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Não trate como prioridade quem te trata como opção

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Não trate como prioridade quem te trata como opção

Não gosto de desistir das coisas que amo e não gosto que meus clientes desistam. Por isso, ajudo-os a tentar tudo o que puderem, e tudo o que souberem, para assumirem as rédeas de suas vidas profissionais, pessoais e emocionais.

A sua vida merece uma chance de ser especial e memorável. E isso inclui em que você se dedique para fazer a vida de alguém especial, feliz e completa. Com sorte, também significa ter alguém que faça isso por você. Não por dever, apenas, mas por ser um caminho apaixonante da realização.

Mas, infelizmente, no que se refere ao relacionamento entre duas pessoas, não podemos controlar todas as variáveis, as limitantes e os resultados. Até porque os resultados envolvem diferentes percepções, desejos e níveis de comprometimento.

O amor, embora seja um verbo, antes de uma emoção, é uma daquelas áreas nas quais todos nós gostaríamos de controlar os dois lados da equação, mas só podemos controlar o nosso lado. E torcer.

Um romance, seja ele namoro, noivado, casamento ou bodas de diamante, exige que os dois queiram dar um passo em direção ao futuro misterioso todos os dias – juntos. Mesmo que seja para sofrerem juntos, desafiando os problemas. Se você é do tipo que quer casar, e continuar se comportando como solteiro, então é melhor não casar. Fique como está.

Sei que o que está na moda é a fantasia de que “ser livre” é o melhor. Ser independente. Mas, apesar do estardalhaço que algumas revistas semanais fazem, dizendo que muitas pessoas querem ficar sós, não é a realidade que encontro com meus clientes. Para mim, eles, e elas, dizem a verdade. E a verdade é diferente daquilo que dizem para o show da mídia, ou para uma roda de amigos.

Ninguém quer ficar só. As pessoas apenas vestem uma confortável imagem de que a “liberdade” é mais vantajosa do que o compromisso, assim como dizem veementemente que jamais entrarão em um supermercado que os tratou mal – só para irem direto lá, quando tiverem que comprar algo.

Quando o silêncio das paredes internas do coração começa a ser escutado, o “caldo entorna”, e você se pega pensando em passar os próximos anos vivendo com aquela pessoa.

Na medida do possível, apoio meus clientes em seus sonhos e desejos. Mas nem sempre. Há momentos nos quais você deve olhar bem para aquela pessoa que está tratando você apenas como uma opção, uma alternativa temporária, e deixar de ter a vida dela como sua prioridade. Algumas vezes, ser a pessoa ideal não é o bastante. Especialmente, quando o outro lado da moeda tem uma lista de prioridades enorme, e você aparece em um ingrato 256° lugar.

Naturalmente, há momentos nos quais um amor não pode lhe dar atenção. E ajudo meus clientes a entenderem isso. Há altos e baixos em qualquer vida, por isso não devemos assumir o pior, apenas por um problema temporário. Mas há também situações nas quais você precisa entender que talvez haja muito mais dentro de você do que a outra pessoa nota ou dá valor.

Quase dois anos atrás, uma cliente tratou exclusivamente deste problema comigo. Ao final do nosso processo de trabalho, ficou claro que ela não era prioridade nenhuma para o noivo. Era apenas uma opção e um “problema” na agenda. Depois de tentar tudo, e mais um pouco, ela rompeu o noivado. Ele teve todas as chances de abrir os olhos. Ela deixou de tratar como prioridade, aquele que a tratava como opção.

Na última segunda feira, ela me telefonou e convidou para seu aniversário (é comum meus ex-clientes tornarem-se amigos). Aniversário e noivado. Com outra pessoa, claro.

O engraçado da história? É que o “ex” diz ter descoberto, tarde demais, que “ela era a mulher da vida dele”. Flores, presentes e telefonemas não adiantaram – minha cliente me autorizou a contar a história, sem revelar seu nome.

