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Gratidão

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Gratidão

Dói constatar que há muito pouco espaço para a gratidão manifesta, não importa sobre que tipo de justificativa: somos pródigos em arrumar desculpas, mesmo a respeito de pequenas omissões.

Geralmente não nos detemos o suficiente para analisar a importância que tiveram e têm em nossas vidas os conselhos e as atitudes de pessoas que cruzaram o nosso caminho nas mais variadas circunstâncias (muitas vezes nem as conhecíamos, o que não as impediram de ter desempenhado um papel importantíssimo no rumo de nossas vidas).

Estão perdidas em algum canto obscuro da nossa memória aquelas pessoas que:

– despertaram em nós uma vocação, ou até mesmo nos ensinaram a arte de um hobby, de um esporte, de uma profissão: foram para nós, num determinado momento, um ícone, uma referência; lógico que, depois, fizemos por merecer o que somos e construímos hoje, mas, seguramente, sem aquele “empurrão”, tudo teria sido muito mais difícil (ou, quem sabe, até impossível);

– num momento difícil de nossas vidas, em que o dinheiro era muito escasso, alimentaram nossos estômagos vazios, com lanches simples e maravilhosos, e/ou nos abrigaram por uns tempos, cedendo um espaço para ficarmos, tudo isso sem nada nos cobrar;

– nos disseram que haveria um concurso interessante e, muitas vezes, até nos emprestaram o dinheiro para a inscrição (através delas prestamos o concurso, fomos aprovados e estamos trabalhando lá até hoje);

– nos apresentaram ao mundo das artes e da cultura em geral, emprestando-nos discos e livros, nos permitindo o acesso à leitura de jornais, revistas (pode ser que nem nos emprestaram nada, mas, como vizinhos, nos brindaram com o som de cantores e músicas inesquecíveis, muitos deles determinantes nos rumos da nossa vida.

Merecem igualmente um espaço nobre na galeria da gratidão todas as pessoas que trabalharam para nós, ou nos prestaram serviços (em escolas, creches), cuidando de nossos filhos, principalmente quando eles eram mais indefesos: você pode até argumentar que sempre lhes pagou muito bem por esse serviço (o que não se discute), mas não se esqueça que, mesmo assim, seus filhos poderiam ter sido maltratados, agredidos, ter adquirido péssimos hábitos.

As pessoas, quando são atendidas em suas pequenas ou grandes solicitações, raramente se dignam a agradecer a gentileza a quem as valorizou e se mobilizou, sabe lá a que preço (em termos de dificuldade, de ordenação de agenda, disponibilidade de tempo), para atendê-las.

Agem como se fosse obrigação sua, como se fossem naturais os pedidos delas, como se fosse uma honra atendê-las, mesmo que você nunca as tenha visto ou ouvido falar delas antes. É bom se ressaltar que, quanto maior a amizade, maior a necessidade da valorização do gesto.

É restrito, também, o espaço das pequenas gentilezas, principalmente no trânsito. Quando você quer sair de uma vaga diagonal, e o trânsito está intenso, é normal você ter que esperar muito tempo: geralmente alguém só pára o carro e lhe dá passagem se ele estiver interessado em ocupar a sua vaga.

Se você quase sobe na calçada com o carro, ou espera pacientemente, para lhe dar passagem, o motorista passa por você na maior imponência e desprezo, sem olhar de lado e sem dar o menor aceno de reconhecimento pela gentileza com que foi distinguido, como se fosse um imenso prazer para você ter cedido espaço para tão importante personalidade.

Vestidas as carapuças, o mais importante de qualquer reflexão não é provocar lágrimas, arrependimentos, autocensuras: o que mais interessa é, com base no estímulo ao nosso campo de memória, o que podemos fazer de diferente agora, a partir do resgate da consciência de significativos momentos de nossa existência.

É possível reparar alguma coisa com aquelas pessoas que tanto representaram para nós? Se a resposta for negativa (“já morreram”, “não tenho a menor ideia como reencontrá-las”, etc.), cabe outra reflexão, como forma grata de “pagamento” pelo que, de maravilhoso, recebemos um dia: “O que está ao meu alcance fazer, para participar da vida de outras pessoas que, no momento presente, tal como eu, precisam de algum tipo de estímulo?”

E por que tudo isso? E por que dar atenção a esses convites? Se não movido por impulsos afetivos, éticos e de reconhecimento, pelo menos em atenção a um princípio interessante na vida, que nos convida a continuamente renovarmos o ciclo “receber, agradecer, desfrutar, compartilhar, devolver”.

By Lourival Antonio Cristofoletti.

Força de vontade

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/07/2013 by Joe

Força de vontade

Quando você tem que vencer um limite, uma dificuldade, como por exemplo, ficar acordado até mais tarde, aprender uma nova lição, cumprir uma obrigação, tentar uma vaga na faculdade, pleitear um aumento de salário, conquistar um novo amor, comprar uma casa nova, parar de fumar, etc., você está exercitando a sua força de vontade.

A força de vontade é o instrumento do agir. Ela deriva do que alguns estudiosos chamam de instinto, e desenvolve mecanismos para que você consiga conquistar seus objetivos e ideais, desenvolve a iniciativa própria. A força de vontade, aliada à inteligência, é um grande instrumento, é um impulso comandado pelo apelo do querer, das necessidades mentais!

Mas a força de vontade pode ser sufocada ou inibida por repressões, decepções, comodismo, falta de estímulo ou de motivação. Um exemplo são os gordinhos compulsivos. Eles precisam emagrecer porque comem demais e o que não devem, mesmo sem fome ou apetite. Mas não conseguem. Falta força de vontade. Mas quando eles recebem um estímulo que desperta o “querer” emagrecer, eles acionam a força de vontade e conseguem.

A força de vontade pode ser acionada a qualquer tempo para entrar em ação, sempre que você estiver motivado ou estimulado. Ela pode trazer a disciplina e o sucesso.

Concluindo: força de vontade é o poder de ação do querer, projetando o ser para o movimento.

Desconheço a autoria.

Uma coisa leva a outra

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/01/2013 by Joe

Uma coisa leva a outra

O Universo recompensa o esforço, não as desculpas!

Quando o meu mundo se mostrava hostil, eu costumava olhar para as pessoas que levavam uma vida fascinante e perguntar:

– “Como a vida delas se tornou tão doce?”

Descobri que todas elas tinham começado em algum lugar. O começo modesto levou a outra coisa e depois outra. Às vezes podemos cometer o erro de ser demasiados seletivos. Somos capazes de rejeitar uma oferta de trabalho raciocinando:

– “Não é isso que eu quero!”

Se é a única colocação possível no momento, aceite-a, domine-a e veja como ela o conduz de uma coisa a outra. Se você não tem nada grande a seu favor, comece com o pequeno. Mergulhe!

Um empresário americano costuma contar como um amigo seu arranjou seu primeiro emprego nos Estados Unidos. Ele era imigrante. Sem dinheiro e sem falar inglês, candidatou-se a uma vaga de lavador de pratos num restaurante italiano. Antes da entrevista com o patrão, foi ao toalete do estabelecimento e fez a faxina; limpou o rejunte de cada azulejo com uma escova de dentes até que o banheiro ficasse absolutamente impecável. Essa foi a maneira dele demonstrar que levava a sério o serviço de lavar pratos.

O imigrante ficou com o emprego. Uma semana depois, o ajudante de cozinha encarregado das saladas pediu demissão e ele começou a trilhar o caminho que o levaria a ser chef. Penso nele e em sua escova de dentes toda vez que ouço alguém dizer:

– “Não há emprego em lugar nenhum!”

Concluindo: fique onde você puder ficar. Dê o melhor de si na atividade à mão, e a oportunidade começará a procurá-lo. Isso se chama desenvolver uma reputação.

Chama-se “uma coisa leva a outra”!

By Andrew Mattews, do livro “Siga seu coração”.

Revendo conceitos

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/08/2012 by Joe

Exigimos perfeição em tudo dos outros. Mas não nos olhamos no espelho, para ver as  nossas imperfeições.

Exigimos um padrão de ética e de moral dos outros. Mas utilizamos sempre da lei de Gerson “para levar vantagem em tudo”.

Exigimos respeito dos outros. Mas não temos, quando paramos nosso carro na vaga de deficientes, quando não paramos para que o pedestre passe na faixa, quando há um idoso em pé e continuamos sentados, etc.

Exigimos gentileza dos outros. Mas no nosso dia a dia, não desejamos um bom dia, uma boa tarde e boa noite, simples palavras que não nos custam nada e que pode ser o diferencial para muitas pessoas.

Exigimos tolerância dos outros. Mas quando nossa paciência é testada, às vezes até por motivos fúteis, reagimos de forma não adequada para a circunstância, atitude que não contribui em nada na resolução da situação.

Afinal, os valores que almejamos como ideais, só existem no mundo das nossas ideias e como metas a serem atingidas somente pelos outros e não por nós?

Tá na hora de rever certos conceitos …

By Mazenildo Feliciano Pereira.

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