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A sabedoria do silêncio interno

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A sabedoria do silêncio interno

O palavreado constante de nossa mente e de nossa boca esgota o Chi (energia criadora) e nos debilita consideravelmente. Fale simplesmente quando for necessário. Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair a palavra pela boca, deixa sair, ao mesmo tempo, parte da sua vitalidade.

Desenvolva a arte de falar sem perder a energia.

Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe e não utilize em seu vocabulário palavras que projetem imagens negativas, porque isto produzirá ao teu redor tudo o que criou com suas palavras carregadas da energia criadora.

Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada.

Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia. O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque ele aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas vidas.

Se você se identifica com o fracasso, terá fracasso. Se você se identifica com o êxito, terá êxito. Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são, simplesmente, manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.

Aprenda a ser como o Universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem prejuízos. Porque sendo como um espelho sem emoções, aprendemos a falar de outra maneira. Com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha reações emocionais excessivas, simplesmente permita uma comunicação sincera e fluida.

Não se dê muita importância. Seja humilde, porque quanto mais se mostrar superior, inteligente e prepotente, mais se tornará prisioneiro de sua própria imagem, e viverá num mundo de tensões e ilusões.

Seja discreto, preserve a sua vida íntima. Desta maneira você se libera da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente. Não entre em competição com os demais; torne-se como a terra que nos nutre, que nos dá o necessário.

Ajude os outros perceberem suas qualidades, suas virtudes e a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça, nos separe e cria conflitos, inevitavelmente.

Tenha confiança em si mesmo, preserve sua paz interna evitando entrar em provocações e nas trapaças dos outros.

Não se comprometa facilmente. Se agir de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação, vai acabar criando complicações. As pessoas não têm confiança naqueles que dizem “sim” muito facilmente porque sabem que esse famoso “sim” não é sólido e lhe falta valor.

Tome um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti, e só então tome uma decisão. Assim, desenvolverá a confiança em si mesmo e a sabedoria.

Se realmente há algo que não sabe, ou não tenha a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato. O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal. Na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.

Evite o hábito de julgar e criticar as pessoas. Cada vez que você julga alguém, a única coisa que faz é expressar sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro barulho. Julgar é uma maneira de esconder suas próprias fraquezas. O sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.

Recorde-se que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em si mesmo. Deixe que cada um resolva seus problemas e concentre sua energia em sua própria vida.

Ocupe-se de si mesmo, não se defenda. Quando você tenta se defender, na realidade está dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles. Se aceitar não se defender estará mostrando que as opiniões dos demais não te afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita convencer os outros para ser feliz.

Teu silêncio interno o torna impassível. Faça uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mal costume de falar o tempo todo. Pratique a arte do não falar. Tome um dia da semana para abster-se de falar. Ou, pelo menos, algumas horas no dia, segundo permitir a sua organização pessoal.

Progressivamente, irá desenvolver a arte de falar sem falar, e sua verdadeira natureza interna substituirá sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio. Graças a esssa força atrairá para si tudo que necessita para sua própria realização e completa liberação.

Porém, tenha cuidado para que o ego não se infiltre. O poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se teu ego se impõe e abusa desse poder, o mesmo poder se converterá em um veneno, e todo seu ser se envenenará rapidamente.

Fique em silêncio, cultive seu próprio poder interno. Assim, pois, silencie.

Respeite a vida dos demais e de tudo que existe no mundo.

Não force, manipule ou controle o próximo.

Converta-se em seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser.

Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.

Texto Taoísta.

Mães

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Feliz Dia das Mães

Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos, sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto, etc.

Não sejam preguiçosas! É mais fácil fazer que ensinar. Mas tenham coragem, ensinem. E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem uma segunda natureza e não um procedimento para se ter só na frente das visitas.

Sejam rigorosas! Eles vão te odiar, às vezes. Você vai querer esganá-los frequentemente. Faz parte entre as pessoas que se amam. Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado, prestativo, gentil, querido. Você vai desmaiar de surpresa e felicidade.

Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber com que idade ela deveria colocar seu filho no curso. Ao saber que o filho estava com três meses de idade, ela respondeu: “Mas talvez já seja muito tarde!”.

Não morra de vergonha se seu filho der um vexame na frente dos seus amigos. Não valorize os erros nem dê bronca em público. Nunca trate a criança com se ela fosse uma débil mental, elas entendem tudo!