O que existe no coração dela, agora, são as lembranças de ter sido apenas mais um item, em uma agenda lotada. Agora o coração dela já está em outra vida. Ela tem outra prioridade. E o noivo atual a vê como prioridade também. O verbo amar, entre eles, se transformou no sentimento.

Agora, o ex-noivo é carta fora do baralho. Por isso, lembre-se:

“Não trate como prioridade quem te trata como opção!”

Dê todas as chances que puder. Mas, quando não houver mais o que fazer, não faça. Pare de tentar. Você saberá quando a hora chegou. Você saberá quando já tentou tudo.

E, quando chegar este momento, olhe ao redor. Se alguém não trata você como prioridade, há quem trate. Aí pertinho de você. É só olhar com o coração. Você merece ser prioridade de alguém. Você merece ser o rei, ou a rainha, e não o vassalo, ou vassala. O amor é um jogo de “iguais de coração”.

By Aldo Novak.

Às mulheres!

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Às mulheres

Conquistar vai muito mais além do ato de atrair alguém. Diariamente, temos que conquistar pessoas no trabalho, na vida social, nos relacionamentos, nos pequenos detalhes. Detalhes que não podem passar despercebidos em mulheres especiais, como nós.

Basta colocar para fora coragem, ousadia e perseverança e fazer com que estes talentos vivam no dia-a-dia com você, e não simplesmente se escondam em algum cantinho qualquer do medo, preconceitos e outros sentimentos pequenos, que não tornam ninguém mais feliz.

Seja você mesma com suas qualidades e defeitos como todo ser humano.

Seja natural, mas valorize-se, cuide-se, ame-se, tenha tempo para você mesma e para as coisas que gosta. Você é a pessoa mais importante do mundo.

Você escreve sua história diariamente e esta história pode ser muito feliz e apaixonada. Depende do seu querer e do quanto você se quer bem.

A felicidade está dentro de nós, mas às vezes boicotamos nosso caminho. É necessário, eventualmente, reavaliarmos nosso modo de pensar e ver a vida.

Não acredite em solidão. Tem muitas pessoas precisando de você, muitos amigos para conversar, muitos momentos bons para acontecer e muitos homens para se apaixonar.

Os homens também querem relacionamentos sólidos, companheiras, mas às vezes são meninos grandes com medo de decepções, medo das mulheres muito apressadas e que sufocam o relacionamento, medo das mulheres independentes que nos tornamos e que agora cobram seu espaço. Temos que ter paciência com eles.

Seja inteligente e paciente e você vai ser muito feliz no amor. Seja autoconfiante, você vai arrasar corações.

Seja feminina e use seus inúmeros atributos, cuide do seu visual sem neuroses, da sua pele, do seu humor, você vai se sentir maravilhosa e você merece.

Talvez nem tudo saia como planejamos, mas não são derrotas, são aprendizados, a vida se renova diariamente.

Não tenha pressa em conquistar o mundo ou aquele homem especial; tenha calma. Tudo tem seu tempo.

Não deposite toda a felicidade em um único homem ou relacionamento, pois você vai se decepcionar. Espere bons momentos, e saiba que a felicidade jorra de muitas fontes.

Abra as portas do seu coração para as novidades, você vai se surpreender.

Sempre existe alguém especial esperando para entrar em nossa vida. Permita-se.

Mude seus critérios, não seja inflexível, exigente demais, intolerante… você vai se machucar.

Acredite no seu poder de sedução que a torna única e maravilhosa do jeito que você é.

Viva a vida intensamente, conquiste-se diariamente. A vida nos reserva tantas surpresas, deixe-se seduzir, viver.

Jamais esqueça que você é uma mulher para quem tudo é possível, basta acreditar, explorar sua sensibilidade, seu poder feminino.

Lembre-se: conquistar é um verbo fácil de conjugar, mas deve ser exercitado diariamente.

Desconheço a autoria.

Sinto vergonha de mim

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/10/2014 by Joe

Sinto vergonha de mim

Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…

Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto” (Rui Barbosa).

By Cleide Canton, texto erroneamente atribuído a Ruy Barbosa. De Ruy Barbosa é apenas a citação final, colocada entre aspas, no original.

