Arquivo para Mágica

Aprenda a gostar de você

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Aprenda a gostar de você

Aprenda a gostar de você, a cuidar e você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você…

A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando. A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar. Mas uma coisa parece estar sempre presente: a busca pela felicidade com o amor da sua vida.

Desde pequenas ficamos nos perguntando “quando será que vai chegar”? E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida “será que é ele”? Como diz o meu pai, “nessa idade tudo é definitivo”… ou pelo menos a gente achava que era!

Cada namorado era o novo homem da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e de repente… PLAFT! Como num passe de mágica, ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito “do próximo”.

Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses. Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva. Procura um cara formado, trabalhador, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.

Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue “Imagem & Ação” e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo.

A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação já não têm o mesmo valor que tinha antes. A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa.

Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta… e haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta-feira. Sem falar na diversidade que vai do Forró ao Beatles.

Mas o melhor dessa parte é se divertir com as amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som. Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas: é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Texto atribuído a Mário Quintana.

Para estar junto é preciso estar só

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É preciso estar só

Antes de estar com alguém, estamos junto com nós mesmos. E, eventualmente, temos medo do silêncio, acumulamos informação nas paredes, usamos ajuda para relaxar a mente, ficamos desconfortáveis na multidão. Evitamos nossa primeira companhia, buscando a resposta além, ansiando sentirmo-nos completos por uma promessa de felicidade.

Grande influência para nosso comportamento é o Romantismo, que nos visita nas comédias românticas, novelas, brinquedos de crianças e cantigas desde a primeira infância, e catequiza gerações desde Shakespeare a fazer das decisões da vida um drama, viver o presente ou desejar o fim de todo sofrimento. É a arte do sonho e da fantasia. Graças a ele, somos incentivados a ansiar nosso lugar ao sol. Mas, também devemos lembrar dos perigos de viver na terra das fadas, e negar a realidade.

Nascemos sós, com nossa consciência e o céu. E não há nada de estranho em estar no cinema desacompanhado. Precisamos nos compreender, para compreender o outro. Contemplar em silêncio os sons da cidade faz parte de integrar-se com o mundo, e aceitar que somos parte dele: quanto de você está presente na chuva lavando a calçada. Como você sente seus pés. Como sente o coração. Investir tempo para responder honestamente se você é feliz.

O maior estranhamento que podemos causar em alguém é perguntar o quanto ela é feliz. Contudo, poucas coisas são tão absolutas quanto a felicidade. Dizer que ela independe do dinheiro, do trabalho, não é novidade. Mas, vale reforçar que ela depende somente dos nossos olhos.

Dessa forma, não existe nenhum amor que nos torne completos. Porque a resposta não é essa. A resposta somos nós mesmos. Estar com alguém pode ser mais solitário que aceitar o fim. E crer que a felicidade virá junto com um Messias romântico prometido é frustrante.

Entramos inteiros ou partidos numa história, mudamos por próprio mérito para menos ou para mais, e é isso. O romantismo é saudável, mas quanto dele é um desespero por algo grandioso na vida, simplesmente para jogarmos a bola para alguém. O companheirismo de uma vida é, definitivamente, grandioso; que o diga Tarcísio Meira e Gloria Menezes, Jorge Amado e Zélia Gatai. Mas, e quando amamos estar apaixonados mais do que o objeto do nosso afeto. A maior prova está em “amor à primeira vista”, que é o cúmulo do não amor, e cujo sucesso depende inteiramente da sorte. Beleza, caráter, coragem, inteligência não são correlacionados, não é estatística. Insistimos em “riscos” desnecessários ao adotarmos estratégias levianas e depois lamentamos tanto azar. Por desespero de quê? Nutrimos relações destrutivas e sofremos por acabar destruídos.

Amar é estar em paz consigo mesmo. E estar em paz já é um grande desafio. Nenhuma resposta mágica aparece junto com o amor. Pelo contrário. Aparecem mais perguntas e desafios. Então, se você acha que sua rotina demanda muito, deveria evitar mais uma tribulação.