Use sempre um bom vocabulário. Isso aumenta a capacidade linguística das crianças e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida, etc. Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vez em quando prepara a criança para aprender a suportá-las quando, no decorrer da vida, elas infelizmente acontecerem.

O palavrão. É dito por todos. Até em televisão, escrito nos jornais, etc. Pretender que uma criança não repita é puro delírio. Vamos moderar. Mas a regra de ouro seria: palavrão na linguagem corriqueira é uma coisa, mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga. Isso vale também para os adultos.

Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem. O copo de Coca-Cola? De volta pra cozinha. A revistinha que acabou de ler? Para o quarto. Os milhares de papeizinhos de Bis? Amassar e jogar no cinzeiro. A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança para instalar o caos onde quer que esteja é também infinita.

Alguns mandamentos:

Não sair pra se servir correndo na frente dos outros. O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessem as refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado, patrulhando as boas maneiras. Não deixar cair um grão sequer na mesa. Não encher demais o prato. Há fome no mundo, etc, etc. Se encher, que coma tudo. A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez. Cinco? Talvez eu tenha exagerado. Sete. Não misturar carne com peixe. Macarrão com farofa, etc. Isso é cultura.

Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar, pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura de ficar na mesa até a hora do café. Um suplício.

Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com o irmão. Só gritar se for por mordida de cobra. Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.

Não chamar a amiga da mãe de tia. Aliás, não chamar ninguém de tia a não ser as tias de verdade. E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tia só!

Eu adoro bebês! Quando começa a idade da correria, eu confesso que já adoro um pouco menos. Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.

Vamos, então, falar dessa fase sublime: elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existe entre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois por três. Colocam a cadeira na frente da televisão, se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala, o teto e etc, etc e tudo aos gritos.

Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do ser humano. Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas que voam pela janela. Jovens pais adoram essas traquinagens. Tudo bem. Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seus filhotes. Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência pra aguentar o que elas frequentemente aprontam.

Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer a namorada pra dormir em casa. Dinheiro para o Motel só se você der. Então, o que fazer? Claro, a gente compreende a situação, mas francamente, ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando:

– “Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?”

Ok, dá. Mas e se você tem três filhos? Vão ser três gatonas? Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana e iria dormir no sofá da casa da minha mãe, de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade. Eles e eu numa boa. Mas só ate domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais!

Mesmo os filhos mais modernos costumam ser caretésemos em relação as suas próprias mães. Portanto, vá anotando, na frente dos filhos: mãe não namora, não toma mais de um drink, não fala que acha o Jeff Bridge um tesão. Perdão! Mãe não pronuncia essa palavra! Nem sabe o que quer dizer. Não usa mini-saia, não pode adorar Madona, só pode gostar de Roberto Carlos, Julio Iglesias. Eles te amam, mas essas preferências sempre incomodam.

Nem amigos comuns se deve ter por precaução. Portanto, quando o destino colocar vocês na mesma festa, pareça o que eles querem que você seja, anule-se. Tenha pouca, pouquíssima personalidade. Faça o tipo distinto e alegre, se possível, use uma peruca grisalha. Seja discreta e assexuada, tenha poucas opiniões, se enturme com os mais velhos e trate os mais jovens como se fosse assim uma tia simpaticona, nada mais. Ria das historias deles e não conte nenhuma sua.

Mãe não tem passado. Só fale de receitas, crianças, se ofereça pra levar um vestido na costureira pra consertar, tenha bons endereços pra fornecer. Dicas de cozinha, conte como era o mundo do seu tempo, seus filhos vão adorar e depois dessa festa, vá correndo tomar um whisky duplo no bar do Bonju pra não ter um enfarte.

Em compensação, na frente dos netos, faça tudo que não deve e muito mais! Netos costumam adorar avós, digamos, fora dos padrões. É que eles sabem que vão poder contar com elas como fortes aliadas nas crises de caretice dos pais.

Cruel? Não… apenas verdade.

E mais: isso é que faz o equilíbrio da vida!

By Pedro Bial.

Dos ficantes aos namoridos

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Dos ficantes aos namoridos

Se você é deste século, já sabe que há duas tribos que definem o que é um relacionamento moderno.

Uma é a tribo dos ficantes. O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando, então, ele será seu ficante por bem menos tempo – dois minutos – e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas…

Esquece, não acho natural coisa nenhuma! Considero um desperdício de energia.

Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegue-e-use, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos.

Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse “não estou nem aí” é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.

