Arquivo para Velho

Caos criativo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/08/2015 by Joe

Caos criativo

Aprenda a viver com a confusão. Não tenha pressa para concluir. A confusão não é necessariamente algo errado. Não a rotule como sendo confusão. Rotular é errado. Algumas vezes um rótulo errado pode criar muitos problemas.

Isso não é realmente confusão: é um estado de transição, de mudança. Você se desenraizou do velho solo e está procurando pelo novo e, entre os dois, isso acontece.

Isso não é confusão, isso é apenas um hesitante estado de crescimento. Isso é crescimento e sempre que existe crescimento costuma-se rotular como confusão. Mas ao rotular como confusão, você está interpretando errado e começará a tentar resolver de algum jeito. Se você chamar isso de crescimento, então não haverá pressa em resolver. Na verdade, você terá que dar suporte a isso, pois é crescimento.

Se chamar de confusão, você estará condenando e terá que encontrar uma maneira de sair disso. Não há necessidade de sair disso; aprenda a viver com isso. Aprenda a viver com todos os tipos de estados que estarão surgindo. E, se algumas vezes for confusão, o que há de errado na confusão?

Nos ensinaram erradamente que devemos ser absolutamente claros. Somente os tolos conseguem ser absolutamente claros, somente os tolos estão certos.

A confusão é natural: ela é o caos criativo dentro de você. É somente a partir desse caos que a criatividade começa. Chame isso de caos criativo, não chame de confusão.

By Osho, em “The Sacred Yes”.

Acomodação

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/04/2015 by Joe

Acomodação

Um visitante chegou à casa de um velho lavrador. Em frente à porta da sua casa encontrava-se sentado um dos seus cães. Era evidente que o cão não estava contente, que algo o incomodava e o irritava, já que ladrava e se queixava sem parar.

Depois de uns minutos, e vendo o evidente estado de incomodidade e dor que o animal exibia, o visitante perguntou ao lavrador o que poderia estar acontecendo ao pobre animal.

– “Não se preocupe” – respondeu o lavrador – “Esse cão está há vários anos na mesma situação… só reclamando!”

– “Mas… nunca o levou a um veterinário para ver o que pode estar acontecendo?” – perguntou o visitante.

– “Ah, não! Eu sei o que é que o incomoda. O que acontece é que é um cão muito preguiçoso”.

– “E o que tem isso que ver com as suas queixas?”

– “É que justamente onde ele está encostado, encontra-se a ponta de um prego que sobressai do chão, que o pica e o incomoda cada vez que ele se mexe, e é por isso que ladra e se queixa o tempo todo”.

– “Mas, então, porque ele não muda para outro lugar?”

– “Porque, com certeza, o prego o incomoda o suficiente para se queixar, mas não o suficiente para se mexer!”

Acho que o texto fala por si só: quantas pessoas nós conhecemos que fazem exatamente o mesmo que o cão do lavrador?

Desconheço a autoria.

Transgressão

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/09/2014 by Joe

Transgressão

As maiores e melhores emoções da minha vida, eu as vivi em situações contrárias aos padrões morais ou legais vigentes.

As grandes emoções estão sempre ligadas à superação das regras e dos limites.

Quem faz as regras é geralmente um velho tolo e decrépito, que não entende nada de emoção e nem de prazer.

Quem faz as regras morais – ou quem cuida para que elas sejam obedecidas com rigor – é geralmente uma pessoa insensível às coisas do coração maravilhado.

Não pode ser um poeta; geralmente é um ditador!

By Edson Marques.

O Mestre Samurai

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/08/2014 by Joe

O Velho Samurai

Há muito tempo, no Japão antigo, viveu um velho Samurai que morava em um pequeno vilarejo. Seu nome era Hatori Hanzo. Foi um grande general do imperador e lutou inúmeras batalhas e guerras.

Já velho, decidiu se aposentar, já que não havia mais guerras e seu país estava em paz. No vilarejo onde vivia, ele ensinava a arte de combate aos jovens e era respeitado e admirado por todos.

Certo dia, chegou ao vilarejo um samurai mais jovem, procurando por Hanzo, sabendo que ele era um lendário samurai. Assim que o encontrou, lançou um desafio:

– “Então você é o lendário Hatori Hanzo! Vejo que não passa de um velho, mas mesmo assim, venho aqui desafiá-lo”.

O velho samurai aceitou o desafio e, ao amanhecer do dia seguinte, foi ao centro do vilarejo onde estava seu desafiante que, arrogantemente, xingou, blasfemou, cuspiu e ofendeu Hanzo.