Se não, tornamo-nos vítimas de clichês e nada mais acontece.

Para estar junto é preciso primeiro saber estar só. Estar feliz consigo mesmo. Porque não é mérito de mais ninguém, que não você, como vai a sua vida. Companheiro ou santo nenhum têm poder de salvar nossas peles, podem dar o exemplo. Que tal?

Para estar junto é preciso primeiro respeitar o contorno do próximo. Não se fundir a ele e virar uma massa amorfa, com consciência coletiva. Casais são duas unidades juntas, mas são unidades.

O ser humano é tão rico e misterioso, devemos explorar nosso potencial e melhorar o mundo, e evitar caber numa caixinha etiquetada. Somos únicos e infinitos. Somos sós e completos. Ainda assim, escolhemos voar juntos. E isso é fantástico! Mas, para que a vista seja boa, é preciso criar força nas asas e dar nosso primeiro salto sós.

By Tamara Ferreira.

Atlândida

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/02/2015 by Joe

Atlândida

– “O que vocês sabem sobre a Atlântida?”

– “A cidade perdida? É um mito, professor. Uma metáfora sobre uma era de ouro. Todo mito tem uma cidade perfeita, como a Shangri-lá ou o Eldorado. Atlântida era a “cidade perfeita” dos gregos, não é?”, disse Yelina.

Um leve sorriso se esboçou no olhar do Mestre.

– “Unicórnios também eram mitos, Yelina. Então, Marco Polo viajou à China e no meio do caminho encontrou vários. Não riam antes de eu terminar a piada! Marco Polo viajou e nos trouxe relatos de unicórnios, cavalos enormes com chifres na frente da face, com a pele invulnerável. Tentou se desculpar por não conseguir trazer nenhum para a Europa, mas perdeu cinco dos seus melhores homens tentando capturar um espécime, mas sua pele “mágica” era invulnerável e eles eram criaturas muito agressivas. Isso não o impediu de trazer chifres de um cadáver deles de volta à Itália!”

Esfregou a mão com raiva pelo rosto e bateu com ela na mesa, com força.

– “Agora vocês riem! Usem suas cabeças! Não é porque Marco Polo não conseguiu trazer um unicórnio para a Europa que rinocerontes não existem! Entenderam agora? As histórias crescem com os anos, mas nem tudo é mentira e às vezes a verdade é mais simples do que se pode imaginar! Usem suas cabeças, pelo amor de Deus!”

– “Repito a pergunta: O que sabem sobre a Atlântida?” –

By Renato Kress, trecho do conto “Escalas, Esferas, Estrelas…”.

Suavizar e apreciar

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/11/2014 by Joe

Suavizar e apreciar

Nós queremos que cada momento de sua experiência seja de regozijo assim como é para nós.

Nós queremos que você olhe o mundo ao seu redor e não se preocupe, mas sim celebre a sua beleza.

Nós queremos que você dê uma olhada em sua própria vida e não se preocupe, e sim festeje e divirta-se com a sua magnificência.

Nós queremos que você olhe para o seu próprio corpo e não implique com uma ruga ou um quilo extra, ou 20 ou 30 ou 40.

Nós queremos que você olhe para si mesmo e se adore.

E quando você fizer este pequeno esforço para apreciar aquilo que é seu agora, você vai dissolver rapidamente qualquer resistência que o esteja mantendo separado das coisas que quer.

Esta é a fórmula mágica que você andou procurando. Este é o segredo para a sua combinação. É a chave para a sua permissão. É a chave para que você consiga o que quer. É a chave para a sua abundância, claridade, e estamina.

É a chave para a sua energia. É a chave para a sua vitalidade. É a chave para a sua flexibilidade. É a chave para o seu bem estar. É a chave para todas as coisas que o fazem se sentir bem.

Faça um pequeno esforço, toda oportunidade que tiver, de olhar para onde você se encontra agora, e faça o melhor que puder para suavizar e apreciar a si mesmo agora, para suavizar e apreciar a si mesmo… agora.

