Arquivo para Voo

Borboletas

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/08/2015 by Joe

Borboletas

Uma borboleta voa e você levanta a cabeça para segui-la. Tenta acompanhá-la com olhares, não somente pela graça do seu voo, mas por seu significado físico e poético.

A borboleta é o símbolo mais perfeito do ócio artístico e da liberdade criadora. Fascina porque é bela e livre.

As borboletas são independentes. Não existe ciúme entre elas, nenhuma controla o voo da outra, não existe desenho prévio para o tipo de voo que vão voar quando saem a passeio. Não fazem planos para os voos do dia seguinte, não acumulam coisas, não carregam nada nas costas, não se casam e nem se prometem coisas absurdas.

Por isso as borboletas fascinam. Por isso as pessoas querem seguir as borboletas. Voar como elas. Ser como elas.

By Edson Marques, trecho de seu livro “A Teoria do Acaso”.

Todo relacionamento é uma viagem

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/03/2015 by Joe

Todo relacionamento é uma viagem

Porque todo relacionamento é uma viagem, nós planejamos, curtimos, e um dia – como outra terça-feira qualquer – a viagem acaba e temos que desfazer as malas quando chegamos, finalmente, em casa.

O “eu te amo”, se torna o “eu também”. Aos poucos você sente que o relacionamento começa a se metamorfosear numa vela de duas pontas, bonito para quem vê, inútil e fadado ao término inexorável. Você se sente horrível, como se a culpa disso tudo fosse sua, ou pior, da outra pessoa. Só que essa via-crúcis não cabe a você, ou a ninguém, percorrer.

O que aconteceu? Foi algo que eu fiz? Foi algo que ela fez? Será mesmo que existe uma validade para o amor? Eu amei? Ela amou? Será que fomos aquela pessoa para outra que não lembraremos no futuro? Sabe aquela pessoa que um dia veremos com filhos passeando no shopping? Procurando o caderno perfeito para a filha… ou no salão, levando o garoto para o primeiro corte de cabelo? Será que ela vai lembrar de mim sem a barba? Será que meu queixo ainda encaixa na saboneteira dela? Será que ela agora é feliz, como era no inicio de tudo? Ou se tornou aquela pessoa que não mais sorri com minha imitação do De Niro em Taxi Driver?

Eu vou lembrar, assim como lembro das minhas viagens. As boas e as ruins. Por mais que apaguemos as fotos, por mais que o voo de volta tenha sido turbulento, por mais que tenha sido sem graça o modo como me despedi, ou por mais que tenha sentido saudade quando voltei, eu lembrarei. Porque é disso que somos feitos. As experiências, os momentos, aquele primeiro passo ao encontro do desconhecido, e o último cansado, do habitual ao receio.

Enquanto escrevo isto, me ocorre que a peculiaridade da maioria das coisas que consideramos efêmeras é o modo como elas são, na verdade, inesquecíveis. Não importa a turbulência no fim da viagem, o trem de pouso funcionou, você sobreviveu a mais uma, e sempre sobreviverá.

Corações podem ser partidos, mas o coração é o mais forte dos músculos, capaz de pulsar durante toda a vida, setenta vezes por minuto, e não falhar quase nunca. Lembre-se disso na próxima vez que planejar uma viagem, independente do final – se houver – saiba que você chegará em casa cansado, assim como todas as outras vezes, que será difícil desfazer as malas e bem provavelmente você vai aprender a dar valor somente quando aquela camisa, temática, comprada desbotar… Mas valerá.

Afinal, Fernando Pessoa já disse: “Para viajar basta existir”.

By Gui Mendes.

Gaiolas e asas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/09/2014 by Joe

Gaiolas e asas

Os pensamentos me chegam de forma inesperada, sob a forma de aforismos. Fico feliz porque sei que Lichtenberg, William Blake e Nietzsche frequentemente eram também atacados por eles. Digo “atacados“ porque eles surgem repentinamente, sem preparo, com a força de um raio. Aforismos são visões: fazem ver, sem explicar.

