Arquivo para Diferenças

Ahhh, se…

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/08/2015 by Joe

Ahhh, se...

Se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução começa por revolucionar antes a si próprio…

Se aqueles que vivem intoxicando sua família e seus amigos com reclamações fechassem um pouco a boca e abrissem suas cabeças, reconhecendo que são responsáveis por tudo o que lhes acontece…

Se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos contra quem nos faz mal…

Se todas as religiões fossem fiéis a seus preceitos, enaltecendo apenas o amor e a paz, sem se envolver com as escolhas particulares de seus devotos…

Se a gente percebesse que tudo o que é feito em nome do amor (e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas reações e resultados positivos…

Se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opiniões contrárias às suas sem precisar agredir e despejar sua raiva…

Se fôssemos mais divertidos para nos vestir e mobiliar nossa casa, e menos reféns de convencionalismos…

Se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tanta besteira para evitá-la…

Se todos lessem bons livros…

Se as pessoas soubessem que quase sempre vale mais a pena gastar dinheiro com coisas que não vão para dentro dos armários, como viagens, filmes e festas para celebrar a vida…

Se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar…

Se mudássemos o foco e concluíssemos que infelicidade não existe, o que existe são apenas momentos infelizes…

Se percebêssemos a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista…

Se acreditássemos que uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição: é a instituição que deve servir a ela, e não o contrário…

Se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a mais importante da sua vida…

Se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar provar que são inteligentes…

Se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer…

Ah, se…

Desconheço a autoria.

Mudança

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/07/2015 by Joe

Mudança

Pessoas sonham por liberdade, mas aprisionam pássaros. Pessoas sonham por igualdade, mas alimentam diferenças. Pessoas sonham por pacificidade, mas criam guerras. Só sonhar não adianta nada se não tivermos ação.

Entramos em contradição. Deus nos deu o dom do pensamento. Pratique o bem para evitar o sofrimento. Faça a mudança do nosso mundo, começando a mudar seu interior. Encontre seus defeitos para corrigi-los. Seja maduro corrigindo seus erros; a maturidade se alcança com humildade. Você precisa domar seu egoísmo.

No jardim da mente plante a bondade; deseje o bem para ser abençoado, e do céu cairão frutos da felicidade. A luz que cura está na consciência. Se você pode refletir, será capaz de mudar; pensar em mudar é o primeiro passo. A mudança não acontecerá em um só dia, a mudança não dependerá de uma só pessoa; precisamos de todos os dias e todas as pessoas.

Se imortalizar é ter filhos, faça um mundo melhor para eles. Com amor, ensine as crianças que somos todos iguais e com fins diferentes. Todos os seres têm sua finalidade; sempre respeite a todos para todos viverem em harmonia.

Em algum lugar não distante, alguém precisa da sua mão. Você pode salvar vidas. O milagre está no seu coração; mantenha acesa a vela da esperança.

Com fé, faça essa mudança. Nosso mundo está chorando para enxugar suas lágrimas. Precisamos do dedo da mudança.

Desconheço a autoria.

Não perca o barco

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/01/2015 by Joe

Não perca o barco

Não perca o barco! Cada oportunidade pode ser única em nossas vidas.

Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco. Nossa sobrevivência muitas vezes depende da sobrevivência do nosso próximo.

Planeje para o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a arca.

Muitas vezes, não podemos pressentir o que nos aguarda; precisamos aprender a confiar em Deus!

Mantenha-se em forma quando tiver 60 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande!

Enquanto Noé construía a arca, todos zombavam dele por construir um barco no meio do deserto. Não dê ouvidos aos críticos, apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito.

Construa seu futuro em terreno alto. Quando olhamos para o horizonte, vemos o infinito.

Por segurança, viaje em pares. Todos com Noé entraram aos pares.

A velocidade nem sempre é uma vantagem: os caramujos estavam a bordo com os leopardos!

Temos muitas diferenças, mas o importante é que somos essenciais uns para os outros e podemos chegar juntos, mesmo com diferenças gritantes!

