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Atitude decidida

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Uma atitude decidida é aquela que nos impulsiona a agir com determinação.

É a que nos faz dar um basta no relacionamento que não está funcionando, deixar aquele emprego chato para buscar outro mais de acordo com o nosso desejo, afastar da nossa vida as pessoas invejosas.

Ela aumenta o nosso poder sobre nós mesmos e ajuda a escolher as experiências que desejamos ter.

Uma atitude decidida nos faz olhar para dentro de nós mesmos a fim de que possamos verificar se estamos nos movendo em direção às nossas metas ou se, descuidados, estamos nos afastando delas sem perceber.

Se fosse uma cor, seria uma cor vibrante, que não deixasse dúvidas.

Se fosse uma palavra, seria uma palavra forte, sonora, cujo significado brilha.

Se fosse um animal, seria um animal forte, corajoso, que corre em direção à caça e se deixa guiar pelo instinto, sem medo.

Se fosse uma pessoa, seria alguém que não tem tempo a perder e que coloca o foco naquilo que busca na vida.

Uma atitude decidida pode ser exercitada através das pequenas escolhas do dia-a-dia.

É fortalecida com a transformação de crenças limitantes em crenças que apoiam a concretização dos objetivos desejados.

Uma atitude decidida exige liberdade, confiança, a habilidade de mudar sempre que necessário.

Ela implica na sabedoria de que, mais importante do que acertar, é assumir o poder da escolha e decidir o que nos nos parece melhor.

Uma atitude decidida deixa para trás cargas emocionais e não permite que frustrações passadas atrapalhem o presente.

Ela tem a consciência de que a vida acontece aqui e agora e de que é preciso ser o agente da própria história.

Quando optamos por ser quem somos e assumimos a responsabilidade por nossas escolhas sem medo da crítica ou de julgamentos, descobrimos a magia da atitude decidida.

Uma atitude decidida é aquela que nos leva à vitória!

Através dela exercitamos o poder sobre as nossas vidas e descobrimos que cabe a cada um de nós o privilégio de lutar e alcançar os próprios objetivos.

Você toma uma atitude decidida quando…

Termina aquele namoro que já vem se arrastando há tempos.

Pede demissão do emprego e vai à luta, porque descobriu que é preciso trabalhar com amor e dar o seu melhor naquilo que faz.

Joga fora o maço de cigarros e resolve que não vai mais fumar.

Esclarece mal entendidos com quem quer que seja, abre mão dos julgamentos e da crítica e exercita a aceitação. E assim descobre a paz de viver sem seguir pela vida carregando lixo emocional.

Decide sair da casa dos pais e viver a sua própria vida, assumindo a responsabilidade pelas suas escolhas.

Assume um compromisso com quem você ama.

Começa aquela dieta há tanto tempo adiada e decide que está na hora de gostar mais de si mesmo(a) e adotar hábitos saudáveis no seu dia a dia.

Procura uma terapia para se conhecer melhor. Mas não se deixa levar pela ilusão de que alguém poderá fazer o trabalho de transformação interior por você.

Compra uma passagem e tira férias para fazer aquela viagem sonhada.

Pede desculpas para quem você ama.

Abandona a falsa segurança de um casamento confortável para buscar a felicidade no amor.

Descobre que, às vezes, o melhor que se tem para tirar de uma situação é sair dela.

E você? Tem atitude?

By Tatiana Mutaf.

Paixão e amor

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/08/2015 by Joe

Paixão e amor

Paixão e amor não são a mesma coisa, apesar do parentesco. Alguns acreditam que todo amor inicia com uma paixão, outros que as paixões são efêmeras e que os amores são pra sempre.

Enfim, há verdades ao gosto do freguês. A minha verdade, que não é lá muito original, é a seguinte: a maior diferença entre a paixão e o amor é que a paixão escraviza e o amor liberta, o que parece contraditório, pois geralmente nos apaixonamos quando estamos livres e começamos a amar depois de comprometidos.

A paixão escraviza porque te torna refém do telefone, do correio eletrônico e demais sinais sonoros e visuais de reciprocidade.