By Abraham-Hicks.

A gardênia branca

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A gardênia branca

Todos os anos, no dia do meu aniversário, desde que completei 12 anos, uma gardênia branca me era entregue anonimamente em casa.

Não havia nunca um cartão ou um bilhete e os telefonemas para o florista eram em vão, pois a compra era sempre feita em dinheiro vivo.

Depois de algum tempo, parei de tentar descobrir a identidade do remetente. Apenas me deleitava com a beleza e o perfume estonteante daquela única flor, mágica e perfeita, aninhada em camadas de papel de seda cor-de-rosa.

Mas nunca parei de imaginar quem poderia ser o remetente…

Alguns de meus momentos mais felizes eram passados sonhando acordada com alguém maravilhoso e excitante, mas tímido ou excêntrico demais para revelar sua identidade.

Durante a adolescência foi divertido especular que o remetente seria um garoto por quem eu estivesse apaixonada, ou mesmo alguém que eu não conhecia e que havia me notado.

Minha mãe frequentemente alimentava as minhas especulações. Ela me perguntava se havia alguém a quem eu tivesse feito uma gentileza especial e que poderia estar demonstrando anonimamente seu apreço. Fez com que eu lembrasse das vezes em que estava andando de bicicleta e nossa vizinha chegara com o carro cheio de compras e crianças.

Eu sempre a ajudava a descarregar o carro e cuidava que as crianças não corressem para a rua.

Ou talvez o misterioso remetente fosse o senhor que morava do outro lado da rua. No inverno, muitas vezes eu lhe levava sua correspondência para que ele não tivesse que se aventurar nos degraus escorregadios.

Minha mãe fez o que pode para estimular minha imaginação a respeito da gardênia. Ela queria que seus filhos fossem criativos. Também queria que nos sentíssemos amados e queridos, não apenas por ela, mas pelo mundo como um todo.

Quando eu estava com 17 anos, um rapaz partiu meu coração. Na noite em que me ligou pela última vez, chorei até pegar no sono. Quando acordei de manhã, havia uma mensagem escrita com batom vermelho no meu espelho:

“Alegre-se, quando semideuses se vão, os deuses vêm.”

Pensei a respeito daquela citação de Emerson durante muito tempo e a deixei onde minha mãe a havia escrito até meu coração sarar. Quando finalmente fui buscar o limpa-vidros, minha mãe soube que estava tudo bem novamente.

Mas houve certas feridas que minha mãe não pode curar.

Um mês antes de minha formatura no segundo grau, meu pai morreu subitamente, de enfarte. Meus sentimentos variavam de dor a abandono, medo, desconfiança e raiva avassaladora por meu pai estar perdendo alguns dos acontecimentos mais importantes da minha vida.

Perdi totalmente o interesse em minha formatura que se aproximava, na peça de teatro da turma dos formandos e no baile de formatura – eventos para os quais eu havia trabalhado e que esperava com ansiedade. Pensei até mesmo em entrar em uma faculdade local, ao invés de ir para outro Estado como havia planejado, pois me sentiria mais segura.

Minha mãe, em meio à sua própria dor, não queria de forma alguma que eu faltasse a nenhuma dessas coisas.

Um dia antes de meu pai morrer, eu e ela tínhamos ido comprar um vestido para o baile e havíamos encontrado um, espetacular – metros e metros de musselina estampada em vermelho, branco e azul. Ao experimentá-lo, me senti como Scarlett O’Hara em “E o Vento Levou…”. Mas não era do tamanho certo e, quando meu pai morreu no dia seguinte, esqueci totalmente o vestido.

Minha mãe, não.

Na véspera do baile, encontrei o vestido esperando por mim – no tamanho certo. Estava estendido majestosamente sobre o sofá da sala, apresentado para mim de maneira artística e amorosa.