Dos ficantes aos namoridos

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Dos ficantes aos namoridos

Se você é deste século, já sabe que há duas tribos que definem o que é um relacionamento moderno.

Uma é a tribo dos ficantes. O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando, então, ele será seu ficante por bem menos tempo – dois minutos – e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas…

Esquece, não acho natural coisa nenhuma! Considero um desperdício de energia.

Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegue-e-use, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos.

Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse “não estou nem aí” é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.

No entanto, quem pode contra o avanço (???) dos costumes e contra a vulgarização do vocabulário? Falando nisso, a segunda tribo a que me referia é a dos namoridos, a palavra mais medonha que já inventaram. Trata-se de um homem híbrido, transgênico.

Em tese, ele vale mais do que um namorado e menos que um marido. Assim que a relação começa, juntam-se os trapos e parte-se para um casamento informal, sem papel passado, sem compromisso de estabilidade, sem planos de uma velhice compartilhada – namoridos não foram escolhidos para serem parceiros de artrite, reumatismo e pressão alta, era só o que faltava!

Pois, então. A ideia é boa e prática. Só que o índice de príncipes e princesas virando sapo é alta, não se evita o tédio conjugal (comum a qualquer tipo de acasalamento sob o mesmo teto) e pula-se uma etapa quentíssima, a melhor que há.

Trata-se do namoro – alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.

Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor.

Namoro é teste, é amostra, é ensaio e, por isso, a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa – e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.

Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida:

– “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante”.

By Martha Medeiros.

O professor

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Professores 2

A tabuada não basta. Como não bastam funções hiperbólicas, variáveis complexas, orações subordinadas. Não bastam Euclides e sua geometria, não bastam as teorias. O professor deve ensinar ao aluno a arte de viver com dignidade, com amor, com liberdade.

Não basta falar das guerras, das batalhas, das conquistas – tem que ensinar o aluno a conquistar primeiro a si próprio. Ensinar-lhe medir distâncias é pouco – é necessário vencê-las. Não basta saber o nome dos rios, temos que fluir. Equações algébricas não resolvem tudo, antes é preciso resolver-se. Em vez das mentiras históricas, o professor deve ensinar as verdades, e o melhor modo de encontrá-las.

Não basta falar de política, o professor tem que ser democrata. Deve olhar nos olhos do aluno e dizer-lhe como a vida é. Aumentar-lhe a coragem de crescer. Ensinar-lhe a lógica das emoções e o amor pelo raciocínio.

O professor transmite sabedoria, incentiva o bom senso e o bom gosto. Mergulha fundo no oceano de dúvidas que o aluno tem no coração, e traz o tesouro pulsante lá submerso. Educa, orienta, aviva a chama na consciência de cada. Ao polir a pedra bruta, consegue intenso brilhante.

Bom professor é aquele que não exige, não cobra – obtém. Não corrige – mostra o porquê. Não hesita quando avalia, não constrange quando examina. E nunca faz da nota uma espada.

O bom professor não só ensina, compreende. Não levanta a voz, amplifica o verbo, convence. É sério – mas ri da própria seriedade. Fala do êxtase, da alegria e da profunda emoção que explode no seu peito quando ensina, como pétalas no riso de quem ama.

O professor mostra ao aluno a diferença entre o silogismo e a serpente. Ensina-o a extrair raiz quadrada com poesia. Demonstra como ser ousado sem ser burro. Jamais abusa da confiança do aluno, não lhe invade o espaço, não procura condicioná-lo. Não cria relações de dependência, nem exerce dominação sádica sobre ele. Infunde-lhe o respeito absoluto pela vida. Prefere o aluno criativo ao bem-comportado. Nunca o explora, é só o conquistador de um novo mundo, que leva o aluno a ver mais – mais alto e mais longe.

Não levanta paredes em torno do aluno, e sim, derruba aquelas que houver. Abre-lhe as portas da vida, com veemência. Não o repreende, não o censura, não o recrimina. Mostra ao aluno a importância da inteligência na determinação do seu futuro. O velho dilema entre a caneta e a vassoura…

Como Sócrates, o bom professor não vê glórias no que sabe, não esconde o que conhece, nem oculta o que possa não saber. Brinca, tem confiança em si, e não faz da escola uma cela.

