Arquivo para Feijão

Murgh Tandoori

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Murgh Tandoori

A culinária indiana é caracterizada pelo seu uso sofisticado e sutil de muitas ervas e especiarias. Considerada por alguns como a culinária mais diversificada do mundo, cada ramo da cozinha indiana é caracterizada pelo uma ampla gama de pratos e técnicas culinárias. Embora uma significativa porção da comida indiana seja vegetariana, muito pratos indianos tradicionais incluem frango, peixe, bode, cordeiro e outras carnes. Carne de vaca não é comida pela maioria dos hindus.

A comida é uma parte importante da cultura indiana, desempenhando papel tanto na vida diária quanto nos festivais. Muitas vezes a comida indiana cotidiana consiste de dois ou três pratos principais com acompanhamentos variados como chutney (condimento agridoce, picante ou uma mistura dos dois) e picles, alimentos ricos em carboidratos como arroz e roti (pão), assim como sobremesas.

E esses são os pontos comuns da culiária indiana dentre as quatro grandes regiões geográficas: arroz, atta (farinha de trigo integral), e uma variedade de legumes sendo que os mais importantes o masoor (tipo de lentilha), chana (grão-de-bico), toor (guandu), urad (tipo de feijão) e mung (semente da vigna radiata).

Para a fritura, o mais comum são os óleos vegetais. Ao norte e oeste da Índia, o óleo de amendoin é tradicionalmente mais popular para fritar, enquanto que a leste, o óleo de mostarda é mais comum para essa mesma tarefa. No sul da India, óleo de coco e de gergelim são os mais comuns.

As especiarias mais importantes na culinária indiana são as pimentas, semente de mostarda preta, cominho, cúrcuma, feno-grego, gengibre e alho. Misturas de especiarias populares são comuns, como o Garam Masala, preparado com coentro, pimenta do reino, gengibre, canela, cravo, cardamomo, noz moscada, pimenta calabresa e casca de laranja. É uma deliciosa mistura que adiciona sabor sem ardência, muito utilizada no sul da Índia em receitas com frutos do mar. Experimente misturar com manteiga e cobrir pedaços de frango frito.

Com base nessa premissa do uso de especiarias é que trazemos hoje um prato comum naquele país, fácil de prepar e com um sabor exótico e delicioso! Espero que gostem!

Murgh Tandoori

Ingredientes

1 kg de frango (coxa e sobrecoxa)
2 colheres (chá) de pasta de alho e gengibre
1 colher (sopa) de suco de limão
2 colheres (chá) de páprica doce
2 colheres (chá) de coentro em pó
1 colher (chá) de curry em pó
1 colher (chá) de pimenta do reino
1 colher (chá) de garam masala
200 ml de iogurte
sal a gosto

Modo de preparo

Limpe bem as coxas e sobrecoxas, retirando a pele e as gordurinhas. Reserve.

Em um recipiente fundo, misture bem todos os temperos e passe em todos os pedaços do frango. Deixe marinando na geladeira por, pelo menos umas quatro horas.

Pré-aqueça o forno a 200º C. Coloque os pedaços de frango em uma forma untada com e leve para assar até que esteja dourado. Sirva com arroz branco ou, se preferir, Depois, coloque no forno para assar.

Sirva com arroz colorido de legumes (cenoura, ervilhas, milho) ou uma bela salada.

By Joemir Rosa.

Caldinho de feijão especial

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/05/2014 by Joe

Caldinho de feijão

Mais um final de semana de frio e aquela ideia de reunir os amigos para jogar Tranca e curtir um bom papo pode ser a melhor pedida!

A primeira coisa que nos vem à mente é pedir umas pizzas, ou então, preparar alguns salgadinhos que caem bem com qualquer tempo.

Mas, por que não variar um pouco esse cardápio e experimentar um delicioso caldinho de feijão, bem quentinho e nutritivo?

Todos sabemos que os feijão é um alimento bem rico em nutrientes (potássio, fósforo e cálcio), proteínas vegetais e, principalmente, em ferro. Possui uma grande quantidade de fibras (para cada 100 gr de feijão temos, em média, 19 gramas de fibras) e sua produção está presente o ano inteiro.

Sua origem remonta a milhares de anos, cultivado pelo homem, por volta de 7.000 a.C. na região da Mesopotâmia. Achados arqueológicos que remontam a 10.000 a.C. nos dão conta que a origem da planta e domesticação seria na América do Sul, mas especificamente, no Peru. Dali teria sua cultura sido disseminada para o norte do continente. Algumas variedades secundárias também foram encontradas na Ásia, África e Europa.