O velho apenas ficou imóvel, sem dizer qualquer coisa e sem se alterar com as ofensas que o seu desafiante atirava em sua direção…

Logo entardeceu e todos estavam espantados pois o lendário Hatori Hanzo não reagia.

– “Estaria ele com medo?!”, todos se perguntavam.

Depois de horas, frustrado, o jovem e arrogante samurai deu as costas ao velho Hanzo, e foi embora se vangloriando de uma vitória que não existia.

Um dos jovens alunos de Hanzo se aproximou e perguntou:

– “Mestre, o senhor poderia tê-lo vencido com apenas um golpe e ter calado aquele verme! Por que ficou calado, imóvel, sem revidar?”

Com um olhar paciente e um sorriso no rosto, Hatori Hanzo respondeu ao seu aluno:

– “Se alguém lhe oferecer um presente e você não aceitar, a quem pertence o presente?”

O aluno respondeu:

– “Ele pertencerá a quem me ofereceu”.

– “Exato” – respondeu Hanzo – “O mesmo acontece com alguém que te insulta, blasfema, xinga… se você não aceitar, tudo isso retorna a quem lhe ofereceu”.

“A honra não está em vencer seu oponente com apenas um golpe, mas sim em ensinar-lhe a disciplina e o respeito através de superioridade moral. A maior batalha é aquela que não acontece”.

Desconheço a autoria.

A caderneta vermelha

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Caderneta vermelha

O carteiro estendeu o telegrama. José Roberto não agradeceu e, enquanto abria o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa. Uma expressão mais de surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto. Palavras breves e incisas:

“Seu pai faleceu. Enterro às 18 horas. Mamãe”

Jose Roberto continuou parado, olhando para o vazio. Nenhuma lágrima lhe veio aos olhos, nenhum aperto no coração. Nada! Era como se houvesse morrido um estranho. Por que nada sentia pela morte do velho? Com um turbilhão de pensamentos confundido-o, avisou a esposa, tomou o ônibus e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros de estrada enquanto a cabeça girava a mil.

No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a mãe não ficasse mais amargurada. Ela sabia que pai e filho não se davam bem. A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José Roberto havia feito as malas e partido prometendo nunca mais botar os pés naquela casa. Um emprego razoável, casamento, telefonemas à mãe pelo Natal, Ano Novo ou Páscoa. Ele havia se desligado da família, não pensava no pai, e a última coisa que desejava na vida era ser parecido com ele.

No velório, poucas pessoas. A mãe está lá, pálida, gelada, chorosa. Quando reviu o filho, as lágrimas correram silenciosas, foi um abraço de desesperado silêncio. Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho – como as que o pai gostava de cultivar. José Roberto não verteu uma única lágrima, o coração não pedia. Era como estar diante de um desconhecido, um estranho, um…

O funeral foi breve. Um sabiá cantando, o sol se pondo e logo tudo terminou. José ficou em casa com a mãe até a noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo netos e esposa para conhecê-la. Agora, ele poderia voltar à casa, porque aquele que não o amava, não estava mais lá para dar-lhe conselhos ácidos nem para criticá-lo.

Na hora da despedida, a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mão:

– “Há mais tempo você poderia ter recebido isto” – disse. – “Mas, infelizmente só depois que ele se foi, eu encontrei entre os guardados mais importantes”.

Foi num gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem, meteu a mão no bolso e sentiu o presente. O foco mortiço da luz do bagageiro, revelou uma pequena caderneta de capa vermelha. Abriu-a, curioso. Páginas amareladas. Na primeira, no alto, reconheceu a caligrafia firme do pai:

“Nasceu hoje o José Roberto. Quase quatro quilos! O meu primeiro filho, um garotão! Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será a minha continuação na Terra!”.

À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estômago, mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas, como se acabassem de acontecer!

“Hoje, meu filho foi para a escola. Está um homenzinho! Quando eu o vi de uniforme, fiquei emocionado e desejei-lhe um futuro cheio de sabedoria. A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar por ter sido obrigado a ajudar meu pai. Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida o castigue”.

Outra página:

“Roberto me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele merece porque é estudioso e esforçado. Fiz um empréstimo, que espero pagar com horas extras”.

José Roberto mordeu os lábios. Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a sonhada bicicleta. Se todos os amigos ricos tinham uma, por que ele também não poderia ter a sua? E, quando no dia do aniversário, a havia recebido, tinha corrido aos braços da mãe sem sequer olhar para o pai. Ora, o “velho” vivia mal-humorado, queixando-se do cansaço, tinha os olhos sempre vermelhos… e José Roberto detestava aqueles olhos injetados sem jamais haver suspeitado que eram de trabalhar até a meia-noite para pagar a bicicleta!