Moderno, convence o aluno a saltar os muros da tradição, porque a aventura está sempre do outro lado. Lógico, respeita aquele que aprendeu a questionar. Não o sufoca com preconceitos nem com juízos de valor. Nem lhe causa medo algum. Transmite confiança, pega na mão, aplaude, incentiva, suporta, conduz, ampara na travessia.

Não é hipócrita, faz o que diz e diz o que pensa. É um farol que não vela o que descobre. Mostra um caminho. E não apenas mostra – demonstra, comprova, define.

Aranha em teia de luz, o professor não prende – liberta. Carrega o giz como fosse uma flor, com amor. E quando faz a linha tem firmeza, mas não separa. Ora Dali, ora Picasso, vai colocando a tinta, pondo seu traço, amando seu gesto, compondo a canção. Enaltece o risco do sonho, o círculo do fogo, a pureza da alma, o princípio da vida, o anel da esperança.

Considera o aluno obra de arte quase inacabada. Ama-o como se fosse um anjo. E nunca vai matar-lhe no peito a vontade de ser livre.

O professor é o amigo sincero que ajuda o aluno a superar os limites da vida, desbravando com determinação e ousadia essa fantástica região chamada Experiência.

Enfim – o professor é o Mestre.

By Edson Marques, no livro “Solidão a mil”.

Confiança

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Confiança

A confiança se torna uma ação quando comunicamos aos outros seu valor e seu potencial tão claramente que eles sejam inspirados a vê-los neles mesmos.

A confiança não é apenas o fruto da confiabilidade, é também a raiz da motivação. É a mais alta forma de motivação. Também amar é um verbo. Algo que fazemos, amamos ou servimos os outros, confiamos neles, vemos seu valor e seu potencial e lhes damos oportunidades, condições e encorajamento. Se eles não estiverem à altura dessa confiança, ela se deteriorará e eles não serão inspirados a ver seu valor e seu potencial.

Eles não conseguirão comunicar aos outros seu valor e seu potencial. Para eles, a confiança não se tornará um verbo. De fato, será muito difícil que uma pessoa não confiável confie em outras pessoas ou acredite em alguém continuadamente.

By Stephen R. Covey, do livro: 8º Hábito – Da Eficácia à Grandeza.

Entendeu o espírito da “coisa”?

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A palavra “coisa” é um bom-bril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas da língua portuguesa.

A natureza das coisas: gramaticalmente, “coisa” pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma “coisificar”. E no Nordeste há “coisar”: “Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?”.

Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as “coisas” nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. “E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios” (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, “coisa” também é cigarro de maconha.

Em Olinda, o bloco carnavalesco “Segura a Coisa” tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: “Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já.” E, como em Olinda sempre há bloco-mirim equivalente ao de gente grande, há também o “Segura a Coisinha”.

Na literatura, a “coisa” é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica “O Coisa” em 1943. “A Coisa” é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu “A Força das Coisas”, e Michel Foucault, “As Palavras e as Coisas”.

Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de “a coisa”. A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: “Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!”.

Devido lugar: “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (…)”. A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. “Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca.” Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas..

Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta “Alguma coisa acontece no meu coração”, de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa!).

Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!

Coisa de cinema! “A Coisa” virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu “Coisa” no recente “Quarteto Fantástico”. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa “Casseta e Planeta, Urgente!”, Marcelo Madureira faz o personagem “Coisinha de Jesus”.

Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, “coisa nenhuma” vira “coisíssima”. Mas a “coisa” tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: “Disparada”, de Geraldo Vandré (“Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar”), e “A Banda”, de Chico Buarque (“Pra  ver a banda passar / Cantando coisas de amor”), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: “Coisa linda / Coisa que eu adoro”.

Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o “rei” das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas.

Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, “são tantas coisinhas miúdas”). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade (“ô, coisinha tão bonitinha do pai”). “Todas as Coisas e Eu” é título de CD de Gal. “Esse papo já tá qualquer coisa … já qualquer coisa doida dentro mexe.” Essa coisa doida é uma citação da música “Qualquer Coisa”, de Caetano, que canta também: “Alguma coisa está fora da ordem.”

Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa… Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.

A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: “Agora a coisa vai.” Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!

Coisa à  toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema “Eu, Etiqueta”, Drummond radicaliza: “Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.” E, no verso do poeta, “coisa” vira “cousa”.

Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras “cositas” más.

Mas, “deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida”, cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: “amarás a Deus sobre todas as coisas”.

Entendeu o espírito da “coisa”?

Desconheço o verdadeiro autor.

O medo não pode ser um estilo de vida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/04/2012 by Joe

Cada mudança na vida exige uma nova atitude que tem de estar alimentada pela confiança, pois amar com medo é perigoso, trabalhar preocupado é abrir as portas para o fracasso e, principalmente, viver com medo é morrer mantendo o corpo vivo.

Quando as pessoas me perguntam se confio em nosso governo ou na economia, eu respondo que não confio e nem deixo de confiar. Aliás, digo que não preciso confiar neles.

A verdade é que confio somente em três forças nesta vida: primeiro, e mais do que tudo, confio em Deus. Sei que por pior que pareça estar a minha vida, Ele sempre está por perto, cuidando de mim.

Segundo, acredito e confio nas pessoas. Sei que cada uma delas tem um sonho e se eu ajudá-las a realizar esses sonhos, elas também vão ajudar a realizar os meus.

Terceiro, confio em mim mesmo. Sei que, independente de eu estar cansado ou doente, na hora “H” vou fazer o que precisa ser feito.

A confiança é a melhor vacina contra a insegurança e as preocupações.

O mundo está tomado pelo medo e parece que viver assustado passou a ser um estilo de vida. A insegurança mata a alegria de viver, pois o medo é o seu pior inimigo.

As pessoas estão preocupadas demais, e eu não falo somente de momentos dramáticos, falo do dia-a-dia das pessoas. Até nos momentos de celebração as pessoas ficam preocupadas.

No dia do casamento muitos noivos não conseguem desfrutar um dos dias mais importantes da sua vida, porque ficam preocupados se tudo vai dar certo.

No dia em que a pessoa é promovida, frequentemente ela fica tão preocupada em dar conta da função que não comemora a sua vitória.

No primeiro dia de aula dos filhos tem pais que preferem ficar tensos com medo do futuro de suas crianças, em vez de comemorar esse momento lindo na vida da família.

Os momentos dramáticos da vida, como o fim de um grande amor, a perda de uma pessoa querida, a demissão de uma empresa especial, ou mesmo um problema com um filho se tornaram um passaporte para o desespero.

O medo não pode ser nosso companheiro de viagem. No máximo ele pode ser uma placa na beira da estrada assinalando uma curva perigosa. Por isso, confie e siga em frente!

Quando as suas vitórias acontecerem, celebre com muita alegria. Quando os desafios acontecerem, trabalhe forte para superá-los. Quando as soluções parecerem impossíveis, olhe para o céu e lembre que Deus cuida de você, pense nas pessoas com quem você pode contar, por mais distante que elas possam estar, e olhe para dentro de si mesmo. Perceba que esse desafio é somente mais um na sua vida e avance. Vá em frente até testemunhar a sua vitória.

Nos momentos de decisão da nossa vida o mais importante é ter a coragem de confiar e lutar até o final. Porque desistir de algo que queremos é um verbo que não deve existir em nosso dicionário.

By Roberto Shinyashiki, trecho do livro “A Coragem de Confiar”, sobre como estimular a confiança e superar medos. Shinyashi é psiquiatra, palestrante e autor de vários títulos.

A arte de ouvir

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/02/2012 by Joe

De todos os sentidos, o mais importante para a aprendizagem do amor, do viver juntos e da cidadania é a audição. Disse o escritor sagrado: “No princípio era o Verbo”. Eu acrescento: “Antes do Verbo era o silêncio.” É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar.