A importância do feijão na alimentação humana é comprovada em relatos que remontam aos primeiros registros históricos de que se tem notícia. O feijoeiro era cultivado no Antigo Egito e na Grécia, onde recebiam cultos em sua homenagem, por serem considerados símbolo da vida. Já os antigos romanos usavam o feijão em suas festas e até mesmo como forma de pagamento para apostas.

Grande número de estudiosos atribui a disseminação dos feijoeiros pelo mundo às grandes guerras, pois o feijão era de fundamental importância na dieta dos guerreiros. As grandes explorações ajudaram a disseminar estes hábitos alimentares, levando a cultura do feijoeiro para as mais diversas partes do mundo.

A título de informação, o Brasil é o maior produtor de feijão do mundo, sendo o estado de Minas Gerais responsável por 15% da produção total.

Conhecidas a origem e história dessa semente, vamos à receita deste sábado!

Caldinho de feijão especial

Ingredientes

1 kg de feijão carioquinha
4 folhas de louro
1 cebola grande picada
1 cabeça pequena de alho amassado
azeite a gosto
500 gr de bacon
1 queijo minas (mais ou menos 500 gr)
1 lata de molho de tomate
1 maço de cheiro verde
pimenta calabresa a gosto
sal a gosto

Modo de preparo

Lave bem os feijões e deixe de molho em água filtrada por umas duas horas. Depois desse período, cozinhe o feijão com as folhas de louro na panela de pressão por uns 30 minutos.

Numa panela grande, refogue a cebola e o alho no azeite e, em seguida, o feijão. Acrescente o molho de tomate e misture bem. Em seguida, bata tudo no liquidificador e volte ao fogo para engrossar. Coloque a pimenta calabresa e acerte o sal, com cuidado para não salgar. Lembre-se que ainda faltam o bacon e o queijo minas.

Separadamente, pique o cheiro verde, o bacon e o queijo em cubinhos. Frite bem o bacon em uma panela em separado e depois coloque em um prato forrado com papel-toalha para que fique bem sequinho.

Coloque o queijo em cubinhos, juntamente com o bacon frito, em cumbuquinhas individuais. Jogue o caldo quente por cima. Por último, o cheiro verde. Sirva em seguida. O queijo irá derreter um pouco e o caldo ficará muito saboroso!

Sirva com torradas preparadas com azeite e alho (esfregue dentes de alho e pincele azeite de oliva antes de levar ao forno).

By Joemir Rosa.

Somos todos responsáveis

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Somos todos responsáveis

Passava do meio-dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco.

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

– “Pai, to com fome!”

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência…

– “Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu to com muita fome, pai!”

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria à sua frente. Ao entrar, dirige-se a um homem no balcão:

– “Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome. Não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que, em nome de Jesus, me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino… em troca, posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar”.

Amaro, o dono da padaria, estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro que, imediatamente, pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF – prato feito – com arroz, feijão, bife e ovo. Para Ricardinho era um sonho comer após tantas horas na rua. Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada. A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de dois anos de desemprego, humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e, percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

– “O, Maria! Sua comida deve estar muito ruim! Olha o meu amigo aqui… está até chorando de tristeza desse bife… será que é sola de sapato?”

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.

Amaro pede, então, que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho. Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas…

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório. Agenor conta, então, que há mais de dois anos havia perdido o emprego e, desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos “bicos aqui e acolá”, mas que há dois meses não recebia nada.

Amaro resolve, então, contratar Agenor para serviços gerais na padaria e, penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos uns quinze dias. Agenor, com lágrimas nos olhos, agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela “fartura”, Agenor é um novo homem – sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta… era toda uma esperança de dias melhores!

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria, ansioso para iniciar seu novo trabalho. Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia por que estava ajudando. Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes; mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquele homem.

E ele não se enganou – durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta…

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro. Ao meio dia, ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o “antigo funcionário” tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida na hora do almoço. Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um. Contam que, aos 82 anos, os dois faleceram no mesmo dia, quase que na mesma hora, morrendo placidamente, com um sorriso de dever cumprido.

Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da “Casa do Caminho”, que seu pai fundou com tanto carinho, uma placa que dizia:

– “Um dia, eu tive fome e você me alimentou. Um dia, eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia, acordei sozinho e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma! E que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar”.