“Hoje fui obrigado a levantar a mão contra meu filho! Preferia que ela tivesse sido cortada, mas foi preciso tentar chamá-lo à razão! José Roberto anda em más companhias, tem vergonha da pobreza dos pais e, se não disciplinar, amanhã será um marginal. É duro para um pai castigar um filho e bem sei que ele poderá me odiar por isso; entretanto, devo educá-lo para seu próprio bem. Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é o único modo que sei de ensiná-lo”.

José Roberto fechou os olhos e viu toda a cena quando, por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia. Naquela noite, se o pai tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos… Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de sangue, que tinha batido contra uma árvore… Parecia ouvir sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério. As páginas se sucediam com ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revelavam o quanto, em silêncio e amargura, o pai o havia amado.

O “velho” escrevia de madrugada. Momento de solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem fraco e nem covarde. E, no entanto, agora José Roberto estava tendo a prova que, debaixo daquela fachada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor…

A última pagina, aquela do dia em que ele havia partido:

“Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto? Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar transformá-lo em um homem de bem? Meu Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter.”

Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a ideia de que o pai tinha morrido naquele momento. José Roberto fechou depressa a caderneta, o peito doendo. O coração parecia haver crescido tanto, que lutava para escapar pela boca. Nem viu o ônibus entrar na rodoviária. Levantou aflito e saiu quase correndo porque precisava de ar puro para respirar. A aurora rompia no céu e mais um dia começava.

“Honre seu pai para que os dias de sua velhice sejam tranqüilos!”

Certa vez ele tinha ouvido essa frase e jamais havia refletido na profundidade que ela continha. Em sua egocêntrica cegueira de adolescente, jamais havia parado para pensar em verdades mais profundas. Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor, como as embalagens que são atiradas ao lixo. Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era juventude, saúde, beleza, música, cor, alegria, despreocupação, vaidade… Não era ele um semideus? Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigado e também tornado pai aquele falso herói. De repente, no jogo da vida, ele era o pai de seus atuais contestadores. Como não havia pensado nisso antes? Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de passar fins de semana longe da cidade grande, a vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os filhos.

Ele jamais tivera a ideia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha pala anotar uma frase sobre seus herdeiros, jamais lhe havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daqueles que continuam o seu nome. Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da Terra? Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de humildade. Quis gritar, erguer procurando agarrar o velho para sacudi-lo e abraçá-lo… mas encontrou apenas o vazio.

Havia uma raquítica rosa vermelha num galho no jardim de uma casa, o sol acabava de nascer. Então, José Roberto acariciou as pétalas e lembrou-se da mãozona do pai, podando, adubando e cuidando com amor. Por que nunca tinha percebido tudo aquilo antes? Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos para o céu dourado, de repente, sorriu e desabafou-se numa confissão aliviadora:

“Se Deus me mandasse escolher, eu juro que não queria ter tido outro pai que não fosse você, velho! Obrigado por tanto amor, e me perdoe por haver sido tão cego.”

Desconheço a autoria.

Saindo do fundo do poço

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/04/2014 by Joe

Saindo do fundo do poço

Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso, o animal chorou fortemente durante horas enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que o cavalo já estava muito velho e não servia mais para nada, e também o poço já estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo.

Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o cavalo aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.

O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu: a cada pá de terra que caía sobre suas costas, o cavalo a sacudia, dava um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram o cavalo chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando!

A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra. Principalmente se você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela.

Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima! Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante!

Recorde as 5 regras para ser feliz:

1. Liberte o seu coração do ódio.

2. Liberte a sua mente das preocupações.

3. Simplifique a sua vida.

4. Dê mais e espere menos.

5. Ame mais e aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.

Desconheço a autoria.

A mente e o arco

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/04/2014 by Joe

Arqueiro

Após ganhar vários torneios de arco e flecha, um jovem e arrogante campeão resolveu desafiar um mestre Zen que era renomado pela sua capacidade como arqueiro.

O jovem demonstrou grande proficiência técnica quando ele acertou, na primeira flecha lançada, um distante alvo bem na mosca, e ainda foi capaz de dividir a primeira flecha em duas com seu segundo tiro!

– “Sim!”, ele exclamou para o velho arqueiro, “veja se pode fazer isso!”

Imperturbável, o mestre não preparou seu arco, mas, em vez disso, fez sinal para o jovem arqueiro segui-lo para a montanha acima.