Quem fala muito não ouve. Sabem disso os poetas, esses seres de fala mínima. Eles falam, sim. Para ouvir as vozes do silêncio. A magia do poema não está nas palavras do poeta. Está nos interstícios silenciosos que há entre as suas palavras. É nesse silêncio que se ouve a melodia que não havia. Aí a magia acontece: a melodia me faz chorar.

Não nos sentimos em casa no silêncio. Quando a conversa para por não haver o que dizer tratamos logo de falar qualquer coisa, para por um fim no silêncio. Vez por outra tenho vontade de escrever um ensaio sobre a psicologia dos elevadores. Ali estamos, nós dois, fechados naquele cubículo. Um diante do outro. Olhamos nos olhos um do outro? Ou olhamos para o chão? Nada temos a falar. Esse silêncio é como se fosse uma ofensa. Aí falamos sobre o tempo. Mas nós dois bem sabemos que se trata de uma farsa para encher o tempo até que o elevador pare.

Os orientais entendem melhor do que nós. Se não me engano, o nome do filme é “Aconteceu em Tóquio”. Duas velhinhas se visitavam. Por horas ficavam juntas, sem dizer uma única palavra. Nada diziam porque no seu silêncio morava um mundo. Faziam silêncio não por não ter nada a dizer, mas porque o que tinham a dizer não cabia em palavras. A filosofia ocidental é obcecada pela questão do Ser. A filosofia oriental, pela questão do Vazio, do Nada. É no Vazio da jarra que se colocam flores.

O aprendizado do ouvir não se encontra em nossos currículos. A prática educativa tradicional se inicia com a palavra do professor. A menininha, Andréa, voltava do seu primeiro dia na creche.

– “Como é a professora?”, sua mãe lhe perguntou. Ao que ela respondeu:

– “Ela grita…” Não bastava que a professora falasse. Ela gritava. Não me lembro de que minha primeira professora, Da. Clotilde, tivesse jamais gritado. Mas me lembro dos gritos esganiçados que vinham da sala ao lado. Um único grito enche o espaço de medo. Na escola a violência começa com estupros verbais.

Milan Kundera conta a estória de Tamina, uma garçonete. “Todo mundo gosta de Tamina. Porque ela sabe ouvir o que lhe contam. Mas será que ela ouve mesmo? Não sei… O que conta é que ela não interrompe a fala.

Vocês sabem o que acontece quando duas pessoas falam. Uma fala e outra lhe corta a palavra: “é exatamente como eu, eu…” e começa a falar de si até que a primeira consiga por sua vez cortar, dizendo “é exatamente como eu, eu…” Essa frase “é exatamente como eu…” parece ser uma maneira de continuar a reflexão do outro, mas é um engodo. É uma revolta brutal contra uma violência brutal: um esforço para libertar o nosso ouvido da escravidão e ocupar à força o ouvido do adversário. Pois toda a vida do homem entre os seus semelhantes nada mais é do que um combate para se apossar do ouvido do outro…

Será que era isso que acontecia na escola tradicional? O professor se apossando do ouvido do aluno (pois não é essa a sua missão?), penetrando-o com a sua fala fálica e estuprando-o com a força da autoridade e a ameaça de castigos, sem se dar conta de que no ouvido silencioso do aluno há uma melodia que se toca. Talvez seja essa a razão porque há tantos cursos de oratória, procurados por políticos e executivos, mas não haja cursos de escutatória. Todo mundo quer falar. Ninguém quer ouvir…

Todo mundo quer ser escutado (como não há quem os escute, os adultos procuram um psicanalista, profissional pago do escutar). Toda criança também quer ser escutada. Encontrei, na revista pedagógica italiana “Cem Mondialità” a sugestão de que, antes de se iniciarem as atividades de ensino e aprendizagem, os professores se dedicassem por semanas, talvez meses, a simplesmente ouvir as crianças. No silêncio das crianças há um
programa de vida: sonhos. É dos sonhos que nasce a inteligência. A inteligência é a ferramenta que o corpo usa para transformar os seus sonhos em realidade. É preciso escutar as crianças para que a sua inteligência desabroche.