Não se esqueçam: somos todos responsáveis por um mundo melhor! Todos nós podemos fazer uma parte que irá ajudar o todo!

E você, quando você começa?

Desconheço a autoria.

Mães más

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Mães más

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que eles soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queremos pagar”.

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto deles, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por eles, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade pelas suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que eles poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci. Porque, no final, eles venceram também! E, em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:

– “Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo. As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço, mas nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e “fuçava” nos nossos e-mails). Era quase uma prisão…”

“Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as leis do trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade e, quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos”.

“A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa tinha sido boa (só para ver como estávamos ao voltar). Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela. Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o nosso melhor para sermos “pais maus”, como minha mãe foi. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes “mães más”.

É verdade… estão faltando “mães más” atualmente!

By Dr. Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra.

A força do pensamento

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/08/2013 by Joe

A força do pensamento

Imagine que tudo aquilo que existe no mundo concreto já foi antes idealizado, pensado por alguém. Quer ver? Observe os objetos ao seu redor. Os quadros, móveis, a cadeira, por exemplo. Antes de existir, essa cadeira foi pensada por alguém. O marceneiro pensou: “vou construir uma cadeira assim, feita de pinho ou de imbuia, depois vou envernizar…” aí fez a cadeira.

Veja a comida de ontem no jantar… A pessoa que a cozinhou pensou antes: “hoje vou fazer arroz, feijão, uma saladinha e um bife… ou um picadinho”.

Então tudo foi pensamento, tudo foi ideia antes de existir. Como é que você faz quando vai tirar férias? Pensa mais ou menos assim: “bem, vou sair em janeiro, porque as crianças também estarão de férias e a gente aproveita pra passar o verão na praia”.

Ou então: “vou aproveitar as férias para ir visitar o meu povo lá no interior, na fazenda”. Então chega o dia das férias e você faz aquilo que planejou, aquilo em que pensou antes. Aquelas férias só existem na realidade concreta porque existiram antes dentro da sua cabeça. Primeiro, elas têm que ser ideia, pensamento, para depois se tornar realidade.

Quando você não planeja suas férias, elas não acontecem e você diz assim: “mas que coisa! Minhas férias acabaram e eu não fiz nada”. Não fez porque não planejou, porque não pensou antes, não criou antes dentro da sua cabeça.

Tudo o que existe no mundo é assim. Tem de ser pensado antes, tem de ser concebido, criado primeiro dentro da mente. Nesse processo de criar, de planejar o futuro, você usa a todo vapor a sua inteligência, a sua capacidade de visualizar, a força do pensamento!

Eis a chave que permite decifrar o grande segredo do universo: aprender a usar as habilidades da mente para superar os problemas do dia-a-dia, sempre procurando novas formas de tornar a vida mais agradável. O cérebro é como um tear encantado, no qual podemos tecer nosso futuro da forma que quisermos.

É preciso iniciar essa construção, é preciso se empenhar nesse processo criativo, estabelecer essa conexão energética com a fonte da vida universal e encher o seu mundo de beleza, harmonia e realizações.

By Clotilde Tavares.

Sopa genovese

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/06/2013 by Joe

Sopa Genovesa

O inverno está logo aí, batendo às nossas portas, as temperaturas baixas dando sinais de que esta será uma estação bem fria este ano!

Anteriormente no blog eu falei sobre a origem da sopa e deixei receitas (Minestrone, Sopa de Cebolas Gratinada, Caldo Verde, Caldinho de Feijão) que, além de aquecer nossos corpos, são bem nutritivos e saborosas.

Quem gosta de sopas substanciosas, com legumes, verduras, carne, feijão e outros ingredientes, vai curtir a receita deste sábado. Embora não tenha carne em sua composição (o que não impede a sua adição), garanto que aquece bem e alimenta muito!

Assim como o Minestrone, a Sopa Genovese é de origem Italiana e permite muitas variações em seu preparo, tendo em vista os legumes e verduras de época e da região.

Sem contar que é um prato que pode fazer parte de uma dieta light, praticamente vegana.

Espero que gostem e sintam aquela sensação de bem-estar e prazer que uma sopa quente nos dá numa noite gelada!

