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Ricos e pobres

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Ricos e pobres

Anos atrás escrevi sobre um apresentador de televisão que ganhava R$ 1 milhão por mês e que, em uma entrevista, vangloriava-se de nunca ter lido um livro na vida. Classifiquei-o imediatamente como um exemplo de pessoa pobre.

Agora leio uma declaração do publicitário Washington Olivetto em que ele fala sobre isso de forma exemplar. Ele diz que há no mundo os ricos-ricos (que têm dinheiro e têm cultura), os pobres-ricos (que não têm dinheiro, mas são agitadores intelectuais, possuem antenas que captam boas e novas ideias) e os ricos-pobres, que são a pior espécie: têm dinheiro, mas não gastam um único tostão da sua fortuna em livrarias, shows ou galerias de arte; apenas torram em futilidades e propagam a ignorância e a grosseria.

Os ricos-ricos movimentam a economia gastando em cultura, educação e viagens, e com isso propagam o que conhecem e divulgam bons hábitos. Os pobres-ricos não têm saldo invejável no banco, mas são criativos, abertos e efervescentes. A riqueza destes dois grupos está na qualidade da informação que possuem, na sua curiosidade, na inteligência que cultivam e passam adiante. São estes dois grupos que fazem com que uma nação se desenvolva. Infelizmente, são os dois grupos menos representativos da sociedade brasileira.

O que temos aqui, em maior número, é um grupo que Olivetto nem mencionou, os pobres-pobres, que devido ao baixíssimo poder aquisitivo e quase inexistente acesso à cultura, infelizmente não ganham, não gastam, não aprendem e não ensinam: ficam à margem, feito zumbis.

E temos os ricos-pobres, que têm o bolso cheio e poderiam ajudar a fazer deste país um lugar que mereça ser chamado de civilizado, mas, que nada: eles só propagam atraso, só propagam arrogância, só propagam sua pobreza de espírito. Exemplos? Vou começar por uma cena que testemunhei semana passada.

Estava dirigindo quando o sinal fechou. Parei atrás de um Audi preto, do ano. Carrão. Dentro, um sujeito de terno e gravata que, cheio de si, não teve dúvida: abriu o vidro automático, amassou uma embalagem de cigarro vazia e a jogou pela janela no meio da rua, como se o asfalto fosse uma lixeira pública. O Audi é só um disfarce que ele pode comprar, pois, no fundo, é um pobretão que só tem a oferecer sua miséria existencial.

Os ricos-pobres não têm verniz, não têm sensibilidade, não têm alcance para ir além do óbvio. Só têm dinheiro. Os ricos-pobres pedem, no restaurante, o vinho mais caro e tratam o garçom com desdém; vestem-se de Prada e sentam com as pernas abertas; viajam para Paris e não sabem quem foi Degas ou Monet; possuem TVs de LCD em todos os aposentos da casa e só assistem programas de auditório; mandam o filho para Disney e nunca foram a uma reunião da escola. E, claro, dirigem um Audi e jogam lixo pela janela.

Uma esmolinha para eles, pelo amor de Deus!!!

O Brasil tem saída se deixar de ser preconceituoso com os ricos-ricos (que ganham dinheiro honestamente e sabem que ele serve não só para proporcionar conforto, mas também para promover o conhecimento) e valorizar os pobres-ricos, que são aqueles inúmeros indivíduos que fazem malabarismo para sobreviver, mas, por outro lado, são interessados em teatro, música, cinema, literatura, moda, esportes, gastronomia, tecnologia e, principalmente, interessados nos outros seres humanos, fazendo da sua cidade um lugar desafiante e empolgante.

É este o luxo que precisamos, porque luxo é ter recursos para melhorar o mundo que nos coube. E recurso não é só dinheiro: é atitude e informação.

By Martha Medeiros.

O Destino do Tigre

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O Destino do TigreLivro: O Destino do Tigre
By Colleen Houck
Editora Arqueiro

Após terem decifrado três profecias, falta apenas a quarta para Kelsey, Ren e Kishan quebrarem a maldição do tigre!

Porém, grandes desafios os esperam: riscos de vida seguindo o último presente de Durga, a Corda de Fogo nas ilhas Andaman, na baía de Bengal.

É uma corrida contra o tempo, onde os três têm de enfrentar o vilão e feiticeiro Lokesh em seu próprio território. Este testa os laços do amor e da lealdade e, finalmente, revela de uma vez por todas o verdadeiro destino dos tigres.

O vilão sequestrou Kelsey e já detém o poder de três amuletos. Ela precisa escapar de suas garras para quebrar a maldição do tigre, libertando seus amados príncipes. Esse, porém, é apenas o início da história em que escolhas difíceis e decisivas devem ser feitas por todos!

O elemento principal agora é o fogo, e em meio a lava, demônios, animais fantásticos e zumbis, o trio enfrenta seu derradeiro desafio. O caminho é arriscado e cheio de reviravoltas potencialmente fatais. Só uma coisa é certa: ninguém pode fugir de seu destino!

Mais uma vez eles enfrentam a morte para conseguir o quarto presente de Durga e viajam de volta no tempo para encontrar Durga em sua forma humana para enfrentar, lutar e derrotar Lokesh, mas Kelsey tem outro problema: Durga está muito interessada em Ren … mas, e quanto a ele? Ele deseja se casar com a deusa e ficar com ela no passado?

Durante esta jornada, Kelsey é obrigada a ver e reconhecer seus sentimentos, mas ela ainda se recusa a admiti-los. Há muita coisa acontecendo, todos estão focados em um único objetivo e Kelsey se sente rejeitada e colocada de lado depois de tudo o que fez e tem feito para ajudar os príncipes.

A saga dos tigres chega ao auge neste quarto volume! Nunca antes Kelsey, Ren e Kishan sofreram tanto, estiveram tão unidos e precisaram lutar contra inimigos com tamanho poder. Emocionante do início ao fim, O destino do tigre explica todos os mistérios que unem os personagens e promete surpreender os leitores.

Um livro é cheio de aventuras e emoções!

Leia mais informações sobre o primeiro, segundo e terceiro volumes da saga clicando nos links!

By Joemir Rosa.

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