O amor liberta porque tem certeza do sentimento do outro, e se não tem, ao menos tem certeza do próprio sentimento, e isso faz com que a gente gaste o nosso precioso tempo pensando em outras coisas igualmente importantes, como trabalho, viagens, leituras e amigos.

A paixão escraviza porque te faz planejar cada frase dita e cada decote escolhido.

O amor liberta porque está dominado. Não precisa forjar as provas da sua existência. Não corre risco de terminar apenas porque ela está acima do peso e ele está com a camiseta furada. O amor acontece por dentro.

A paixão escraviza porque corre contra o relógio: a qualquer momento, o outro pode descobrir que não somos tão bacanas assim e tirar o time.

O amor liberta porque ultrapassou o tempo do “qual é o seu ascendente?” e tem o tempo inteiro do mundo para gastar com parceria, trocas profundas de ideias e carinhos, e muito silêncio compartilhado sem cobrança.

A paixão escraviza porque a concorrência é acirrada, toda a torcida do Flamengo quer se apaixonar e o prazo esgota no sábado.

O amor liberta porque é raro, exige intimidades maiores do que ficar juntos apenas numa festa, exige cumplicidade e dedicação, e como nem todos estão a fim deste esforço, passam batido por aquele ou aquela que poderia ser o amor eterno deles, mas que é todo seu.

By Martha Medeiros.

A força de dentro

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/06/2015 by Joe

A força de dentro

Parar ajuda-nos a por tudo em perspectiva. Parar ajuda-nos a respirar fundo, a ganhar fôlego e tomar balanço. Parar é tudo o que precisamos fazer quando queremos decidir o que fazer a seguir.

E mesmo quando existem estradas que temos de percorrer até ao fim, este caminho mais longo ajuda-nos a reequacionar todas as prioridades e a arrumar no lugar certo as urgências que podem esperar.

Dar valor a quem tem valor. Querer bem a quem nos quer bem. Parece tão simples, e ainda assim, a vida às vezes é dura e ensina muita coisa. Às vezes fere, e com isso cura. Às vezes empurra-nos, porque estamos prontos para avançar. Outras vezes puxa-nos, porque precisamos dar passos atrás.

Em cada dia, nas mais pequenas coisas, mostra-nos que os dias até podem passar todos a voar, que o carrossel pode dar muitas, muitas voltas, mas que mesmo no meio de um caos a que nos vamos moldando, sobra sempre tempo, se quisermos, para cuidar e ser cuidado. Para amar e ser amado. Para abraçar e ser (muito) abraçado.

Um destes dias, ensinaram-me a acreditar que só existe o bom olhado, que positivo-atrai-positivo, que a força que vem do coração é indestrutível e que quando estiver muito escuro, podemos ser nós a luz. Nunca mais esqueci. Nunca mais vou me permitir esquecer.

Ensinaram-me, também, aceitar que uma vida feliz não é uma vida fácil, também.

Esteja ou não tudo bem, eu vou ser feliz. Esteja ou não tudo no lugar certo, eu vou ver sempre o lado bom do que (e de quem) me acontece na vida. Esteja ou não mais perto dos meus sonhos, eu sei que um dia chego lá. Porque quero. Porque me esforço. Porque mereço.

Dito assim, até parece simples manter este compromisso comigo. Dito assim, até parece fácil persistir nesta busca incessante pelo que me faz bem e decidir ser feliz, “apesar dos apesares”. E não é. Não é simples para mim, não é simples para ninguém.

É preciso praticar todos os dias, como uma rotina. Escrever na agenda, na parede, na pele. Até que de uma forma de estar passe a uma forma de ser. A ser vivido como uma rotina, com a mesma naturalidade com que tomamos a ducha que nos desperta, o café da manhã que nos nutre, o caminho que nos leva para onde queremos ir, os abraços que nos esperam e nos regeneram no final de cada dia.

Passar a não conseguir respirar sem este compromisso de não nos esquecermos de nós, de mandar calar os “ais”, os “ses”, os ‘mas” e os “talvez”, de afastar as nuvens cinzentas, as pessoas assim-assim, o menos mal e o vai-se andando.