No entanto, quem pode contra o avanço (???) dos costumes e contra a vulgarização do vocabulário? Falando nisso, a segunda tribo a que me referia é a dos namoridos, a palavra mais medonha que já inventaram. Trata-se de um homem híbrido, transgênico.

Em tese, ele vale mais do que um namorado e menos que um marido. Assim que a relação começa, juntam-se os trapos e parte-se para um casamento informal, sem papel passado, sem compromisso de estabilidade, sem planos de uma velhice compartilhada – namoridos não foram escolhidos para serem parceiros de artrite, reumatismo e pressão alta, era só o que faltava!

Pois, então. A ideia é boa e prática. Só que o índice de príncipes e princesas virando sapo é alta, não se evita o tédio conjugal (comum a qualquer tipo de acasalamento sob o mesmo teto) e pula-se uma etapa quentíssima, a melhor que há.

Trata-se do namoro – alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.

Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor.

Namoro é teste, é amostra, é ensaio e, por isso, a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa – e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.

Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida:

– “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante”.

By Martha Medeiros.

Tempo de mudar

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/10/2013 by Joe

Tempo de mudar

Hoje existem edifícios altos e estradas mais largas, porém temperamentos pequenos e pontos de vista estreitos.

Gastamos mais, porém desfrutamos menos.

Temos casas maiores, porém famílias menores.

Temos mais compromissos, porém menos tempo.

Temos mais conhecimento, porém menos discernimento.

Temos mais remédios, porém menos saúde.

Multiplicamos bens, porém reduzimos os nossos valores humanos.

Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais.

Chegamos à lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer nosso vizinho.

Conquistamos o espaço exterior, porém não o interior.

Temos mais dinheiro, porém menos moral.

É tempo de mais liberdade, porém menos alegrias.

Tempo de mais comida, porém menos vitamina.

Dias em que chegam dois salários em casa, porém aumentam os divórcios. Dias de casas lindas, porém de lares desfeitos.

Por tudo isso, proponho que hoje – e para sempre – você não deixe nada “para uma ocasião especial”. Que tal fazer de cada dia que você viver será uma ocasião especial?

Use suas taças de cristal, não guarde seu melhor perfume, é bom usá-lo cada vez que sentir vontade.

As frases “um dia desses”, “algum dia”, elimine-as de seu vocabulário. Escreva aquela carta que pensava escrever “um dia desses”.

Procure o amor. Conheça-o.

Leia mais, sente na varanda e admire a paisagem sem se importar com a tempestade.

Passe mais tempo com sua família e amigos, coma sua comida preferida, visite os lugares que ama.

A vida é uma sucessão de momentos para serem desfrutados, não apenas para sobreviver.

Diga a seus familiares e amigos o quanto os ama. Não protele nada daquilo que somaria à sua vida sorrisos e alegrias.

Cada dia, hora e minuto são especiais. E você não sabe se será o último.

Um bom começo de semana e de mudanças pra você!

Desconheço a autoria.

Diferentes

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 20/08/2013 by Joe

Diferentes

Essa pessoa é “diferente!”

E quando perguntamos:

– “Diferente” em quê?

A resposta é quase sempre:

– “Diferente” em tudo!

De fato, as pessoas especiais, sejam elas o que forem, são “diferentes” das demais.

Elas pensam de forma diferente. Agem de forma diferente. Enxergam a vida e o mundo de maneira diferente. Elas são mais positivas. Acreditam em si próprias. Conseguem enxergar oportunidades nas crises. Elas participam mais. Comprometem-se mais. Terminam as coisas que começam…

Dão atenção aos detalhes em tudo o que fazem. São polidas e educadas e, além da “boa intenção,” têm muita sensibilidade e empatia para colocar-se no lugar das outras pessoas. Elas ouvem mais do que falam. Elas respeitam as opiniões alheias…

Elas sabem dizer “eu não sei” e dizem com frequência “eu não compreendi…”

São pessoas simples e objetivas. Não usam vocabulário rebuscado e complexo. Falam e agem com simplicidade e têm muito foco em tudo o que fazem…

Daí a tal “diferença”!

A diferença positiva está mais na simplicidade do que na complexidade, mais na humildade do que na arrogância, mais no “ser” do que no “ter”.

Desconheço a autoria.

Resultados

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , on 09/03/2012 by Joe

Outro dia, conversando com uma amiga que me contava sobre o péssimo relacionamento que tinha virado seu casamento, sentindo-se fracassada, eu comecei a pensar: “algumas palavras a gente deveria eliminar do nosso vocabulário!”