Sopa genovese

Ingredientes

1,8 litros de caldo de legumes caseiro
1 cebola grande picada
3 talos de salsão picados
2 cenouras picadas
2 batatas grandes, sem casca, picadas
200 g de vagem-macarrão, cortada na diagonal
2 xícaras de feijão-branco cozido (ou feijão rosinha) e escorrido
4 folhas de acelga japonesa cortadas em fatias
sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
folhas de manjericão para decorar

Modo de preparo

Em uma panela grande, leve ao fogo médio o caldo, a cebola, o salsão e a cenoura, e cozinhe por dez minutos. Adicione a batata e a vagem e cozinhe por mais dez minutos ou até que os vegetais fiquem macios.

Acrescente o feijão cozido e as folhas de acelga e deixe ferver. Tempere com sal e pimenta e decore com manjericão. Se desejar, sirva com pedaços de pão e queijo parmesão ralado.

Um bom vinho tinto (sugiro um Chianti) é um ótimo acompanhamento!

By Joemir Rosa.

Chilli

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/04/2013 by Joe

Chilli 3

A culinária mexicana, em termos de variedade de sabores e texturas, é uma das mais ricas do mundo, embora seja por vezes caracterizada por algumas pessoas como gordurosa e condimentada. É uma culinária rica em proteínas, vitaminas e minerais.

Quando os conquistadores espanhóis chegaram à antiga Cidade do México (Tenochtitlán), descobriram que o povo azteca tinha uma dieta específica: comia pratos baseados em milho (como a tortilla mexicana) com algumas ervas e, geralmente, com feijão. De acordo com algumas pesquisas, a mistura de feijões com milho origina um composto de aminoácidos que é muito bom para a dieta.

Mais tarde, os conquistadores adicionaram arroz, carne de vaca e vinho, entre outros ingredientes. Muitas outros produtos foram levadas para o México pelos conquistadores espanhóis: cavalos, porcos, gado bovino, galinhas, cabras e outros animais, além de especiarias como orégano, salsa, canela, pimenta e ainda vários vegetais e frutos.

Muita da culinária mexicana atual tem origem em várias misturas de tradições, ingredientes e criatividade. A maior parte tem base nativa americana, com misturas indígenas e um toque espanhol. Por exemplo, a famosa quesadilla é uma tortilla com base em milho e queijo e com carne de vaca, galinha e/ou porco.

A parte indígena disto – e de muitas outros pratos tradicionais – fica por conta do chilli, ou seja as pimentas e pimentões. A disposição deste tipo de pratos é muito decorativa e colorida. Isto acontece porque a culinária mexicana é rica em vegetais verdes, tais como brócolis, couve-flor e rabanete e em carnes variadas. Os alimentos indígenas do México pré-colombiano incluem chocolate, milho, tomate e baunilha.

A alimentação varia de acordo com a região, dependendo da população indígena original e das influências dos espanhóis e de outros povos a que essas regiões foram expostas. Por exemplo, o norte do México é conhecido pela sua produção de carne de vaca e pratos de carne, enquanto que o sudeste do México é conhecido pelos seus pratos condimentados baseados em vegetais e carne de galinha.

Posteriormente, a culinária mexicana combinou-se com a culinária do sudoeste dos Estados Unidos, formando a culinária tex-mex.

Além de ser carregada de sabores muito marcantes e de aromas que fazem com que você sinta seus alimentos sendo preparados à distância, a culinária mexicana tem sua identidade bem demarcada, o que acabou, mesmo com o passar dos anos, se popularizando em diversos locais do mundo. Hoje em dia é possível encontrar restaurantes mexicanos, tradicionais ou não, em diversas localidades de todo o planeta.

Se você quer conhecer os verdadeiros sabores do México fique atento a esta receita original de chilli. Tenho certeza que todos vão gostar muito!

Chilli

Ingredientes

350 g de bacon em cubinhos
1 colher (sopa) de óleo de soja
1 cebola cortada em cubinhos
4 dentes de alho picados
2 pimentas dedo-de-moça sem sementes picadas
coentro a gosto
300 g de carne moída
100 g de linguiça calabresa cortada em pequenos cubos e sem pele
500 g de feijão carioquinha ou rosinha cozido e escorrido
2 xícaras de molho de tomate
1 tomate maduro em cubos sem pele e sem sementes
sal a gosto
cominho a gosto
4 pedaços de queijo do tipo cheddar ou queijo parmesão ralado grosso
salsa e cebolinha picadas

Modo de preparo

Em uma panela com um pouco de óleo, corte o bacon em cubinhos e frite-os até que fiquem dourados. Cuidado para não fritar demais. Quando estiver no ponto, retire o bacon com ajuda de uma escumadeira, escorra bem e coloque em um prato sobre papel toalha. Reserve.