Quando estiver estressado, dê um tempo… Muitas vezes, esperar é a melhor estratégia. Há coisas que fogem do nosso controle, relaxe e espere o “dilúvio” passar.

Lembre-se: a arca foi construída por amadores. O Titanic, por profissionais.

Desconheço a autoria.

O sonho dos ratos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/05/2014 by Joe

O sonho dos ratos

Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.

Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade…

Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato. O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes, fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e… era um vez um ratinho!

Os ratos odiavam o gato. E quanto mais o odiavam, mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro.

Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais.

Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes…

– “O queijo é grande o bastante para todos”, dizia um.

– “Socializaremos o queijo”, dizia outro.

Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções. Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse, sonhavam! Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem, crescem sempre.

E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “O queijo, já!”.

Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era. O gato havia desaparecido mesmo.

Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum.

E foi então que a transformação aconteceu…

Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescerem, diminuem. Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um.

Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto do queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram. Arreganharam os dentes. Esqueceram- se do gato. Eram seus próprios inimigos. E a briga começou!

Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si. Alguns ameaçaram chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem.

O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:

Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.

Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando. Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo: tinham todo o jeito do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra. Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora.

E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo… vira gato!

Não é por acidente que os nomes são tão parecidos!

By Rubem Alves.

Assembléia na carpintaria

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/11/2013 by Joe

Assembleia na carpintaria

Contam que, certa vez, houve uma estranha assembleia na carpintaria. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.

O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse a trena, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora a única perfeita.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, a trena e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi, então, que o serrote tomou a palavra e disse:

– “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes”.

A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas e a trena era precisa e exata. Sentiram-se, então, como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades… isto é somente para os sábios!

Desconheço a autoria.

Diversidade humana

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/08/2013 by Joe

Diversidade

– “Por que os outros não são iguais a mim?”

– “Não consigo compreender como alguém pode pensar dessa maneira!”

– “Não adianta falar – ele (a) não entende o que eu quero dizer!”

Não é fácil reconhecer e aceitar a “diversidade humana”. Homens e mulheres pensam de maneiras diferentes e agem de formas diferentes. A verdade é que todas as pessoas são diferentes e isso é simplesmente irritante e, às vezes, inaceitável para pessoas egocêntricas.

As pessoas têm base genética diferente; histórias de vida diferentes; cresceram e se desenvolveram em meio-ambientes diferentes. O fato é um só: não há duas pessoas iguais!

Assim, temos que aprender a conviver, respeitar e até utilizar para a nossa vida – pessoal e profissional – as diferenças individuais. Uns têm mais “senso de urgência” e fazem as coisas rapidamente. Outros, mais introspectivos, pensam mais, são mais cautelosos. Os primeiros acharão os segundos uns “bobos”. Estes dizem que os primeiros são uns “mal educados, egoístas, espaçosos…”.

Quando estamos dirigindo, todos os motoristas que estão dirigindo mais devagar à nossa frente “são uns molengas, tartarugas…” e todos os que nos ultrapassam “são uns loucos, irresponsáveis…”

Nesta semana, pense na diversidade humana. A riqueza da sociedade está justamente na diferença entre as pessoas. “O que seria do azul, se todos gostassem do amarelo?”,  diz o ditado popular. E assim, na empresa, na família, na vida, tente fazer um esforço para respeitar as pessoas como elas são – diferentes de você!

Professor Luiz Marins.

Desafio do diferente

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Homens X Mulheres

Ela tem fome de amor. Ele, de sexo. Ela quer enlace. Ele não pensa em compromisso. Parecem até seres incompatíveis. Mas seus caminhos se cruzam e há uma vontade irresistível de se encaixar um no outro. Este é o “desafio do diferente”.

Homem e mulher têm incríveis fantasias amorosas, pensamentos silenciosos que revelam suas diferenças. O homem sonha com várias mulheres, cada uma mais maravilhosa do que a outra; a mulher sonha com um homem extraordinário, com uma paixão total.

