Arquivo para Filhotes

O silêncio

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/04/2015 by Joe

O silêncio

“Nós os índios, conhecemos o silêncio. Não temos medo dele. Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras. Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento.

“Observe, escute, e depois atue”, nos diziam.

Esta é a maneira correta de viver. Observar os animais para ver como cuidam de seus filhotes. Observar os anciões para ver como se comportam. Observar o homem branco para ver o que querem.

Sempre observe primeiro, com o coração e a mente quietos, e então aprenderás. Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar.

Com vocês, brancos, é o contrário. Vocês aprendem falando. Dão prêmios às crianças que falam mais na escola. Em suas festas, todos tratam de falar. No trabalho estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a todos, e todos falam cinco, dez, cem vezes. E chamam isso de “resolver um problema”.

Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos. Precisam preencher o espaço com sons. Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer.

Vocês gostam de discutir. Nem sequer permitem que o outro termine uma frase. Sempre interrompem. Para nós, isso é muito desrespeitoso e muito estúpido, inclusive.

Se começas a falar, eu não vou te interromper. Te escutarei. Talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo. Mas não vou te interromper. Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante.

Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei. Terás dito o que preciso saber. Não há mais nada a dizer.

Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês. Deveríamos pensar nas suas palavras como se fossem sementes. Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio.

Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.

Existem muitas vozes além das nossas.

Muitas vozes…

Só vamos escutá-las em silêncio.

By Sabedoria Indígena.

Perseverança

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/05/2014 by Joe

Ninho

Você já observou a atitude dos pássaros perante as adversidades?

Levam dias e dias fazendo o seu ninho, recolhendo materiais, às vezes atravessando longas distâncias…

E quando está terminado e estão prontos para por os ovos, as intempéries ou a própria ação do ser humano ou de algum outro animal, destrói tudo e todo seu esforço e trabalho caem por terra…

O que faz o pássaro? Paraliza, abandona a tarefa? De maneira nenhuma! Recomeça, mais uma vez, até que o ninho esteja pronto para receber os primeiros ovos.

Às vezes – muitas vezes – antes do nascimento dos filhotes, algum animal, uma criança, uma tempestade, volta a destruir o ninho, mas desta vez com o seu precioso conteúdo…

É duro recomeçar do zero…

Apesar de tudo, o pássaro nunca emudece e nem retrocede: continua a cantar e a construir, construir e cantar!

Alguma vez você já sentiu que a tua vida, o teu trabalho, a tua família, os teus amigos não são aquilo que sonhou pra você?

Já chegou ao ponto de dizer “Chega! Não vale a pena o esforço, isto é demasiado para mim”?

Está cansado de recomeçar, cansado do desgaste da luta diária, da confiança atraiçoada, das metas não alcançadas quando estava quase lá?

Por mais que a vida te magoe, não se entregue nunca, põe a sua esperança à frente e continue! Não se preocupe se, na batalha, sofrer algum ferimento… é de esperar que isso aconteça!

Junte os pedaços da sua esperança, siga em frente e volte à luta!

Aconteça o que acontecer, não desista jamais, siga em busca dos teus sonhos!

A vida é um desafio constante, mas vale a pena aceitá-lo.

Ahhh… e nunca deixe de cantar!

Desconheço a autoria.

Não julgue pelas aparências

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/06/2013 by Joe

Não julgue pelas aparências

Um menino entrou numa loja de animais e perguntou o preço dos filhotes.

– “Entre R$ 300,00 e R$ 500,00”, respondeu o dono.

O garoto puxou, então, uns trocados do bolso e disse:

– “Mas, eu só tenho R$ 10,00 … Poderia ver os filhotes?”

O dono da loja chamou a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida por cinco filhotinhos. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando. O menino apontou aquele bichinho e perguntou:

– “O que há de errado com ele?”

O proprietário do lugar explicou que ele tinha um problema no quadril e andaria daquele jeito para sempre. A criança se animou e disse com enorme alegria no olhar:

– “Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!”

O dono da loja estranhou e retrucou:

– “Não, você não vai querer comprar esse. Mas, se quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente”.

O menino emudeceu… olhou para o dono da loja e falou:

– “Eu não quero que você me dê aquele cachorrinho, pois ele vale tanto quanto qualquer um dos outros. Vou pagar o preço que me for pedido. Na verdade, eu lhe dou R$ 10,00 agora e R$ 1,00 por mês, até completar o valor total”.

Surpreso, o dono da loja contestou:

– “Mas este cachorrinho nunca vai poder correr pular e brincar com você como qualquer um dos outros…”

Sério, o menino levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar.

– “Veja. Eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso”.

Desconheço a autoria.