Arquivo para Viva

Sinta-se uma pessoa viva

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/08/2013 by Joe

Pessoas vivas

Ao longo da vida, vamos descobrindo, aos poucos, pequenas coisas que nos dão certo prazer – mas, talvez, “prazer” não seja a palavra mais adequada…

Afinal, são coisas que, além do prazer, nos fazem sentir que somos uma pessoa viva. Por exemplo: quando alguém atinge alguma conquista, como um carro novo. Você já notou como essa pessoa o dirige no primeiro dia com ele nas mãos? É de maneira diferente, curtindo em profundidade aquele momento; um momento que faz com que a pessoa se sinta especial… Um momento que parece fazer com que aquela pessoa fique mais viva do que nunca. É isso!

Parecer uma pessoa mais viva do que nunca, sentir-se uma pessoa viva… Isso só é possível quando encontramos momentos mágicos que podem estar ao nosso alcance. E esses momentos não precisam ser, necessariamente, a aquisição de um desejo material. Pode ser um simples elogio recebido, uma frase dita na hora certa, ou até mesmo a chegada mais rápida do elevador naquele momento em que você estava com muita pressa.

Por isso, preste muita atenção a tudo de bom que acontece com você e festeje, porque aquele é o seu momento especial. E mais: relacione todas as coisas que despertam em você aquela sensação de “me sinto tão bem fazendo isto…” , e depois, faça essas coisas! Você pode, você deve, você precisa.

Afinal de contas, você merece se sentir uma pessoa viva, pois é para isso que estamos aqui: para viver e nos sentirmos vivos!

By César Romão, no livro “Tudo vai dar certo”.

Casa viva ou casa morta?

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/01/2013 by Joe

Flores na janela

Sua casa é viva ou morta? A casa é feita de pedras, tijolos, madeira, portanto, não tem vida. Entretanto, existem casas que são mortas. Você as adentra e sente em todos os cômodos a inexistência de vida.

Sim, dentro delas habitam pessoas, famílias inteiras. Mas são aquelas casas em que quase tudo é proibido. Tudo tem que estar tão arrumado, ajeitado, sempre, que não se pode sentar no sofá porque se está arriscando sujar o revestimento novo e caro.

Casas em que o quarto das crianças é impecável. Todos os bichinhos de pelúcia, por ordem de cor e tamanho, repousam nas prateleiras.

Essas casas são frias…

Pequenas ou imensas, carecem do calor da descontração, da luz da liberdade e da iluminada possibilidade de dentro delas se respirar, cantar, viver. Por isso mesmo parecem mortas.

As casas vivas já demonstram, desde o jardim, que nelas existe vibração e alegria. No gramado, a bola quieta fala da existência de muitos folguedos. A bicicleta, meio deitada, perto da garagem, diz que pernas infantis até há pouco a movimentaram com vigor. Em todos os cômodos se reflete a vida.

No sofá, um ursinho de pelúcia denuncia a presença de um pequenino irrequieto que carrega a sua preciosidade por todos os cantos. Na saleta, livros, cadernos e lápis dizem dos estudos que se repetem durante horas. O dicionário aberto, um marcador de páginas assinalando uma mensagem preciosa falam de pesquisa e leitura atenciosa.

A cozinha exala a mensagem de que ali, a qualquer momento, pode chegar alguém e se servir de um copo d’água, um café, um pedaço de pão.

Os quartos traduzem a presença dos moradores. Cores alegres nas cortinas, janelas abertas para que o sol entre em abundância. Os travesseiros um pouco desajeitados deixam notar que as crianças os jogam, vez ou outra, umas contra as outras, em alegres brincadeiras.

Enfim, as casas vivas são aquelas em que as pessoas podem viver com liberdade. O que não quer dizer com desordem. As casas vivas são aquelas nas quais os seus moradores já descobriram que elas foram feitas para morar, mas sobretudo para se viver.

O desapego às coisas terrenas inicia nas pequeninas coisas. Se estabelecemos, em nosso lar, rígidas regras de comportamento para que tudo esteja sempre impecável, como se pessoas ali não vivessem, estamos demonstrando que o mais importante são as coisas, não as pessoas.

Manter o asseio, a ordem, é correto. Escravizar-se a detalhes, temer por estragos significa exagerado apego a coisas que, em última análise, somente existem em função das pessoas.

Transforme sua casa, pequena, de madeira, uma mansão, num lugar agradável de se retornar, de se viver, de se conviver com a família, os amigos, os amores. Coloque sinais de vida em todos os aposentos. Disponha flores nas janelas para que quem passe, possa dizer:

– “Esta é uma casa viva. É um lar!”

Desconheço a autoria.

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