Passar a manter sempre por perto a alegria do que (e de quem) nos faz bem. Porque é assim, e só assim que aprendemos a dar sempre valor às pessoas e às coisas certas que nos acontecem.

Porque a força de dentro é muito, muito maior!!!

Desconheço a autoria.

Aprenda a gostar de você

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Aprenda a gostar de você

Aprenda a gostar de você, a cuidar e você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você…

A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando. A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar. Mas uma coisa parece estar sempre presente: a busca pela felicidade com o amor da sua vida.

Desde pequenas ficamos nos perguntando “quando será que vai chegar”? E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida “será que é ele”? Como diz o meu pai, “nessa idade tudo é definitivo”… ou pelo menos a gente achava que era!

Cada namorado era o novo homem da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e de repente… PLAFT! Como num passe de mágica, ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito “do próximo”.

Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses. Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva. Procura um cara formado, trabalhador, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.

Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue “Imagem & Ação” e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo.

A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação já não têm o mesmo valor que tinha antes. A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa.

Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta… e haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta-feira. Sem falar na diversidade que vai do Forró ao Beatles.

Mas o melhor dessa parte é se divertir com as amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som. Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas: é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Texto atribuído a Mário Quintana.

Decreto!

Posted in Astral with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/02/2015 by Joe

Decreto

Que assumamos hoje, nesse raiar de novo dia, um compromisso prático e simples, um decreto sem volta: de rejeitar terminantemente tudo que nos faça mal, tudo que não venha de Deus, tudo que reforce nossos medos, e diminua nossa capacidade de ser feliz.

Está decretado!

E que venham novas forças, novas motivações, novos pensamentos, banhados em luz! Desfazendo toda escuridão teimosa, resistente, que, atrevida, pensa ser nosso coração sua morada.

E abramos espaço para um reluzente sorriso de boas vindas às novidades trazidas pela sempre fiel esperança!

By Gi Stadnicki.

Significados

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Significados

Significados são conceitos pessoais, visão particular de cada um sobre o que nos cerca ou sobre o que somos.

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

Pouco é menos da metade.

Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.

Lágrima é um sumo que sai dos olhos, quando se espreme o coração.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta para os outros.

Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.

Solidão é uma ilha com saudade de barco.

Abandono é quando o barco parte e você fica.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Ausência é uma falta que fica ali presente.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Emoção é um tango que ainda não foi feito.

Desejo é uma boca com sede.

Paixão é quando, apesar da palavra “perigo”, o desejo vai e entra.

Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair da sua boca depressa.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Ansiedade é quando sempre faltam cinco minutos para o que quer que seja.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.

Sucesso é quando você faz o que sempre fez, só que todo mundo percebe.

Sorte é quando a competência encontra com a oportunidade.

Ousadia é quando a coragem diz para o coração: “Vá!” e ele vai mesmo.

Lealdade é uma qualidade dos cachorros, que nem todo ser humano consegue ter.

Decepção é quando você risca em algo, ou em alguém, um xis preto ou vermelho.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.

Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para.

Desilusão é quando anoitece em você, contra a vontade do dia.

Desatino é um desataque de prudência.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Pressentimento é quando passa em você o trailler de um filme que pode ser que nem exista.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas não pode mudar o que passou.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Perdão é quando o Natal acontece em Maio, por exemplo.

Renúncia é um não que não queria ser.

Vaidade é ter um espelho onisciente, onipotente e onipresente.

Amigos são anjos que nos levantam quando nossas asas estão machucadas.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura.

Desculpa é uma palavra que pretende ser um beijo.

Beijo é um procedimento inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado…

Não.

Amor é um exagero… também não. É um cuidar de…

Uma batelada de carinho?

Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Afinal, o que é o amor?

Desconheço a autoria.

Não trate como prioridade quem te trata como opção

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Não trate como prioridade quem te trata como opção

Não gosto de desistir das coisas que amo e não gosto que meus clientes desistam. Por isso, ajudo-os a tentar tudo o que puderem, e tudo o que souberem, para assumirem as rédeas de suas vidas profissionais, pessoais e emocionais.