Eu podia não me importar em ter um vestido novo, mas minha mãe se importava. Ela estava atenta à imagem que seus filhos tinham de si mesmos. Imbuiu-nos com uma sensação de mágica do mundo e nos deu a habilidade de ver a beleza mesmo em meio à adversidade.

Na verdade, minha mãe queria que seus filhos se vissem como a gardênia – graciosos, fortes, perfeitos, com uma aura de mágica e talvez um pouco de mistério.

Minha mãe morreu quando eu estava com 22 anos, apenas dez dias depois de meu casamento.

Esse foi o ano em que parei de receber gardênias!

Desconheço a autoria.

Determinação

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/11/2013 by Joe

Determinação

Conquistar algo requer determinação. Quanto mais determinado você for, mais espetaculares serão suas conquistas. Ainda assim, precisamos ser cuidadosos para não confundirmos determinação com teimosia.

Precisamos mesmo manter o foco, mas devemos também estar abertos e receptivos às oportunidades que surgem em nosso caminho.

As oportunidades raramente surgem da maneira que esperamos. O desafio de viver com sucesso é juntar as muitas oportunidades que surgem diariamente e dirigi-las aos objetivos que nós definimos. Isso requer disciplina, confiança, fé e compromisso. Continuamente.

A vida fluirá em sua direção se você permitir. Não se trata de uma noção mágica ou mística, mas sim de um conceito bastante prático. A “matéria-prima” para o sucesso surge em cada momento da vida.

Direcione esse tempo e as oportunidades que o acompanham a um propósito definido e você chegará lá. A vida está sempre fluindo. Mergulhe fundo e aproveite.

Desconheço a autoria.

Plano B

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/07/2013 by Joe

Leões surdos

Um caçador contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que pudesse facilitar seu trabalho nas caçadas.

Depois de alguns dias, o feiticeiro entregou a ele uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar.

Entusiasmado, o caçador convidou dois outros amigos para uma caçada. Logo no primeiro dia o grupo se deparou com um tigre feroz. O caçador tocou a flauta e, milagrosamente, o tigre, que já estava para atacar um deles, começou a dançar. O tigre, claro, acabou morto.

Horas depois, um leopardo cercou os três caçadores. Mas ao ouvir o som da flauta, se transformou num animal manso e começou a dançar. Os caçadores não tiveram dúvidas e o mataram com vários tiros.

E assim foi acontecendo: a flauta era tocada, os animais ferozes dançavam e os caçadores os matavam.

No final do dia, o grupo encontrou pela frente um leão faminto. A flauta foi usada, mas o leão não dançou. Ao contrário, acabou devorando um dos amigos do caçador. Logo depois, devorou o segundo. O caçador continuava tocando a flauta desesperadamente, mas o leão não dançava. E, enquanto tocava, acabou também sendo devorado pelo leão.

O leão era surdo. O feiticeiro não alertou o caçador sobre essa possibilidade. Por isso, o caçador não se preparou para esse imprevisto.

Fica aqui uma lição de vida:

Jamais confie nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem falhar. Tenha sempre alternativas para as situações imprevistas, um plano B. Procure prever tudo que pode dar errado e se prepare. Preste atenção às mudanças e não espere as dificuldades para agir.

Enfim, cuidado com os leões surdos!

Desconheço a autoria.

Tudo começa agora

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/05/2013 by Joe

Tudo começa agora

Que força é essa tão desconhecida? Que poder é esse de transformar uma vida? Que valor é esse que não podemos calcular?

O pensamento é a grande arma que o homem ainda não domina, é a força transformadora que ainda corre solta, ora nos leva a vitória, ora a derrota de nós mesmos.

Qual o médico que pode operar uma gravidez psicológica? Qual o analista que pode alterar um sonho pessoal? Qual o cientista que pode transportar as ondas cerebrais? Quem pode fazer você fazer aquilo que você não quer? Quem pode convencer um drogado à largar o vício? Quem pode dar um motivo alegre para o deprimido sair?