Sugiro, então, aos professores, que ao lado da sua justa preocupação com o falar claro, tenham também uma justa preocupação com o escutar claro. Amamos não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A escuta bonita é um bom colo para uma criança se assentar…

By Rubem Alves, psicanalista, educador, teólogo  e escritor brasileiro, autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, além de uma série de livros infantis.

Amar é um verbo de ação

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/01/2011 by Joe

Por mais que já se tenha falado sobre a importância do hoje, do agora, deste instante, infelizmente ainda perdemos, muitas vezes, esta referência fundamental. Ainda acreditamos no futuro, nos anos, numa vida inteira.

Nada existe de fato, além do que estamos vivendo neste exato momento. Porque para estar vivo é preciso pulsar. E quanto ao amor, cantou Renato Teixeira, em sua maravilhosa música Tocando em Frente: “É preciso amor para poder pulsar”! Sendo assim, o amor não foge à regra. Não existe amor se ele não pulsa, não vibra, se não é praticado com disciplina. No entanto, muitas mulheres, muitos homens e também muitos casais não percebem o valor deste detalhe.

Vivem o amor como se fosse apenas uma teoria, uma condição estabelecida, seja com o nome de casamento, seja com quaisquer outros nomes. Já não encontram tempo nem motivação interior para atuarem nesse sentimento dia-a-dia, passo a passo. Acreditam, ingenuamente, que ele sobrevive, a despeito do esquecimento, da indiferença, do tempo, da rotina, da falta de coração.

Sabemos que o mundo capitalista está a todo o momento nos cobrando realização, sucesso, dinheiro, trabalho e mais trabalho. Sabemos que a estrutura em que vivemos pede manutenção e consome boa parte de nosso tempo. É difícil romper com um sistema que se impõe diariamente, sem nos darmos conta. É realmente muito difícil romper com os hábitos automáticos sob os quais vivemos; porém, se você deseja pulsar, sentir-se vivo, encontrar um motivo que valha toda a sua história, esta escolha é absolutamente necessária!

Sugiro que você comece a compreender, agora, que amar é um verbo de ação, é um exercício… E, como tal, precisa ser exercitado para, somente então, fazer sentido, gerar resultados! Proponho que você comece com pequenas mudanças, pequenos gestos, nada que lhe vá tumultuar os compromissos. Um sorriso, em silêncio, acompanhado de um olhar que dure alguns segundos a mais. Isso se chama “interesse”. Uma pergunta básica, mas feita de maneira personalizada: você está bem? E que pare para ouvir a resposta, olhe nos olhos, como quem deseja saber. Isso se chama “cuidado amoroso”.

Uma gentileza qualquer, um elogio inesperado, um beijo… ahhh… um beijo… Um beijo é capaz de transformar toda a química e todo o ritmo de seu corpo. Um beijo é capaz de transformar o seu dia, a sua vida! Claro que não estou falando de beijos mecânicos, mas do beijo carregado de intenções, de energias, de sentimento. Não precisa durar muito tempo, não precisa acontecer toda hora, desde que você consiga reconhecer o poder que ele tem e possa doá-lo a quem você ama como um presente, uma parte especial de você.

Lembre-se que para se doar é preciso se dedicar. Dedicação demanda tempo, disponibilidade, vontade. Mas demanda, acima de tudo, escolha! É preciso que você escolha amar e, uma vez feita a sua escolha, que você nunca se esqueça de que é preciso praticar hoje, amanhã e depois. Mas se você praticá-lo hoje, agora, já basta…

Afinal de contas, não há amor depois… só existe amor agora… porque o amor pulsa e, para estar vivo, você tem de estar pulsando neste exato momento, sempre. Caso contrário, todo o resto – trabalho, dinheiro, sucesso, casa, sonhos, etc. – terá chegado ao fim!

Esteja vivo! Pulse! Pratique o amor!

By Rosana Braga.

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