A sua vida merece uma chance de ser especial e memorável. E isso inclui em que você se dedique para fazer a vida de alguém especial, feliz e completa. Com sorte, também significa ter alguém que faça isso por você. Não por dever, apenas, mas por ser um caminho apaixonante da realização.

Mas, infelizmente, no que se refere ao relacionamento entre duas pessoas, não podemos controlar todas as variáveis, as limitantes e os resultados. Até porque os resultados envolvem diferentes percepções, desejos e níveis de comprometimento.

O amor, embora seja um verbo, antes de uma emoção, é uma daquelas áreas nas quais todos nós gostaríamos de controlar os dois lados da equação, mas só podemos controlar o nosso lado. E torcer.

Um romance, seja ele namoro, noivado, casamento ou bodas de diamante, exige que os dois queiram dar um passo em direção ao futuro misterioso todos os dias – juntos. Mesmo que seja para sofrerem juntos, desafiando os problemas. Se você é do tipo que quer casar, e continuar se comportando como solteiro, então é melhor não casar. Fique como está.

Sei que o que está na moda é a fantasia de que “ser livre” é o melhor. Ser independente. Mas, apesar do estardalhaço que algumas revistas semanais fazem, dizendo que muitas pessoas querem ficar sós, não é a realidade que encontro com meus clientes. Para mim, eles, e elas, dizem a verdade. E a verdade é diferente daquilo que dizem para o show da mídia, ou para uma roda de amigos.

Ninguém quer ficar só. As pessoas apenas vestem uma confortável imagem de que a “liberdade” é mais vantajosa do que o compromisso, assim como dizem veementemente que jamais entrarão em um supermercado que os tratou mal – só para irem direto lá, quando tiverem que comprar algo.

Quando o silêncio das paredes internas do coração começa a ser escutado, o “caldo entorna”, e você se pega pensando em passar os próximos anos vivendo com aquela pessoa.

Na medida do possível, apoio meus clientes em seus sonhos e desejos. Mas nem sempre. Há momentos nos quais você deve olhar bem para aquela pessoa que está tratando você apenas como uma opção, uma alternativa temporária, e deixar de ter a vida dela como sua prioridade. Algumas vezes, ser a pessoa ideal não é o bastante. Especialmente, quando o outro lado da moeda tem uma lista de prioridades enorme, e você aparece em um ingrato 256° lugar.

Naturalmente, há momentos nos quais um amor não pode lhe dar atenção. E ajudo meus clientes a entenderem isso. Há altos e baixos em qualquer vida, por isso não devemos assumir o pior, apenas por um problema temporário. Mas há também situações nas quais você precisa entender que talvez haja muito mais dentro de você do que a outra pessoa nota ou dá valor.

Quase dois anos atrás, uma cliente tratou exclusivamente deste problema comigo. Ao final do nosso processo de trabalho, ficou claro que ela não era prioridade nenhuma para o noivo. Era apenas uma opção e um “problema” na agenda. Depois de tentar tudo, e mais um pouco, ela rompeu o noivado. Ele teve todas as chances de abrir os olhos. Ela deixou de tratar como prioridade, aquele que a tratava como opção.

Na última segunda feira, ela me telefonou e convidou para seu aniversário (é comum meus ex-clientes tornarem-se amigos). Aniversário e noivado. Com outra pessoa, claro.

O engraçado da história? É que o “ex” diz ter descoberto, tarde demais, que “ela era a mulher da vida dele”. Flores, presentes e telefonemas não adiantaram – minha cliente me autorizou a contar a história, sem revelar seu nome.

O que existe no coração dela, agora, são as lembranças de ter sido apenas mais um item, em uma agenda lotada. Agora o coração dela já está em outra vida. Ela tem outra prioridade. E o noivo atual a vê como prioridade também. O verbo amar, entre eles, se transformou no sentimento.

Agora, o ex-noivo é carta fora do baralho. Por isso, lembre-se:

“Não trate como prioridade quem te trata como opção!”

Dê todas as chances que puder. Mas, quando não houver mais o que fazer, não faça. Pare de tentar. Você saberá quando a hora chegou. Você saberá quando já tentou tudo.