Tudo está dentro de nós! Nossos deuses, nossos anjos e nossos demônios, atraímos a paz e por vezes criamos a guerra. Queremos falar de amor e acabamos odiando, levantamos para trabalhar e enrolamos, admiramos e nos decepcionamos. Tudo muito rápido, instantâneo!

O que falta não é felicidade, nem companhia… O que falta é objetivo, meta. Quando tudo está muito vago, tudo é relativo, tudo é parte, é pouco. Mas, quando determinamos, quando ousamos sonhar, tudo é muito completo, rico, cheio de uma poção mágica, que é o tesão pela vida, a descoberta de nós mesmos.

Por isso, neste dia que o sol pode estar escondido, lembre-se de fazer escolhas, de decidir, de parar um minuto e pensar em você, de desejar mais do que viver na cidade, pense em conquistar a felicidade.

Porque se alguém merece ser feliz… esse alguém é você!

E só depende de você!

By Paulo Roberto Gaefke.

Crise existencial

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Depressão

Existem momentos na vida em que você tem vontade de… nada!

A vida está lá fora acontecendo, você no meio da bagunça do seu refúgio e o pensamento longe… Reflexão. O seu interior tumultuado e você naquela inércia, esperando sabe-se lá o que…

O coração apertado, a alma confusa e vem aquela vontade de viver; não aquela rotina do dia-a-dia, mas emoções intensas, fazer a diferença, respirar a plenitude. Conflitos, caminhos que tomamos ao longo do tempo, escolhas. Decisões. Alguns arrependimentos. Lembranças de instantes felizes…

Recordações de insights, uma lágrima cai e o silêncio… tão cheio de significados! O brilho de um olhar, palavras eternas e a saudade preciosa. O tempo para e a música tão envolvente faz sonhar estrelas… Pequenos diamantes no céu iluminando o amor que mora no coração dos homens.

Despertar a fé. Sempre é tempo de atravessar a fronteira do lugar comum e se permitir a transparência. Deixar aflorar o talento natural e buscar a raiz do autoconhecimento. A imaginação corre leve como a brisa da primavera e a doçura invade o ar.

Acreditar em você mesmo. Buscar soluções no bom senso. Que o sucesso é uma consequência natural somente se temos a intenção de realizar mudanças positivas. Entender que nós somos cem por cento responsáveis pela nossa vida. Transformações de 180º.

Todas as experiências são válidas, o aprendizado é infinito e a força interior desperta a sensibilidade do ser humano. Visões que dias melhores virão. Criatividade em ação. Sintonia de pensamentos e as maravilhosas sincronicidades da vida.

Para que as sensações de felicidade, paz e equilíbrio sejam uma constante em todos os momentos. A mágica acontece, basta você desejar e dar o primeiro passo. Abra as janelas da alma para o amor! Siga a sua intuição…

Bons momentos: ar puro, integração homem-natureza, contraste luz e sombra, simplicidade, harmonia. A paisagem com performance de quadro. Tons terrosos, texturas mil. Minimalismo. Tons de verde e o colorido das flores trazendo equilíbrio à nossa mente. Imagem que remete ao inconsciente. O infinito à nossa espera. Energia fluindo… Essência da Vida!

By Mon Liu.

O amor como meio, não como fim

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O amor como meio

Há algo de errado na forma como temos vivido nossas relações amorosas. Isso é fácil de ser constatado, pois temos sofrido muito por amor.

Se o que anda bem tem que nos fazer felizes, o sofrimento só pode significar que estamos numa rota equivocada.

Desde crianças, aprendemos que o amor não deve ser objeto de reflexão e de entendimento racional; que deve ser apenas vivenciado, como uma mágica fascinante que nos faz sentir completos e aconchegados quando estamos ao lado daquela pessoa que se tornou única e especial.

Aprendemos que a mágica do amor não pode ser perturbada pela razão, que devemos evitar esse tipo de “contaminação” para podermos usufruir integralmente as delícias dessa emoção – só que não tem dado certo.