Na mesma panela, refogue o alho, a cebola e o coentro até que eles fiquem bem dourados. Em seguida, acrescente a carne moída e a linguiça. Vá misturando bem os ingredientes e deixe cozinhar até que fiquem bem cozidos.

Em seguida, adicione o feijão escorrido, o molho de tomate e o tomate cortado em cubinhos. Acerte o sal e coloque a pimenta dedo-de-moça. Misture bem e deixe cozinhar por mais 5 a 10 minutos, mexendo de vez em quando. Por fim, adicione cominho a gosto e misture bem.

A culinária mexicana é alegre e colorida. Então, sirva o chilli em uma travessa bonita, colorida e decore a mesa da mesma forma. Na hora de servir, adicione o queijo cheddar, que deve estar cortado em 4 pedaços (se preferir, use parmesão ralado grosso). Depois é só acrescentar o bacon aquecido, a salsa e a cebolinha. O chilli está pronto para ser servido e saboreado!

Outro detalhe que não pode faltar: você deve servir este prato acompanhado de nachos de milho e um bom vinho tinto!

By Joemir Rosa.

Cassoulet

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/02/2013 by Joe

Cassoulet 1

O cassoulet é uma especialidade gastronômica de origem francesa da região de Languedoc-Roussillon, em especial das cidades de Carcassonne, Castelnaudary e Toulouse.

Originalmente era preparado com feijão seco e carne, principalmente o de ganso, de pato, salsichas, linguiça, carne de porco, e até carne de perdiz ou cordeiro dependendo da temporada do ano ou da variedade local.

Os feijões eram cozidos juntos com as carnes e temperos em um recipiente de barro chamado “cassole“, o que deu origem ao nome do prato, cassoulet.

O que antes era uma comida grosseira para trabalhadores rurais e soldados que defendiam as terras da região (dizem que foi durante a Guerra dos Cem anos, de 1337 a 1453), transformou-se numa das mais importantes e ricas receitas do mundo ocidental.

A combinação básica do cassoulet é composta de feijão branco, carne de porco, tomate, alho, cebola e ervas. Sobre esta base, outros ingredientes foram sendo acrescentados com o decorrer do tempo.

Para Prosper Montagné, um renomado chef de cuisine, autor de muitos livros sobre gastronomia, o cassoulet se divide em uma “Santíssima Trindade”: o “Pai” proviria de Castelnaudary, cidade batizada de “A Capital Mundial do Cassoulet”, no oeste do Languedoc entre Toulouse e Carcassone. O “Filho” proviria de Carcassone, cidade próxima do Golfo do Leão, onde se localiza Marselha. E o “Espírito Santo” proviria de Toulouse.

Os ingredientes estabelecem as diferenças. Em Castelnaudary usam várias partes do porco: lombo, pernil, as linguiças de diferentes formulações, o toucinho fresco, peito e coxas de ganso. Em Carcassone, usa-se o pernil de cordeiro. E em Toulouse são acrescentados mais tipos de linguiças e pedaços de pato.

Basicamente, o similar francês para a nossa popular feijoada, o cassoulet ao longo do tempo sofreu transformações e pode ser preparado de várias maneiras. A receita de hoje é a versão adaptada ao nosso país, com ingredientes facilmente encontrados e não menos saborosa que a original francesa. Apesar de um pouco trabalhosa, o resultado final é saborosíssimo!

Cassoulet

Ingredientes

500 g de feijão branco
150 g de toucinho defumado picado
1 kg de lombo de porco
800 g de linguiça fresca
2 cenouras inteiras
2 cenouras picadas
1 cebola grande com alguns cravos espetados
1 cebola picada
6 dentes de alho descascados, inteiros
5 tomates sem pele e sem sementes
150 ml de vinho branco
1 talo de salsão picado
1 talo de alho poró picado
1 amarrado de ervas (salsa, tomilho, alho poró, salsão e louro)
sal e pimenta-do-reino a gosto
200 g de caldo de frango pronto
farinha de rosca

Modo de preparo

Comece deixando o feijão de molho por 12 horas. Depois desse tempo, cozinhe-o com as cenouras inteiras, a cebola com cravo, 3 dentes de alho e o amarrado de ervas, por 1 hora.

Em uma panela grande, frite o toucinho, em fogo baixo, até que fique crocante e solte bastante gordura. Retire da panela e reserve.