E, quando chegar este momento, olhe ao redor. Se alguém não trata você como prioridade, há quem trate. Aí pertinho de você. É só olhar com o coração. Você merece ser prioridade de alguém. Você merece ser o rei, ou a rainha, e não o vassalo, ou vassala. O amor é um jogo de “iguais de coração”.

By Aldo Novak.

Inanição intelectual

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Inanição intelectual

Gaston é um homem bonito que atrai quase todas as garotas de sua aldeia. Apenas uma não se sente fascinada por ele: Bela, que vê muito além das aparências. Bela vive a procura de algo maior e acredita que “deve existir algo além do que uma vida sem emoção”. Nesta aventura ela descobre os livros.

Desde que assisti ao musical “A Bela e a Fera” comecei a fazer uma sondagem nas plateias das palestras e convenções de aprendizado que participo. A primeira pergunta que lanço é muito subjetiva: quem tem o hábito de ler com frequência? Sem o compromisso da precisão matemática, posso afirmar que menos de um quarto da plateia levanta a mão. Começo, então, a dialogar com aqueles que levantaram a mão. A maioria, que diz ter o hábito da leitura, lê com frequência jornais e revistas. São poucos os que leem livros.

Indo mais a fundo no questionamento, dirijo a pergunta para aqueles que disseram que leem livros. A pergunta desta vez é: vocês leem muitos livros? Em plateias com mais de 200 pessoas, pode-se contar nos dedos quantos são aqueles que dizem sim. Mas o questionamento derradeiro ainda está por vir: o que são muitos livros? Quantos livros são lidos em um ano? A resposta é surpreendente: quem lê muito, lê entre quatro a oito livros por ano!

Pare para pensar e faça você também a estatística com as pessoas que você convive. São leitores contumazes ou engrossam as estatísticas da inanição intelectual?

Para alguns, os livros não passam de objetos de decoração e se prestam para “dar peso ao ambiente”. Neste processo de coisificação do livro, pouco importa o conteúdo: os livros são adquiridos por metro e a seleção se dá pela capa e pela lombada; quanto maior e mais colorido, melhor. A aparência de velhos e manuseados reforçam a ideia de cultura sólida e conhecimento de berço.

Pessoas inanimadas leem muito pouco e, portanto, evoluem pouco na carreira e na vida. Uma coisa está diretamente ligada à outra. Sem conhecimento as pessoas não brilham. Apagadas, passam a vida nas trevas sem serem percebidas. Um profissional que não lê é um profissional que limita seu conhecimento sistêmico e, consequentemente, tem poucas perspectivas.

Outras pessoas, porém, consideram os livros “alimentos para o cérebro”. Da mesma forma que um veículo, para se movimentar, precisa de combustível; nosso corpo, para se manter ativo, precisa de alimento; a nossa mente, por sua vez, para se manter atualizada, precisa de conhecimento. Os livros cumprem este papel como boa alternativa de informação e pesquisa.

Uma pessoa que lê é uma fonte inesgotável de criatividade, pois quando a informação se transforma em conhecimento, a visão do todo se amplia. Ler um livro é como escalar uma montanha, subir no topo e dali ver o mundo de um novo ângulo, um ângulo superior e sistêmico.

A leitura de livros tem um custo-benefício extremamente vantajoso. Não é preciso empatar muito tempo, e tampouco muito capital, em algo que pode se transformar em um importante diferencial, capaz de impulsionar o sucesso em qualquer carreira. A leitura areja a mente, nutre as ideias e faz brotar o talento de cada um. Se realmente somos os nossos conhecimentos, a informação que ingerimos molda nossa personalidade e contribui na formulação de nossas ideias.

Aquilo que escolhemos para ler e o que resolvemos deixar de lado são, portanto, decisões críticas que tomamos. Qual a utilidade dos detalhes dolorosos de um crime? E a roupa usada por um artista famoso? E a briga entre torcidas após um clássico de futebol? O excesso de informações inúteis funciona como um hipnotismo que aciona o piloto automático e faz com que a pessoa viva na repetição, adormecida e com baixo senso crítico.

O lixo cultural invadiu nossa vida e a informação útil compete em desvantagem com a poluição mental; assim, tudo que absorvemos torna-se parte de nós. Assim, quem está em evolução constante está a cada dia ampliando seu próprio dicionário de mundo.

