres evidenciam que não existe diferença intelectual realmente significativa. A raça, a cor da pele tampouco são importantes: imigrantes qualificados como preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.

Onde está, então, a diferença?

A diferença é a atitude das pessoas, moldada no decorrer dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisar a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

1. A ética, como princípio básico.
2. A integridade.
3. A responsabilidade.
4. O respeito às leis.
5. O respeito pelos direitos dos demais cidadãos.
6. O amor pelo trabalho.
7. O esforço para economizar e investir.
8. O desejo de superar.
9. A pontualidade.

Nos países pobres apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.

Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco. Somos pobres porque nos falta atitude. Nos falta vontade para cumprir e assumir esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

Somos assim por querer tomar vantajem sobre tudo e todos.

Somos assim por ver algo que está mal e dizer: “deixa como está”!

Devemos ter atitudes e memória viva. Só assim mudaremos o Brasil de hoje!

Provavelmente você é uma dessas pessoas que faz a diferença e luta para mudar nossa sociedade corrupta e sem princípios. Mas não esqueça que ainda existem muitos necessitando entender que a falta de princípios é a raiz da miséria.

Os pensamentos geram atitudes.
Atitudes geram hábitos.
Hábitos geram um estilo de vida.
Estilo de vida é o reflexo do caráter.
O caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa.
E seus representantes no governo, por isto, não pensam diferente.

Nós somos o que pensamos e não o que pensamos que somos.

By Jorcelangelo L. Conti.

Precisa-se de matéria-prima

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , on 28/08/2009 by Joe

CorrupçãoA crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão e corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria-prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a “esperteza” é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando os demais onde estão. Pertenço ao país onde as “empresas privadas” são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos … e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu “puxar” a TV a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país onde a impontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.

Onde fazemos “gatos” para roubarmos luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros. Onde não existe a cultura pela leitura (exemplo maior é nosso atual Presidente, que recentemente falou que é “muito chato ter que ler”) e não há consciência nem memória política, histórica e nem econômica.

Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar aos que nada tem, encher o saco dos que tem pouco e beneficiar só a alguns .

Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser “comprados”, sem fazer nenhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus ou no metrô, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não ceder o lugar.

Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique e do Lula, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem “molhei” a mão de um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado, melhor sou eu como brasileiro, apesar que ainda hoje de manhã passei para trás um cliente através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta!.

Como “matéria-prima” de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa “esperteza brasileira” congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, eleitos por nós. Nascidos aqui, não em outra parte …

Me entristeço. Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada … Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor. Mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, não serve Lula, nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa “outra coisa” não começar a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados, igualmente sacaneados!!!

É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilidade autóctone (quem/o que que é natural da terra) começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda …

Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar; um novo governador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada. Está muito claro isso … Somos nós os que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpamos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois deste texto, francamente decidi procurar o responsável; não para castigá-lo, mas para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido …

Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro que o encontrarei quando me olhar no espelho …

Aí está … não preciso procurá-lo em outro lado …

E você, o que pensa?….

Nota do Blog:

O texto acima já roda pela Internet há alguns anos. A princípio, ele foi atribuído a João Ubaldo Ribeiro (assim como tantos outros) mas o mesmo já desmentiu a autoria. Pesquisando no Google descobri que ele também é atribuído a outros autores e que existe, inclusive, uma versão portuguesa idêntica, na qual políticos daquele país são citados e fatos são narrados de forma semelhante (berço é berço, né?).

O que importa é que o texto se mantém atual e assim continuará enquanto permanecermos acomodados, apenas olhando, passivamente, essa grande pizzaria que se tornou o nosso país. Em vários posts anteriores eu venho perguntando até quando ficaremos passivos, como se tudo isso estivesse acontecendo na Argentina, como se não tivéssemos nada a ver com isso …

Um país tão rico, com recursos naturais abundantes, não merece ter um povo tão banana, tão bunda-mole que só se interessa por carnaval, reality-shows e futebol. Leia, reflita e lembre-se que as próximas eleições estão chegando. Vamos desperdiçar mais essa oportunidade de trocar as fraldas da política brasileira?

By Joe.