Na gordura que sobrou na panela, frite a linguiça, retire e reserve. Ainda nessa gordura, frite o lombo temperado com sal e pimenta (se preciso, coloque mais um pouco de óleo). Retire e reserve também.

Acrescente a cenoura e a cebola picadas, o salsão, o alho poró e os 3 dentes de alho restantes à panela, e deixe dourar um pouco. Acrescente o vinho branco e o caldo de frango, e deixe reduzir um pouco.

Em seguida, acrescente os tomates e as carnes reservadas e cozinhe por 1 hora e meia (ou até que as carnes fiquem macias).

Em uma outra panela que possa ir ao forno, alterne camadas de feijão, o caldo do cozimento das carnes e as próprias carnes. Salpique a farinha de rosca e leve ao forno por 1 hora.

Sirva bem quente.

By Joemir Rosa.

Cardápio da alma

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Alma

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?

Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta.

Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.

Se não há silêncio à sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.

Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.

Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver.

Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.

By Martha Medeiros.

Feijão tropeiro

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/12/2012 by Joe

Feijão tropeiro 3

A receita de hoje tem sua origem em solo mineiro onde, lá pelos idos do século XVII, o transporte de vários tipos de mercadorias era feito por tropas a cavalo ou em lombo de burro.

Já durante os séculos XVII e XVIII, em Minas Gerais, a mão de obra foi quase toda direcionada para a mineração, o que fez com que a atividade agrícola ficasse comprometida. Foi o início do ciclo do ouro e a saída, então, era transportar matéria prima e alimentos de outras regiões em animais até os centros de mineração. Esses homens, que faziam os trajetos e guiavam os animais, eram conhecidos por tropeiros (nome também usado em outras regiões do Brasil, como sul e sudeste).

O comércio de Minas Gerais com as demais regiões brasileiras se intensificaram após 1822 e o papel do tropeiro começou a se destacar também dentro da culinária. A tropa era o conjunto de burros conduzidos pelos tropeiros, os comerciantes que iam e vinham, traziam e levavam cachaças, sementes, o precioso e raro sal, vasilhames, tudo enfim que se necessitasse transportar e comercializar.

A alimentação dessas pessoas era composta de produtos duráveis e secos como as carnes salgadas ou guardadas envoltas por banha de porco para melhor conservação, farinha com feijão, sementes, brotos nativos e caças abatidas no meio do caminho.

Durante essas travessias, os tropeiros preparavam um prato que misturava feijão, farinha de mandioca, linguiça, bacon, alho, cebola, ovos, temperos e acabou ficando conhecido por “feijão tropeiro”, numa referência direta aos integrantes das tropas.

A partir daí o feijão tropeiro passou a fazer parte da cozinha mineira, uma das mais características do Brasil, conhecida por seus pratos ricos em sabor e repleta de histórias típicas.

Como sempre destaco, as receitas podem ter pequenas variações de uma região para outra, mas o básico é mantido neste prato típico! Espero que gostem!

Feijão tropeiro

Ingredientes

1 kg de feijão roxinho
½ kg de farinha de mandioca crua
4 ovos fritos
4 ovos cozidos
½ kg de toucinho (para torresmo)
2 cebolas picadas
4 dentes de alho picados
½ xícara de chá de azeite de oliva
½ kg linguiça calabresa em fatias
½ kg linguiça mineira (fina) em pequenos pedaços
½ kg de bacon cortados em cubinhos
cheiro verde a gosto
sal a gosto

Modo de preparo

Cozinhe o feijão de modo que ele não se desmanche (o tempo vai depender da qualidade do feijão) e reserve. Com o azeite, frite o toucinho até que vire torresmo, coloque em um prato forrado com papel-toalha e reserve.

Aproveite essa gordura para fritar as cebolas, o alho, o bacon e as linguiças e, assim que estiverem bem fritos, acrescente o feijão para que fique refogado. Acerte o sal e vá adicionando a farinha de mandioca aos poucos, mexendo bem.

Em seguida, acrescente parte do cheiro verde e os ovos previamente fritos e cortados em pedaços médios. Finalmente coloque o torresmo e disponha toda a mistura em uma travessa. Utilize os ovos cozidos fatiados com o restante do cheiro verde para enfeitar.

Um dos acompanhamentos mais tradicionais é a couve, finamente fatiada e refogada.

Um bom vinho tinto seco é o ideal para harmonizar o prato.

By Joemir Rosa.

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