Curioso sobre o que o velho estaria tramando, o campeão seguiu-o para o alto, até que eles alcançaram um profundo abismo atravessado por uma frágil e pouco firme tábua de madeira.

Calmamente, caminhando sobre a insegura e certamente perigosa ponte, o velho mestre escolheu uma longínqua e larga árvore como alvo, esticou seu arco e, num tiro direto, acertou o o alvo.

– “Agora é sua vez,” ele disse, enquanto suavemente voltava para o solo seguro.

Olhando com terror para dentro do abismo negro e aparentemente sem fim, o jovem não conseguiu nem mesmo caminhar pela prancha, muito menos acertar um alvo daquela posição.

– “Você tem muita perícia com seu arco,” disse o mestre, percebendo a dificuldade de seu desafiante, “mas tem pouco equilíbrio com a mente, que deve nos deixar relaxados para mirar o alvo.”

E você? Está com a sua mente em equilíbrio para atingir seus objetivos?

Desconheço a autoria.

Escrevendo o presente

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/03/2014 by Joe

Escrevendo o presente

Conta-se uma lenda do Oriente que um rapaz chegou à beira de um oásis, junto a um povoado e, aproximando-se de um ancião, perguntou-lhe:

– “Que tipo de pessoas vivem neste lugar?”

– “Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?”, perguntou o ancião.

– “Bem… Um grupo de egoístas e malvados!”, replicou o rapaz, “estou satisfeito de haver saído de lá.”

Então, o velho replicou:

– “A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.”

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:

– “Que tipo de pessoas vive por aqui?”

O velho respondeu com a mesma pergunta:

– “Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem?”

O rapaz respondeu:

– “Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.”

– “O mesmo encontrará por aqui”, respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:

– “Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?”

Então, o velho respondeu:

– “Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui. Somos todos viajantes no tempo e o futuro de cada um de nós está escrito no passado. Ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo. O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos e isso só depende de nós mesmos.”

E você, como tem escrito seu presente?

Desconheço a autoria.

O cavalinho

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/12/2013 by Joe

O cavalinho

Certa tarde, um homem saiu para um passeio com os dois filhos, um de oito e outro de quatro anos. Em determinado momento da caminhada, André, o mais novo, pediu ao pai que o carregasse, pois estava muito cansado para continuar andando.

O pai respondeu que também estava muito cansado. Diante da resposta, o garotinho começou a choramingar e fazer “corpo mole”.

Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou a André, dizendo:

– “Olhe aqui um cavalinho para você montar, filho! Ele irá ajudá-lo a seguir em frente.”

O menino parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantado com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-lo parar de galopar.

O irmão mais velho ficou intrigado com o que viu e perguntou ao pai sobre como devia entender a atitude de André. O pai sorriu e respondeu:

– “Assim é a vida, meu filho. Às vezes, estamos física e mentalmente cansados, certos de que é impossível continuar. Mas encontramos, então, um “cavalinho” qualquer que nos dá ânimo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção…”

Assim, quando você se sentir cansado ou desanimado, nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo.

Lembre-se: sempre haverá um “cavalinho” para cada momento.

Desconheço a autoria.

Avaliando sua vida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/04/2013 by Joe

Avaliando sua vida

Se você encontrasse com um amigo que não vê há muito tempo, o que contaria sobre sua vida? O que aconteceu de significativo? Você teria para contar mais problemas, decepções, frustrações, enfim, faria muitas lamentações ou contaria muitas conquistas, crescimento, mudanças?

Ao pensar em sua vida, como a descreveria agora?

Pense nisso… E daqui para frente, o que espera que aconteça? Como espera estar daqui a 5 ou 10 anos? E o que você está efetivamente fazendo para alcançar o que deseja?

Se suas respostas foram baseadas em dúvidas, incertezas, inseguranças, sempre com pensamentos negativos, duvidando que seja capaz de conseguir algumas coisas que deseja, como espera conseguir mudar sua realidade? O que está fazendo para mudar algumas situações que dependem exclusivamente de você? Ou você está aceitando tudo, conformado, pensando: já que está tudo ruim mesmo, o que mais posso fazer?

Saiba que é possível fazer muitas coisas para alcançar o que deseja, desde que saiba o que quer, ou também poderá começar pelo que já sabe que não quer.

Ao olhar para trás deve ter muitas experiências ruins, que não deseja mais passar, mas que também trouxeram muitos aprendizados. O que aprendeu de significativo em sua trajetória de vida?

Algumas pessoas olham para o passado e conseguem perceber as lições. Ainda que a custo de muito sofrimento, valorizam o aprendizado, pois conseguem aprender com a experiência passada; outras só se lamentam sobre o ocorrido, repetindo o mesmo padrão por anos, sem aprenderem absolutamente nada.