Vamos tentar, então, o caminho inverso: vamos pensar sobre o tema com sinceridade e coragem. Conclusões novas, quem sabe, nos tragam melhores resultados. Vamos nos deter em apenas uma das ideias que governam nossa visão do amor.

Imaginamos sempre que um bom vínculo afetivo significa o fim de todos os nossos problemas. Nosso ideal romântico é assim: duas pessoas se encontram, se encantam uma com a outra, compõem um forte elo, de grande dependência, sentem-se preenchidas e completas e sonham em largar tudo o que fazem para se refugiar em algum oásis e viver inteiramente uma para a outra usufruindo o aconchego de ter achado sua “metade da laranja”.

Nada parece lhes faltar. Tudo o que antes valorizavam – dinheiro, aparência física, trabalho, posição social etc. – parece não ter mais a menor importância. Tudo o que não diz respeito ao amor se transforma em banalidade, algo supérfluo que agora pode ser descartado sem o menor problema.

Sabemos que quem quis levar essas fantasias para a vida prática se deu mal. Com o passar do tempo, percebe-se que uma vida reclusa, sem novos estímulos, somente voltada para a relação amorosa, muito depressa se torna tediosa e desinteressante.

Podemos sonhar com o paraíso perdido ou com a volta ao útero, mas não podemos fugir ao fato de que estamos habituados a viver com certos riscos, certos desafios. Sabemos que eles nos deixam em alerta e intrigados, que nos fazem muito bem.

De certa forma, a realização do ideal romântico corresponde à negação da vida. Visto por esse ângulo, o amor é a antivida, pois em nome dele abandonamos tudo aquilo que até então era a nossa vida. No primeiro momento até podemos achar que estamos fazendo uma boa troca, mas rapidamente nos aborrecemos com o vazio deixado por essa renúncia à vida.

A partir daí, começa a irritação com o ser amado, agora entendido como o causador do tédio, como uma pessoa pouco criativa e desinteressante. O resultado todos conhecemos: o casal rompe e cada um volta à sua vida anterior, levando consigo a impressão de ter fracassado em seus ideais de vida.

Os doentes acham que a saúde é tudo. Os pobres imaginam que o dinheiro lhes traria toda a felicidade sonhada. Os carentes – isto é, todos nós – acham que o amor é a mágica que dá significado à vida. O que nos falta aparece sempre idealizado, como o elixir da longa vida e da eterna felicidade.

Diariamente, porém, a realidade nos mostra que as coisas não são assim, e acho importante aprendermos com ela.

Nossas concepções têm de se basear em fatos, nossos projetos têm que estar de acordo com aquilo que costuma dar certo no mundo real. Fantasias e sonhos, ao contrário, têm origem em processos psíquicos ligados à lembranças e frustrações do passado.

É importante percebermos que o que poderia ser uma ótima solução aos seis meses de idade, como voltar ao útero materno, será ineficaz e intolerável aos 30 anos. A bicicleta que eu não tive aos 7 anos, por exemplo, não irá resolver nenhum dos meus problemas atuais. É preciso parar de sonhar com soluções que já não nos satisfazem a adaptar nossos sonhos à realidade da condição de vida adulta.

Se é verdade, então, que o amor nos enche de alegria, vitalidade e coragem – e isso ninguém contesta -, por que não direcionar essa nova energia para ativar ainda mais os projetos nos quais estamos empenhados? Quando amamos e nos sentimos amados por alguém que admiramos e valorizamos, nossa autoestima cresce, nos sentimos dignos e fortes.

Tornamo-nos ousados e capazes de tentar coisas novas, tanto em relação ao mundo exterior como na compreensão da nossa subjetividade. Em vez de ser um fim em si mesmo, o amor deveria funcionar como um meio para o aprimoramento individual, nos curando das frustrações do passado e nos impulsionando para o futuro. Casais que conseguem vivê-lo dessa maneira crescem e evoluem, e sob essa condição seu amor se renova e se revitaliza.

By Flávio Gikovate.

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