Explico: por exemplo, as palavras fracasso, derrota, insucesso deveriam ser banidas da nossa língua. Aliás, de qualquer língua.

Sabem por que? É que quando uma pessoa diz que fracassou em qualquer coisa em sua vida, logo aparece alguém e quer saber o motivo. Normalmente, perguntam “por que?”. E essa pergunta, feita com essa expressão, só faz com que as pessos busquem justificativas: “fracassei porque não fiz isto, não fiz aquilo, fracasssei porque choveu, porque fez muito sol, porque, porque, porque… ”

Sem contar que as justificativas sem fundamento deixam uma frustração muito grande em função de não sabermos exatemente porque não chegamos ao ponto que queríamos, porque não obtivemos o resultado desejado!

Então, proponho que um novo comportamento linguístico seja adotado. Em vez de falar em fracasso, insucesso, derrota, que tal substituir todas essas expressões por uma única palavra: “resultado”?

Se falarmos em resultado, a pergunta fatal deixaria de ser “por que?” e passaria a ser “como?”. “Como eu cheguei a esse resultado?”. Essa expressão faz com que, ao invés de buscarmos justificativas vazias, analisemos todo o processo que nos levou a aquele resultado! “Eu cheguei a esse resultado tomando tal caminho, fazendo desta forma, daquele jeito, assim, assado, etc!”

É muito mais útil fazer uma análise de todo o caminho percorrido, de todo o processo, do que apenas buscar justificativas sem fundamento! Analisando o percurso fica mais fácil entendermos cada passo dado, cada alternativa tomada, por termos uma visão de todo o caminho!

Com isso, frente a essa análise do percurso percorrido, podemos detectar o ponto de onde nos desviamos do objetivo primeiro, retomarmos a partir dali e, mais facilmente, chegarmos aonde queríamos!

Pensem nisso!

By Joemir Rosa.

Psiconeuroimunoendocrinologia

Posted in Ciência with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/05/2011 by Joe

Aprofundando-nos mais no tema do post anterior (“Somos o que pensamos”), vamos detalhar um pouco o que acontece com o nosso corpo quando a mente determina nossas reações e atitudes.

Lá pelos idos de 1970, dois psicólogos experimentais, Robert Ader e Nicholas Cohen, começaram a estudar o caráter psicossomático das doenças. Isto é, começaram a perceber que a doença não se deve a um fator puramente fisiológico ou psicológico apenas. Ader chegou a estas conclusões a partir de experiências efetuadas com ratos que, levados a um confinamento, por exemplo, tinham condições de desenvolver lesões no estômago, porque estavam perturbados ou estressados devido à baixa atividade. Outras experiências, inclusive de outros pesquisadores, levaram à percepção de que determinados condicionamentos podiam provocar outras reações imunológicas em um organismo.

Em 1981, Ader publicou o livro “Psiconeuroimunologia” onde ele expunha as investigações que revelavam a capacidade do sistema nervoso central de afetar o sistema imunológico e a saúde do corpo. Ele levantou questões, também muito importantes, tais como: O que torna as pessoas doentes? O que acontece dentro do corpo quando o sistema nervoso central envia uma mensagem ao sistema imunológico? Quais reações o nosso organismo é capaz de produzir?, entre outras.

Ader e Cohen criaram também o placebo, uma substância sem capacidade alguma de alterar a saúde do organismo, mas que atua a partir do efeito psicológico na mente do indivíduo. Ader revelou que o sistema imunológico possui uma ligação integral com processos essenciais pelos quais o organismo seleciona experiências, dá-lhes forma e as incorpora às atividades do corpo.

A partir desses estudos, uma nova área da medicina tem se destacado neste início de terceiro milênio, a “Psiconeuroimunoendocrinologia”, uma vez que esses estudos comprovaram a participação direta de hormônios no processo. Destrinchando um pouco esse “palavrão”, temos: psico – neuro – imuno – endocrino – logia = o estudo da influência da área psicológica nos sistemas imunológico e endocrinológico.

A partir desse pequeno histórico das pesquisas realizadas, começamos a entender como o nosso corpo reage a partir de determinados fatores, principalmente os que ocorrem em nossa mente. Pensamentos geram emoções e essas emoções são gatilhos que disparam a secreção de hormônios a partir das glândulas, principalmente o Cortisol, que age como um corrosivo em nossas células, acelerando seu processo de envelhecimento. O stress, o medo, a raiva, a depressão, o rancor, os pensamentos negativos, entre outros, são os principais fatores que “detonam” nosso sistema imunológico, proporcionando a oportunidade para a somatização.