Pois ontem, de repente, esse aforismo me atacou: “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas“…

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri conversando com professoras de segundo grau, em escolas de periferia. O que elas contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças … E elas, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, dar o programa, fazer avaliações …

Ouvindo os seus relatos vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra – e as domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres… Sentir alegria ao sair de casa para ir para a escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O seu sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que as fecha junto com os tigres.

Nos tempos da minha infância eu tinha um prazer cruel: pegar passarinhos. Fazia minhas próprias arapucas, punha fubá dentro e ficava escondido, esperando… O pobre passarinho vinha, atraído pelo fubá. Ia comendo, entrava na arapuca, pisava no poleiro – e era uma vez um passarinho voante. Cuidadosamente, eu enfiava a mão na arapuca, pegava o passarinho e o colocava dentro de uma gaiola. O pássaro se lançava furiosamente contra os arames, batia as asas, crispava as garras, enfiava o bico entre nos vãos, na inútil tentativa de ganhar de novo o espaço, ficava ensanguentado… sempre me lembro com tristeza da minha crueldade infantil.

Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes de periferia? Ou serão as escolas que são violentas? As escolas serão gaiolas?

Me falaram sobre a necessidade das escolas dizendo que os adolescentes de periferia precisam ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor. Mas, eu pergunto: nossas escolas estão dando uma boa educação? E o que é uma boa educação?

O que os burocratas pressupõe sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E para se testar a qualidade da educação eles criam mecanismos, provas, avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.

Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais se identifica com o ideal de uma boa educação? Você sabe o que é “dígrafo“? E os usos da partícula “se“? E o nome das enzimas que entram na digestão? E o sujeito da frase “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante“? Qual a utilidade da palavra “mesóclise“?

Pobres professoras, também engaioladas… São obrigadas a ensinar o que os programas mandam, sabendo que é inútil. Isso é hábito velho das escolas. Bruno Bettelheim relata sua experiência com as escolas:

“Fui forçado (!) a estudar o que os professores haviam decidido que eu deveria aprender – e aprender à sua maneira…“

O sujeito da educação é o corpo porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era “ferramenta“ e “brinquedo“ do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender “ferramentas“, aprender “brinquedos“.

“Ferramentas“ são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia a dia. “Brinquedos“ são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma. No momento em que escrevo este texto estou ouvindo o coral da 9ª sinfonia. Não é ferramenta. Não serve para nada. Mas enche a minha alma de felicidade.

Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo educação.

Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo. Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos está aprendendo liberdade, não fica violento. Fica alegre, vendo as asas crescerem…

Assim todo professor, ao ensinar, teria que perguntar:

“Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo? Se não for é melhor deixar de lado”.

As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se são gaiolas ou asas. Mas eu sei que há professores que amam o voo dos seus alunos. Há esperança…

By Rubem Alves.

Educar

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/05/2014 by Joe

Olhar para o mundo

Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” – e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente!

E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.

A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.

Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento, a capacidade de se assombrar diante do banal. Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.

Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente.

São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida.

Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir, e não se torna como criança, jamais será sábio.

By Rubem Alves, nascido em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais. Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista, professor, poeta, cronista do cotidiano, contador de histórias e um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil. Ama crianças e filósofos – ambos têm algo em comum: fazer perguntas.

Trapezistas

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/01/2014 by Joe

Trapezista

Como é belo sermos trapezistas nesse circo em que nossa vida se transforma!

Às vezes estamos na corda bamba, às vezes fazemos papel de palhaços, às vezes rimos dos palhaços que nem sabem que são, outras vezes rimos de nós mesmos, e ainda muitas vezes enfrentamos feras no picadeiro…

Mas vivemos sempre lá em cima, trapezistas da nossa própria existência, bailarinos da nossa própria esperança. Muitas vezes tiramos até as redes de proteção para que o risco seja maior que o riso, para que nossos saltos sejam mais emocionantes e mais altos, para que a aventura seja ainda mais perfeita e mais profunda.