Quando o homem pensa na conquista, tem em mente o ato sexual. A mulher busca romance, envolvimento. A realização do homem acontece no encontro erótico, começa e acaba ali. Para a mulher, as coisas não são tão simples, ela quer ser lembrada, fazer-se desejada depois do encontro, no dia seguinte, no outro e ainda no outro…

Para o homem, o tempo passado com sua amante é um tempo livre de preocupações, de mergulho no prazer e no esquecimento. É, além do mais, um tempo recortado no meio do dia ou da noite, com princípio, meio e fim. Já a mulher sente necessidade de amar de modo contínuo e também de ser amada dessa forma.

O homem sabe que para provocar o desejo numa mulher, basta um gesto (desabotoar um único botão), um toque, às vezes, apenas uma palavra. E, uma vez atingido seu objetivo, a relação sexual, esse encontro pode cair no esquecimento.

Da perspectiva masculina, sentir atração por uma mulher, fazer amor com ela, não significa necessariamente pensar em construir um futuro, constituir família, realizar um grande amor. O ato sexual em si já lhe basta. Talvez sem vínculos, sem acordos, sem compromisso, o prazer seja ainda maior.

Para a mulher, tornar-se assustadora, incompreensível, a facilidade com que o homem se desliga e vai embora, para reaparecer algum tempo depois como se nada de anormal tivesse acontecido. Pois a mulher deseja continuidade, enlace, vida a dois.

E assim seus caminhos se cruzam…

No começo da revolução sexual, adotamos a ideia de que homens e mulheres deveriam se assemelhar em tudo. Agora reconhecemos que, embora ambos se pareçam em inúmeros aspectos, também apresentam muitas diferenças.

Para o homem, o prazer sexual vem antes de tudo, enquanto a maior parte das mulheres diz que necessita da ternura, do carinho, dos toques amorosos mais do que do ato sexual propriamente dito. Matar sua fome de sexo não é tão imprescindível quanto matar sua fome de amor.

Quem melhor explicou esse choque de expectativas, essas diferenças entre o sonho do homem e o da mulher, foi o sociólogo italiano Francesco Alberoni, em seu livro “O Erotismo” (Editora Rocco). Ele diz que existe no erotismo masculino um anseio inquieto de liberdade, um ingrediente que se opõe ao vínculo, à responsabilidade. Por exemplo, o homem muitas vezes trai a parceira não porque esteja realmente interessado em outra mulher, mas simplesmente para se sentir livre, fora do controle da possessividade amorosa dela.

Albertoni afirma também que o homem procura afastar tudo o que o aborrece, que o irrita. Quer sempre ter o direito de escolher, de presentear, de recompensar quem lhe dá prazer, e de descartar, deixar de lado, esquecer quem não lhe dá. Já o erotismo da mulher é baseado em um desejo permanente de agradar.

Às vezes, de uma relação amorosa, o homem consegue se lembrar com nitidez de apenas alguns encontros eróticos. Para isso, anula, coloca entre parênteses, a história da relação. Quase sempre essas lembranças são visuais e têm a ver com o início da relação. Lembra-se, por exemplo, com intensidade impressionante, do momento da entrega da mulher, da rendição. Já a mulher lembra-se das datas, dos detalhes, do dia-a-dia do amor.

Mas, por outro lado, o homem se envergonha de admitir que ele também tem necessidade de afeto, que teme a solidão e que, tanto quanto a mulher, tem fome de amor profundo.

Muitas vezes, penso que homens e mulheres são imensamente diferentes, até incompatíveis. Mas, apesar de tudo, existe uma necessidade intensa de acoplamento. Nós sentimos fome dessa interação, dessa conexão.

Se homens e mulheres parecem incompatíveis, talvez seja porque eles tenham realidades emocionais diversas e falem uma língua emocional diferente. Por isso, parece mais fácil, às vezes, a amizade entre duas mulheres ou mesmo entre dois homens.

Contudo, uma parte de cada um de nós se sente desafiada pelo mistério emocional do outro e é estimulada pelo conflito inerente às relações entre homem e mulher. Então, mesmo sendo tão difícil o entendimento, os dois continuam tentando.

É isso que poderíamos chamar de “desafio do diferente”. Ou seja: apesar dos desencontros, das dúvidas, dos desesperos, existe uma espécie de vontade irresistível de se encaixar no outro.

By Maria Helena Matarazzo.

Quando foi que perdemos nossa espontaneidade?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/03/2013 by Joe

Night sky

Recentemente me encantei com a forma que uma criança, de mais ou menos seis meses, expressou-se ao ver uma pessoa que gostava! Mostrou alegria e contentamento com tanta espontaneidade, que era visível o entusiasmo que estava sentido por ver aquela pessoa e fazia tudo para demonstrar isso na forma que podia: mexendo os bracinhos, sorrindo e, dentro da sua linguagem, fazendo os sons que mostravam claramente sua alegria.

Pensei em quantos de nós, depois de adultos, ainda nos manifestamos espontaneamente sempre que a presença de alguém ou de alguma coisa lhe toca sinceramente o coração!

Somos sujeitos a tantas regras de comportamento, tantas memórias de dor por termos exposto nossos sentimentos com verdade, que quase sempre essa manifestação espontânea de apreço, de admiração, passa primeiro pelos muitos filtros e, no final, o que sobra pode ser só um cumprimento polido.

Todos querem nos colocar regras para que possamos nos inserir dentro da sociedade, dos grupos, das religiões e, com isso, não cabemos mais em nós mesmos. Vamos nos encolhendo daqui, acrescentando ali, para nos adaptarmos às muitas exigências que fazem para nos incluir nisso ou naquilo.

Parece que temos que aprender como nos comportar para sermos aceitos como membros dos muitos grupos que andam por aí; só que esse padrão leva em conta regras estabelecidas por outros e podem podar a espontaneidade e a nossa expressão mais genuína.

Sempre julgamos o outro a partir do nosso limitadíssimo ponto de vista, cujo exemplo somos nós mesmos. Se alguém faz coisas que fogem ao nosso “altíssimo padrão de exigência de como as pessoas devem ser”, já excluímos ou taxamos de inadequado.

Porque não observar o outro assim como observamos uma criança, e mesmo que sua ação fuja aos nossos padrões de “normalidade”, tentar ver a beleza que existe nas diferenças?

Quanto mais aceitamos o outro, mais aceitamos a nós mesmos porque o outro sempre está também dentro de nós.

Que limites estamos julgando como sendo ultrapassados? Quem colocou esses limites leva em conta o controle ou a fidelidade à alma?

Vamos seguindo cegamente tantas coisas, regras e moldes sem nem questionar o que estamos seguindo e quem criou essas regras..

Elas são mesmo o que nos toca o coração ou estamos sendo seguidores cegos de pessoas e ideias que não levam em conta a espontaneidade de cada um, o expressar-se com a alma?

Voltando à criança, como seria bom se, ao invés de ensinar a elas o que é feio e o que é bonito de acordo com as muitas regras duvidosas que aprendemos, tivéssemos o cuidado de não podar o que elas têm de mais puro, tivéssemos o cuidado de não colocar artificialidade e imitação no lugar da espontaneidade e da alegria natural de quem se expressa com a inocência, de quem ainda se lembra das estrelas…

Pensem nisso!

By Rubia A. Dantés.

Sobre o amor e os relacionamentos

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Amor e relacionamentos

É sempre difícil e bastante complicado falar de amor e de relacionamentos, pois os temas envolvem sempre duas e, em algumas situações, mais de duas pessoas.

Aprendemos muitas coisas sobre o amor, a maioria delas distantes do verdadeiro amor. Muitas pessoas, ainda em seu narcisismo, buscam desesperadamente sua alma gêmea, pois não suportam as diferenças indiscutíveis e, a meu ver, maravilhosas que existem entre todos nós.