Costumo dizer que doença não existe, mas sim, o doente. O processo de somatização começa muito antes do surgimento de qualquer sintoma perceptível no organismo. É um processo que vem se instalando lentamente a partir das nossas emoções negativas, fazendo com que a energia vital vá caindo de frequência, até o ponto em que um “elo” fraco dessa corrente, que é o nosso organismo, se rompa. Para uns, esse elo pode ser o estômago, o coração, os intestinos. Para outros é no próprio cérebro que essa somatização se manifesta, proporcionando o aparecimento de um tumor, por exemplo.

Da mesma forma que o nosso organismo sofre a partir de emoções negativas, ele pode se recuperar a partir de outras emoções, mais positivas digamos assim. A sabedoria dos nossos avós era (e ainda é!) muito importante nesse processo. “Rir é o melhor remédio”, diziam. E é verdade: já é comprovado científicamente que o riso faz com que nossas glândulas produzam a serotonina, um hormônio que ajuda a elevar o nosso nível imunológico, protegendo nossas células!

Eu costumo dizer também que nós podemos ser o nosso pior inimigo, quando deixamos que pensamentos negativos, emoções ruins, estados de ânimo de desespero, desolação e outros, tomem conta da nossa mente. Somos altamente influenciáveis pelo que os outros dizem de nós quando, na verdade, não alteram em nada o nosso dia a dia. Acatamos com mais facilidade um insulto do que um elogio, uma notícia ruim do que uma boa (vide os altos índice de audiência que os programas sobre crimes, tragédias, fofocas, etc. obtém na televisão). Enfim, são os moldes que nos são enfiados goela abaixo desde que nascemos que fazem com que nossos pensamentos fluam numa determinada direção, geralmente, a pior delas na maior parte do tempo!

Demodelar, desconstruir, desaprender são palavras que deveriam fazer parte do nosso vocabulário diário quando nos deparamos com emoções negativas, para que nosso organismo não venha a sofrer com os desequilíbrios energéticos que, aos poucos, vão permitindo a “corrosão” e consequente somatização!

Vamos pensar um pouco sobre tudo isso? O passado é história e o futuro é mistério … mas podemos fazer um presente bem diferente a cada dia! Viva um dia de cada vez e apenas isso: o dia de hoje, com pensamentos positivos, curtindo as boas emoções! Afinal, você é aquilo que você pensa ser!

By Joemir Rosa.

Resultados

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , on 10/06/2010 by Joe

Outro dia, conversando com uma amiga que me contava sobre o péssimo relacionamento que tinha virado seu casamento, sentindo-se fracassada, eu comecei a pensar: “algumas palavras a gente deveria eliminar do nosso vocabulário!”

Explico: por exemplo, as palavras fracasso, derrota, insucesso deveriam ser banidas da nossa língua. Aliás, de qualquer língua.

Sabem por que? É que quando uma pessoa diz que fracassou em qualquer coisa em sua vida, logo aparece alguém e quer saber o motivo. Normalmente, perguntam “por que?”. E essa pergunta, feita com essa expressão, só faz com que as pessos busquem justificativas: “fracassei porque não fiz isto, não fiz aquilo, fracasssei porque choveu, porque fez muito sol, porque, porque, porque …”

Então, proponho que um novo comportamento linguístico seja adotado. Em vez de falar em fracasso, insucesso, derrota, que tal substituir todas essas expressões por uma única palavra: “resultado”?

Se falarmos em resultado, a pergunta fatal deixaria de ser “por que?” e passaria a ser “como?”. Como eu cheguei a esse resultado? Essa expressão faz com que, ao invés de buscarmos justificativas vazias, analisemos todo o processo que nos levou a aquele “resultado”! “Eu cheguei a esse resultado tomando tal caminho, fazendo desta forma, daquele jeito, assim, assado, etc!”

É muito mais útil fazer uma análise de todo o caminho percorrido, de todo o processo, do que apenas buscar justificativas sem fundamento! Analisando o percurso fica mais fácil entendermos cada passo dado, cada alternativa tomada, step by step! Com isso, frente a essa análise do percurso percorrido, podemos detectar o ponto de onde nos desviamos do objetivo primeiro, retomarmos a partir dali e, mais facilmente, chegarmos aonde queríamos!

Pensem nisso!

By Joe

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