Essas geralmente se colocam no papel de vítimas, onde só conseguem se lamentar sem nada fazer para mudar. O que deixou de fazer há 3, 5, 10 anos atrás e que até hoje está sofrendo as consequências? Não terá sofrido o suficiente para perceber que algo diferente deve ser feito? Mas o que fazer? Isso somente você poderá responder…

Quem sabe poderá começar pensando em ser mais flexível? Mais aberto às mudanças? Ou você sofre da Síndrome de Gabriela, lembra-se? “Eu nasci assim, eu fui sempre assim, vou morrer assim…” Você só consegue pensar que não há mais como mudar, afinal, já se passaram tantos anos? Você já se sente velho para aprender? Nada disso! Velho é quem para de aprender, não se atualiza, e hoje vivemos em constante processo de mudanças, quando pensamos em algo… já mudou!

Enquanto continuar acreditando que as coisas devem ser feitas sempre da mesma maneira, possivelmente continuará obtendo o mesmo resultado. É preciso estar em constante aprendizado, sair da zona de conforto, aberto à mudanças, seja sobre o que for. Seja em relação ao trabalho, à educação dos filhos, a fazer a comida, se relacionar, amar, enfim, tudo muda em fração de segundos e devemos acompanhar esse processo se desejarmos evoluir, crescer; do contrário, encontraremos estagnação e, muitas vezes, sofrimento.

Você pode começar analisando algumas situações e que na correria se esquece de dar uma paradinha para avaliar suas relações. Se hoje não tiver tempo, reflita sobre isso no final de semana. Reserve uns minutinhos para reavaliar seus valores, sua maneira de conduzir seus problemas e, principalmente, como reage a eles; afinal, estamos nos referindo à sua própria vida e não há nada mais importante do que isso.

Responda a si mesmo às seguintes perguntas:

– O que tem feito por você?

– Tem dito “não” quando essa deve ser a resposta? Ou ainda continua sempre querendo agradar a todos, fazendo tudo por todos?

– Você se esquece constantemente de suas necessidades?

– Tem tido momentos de lazer, tem feito algo para se divertir? O que gosta de fazer e não faz há muito tempo?

– Há quanto tempo você não dá um sorriso, ou uma gostosa gargalhada?

– Como se sente em relação ao seu trabalho?

– E em relação à educação de seus filhos?

– E como está sua relação com seus pais?

– E sua relação afetiva, sexual, como está?

– Tem sido rígido consigo mesmo e com os outros?

– Tenta manter o controle sobre tudo e todos? Quando, na verdade, não consegue ter controle nem sobre suas emoções?

– Sente muito mais o abandono do outro do que o abandono que faz a si mesmo?

– Está em constante busca de aprovação e reconhecimento por se sentir sem valor?

– Está sempre se culpando do que acontece aos outros?

– Consegue perceber que muitas pessoas se afastam de você por julgá-las e/ou criticá-las?

– Tem medo de perder a pessoa amada quando nem percebe que já perdeu a si mesmo?

– Consegue identificar seus sentimentos ou está sempre em constante movimento para não entrar em contato com o que está dentro de você?

– Está constantemente se frustrando por criar muitas expectativas?

– Tem se sentido triste, constantemente irritado, sem energia?

Analise com calma todas essas questões e reavalie sua vida, suas relações. Procure responder a cada uma das questões acima, se possível escreva suas reflexões. As dúvidas, os medos, mágoas, ressentimentos, culpa, frustrações, críticas, julgamentos, rigidez, cobranças, são todos obstáculos ao crescimento. Transforme tudo isso. Não há receita, nem fórmula mágica, mas é certo que para as mudanças ocorrerem depende muito mais de você.

Comece se observando mais, pensando sobre todas essas questões. Cultive dentro de você a esperança, a fé, mesmo quando tudo parecer estar perdido. É a harmonia consigo mesmo – e com aqueles com quem convive – que lhe trará paz interior e preencherá seu vazio.

É o amor por si mesmo e o respeito por seus valores e sentimentos que o fará se sentir uma pessoa de valor! E isso, com certeza, ninguém poderá lhe dar, mas também ninguém poderá lhe tirar, é uma conquista absolutamente sua e que, certamente, fará toda diferença em sua vida!

Depois de todas essas reflexões e prováveis mudanças, talvez a história que irá contar quando encontrar um amigo seja bem diferente. Eu espero sinceramente que seja!

By Rosemeire Zago.

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