O mal da humanidade tem nome: inanição intelectual, ou, se preferir, simplesmente ignorância. O tempo é você que faz. Invente um futuro cheio de possibilidades. Vá além de apenas ler bons livros. Comece degustando, depois saboreie e, por fim, devore-os. E bom apetite!

By Silvio Bugelli, consultor, conferencista e educador empresarial. Formado em Administração de Empresas com pós-graduação pela FGV.

A arte de fazer escolhas

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A arte de fazer escolhas

O que pode ser mais leve que o ar, voar mais longe que os pássaros, ser mais intenso que o brilho do sol e mudar mais coisas que a natureza? O que poderia ser esse milagre extraordinário? Nós mesmos, ou melhor, algo que nos faz ter o sentido de que existimos: nossa consciência!

É extraordinário o que o exercício de nossa consciência pode fazer pelo bem de nossa vida. Esse elemento etéreo e fluido é o que, de fato, nos dá concretude, que torna as coisas reais, pois é a consciência que nos permite entender o que os sentidos mostram.

Ver um objeto só ocorre depois que a consciência é acionada. Não podemos ver, sentir, cheirar, tocar, perceber ou pensar sobre qualquer coisa, sem que a consciência seja envolvida. Porém, há vários níveis de consciência e essas diferenças filtram nosso contato com a realidade. Pode-se ter consciência da existência de um belo cachorrinho, contudo a reação de chutá-lo ou afagá-lo está em outro nível de consciência, que não é apenas a da percepção, mas a que está ligada às nossas escolhas.

Assim, há um nível de vento que podemos perceber e um outro nível que está ligado às nossas reações. Percepção e reação, portanto, não estão vinculadas, apenas relacionadas. Podemos perceber algo ruim e reagir bem. Há um nível de escolhas que nos permite navegar pela vida, apesar das dificuldades e dissabores, de uma forma mais harmoniosa.

Vamos investigar melhor essa ideia. Imaginemos a mágoa, que é a reação a uma agressão percebida, porém fruto de uma resistência que habita dentro de nossa consciência. Ou seja, nos magoamos não com o que o outro diz e faz, mas com o que sentimos do que é dito e feito. É necessária uma resistência para que se concretize uma agressão, o ar não pode ser agredido.

A consciência, portanto, é a condição que nos foi dada para fazer escolhas e moldar a vida. Exercitar essa condição, de forma a conseguir melhores resultados na própria existência, é um compromisso que deveria estar em nossa agenda diária.

Perdoar a si mesmo e ao outro é uma função da consciência que permite a liberdade. Quando não perdoamos ficamos presos ao momento do erro, da mágoa, da angústia.

Uma existência humana é infinitamente pequena e infinitamente breve, não importa quanto se viva, a vida é muito curta e passa muito rápido. Estar preso à mágoa é desperdiçar existência. Aliás, há uma ideia fabulosa sobre isso: sentir raiva ou mágoa é como tomar veneno esperando que o outro morra. Ou seja, nós é que definhamos.

Considerando que está na consciência humana a chave para a criação das experiências – porque experiência não é o que acontece, mas o que pensamos sobre o que acontece – não há no mundo uma forma única que sirva para duas pessoas. Cada um de nós vai ter que trilhar o seu próprio caminho e encontrar seu próprio jeito de levar melhor a vida.

Ou seja, não há as oito regras, as quinze maneiras, os dez princípios, receitas, fórmulas, métodos que possam mapear uma existência feliz. Cada um vai ter que desenhar o próprio mapa, porque, como cantou Caetano Veloso, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. A medida é a do indivíduo, porque há uma consciência inteira, universal, que habita em cada um de nós.

Não devemos estar à busca de maneiras, mas à busca de nós mesmos. Reside dentro de nós a condição plena e o dom absoluto para ser e viver o que mais desejamos, porque fomos capacitados e beneficiados com a oportunidade da escolha. Há sempre – mesmo que seja dura e complexa – a condição de desistir, rever, parar, recomeçar, desaprender, reaprender, refazer…

Não podemos controlar o que acontece ao nosso redor, mas somos os únicos capazes de escolher com que emoções vamos reagir ao que acontece. Nossas emoções estão sob nosso absoluto controle e são elas a argila básica onde fomentamos nossas atitudes e atos. A vida é fruto da consciência. Não deixe que os melhores dias de sua vida aconteçam sem você.

A consciência do momento, do exato instante em que nos encontramos agora, essa passagem brevíssima de existência que descansa na eternidade do tempo, é o ápice da vida. Não é a quantidade de tempo que acumulamos, mas a consciência do momento que nos faz vivos.

A questão essencial com a qual temos que lidar não é a consciência, mas seu exercício íntegro e pleno, mesmo em meio à diversidade e aos apegos. Não podemos pensar que o mundo fará silêncio para que possamos meditar. Não podemos desejar que tudo se estabilize, que a violência cesse, que a harmonia se instale, para agirmos com a melhor resposta. Teremos que ser o melhor de nós mesmos em meio ao desequilíbrio, ao medo e à dor.

Contudo, não são as condições que nos determinam, mas nossas escolhas. E assim, viver melhor é a maior decisão que podemos tomar na vida.

By Dulce Magalhães e Nelson Bittencourt.

Amor virtual

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Amor virtual

Acredito em amor virtual. Não adianta se valer do ceticismo da carne e dizer que a distância engana, que as pessoas não se conhecem, que pode haver desfeita e desilusão.

Acredito em amor virtual. Pois nada é mais expansivo e verdadeiro do que se conhecer pela linguagem. Nada é mais íntimo e pessoal do que se doar pela linguagem.

Não serei convencido da frieza do relacionamento na web, da articulação de fachadas e pseudônimos, da ironia e dos subterfúgios denunciados nos chats. O que acontece na internet reproduz a vida com seus defeitos e virtudes, não se pode exagerar na desconfiança. O amor virtual é tão real quanto o sangue. Não preciso enxergar o sangue para verificar se ele corre. O amor virtual trabalha com a expectativa e a ansiedade. Como um teatro que se faz de improviso, com a ardência de ser aceito aos poucos, sem o temor e os avisos em falso do rosto.

Na correspondência há a esperança de ser amado e de entreter as dores. A esperança aceita tudo, transforma todo troco em investimento. Um gesto de redobrada atenção, uma resposta alentada, uma frase diferente, um cuidado excessivo, a cordialidade do eco… e o amor se instala!

Não há o julgamento pelas aparências (que se assemelha a uma execução sumária), mas o julgamento em função do que se imagina ser, do que se deseja, do que se acredita. São raros os momentos em que se pode fechar os olhos para adivinhar. Adivinhar é delicioso – é se dedicar com intensidade às impressões mais do que aos fatos.

Alguns dirão que é alienação permanecer horas e horas teclando ou conversando diante de uma câmera e do computador. Mas é envolvimento, amizade, compromisso. É pressentir o cheiro, formigar os ouvidos, seduzir devagar. Não conheço paixão que não ofereça mais do que foi pedido.

Quem reclamava da ausência de preliminares deve comemorar o amor virtual? Nunca se teve tanta preliminar nas relações, rodeios, educação. Fica-se excitado por falar. Devolve-se à fala seu poder encantatório de persuadir. Afora o espaço democrático: um conversa e o outro responde. Findou o temporal de um perguntar para outro fingir que está ouvindo.

No amor virtual, a linguagem é o corpo. Dar a linguagem é entregar o que se tem de mais valioso. É esquecer as roupas na corda para escutar a chuva. É recordar de memórias imprevistas como do tempo em que se ajudava à mãe a contornar com o garfo a massa do capeletti. Conversa-se da infância, dos fundos do pátio, do que ainda não se tinha noção, sem ficar ridículo ou catártico. Abre-se a guarda para olhares demorados nos próprios hábitos. A autocrítica se converte em humor; a compreensão, em cumplicidade. É uma distração para concentrar. Uma distração para dentro. Vive-se com mais clareza para contar e se narrar.

Amor virtual é conhecer primeiro a letra, para depois conhecer a voz. A letra é o quarto da voz.

By Fabrício Carpinejar, jornalista e escritor.

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