Com todas essas regrinhas que inventaram sobre o verdadeiro amor e a melhor forma de se relacionar, conseguimos apenas frieza e separações. O amor se torna impossível com tantas regras para cumprir, sem falar no narcisismo que impera em nossa civilização. Todo amor começa a partir da atração sensual. Às vezes, inventamos algumas coisas para negar essa afirmação, para disfarçar esse fato, mas indiscutivelmente esse é o fato.

No início há romance, troca de promessas (normalmente impossíveis de serem cumpridas), sedução e, como toda paixão, é carregada de irrealidade. Nessa etapa você vê apenas uma parte da pessoa, não vê sua totalidade e isso faz com que você não viva a realidade. Com o passar do tempo, as duas realidades começam a se manifestar e é aí que se inicia uma outra etapa do relacionamento, quanto mais você conhece o ser amado, mais você entra em contato com a loucura – a sua e a do outro.

Nesse momento, a raiva e todos os sentimentos negativos que você abriga dentro de seu coração começam a aflorar. Pronto, a neurose está instalada. O tempo vai passando em meio a decepções e abraços, até que cada um se torna um hábito para o outro – o romance foi embora. O que fazer agora? O que era para me fazer mais feliz começa a me fazer infeliz. É nesse momento que o amor passa pelo maior dos testes: se é de fato amor ele sobrevive… se não for, ele passará.

Se o amor existir, você começa uma outra etapa e poderá amar ainda mais a pessoa que está ao seu lado. Nesse momento é preciso aceitação. O amor é, na verdade, a união do seu mais profundo ser com o que há de mais profundo no outro. Há uma união no plano da alma que está além da paixão e da personalidade.

Kahlil Gibran tem um poema que diz: “Deixem que haja espaços na união de vocês. E deixem que os ventos dos céus dancem entre vocês. Amem um ao outro, mas não tornem o amor uma obrigação. Ao contrário, deixem que ele seja um mar em movimento entre as praias de suas almas.”

A partir de então, o amor tende somente a se aprofundar. Mas estou falando de amor, por favor, não de tempo juntos, não de aceitação de violência, invasão e desrespeito. Falo do amor que respeita os limites do outro, onde cada um tem seu próprio espaço, seu próprio gosto, sua própria vida e muitas vezes sua própria casa. Quando a invasão começa a instalar-se em um relacionamento, o amor está fadado ao fim.

As pessoas que desejam verdadeiramente a felicidade devem traçar claramente seus limites e o outro deve aceitar ou não. É isso que chamo de aceitação. Não a submissão ou obediência – isso é oposto ao amor. Somente entre duas liberdades é possível ver o amor crescer. E se ambos – amor e liberdade – puderem lhe pertencer, você conseguiu conquistar o melhor que a vida pode oferecer.

By Eunice Ferrari.

Respeito às diferenças

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/11/2012 by Joe

Aproveitando este feriado em que se comemora o “Dia da Consciência Negra”, é preciso fazer algumas reflexões sobre o respeito às diferenças. É o momento para pensarmos um pouco sobre nossas atitudes, no dia-a-dia, nos relacionamentos eventuais com pessoas que nos ajudam com serviços, atendimentos, e até mesmo nas redes sociais.

Leiam, reflitam e percebam que, mais importante que palavras, são as atitudes!
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“Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz – com todo o respeito – é apenas o que você diz.”

By Martha Medeiros
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“Nada é mais despreciável que o respeito baseado no medo.”

By Albert Camus.
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“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.”

By Voltaire.
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“As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância tem se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?”

By Mahatma Gandhi.
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“Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.”

By Bob Marley.
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“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes.”

By Albert Schweitzer.
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Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês depositando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira para o chinês e pergunta-lhe:

– “Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?”

“Somos todos diferentes, mas não desiguais!”

Desconheço a autoria.

E o chinês reponde-lhe:

– “Sim, quando o seu vier cheirar as flores!”

Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.

As pessoas são diferentes, agem de forma diferente e pensam diferentemente. Nunca as julgue, apenas compreenda-as.

By Sabedoria Oriental.
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By Joemir Rosa

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