E, se um dia voarmos de encontro ao chão, isso não terá nenhuma importância maior, porque também viveremos a emoção da própria queda.

Quem cai por amor à vida, cai sempre para cima!

By Edson Marques.

Um bom dia para abrir as gaiolas

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/01/2014 by Joe

Deixar ir

Às vezes, dar adeus é a maneira mais sábia de se encontrar. Dar adeus a tudo que te desperta sentimentos, pensamentos ou atitudes pequenas, mesquinhas, deixe que vá.

Mesmo que doa, mesmo que à primeira vista pareça superficial e até ingrato. Deixe que vá.

Traz junto de ti unicamente o que podes suportar, o que não obscurece teu olhar e nem limita teu voo.

Persistir no arrastar de correntes é uma prova de desamor próprio. É peso desnecessário, não deve ser nem levado e nem compartilhado.

By Gi Stadnicki.

Plano de voo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/09/2013 by Joe

Plano de voo

Boas famílias – até mesmo as melhores – ficam fora da rota 90 por cento do tempo! O segredo é que elas têm um senso de destinação. Conhecem a “trilha”. E estão sempre corrigindo o curso, de novo e de novo.

É como o voo de um avião. Antes da decolagem, os pilotos examinam o plano do voo. Por isso, sabem exatamente aonde vão e iniciam os procedimentos em conformidade com esse plano. Contudo, durante a viagem, o vento, a chuva, a turbulência, o tráfego aéreo, erros humanos e outros fatores interferem no plano, impulsionando ligeiramente a aeronave em direções diferentes, de modo que na maior parte do tempo o avião fica fora da rota de voo prescrita!

Ao longo de toda a jornada, ocorrem pequenos desvios em relação ao plano de voo. Condições climáticas adversas ou um tráfego aéreo especialmente pesado causam desvios maiores. Se não acontecer nada muito grave, o avião chegará ao seu destino.

Mas como isso é possível?

Durante o voo, os pilotos recebem constantes feedbacks. São comunicações dos instrumentos sobre o meio ambiente, informações das torres de controle, de outras aeronaves e às vezes até das estrelas. E, com base nesses feedbacks, fazem os ajustes necessários para, de tempos em tempos retornar, ao plano de voo.

A esperança não jaz nos desvios, mas na visão, no plano e na habilidade de corrigir o curso. O voo desse avião constitui a metáfora ideal para a vida familiar. Não faz nenhuma diferença se a nossa família saiu da rota ou mesmo está enredada em problemas. A esperança se encontra na visão, no plano e na coragem de continuar corrigindo o curso de novo e de novo. O segredo é ter uma destinação, um plano de voo e uma bússola.

By Stephen R. Covey, do livro “Os 7 Hábitos das Famílias Muito Eficazes”.

Persistência X Mudanças

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/05/2013 by Joe

Moscas

Parte 1

Contam que, certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente; assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar, de se debater e afundou.

Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz, continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo que, aos poucos, o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca conseguiu, com muito esforço, subir e dali levantar voo para um lugar seguro.

Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como um elogio à persistência que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso.

No entanto…

Parte 2

Tempos depois a mosca, por descuido ou acidente, novamente caiu num copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:

“Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo”.

A mosca tenaz não lhe deu ouvidos e, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a se debater e a se debater até que, exausta, afundou no copo cheio … de água.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão? Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que, quem está de fora da situação, nos aponta como solução mais eficaz. Assim, perdemos a oportunidade de “reenquadrar” nossa experiência. Ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.

“Reenquadrar” é uma das ferramentas que temos a oportunidade de usar no apoio ao nosso aprendizado e crescimento. As pessoas já perceberam que nem sempre pais, esposos, amigos, familiares, ou mesmo o conselheiro espiritual, podem mostrar-lhes a visão isenta do ambiente ou da situação que estão vivendo.

“Reenquadrar” é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.

“Reenquadrar” é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.

Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à motivação de continuar buscando o que queremos, à autoestima que nos sustenta.

Este artigo é dedicado a todos nós que queremos vencer!

Desconheço a autoria.

Esperar o que?

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/04/2013 by Joe

Borboleta

Quando demoramos a decidir trilhar um caminho que está no nosso destino, de uma forma ou de outra somos colocados nele…

Em poucos meses a minha vida tomou um rumo tão diferente e inesperado que me pego perguntando onde isso tudo vai dar… A única certeza que tenho é que parece que tudo já estava mesmo planejado e eu é que ainda não sabia. Mas a minha alma com certeza sabia e apoiava essas mudanças toda! E nesse caso só me resta entregar e estar disponível para seguir os desígnios dessa força que me guia.

Acho que o Universo age assim, algumas vezes, de forma tão rápida para não nos dar muito tempo de usar a razão porque, se tivéssemos tempo, com certeza ficaríamos presos ao casulo do velho, do que dá segurança e nunca arriscaríamos um voo para além do que é conhecido.

O novo e a felicidade requerem muita coragem, muitas vezes uma coragem que só descobrimos a partir do momento em que nos decidimos ir, sem segurança e sem nenhuma garantia, experimentar o que ainda não foi experimentado, inventar coisas, misturar cheiros e cores, espalhar sementes, jogar água nas flores, e ver nascer passo a passo uma nova história!

Quantas vezes tentamos segurar um passado que já foi vivido e que, como o nome diz, já passou e não tem sentido nenhum, por não ter coragem de arriscar o novo!

Esperar o quê? A hora é esta, o presente é agora!

Sinto que nos preparamos tanto para esse momento e para essa hora, onde cada um deve entrar na sua história; parece que a história já estava escrita e que já foi muitas vezes ensaiada… Mas na hora H vem aquele friozinho na barriga e podemos correr o risco de morrer sufocados como uma borboleta que se agarra ao casulo por não ter coragem de saltar no vazio!

Ah, se ela soubesse que a natureza é tão perfeita que o tempo do casulo só termina quando as asas já estão prontas para voar…

By Rubia A. Dantés.

A vida não é uma corrida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/12/2012 by Joe

A vida não é uma corrida

Está chegando o fim do ano e é momento de reflexão de como foi este e como será o que ano que chega. É tempo de estratégia pessoal. O que quero para mim e para minha família? Qual são meus sonhos? Estou realizando-os ou postergando-os? Ou nem tive tempo para pensar sobre eles?

A tecnologia trouxe facilidades técnicas, mas trouxe também dificuldades de lidar com o tempo. Tudo é muito rápido, tudo é para ontem, e assim o ano passa veloz e nem “sentimos”.

Para aprofundar um pouco o tema, trago uma carta de uma menina com uma doença terminal, internada em um hospital em Nova York. Não tenho notícias atuais dela. Mas o que ela diz é profundo e cada frase merece uma parada para meditação.

“Alguma vez você já viu crianças brincando de roda? Ou ouviu o som da chuva batendo no chão? Já seguiu o voo errático de uma borboleta? Ou olhou para o sol dando lugar à noite?

É melhor desacelerar… não dance tão rápido. O tempo é curto e a música acaba…

Você passa batido por cada dia? Quando você pergunta “como vai você?” ouve a resposta? Quando acaba o dia, você se deita em sua cama com a próxima centena de tarefas percorrendo sua cabeça?

É melhor desacelerar… não dance tão rápido. O tempo é curto e a música acaba…

Alguma vez disse a seu filho “pode ser amanhã?” e, na sua pressa, percebeu a tristeza em seu rosto? Já perdeu contato e deixou morrer um amigo porque nunca teve tempo de ligar e dizer “oi”?

É melhor desacelerar… não dance tão rápido. O tempo é curto e a música acaba…

Quando você corre para chegar a algum lugar, perde metade da graça em chegar lá. Quando se preocupa e atropela seu dia é como um presente que vai para o lixo sem ser aberto.

A vida não é uma corrida, vá devagar. Ouça a música antes que ela acabe.”

Desconheço a autoria.

%d blogueiros gostam disto: