Apesar do constante avanço das ciências médicas, as doenças ainda apresentam aspectos desconhecidos para nós. A existência de outra dimensão, a mental, além das três que são captadas por nossos sentidos, mostra que a ciência e a tecnologia de nada ajudam sem o conhecimento das leis naturais do Universo.
O cérebro pode ser programado e ficar preso a crenças pré-concebidas por nós mesmos ou pelos outros. Essas crenças podem ser mudadas. A saúde, bem como todos os outros aspectos da vida, depende do equilíbrio entre a razão e a emoção. Por isso é necessário conhecer as emoções.
A cura não depende da capacidade intelectual e sim da percepção de seu próprio sistema interior. A doença se origina na mente e não no físico, por isso a cura precisa ser encontrada na mente, para materializar-se no corpo, e não ao contrário.
Todas as doenças podem ser curadas, pois sua causa, na maioria das vezes, segundo recentes estudos da psicanálise, é o sentimento de culpa e contrariedades profundas, ou seja, causas psicossomáticas.
– Doenças ou acidentes no lado direito do corpo, significam, por exemplo, conflito com mulheres.
– A cabeça, sendo o centro da razão, fala de nossa flexibilidade ou falta dela, da nossa relação com a autoridade, com os pais. Daí as dores de cabeça.
– A coluna vertebral é o suporte do corpo. Representa nossas raízes genealógicas e tudo que suportamos dos obstáculos da vida.
– As articulações simbolizam a flexibilidade ou falta dela com relação à mudanças e a outras pessoas. Os ossos simbolizam a estrutura e a formação da personalidade.
– Ossos quebrados significam quebra de relacionamento ou da autoridade.
– Os braços, a ambição, o trabalho, o desejo de realização profissional e de perseguir ideais.
– As pernas, o nosso caminhar pela vida.
– A pele, a proteção da nossa individualidade.
– A gordura é uma proteção que a pessoa cria contra problemas externos.
– Problemas cardíacos resultam de sofrimento contido, medo de perdas, sentimento de vingança.
– Intestino preso é retenção de coisas do passado.
– Quando uma mulher é dependente de alguém que a tolhe em sua criatividade e é obrigada a deixar de fazer o que gosta, seu útero reage com dores, atraso menstrual, etc.
– A pessoa que sofre de problemas nos pulmões demonstra bloqueio na motivação de vida.
– Pessoas que não estão suportando mais os seus aborrecimentos, passam a ter dificuldades com a bexiga, que simboliza “suportar”.
– O câncer, que é um distúrbio celular, é resultado de tumores mentais, formados por orgulho excessivo e intransigências.
By Cristina Cairo, escritora, autora do livro “Linguagem do Corpo”, onde exercícios de relaxamento podem ser encontrados, que ajudam a alcançar o reequilíbrio do organismo.
No dia a dia, procure pensar somente em coisas boas. Pode parecer difícil, ainda mais porque a vida da gente é uma grande loucura. Pressões de todos os lados, muitas obrigações e trabalho e pouco descanso. No entanto, ter uma cabeça leve e equilibrada é fundamental para garantir uma existência mais tranquila.
Perceba como todos os seus sentimentos, os bons e os ruins, são fruto dos seus próprios pensamentos sobre si mesma e sobre o mundo. Quando você cultiva um pensamento terrível, manifesta emoções horrorosas. O que comanda nossa vida são nossos pensamentos. E ao acreditarmos neles, eles acabam se transformando em realidade. Aí você atrai pessoas e situações positivas ou negativas, de acordo com o teor desses pensamentos.
É claro que no lugar mais secreto e inacessível de nossa mente, existe um departamento de defesa. Ele trabalha muito para garantir nossa evolução, nosso bem-estar. Trata-se de uma proteção natural que toda pessoa tem para não se deixar levar por pensamentos ruins. Porém, se a pessoa insiste no pensamento negativo, essa defesa se recolhe e respeita a decisão dela.
Vejamos as doenças: muitas delas são geradas por ideias. As pessoas orgulhosas, por exemplo, sempre se sentem por baixo. E quando se sentem assim, mantém uma visão errada sobre si. Por isso, surgem sintomas de angústia, ansiedade e depressão, que criam situações infelizes e frustrantes.
Ressentimentos também devem ser descartados, porque são acúmulos de energias negativas no organismo. Depois de um tempo, eles acabam vencendo aquela defesa natural da nossa mente e se materializam no corpo sob a forma de tumores.
O mesmo podemos dizer em relação à beleza. Se você for muito negativa com relação à sua imagem física, vai submeter a própria aparência à mutilações. Em outras palavras, você vai ficar feia mesmo.
Pois chegou a hora de dar um basta a qualquer tipo de pensamento negativo. Afinal, é esse baixo-astral que estraga a harmonia natural do seu estilo.
Cada um tem um tipo genético, uma harmonia, uma beleza. A gente pode chamar isso de charme natural. Por isso, respeite sua própria imagem cultivando pensamentos bons sobre si mesma. Você se surpreenderá.
Nosso corpo se transforma de acordo com as emoções. Você já notou como as pessoas apaixonadas ficam lindas, alegres e radiantes? Pois bem, isso acontece porque os apaixonados mantém pensamentos saudáveis e elevados. E tudo isso se reflete no semblante. Bem, agora que ficou claro que você é a única responsável por seu destino e seus pensamentos, pergunto: o que você vai fazer com eles?
O que você fará com os pensamentos que atrapalham, que chamam você de feia? Considere, a partir de agora, que isso era apenas uma gravação, algo em que você acreditou e que hoje não faz mais sentido. Mais do que isso: olhe o calendário e comece uma vida nova, uma vida plena, cheia de realizações.
Você já sentiu, alguma vez, a dor causada por uma pancada na quina da mesa, da cama, ou de outro móvel qualquer? Sim, aquela pancada que quase nos faz perder os sentidos, e deixa um hematoma no corpo.
Em princípio surge uma marca avermelhada, depois arroxeada, e vai mudando de cor até desaparecer por completo. Geralmente o local fica dolorido, e sempre que o tocamos sentimos certo desconforto. A marca permanece por um tempo mais ou menos longo, conforme o organismo.
Agora imagine se, por distração, você bate novamente no mesmo lugar do hematoma. A dor é ainda maior e a cor se intensifica. Se isso se repetisse por inúmeras vezes, o problema poderia se agravar a tal ponto que a lesão se converteria num problema mais grave.
Com a mágoa acontece algo semelhante, com a diferença de que a marca é feita no coração e é causada por uma lesão afetiva. Num primeiro momento a marca é superficial, mas poderá se aprofundar mais e mais, caso haja ressentimento prolongado.
Ressentir quer dizer sentir outra vez e tornar a sentir muitas e muitas vezes. É por isso que o ressentimento vai aprofundando a marca deixada no coração.
Como acontece com as lesões sofridas no corpo, repetidas vezes no mesmo lugar, também o ressentimento pode causar sérios problemas a quem se permite o ressentir continuado.
Se um hematoma durasse meses ou anos em nosso corpo, a possibilidade de se transformar em câncer seria grande. Isso também acontece com a mágoa agasalhada na alma por muito tempo.
Cada vez que nos lembramos do que motivou a mácula no coração, e nos permitimos sentir outra vez o estilete na alma, a mágoa vai se aprofundando mais e mais. Além da possibilidade de causar tumores, gera outros distúrbios nas emoções de quem a guarda no coração.
Por todas essas razões, vale a pena refletir sobre esse mal que tem feito muitas vítimas. Semelhante a um corrosivo, a mágoa vai minando a alegria, o entusiasmo, a esperança, e a amargura se instala. Silenciosa, ela compromete a saúde de quem a mantém e fomenta ódio, rancor, inimizade, antipatias.
Muitas vezes a mágoa se disfarça de amor-próprio para que seu portador consinta que ela permaneça em sua intimidade. E com o passar do tempo ela se converte num algoz terrível, mostrando-se mais poderosa do que a vontade de seu portador para eliminá-la.
De maneira, muitas vezes, imperceptível, a mágoa guardada vai se manifestando numa vingançazinha aqui, numa traiçãozinha ali, numa crueldade acolá. E de queda em queda a pessoa magoada vai descendo até o fundo do poço, sem medir as consequências de seus atos.
Para evitar que isso aconteça conosco é preciso tomar alguns cuidados básicos:
O primeiro deles é proteger o campo das emoções, fortalecendo as fibras dos nobres sentimentos, não permitindo que a mágoa o penetre.
O segundo é tratar imediatamente a ferida antes que se torne mais profunda, caso a mágoa aconteça.
O terceiro é drenar, com o arado da razão, o lodo do melindre, que é terreno propício para a instalação da mágoa.
É importante tratar essa suscetibilidade à flor da pele, que nos deixa extremamente vulneráveis a essas marcas indesejáveis em nosso coração, tornando-nos pessoas amargas e infelizes.
Agasalhar ódio, mágoa ou rancor no coração, é o mesmo que beber veneno com a intenção de matar o nosso agressor.
Pense nisso e não permita que esses tóxicos se instalem em seu coração.
Livro: Anticâncer
By Dr. David Servan-Schreiber
Prevenir e Vencer Usando Nossas Defesas Naturais
Editora Fontanar
Médico francês ensina a prevenir a doença usando defesas naturais.
Como todo organismo vivo, o corpo humano fabrica células defeituosas permanentemente. Mas é o próprio organismo, também equipado com múltiplos mecanismos, que permite detectá-las e contê-las. Este princípio científico é a base que ajudou o médico e pesquisador David Servan-Schreiber a superar o câncer e, em seguida, escrever o livro Anticâncer, que se tornou o mais vendido no mundo sobre o assunto.
Esta segunda edição revista e atualizada traz novas informações sobre os riscos quanto ao uso do telefone celular e como evitá-los; as toxinas presentes em plásticos, produtos de higiene pessoal e materiais de limpeza; recomendações sobre a ingestão de bebidas como vinho tinto e chá verde, além das propriedades anticâncer dos alimentos, incluindo novos estudos sobre o azeite, os cogumelos, as frutas com caroço e os cogumelos. Há também informações sobre o papel da vitamina D3 no retardamento do câncer e como obter níveis adequados através da alimentação ou de suplementação. E também sobre o efeito de técnicas de relaxamento e das amizades sobre o equilíbrio entre mente e corpo.
O autor não fala somente como pesquisador. Em 1981, quando tinha apenas 30 anos, Servan-Schreiber teve câncer no cérebro. Foi tratado pelos métodos convencionais, e depois teve uma recaída. Foi então que decidiu pesquisar, para além dos métodos habituais, tudo que podia ajudar seu corpo a se defender. Na qualidade de médico, pesquisador e diretor do Centro de Medicina integrado à Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, teve acesso a informações preciosas sobre as abordagens naturais que podem contribuir para prevenir ou tratar o câncer.
Em Anticâncer, Servan-Schreiber faz o relato de tudo o que aprendeu. Conta que, depois da dura experiência de combater a doença com uma cirurgia e várias sessões de quimioterapia, pediu ao seu oncologista conselhos sobre a vida que deveria levar para evitar uma recaída. “Não há nada de especial a fazer. Viva normalmente, e se o tumor reaparecer, o detectaremos bem cedo”, lhe teria respondido o especialista.
Inconformado, o autor decidiu compreender aquela doença que o afligia. Precisou de meses de pesquisa para começar a entender como poderia ajudar seu corpo a se armar contra o câncer. Participou de conferências nos Estados Unidos e na Europa, percorreu bases de dados médicos e dissecou publicações científicas. “Rapidamente percebi que as informações eram parciais e dispersas, e que não adquiriam a totalidade de seu sentido senão quando reunidas”, explica ele, no prefácio de seu livro.
O que a pesquisa de Servan-Schreiber tem de inovadora é dar aos nossos próprios mecanismos de defesa o papel central na luta contra a doença. “Eis o que aprendi: se todos temos células cancerosas dentro de nós, temos também um corpo preparado para frustrar o processo de formação de tumores. Compete a cada um de nós utilizá-lo”, afirma o médico.
Sua pesquisa revela que na Ásia, os cânceres que afligem o Ocidente – como o câncer de mama, do cólon ou da próstata – são de sete a setenta vezes menos frequentes. Entre os homens asiáticos que morrem de outras causas que não seja a doença, contudo, encontram-se tantos microtumores pré-cancerosos na próstata quanto entre os ocidentais. Alguma coisa na maneira de viver deles impede que os tumores se desenvolvam.
Dos anos 40 para cá, o ambiente está cada vez mais carregado de produtos químicos sintéticos notoriamente cancerígenos – amianto, benzina, pesticidas, entre outros. Além disso, a alimentação também mudou: consumimos mais açúcar (de cinco quilos anuais por pessoa em 1830 para 70 quilos em 2000) e mais gordura hidrogenada, muitas vezes sem nem perceber. O ômega 6, uma das piores gorduras que há, está presente nas rações servidas ao gado leiteiro e de corte e às aves de granja em quase todos os países do mundo. Pesquisas revelaram que em 2000, os ovos continham vinte vezes mais ômega 6 que em 1970.
Sem jamais duvidar do poder da medicina tradicional – que lhe salvou a vida – e depois de ter testado em si mesmo tratamentos experimentais recém-saídos das pesquisas de ponta, Servan-Schreiber explica que nós podemos estimular nossas defesas naturais contra esse mal, que “é mais uma questão de estilo de vida que de genes”.
Neste sentido, Anticâncer apresenta uma nova visão dos mecanismos do câncer, fundada no papel essencial do sistema imunológico, na descoberta de mecanismos inflamatórios que facilitam o crescimento de tumores e na possibilidade de bloquear seu desenvolvimento, impedindo sua realimentação através de novos vasos sanguíneos.
No entanto, apesar de se basear em cuidadosa pesquisa, o livro Anticâncer não é um manual de biologia. Mesclando com equilíbrio passagens puramente científicas com relatos emocionantes de sua vida pessoal, Servan-Schreiber não esconde que o confronto com esta doença é uma aventura interior. Seu livro inclui reflexões sobre o nascimento do seu único filho e o fim do casamento com a mãe dele, em meio à turbulência do primeiro diagnóstico de câncer; lembranças da relação com a família e com o trabalho; prazeres, sucessos e frustrações. Todas essas emoções, para ele, tiveram influência direta nas mudanças que fizeram da sua vida o que ela é hoje. “São alegrias e sofrimentos, descobertas e fracassos, que hoje fazem de mim um homem consideravelmente mais cheio de vida do que há 15 anos”, conclui.
Este livro não pretende ser um manual para curar o câncer, mas sim como podemos tomar várias atitudes para evitá-lo! Como alguém disse uma vez, evitar o acionamento de uma granada é bem diferente de ensinar como evitar que ela detone depois de ser acionada.
Curtam o depoimento do Dr. David Servan-Schreiber: