Arquivo para Trânsito

Fugas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/03/2015 by Joe

Fugas

Muita gente anda vivendo por viver, parece que anda fugindo de si mesma, com medo de encarar a realidade.

Que adianta o apartamento enorme se a alma está vazia; que adianta o carro luxuoso se o medo te acompanha? Que adianta o celular último tipo se quem você quer não te liga; que adianta a promoção se o emprego não te traz satisfação?

Que adianta o namoro de anos se não existe mais alegria; pra que esse casamento de fachada, se você já sabe de todas as traições?

Que adianta essa oração na hora do desespero, se Deus esteve sempre presente e você nunca o procurou?

De que adianta essa cara fechada, se nós não temos nada a ver com seus problemas?

Que adianta chutar o cachorro, se ele nem te conhece e você vai continuar doente?

Que adianta o remédio para pressão, se você continua fumando; que adianta o conselho, se você continua agindo à sua maneira; que adianta o guia, se você está cego?

Que adianta o choro, se o amor acabou; que adianta a comida, se a fome passou; pra que o calmante, se ele não te acalma; que adianta gastar tanto no casamento que já nasce cheio de dúvidas, e o pior, cheio de dívidas?

Que adianta o terapeuta se você continua fazendo tudo da mesma forma?

Melhor seria viver simplesmente a vida e toda a sua beleza, estudar por prazer, trabalhar no que gosta, mesmo ganhando menos, ficar só e ter a melhor companhia, porque antes só do que mal acompanhado.

Viver em um casebre limpo e arejado onde todos se falam, se beijam e se abraçam, onde uma casa vira lar.

Melhor andar a pé que morrer de nervoso ao volante no trânsito; e para ser mais feliz, melhor é amar com simplicidade as pessoas, os animais, a natureza, tudo sem frescura; não ter vergonha de abraçar e demonstrar o seu amor, como crianças que abraçam as árvores com ingenuidade, que conversam com as plantas, com seus cachorrinhos, e que ouvem as respostas que nós, adultos tão esclarecidos, não conseguimos ouvir, e por isso estamos morrendo cada dia um pouco, lentamente, na tristeza que nos consome, no vazio de querer sempre mais daquilo que nem sabemos o que é.

Pare, pense e mude.

Ainda dá tempo de ser simplesmente feliz. Só depende da sua atitude, só depende de você e o dia é hoje.

Pense nisso!

By Paulo Roberto Gaefke.

Gratidão

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Gratidão

Dói constatar que há muito pouco espaço para a gratidão manifesta, não importa sobre que tipo de justificativa: somos pródigos em arrumar desculpas, mesmo a respeito de pequenas omissões.

Geralmente não nos detemos o suficiente para analisar a importância que tiveram e têm em nossas vidas os conselhos e as atitudes de pessoas que cruzaram o nosso caminho nas mais variadas circunstâncias (muitas vezes nem as conhecíamos, o que não as impediram de ter desempenhado um papel importantíssimo no rumo de nossas vidas).

Estão perdidas em algum canto obscuro da nossa memória aquelas pessoas que:

– despertaram em nós uma vocação, ou até mesmo nos ensinaram a arte de um hobby, de um esporte, de uma profissão: foram para nós, num determinado momento, um ícone, uma referência; lógico que, depois, fizemos por merecer o que somos e construímos hoje, mas, seguramente, sem aquele “empurrão”, tudo teria sido muito mais difícil (ou, quem sabe, até impossível);

– num momento difícil de nossas vidas, em que o dinheiro era muito escasso, alimentaram nossos estômagos vazios, com lanches simples e maravilhosos, e/ou nos abrigaram por uns tempos, cedendo um espaço para ficarmos, tudo isso sem nada nos cobrar;

– nos disseram que haveria um concurso interessante e, muitas vezes, até nos emprestaram o dinheiro para a inscrição (através delas prestamos o concurso, fomos aprovados e estamos trabalhando lá até hoje);

– nos apresentaram ao mundo das artes e da cultura em geral, emprestando-nos discos e livros, nos permitindo o acesso à leitura de jornais, revistas (pode ser que nem nos emprestaram nada, mas, como vizinhos, nos brindaram com o som de cantores e músicas inesquecíveis, muitos deles determinantes nos rumos da nossa vida.

Merecem igualmente um espaço nobre na galeria da gratidão todas as pessoas que trabalharam para nós, ou nos prestaram serviços (em escolas, creches), cuidando de nossos filhos, principalmente quando eles eram mais indefesos: você pode até argumentar que sempre lhes pagou muito bem por esse serviço (o que não se discute), mas não se esqueça que, mesmo assim, seus filhos poderiam ter sido maltratados, agredidos, ter adquirido péssimos hábitos.

As pessoas, quando são atendidas em suas pequenas ou grandes solicitações, raramente se dignam a agradecer a gentileza a quem as valorizou e se mobilizou, sabe lá a que preço (em termos de dificuldade, de ordenação de agenda, disponibilidade de tempo), para atendê-las.

Agem como se fosse obrigação sua, como se fossem naturais os pedidos delas, como se fosse uma honra atendê-las, mesmo que você nunca as tenha visto ou ouvido falar delas antes. É bom se ressaltar que, quanto maior a amizade, maior a necessidade da valorização do gesto.

É restrito, também, o espaço das pequenas gentilezas, principalmente no trânsito. Quando você quer sair de uma vaga diagonal, e o trânsito está intenso, é normal você ter que esperar muito tempo: geralmente alguém só pára o carro e lhe dá passagem se ele estiver interessado em ocupar a sua vaga.

Se você quase sobe na calçada com o carro, ou espera pacientemente, para lhe dar passagem, o motorista passa por você na maior imponência e desprezo, sem olhar de lado e sem dar o menor aceno de reconhecimento pela gentileza com que foi distinguido, como se fosse um imenso prazer para você ter cedido espaço para tão importante personalidade.

Vestidas as carapuças, o mais importante de qualquer reflexão não é provocar lágrimas, arrependimentos, autocensuras: o que mais interessa é, com base no estímulo ao nosso campo de memória, o que podemos fazer de diferente agora, a partir do resgate da consciência de significativos momentos de nossa existência.

É possível reparar alguma coisa com aquelas pessoas que tanto representaram para nós? Se a resposta for negativa (“já morreram”, “não tenho a menor ideia como reencontrá-las”, etc.), cabe outra reflexão, como forma grata de “pagamento” pelo que, de maravilhoso, recebemos um dia: “O que está ao meu alcance fazer, para participar da vida de outras pessoas que, no momento presente, tal como eu, precisam de algum tipo de estímulo?”

E por que tudo isso? E por que dar atenção a esses convites? Se não movido por impulsos afetivos, éticos e de reconhecimento, pelo menos em atenção a um princípio interessante na vida, que nos convida a continuamente renovarmos o ciclo “receber, agradecer, desfrutar, compartilhar, devolver”.

By Lourival Antonio Cristofoletti.

O quilômetro extra

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/06/2014 by Joe

Quilômetro extra

Há pessoas que vivem “se economizando”. Fazem apenas e tão somente a sua “tarefa”. Não se comprometem nem um pouco além da sua “súmula básica de atribuições” e o que foi “estritamente estipulado no contrato”. Não andam nem um quilômetro extra e por isso não têm sucesso, não vencem na vida.

Andar o quilômetro extra, acredite, é o grande segredo dos vencedores. E isto é fácil de compreender. São muito poucas as pessoas que andam esse quilômetro extra e, justamente nesse quilômetro, é que a estrada (da vida) é mais vazia. Sendo mais vazia, com menos “tráfego”, essas pessoas podem “correr mais”, desenvolver uma maior velocidade e, portanto, chegar sempre na frente, chegar sempre primeiro ao sucesso.

Pessoas que não andam o quilômetro extra vivem no trânsito congestionado onde estão todos os “comuns” e mesmo os “medíocres”. Vivem portanto, dando “trombadas” nas outras pessoas e podem mesmo ficar “paradas” nesse congestionamento chegando sempre tarde, sempre atrasadas. E como estão (e são) atrasadas, são pessoas nervosas, irritadas, com baixa criatividade e inovação.

Nesta semana, faça uma autoanálise e veja se você não é do tipo que vive no congestionamento das pessoas comuns que se economizam e que não andam o quilômetro extra que leva ao sucesso. Faça isso para o seu próprio bem!

Lembre-se: num mundo competitivo e dinâmico em que vivemos, a velocidade é essencial. E só poderemos imprimir velocidade à nossa vida quando a estrada é segura, livre e sem congestionamentos que nos fazem perder tempo.

Pense nisso. Ande o quilômetro extra! Vá além! E… sucesso!

By Professor Luiz Marins.

É preciso saber desligar

Posted in Comportamento, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/06/2014 by Joe

Desligue-se

Esqueça o trânsito caótico, a urucubaca política, o tal balancete no final do ano. Deixe de lado a cobrança interna, a dívida externa, a tão eterna dúvida. Viver é assim. Não há como negar.

Para ficar ligado é preciso saber desligar. Fácil? Nem tanto…

Descobrir qual é o seu tempo é tarefa nobre: exige um grande conhecimento sobre si mesmo. Portanto, esqueça o relógio. Seu tempo está dentro de você. Chega de viver com a ansiedade no colo e o celular na mão. Não deixe a agenda ocupar, sem querer, o lugar do coração. Respeite sua hora. Desacelere. Turn off.

Mais do que correr, é preciso saber parar. Não adianta viver no piloto-automático e deixar de sorrir. Nem tirar folga e levar uma enorme culpa dentro da mala. O mundo lá fora exige produtividade e imediatismo. Aqui dentro, corpo e alma pedem menos, muito menos.

Como fazer, então, para conciliar tempos tão diferentes? A resposta não está em livros. Mas dentro de cada um. Quer tentar? Respire fundo. Desencane. Perca seu tempo com você! É uma responsabilidade enorme desconectar-se, eu sei. Mas vida ao vivo é para quem tem coragem. Coragem de arriscar. Cuidado em saber a hora certa de parar. Difícil? Pode ser. É um exercício diário que exige confiança e um amor incondicional por tudo o que somos e acreditamos. Uma aceitação suave dos próprios defeitos, um rir de si mesmo, um desaprender contínuo, um aprender sem fim sobre o que queremos da vida.

Não importa se tudo parecer errado e o mundo virar a cara para você. Esqueça. Se esqueça. Hora de se perdoar. Renasça. Eu sei pouca coisa da vida, mas uma frase eu sigo à risca: “é preciso respeitar o próprio tempo”! E eu respeito! Acredito no que diz o silêncio na hora em que a mente cala. E meu silêncio – que não é mudo e também escreve – dita com voz desafiante: “confie em si mesma! Quebre a rigidez! Ouse! Brinque! Viva com mais leveza! E – por favor – desligue-se!”

Só assim você vai transformar vida em letra e letra em vida. E ter coragem e fôlego pra ser você, no momento em que o mundo te atropelar sem licença e disser: chegou a hora!

By Fernanda Mello.

Dirigindo em Nova York em 1928

Posted in Videos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/06/2014 by Joe

Harold Lloyd

Um vídeo com as melhores cenas de um filme de 1928, estrelado pelo imortal Harold LLoyd, nos mostra como era dirigir no caótico trânsito de Nova York naqueles tempos!

O enredo gira em torno de Speedy, um rapaz que perdeu seu emprego e, como era apaixonado por sua namorada, Jane, arruma emprego como motorista de taxi. Uma de suas primeiras viagens foi levar Babe Ruth, o maior jogador de baseball de todos os tempos, ao Estádio dos Yankess!

Enfim, a história toda é muito louca, mas o mais louco de tudo são as cenas do filme em que Speedy dirige pela cidade, em meio ao caos e à falta de sinalização da época! A maioria das cenas foram gravadas nas temerosas ruas de Nova York mesmo!

Veja, no vídeo abaixo, os melhores momentos desse filme maluco!

E se você curtiu esse clássico do cinema mudo, basta acessar o YouTube no endereço abaixo onde tem muito mais loucuras com Harold Lloyd!

http://www.youtube.com/results?search_query=harold+lloyd

By Joemir Rosa.

Os iguais se atraem

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/05/2013 by Joe

Iguais se atraem

Uma das grandes estratégias para o sucesso é agir como se você já estivesse onde quer estar. Isso significa pensar, falar, vestir-se e comportar-se como alguém que já alcançou a sua meta.

Agindo assim você envia comandos poderosos para o subconsciente e ele trata de encontrar caminhos criativos para ser bem-sucedido em sua missão.

A primeira vez que percebi esse fenômeno foi no banco onde eu trabalhava. Entre todos os funcionários, notei que um deles usava terno e gravata, enquanto o restante usava apenas camisa e gravata. Um ano mais tarde ele foi promovido. Dois anos depois passou a ser responsável pela seção de empréstimos e logo se tornou gerente de filial.

Nesse dia conversei com ele a respeito de sua carreira e ele me disse que sempre soube que seria gerente. Tinha estudado a maneira como os gerentes se vestiam e como tratavam as pessoas, passou a se vestir e se comportar da mesma forma. Ou seja, passou a agir como se fosse gerente de filial muito antes de se tornar um deles.

Quando decidi investir em uma carreira de conferencista internacional, no final dos anos 1970, tratei de deixar meu passaporte atualizado, comprei um relógio que mostrava o horário de todas as zonas em que o mundo está dividido, mandei fazer cartões de visita como consultor internacional e, finalmente, decidi que a Austrália seria o primeiro lugar no mundo que gostaria de visitar.

Colei na porta da geladeira um pôster da Ópera de Sidney e de um sinal de transito mostrando a passagem de cangurus; todas as manhãs, eu tomava o café olhando para o pôster e me imaginava na Austrália. Em menos de um ano fui convidado para coordenar seminários em Sidney e em Brisbane. Ou seja, o universo conspirou a meu favor – a poderosa lei da atração em ação.

A lei da atração diz que os iguais se atraem. Quanto mais você vibrar – mental e emocionalmente – por algo, ou por alguém, mais rápido você atrai o que deseja.

Desconheço a autoria.

Meditação

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/03/2013 by Joe

Meditação 2

A vida que levamos nas cidades grandes, principalmente o stress do trabalho, o trânsito caótico, as preocupações do dia-a-dia, as relações afetivas nem sempre satisfatórias, etc, fazem com que nosso ritmo mental torne-se acelerado, gerando uma constante tensão física e emocional!

O resultado disso tudo é a saúde debilitada, geralmente na forma de dores musculares, pressão alta, insônia, irritação constante, desânimo, dores de cabeça, etc.

E como no tumulto da vida corrida em que vivemos nem sempre temos tempo pra fazermos uma academia, yoga, ou qualquer outro tipo de atividade que reduza essa tensão toda, a meditação surge como uma técnica muito simples que ajuda a equilibrar e eliminar o stress. Ela diminui o ritmo cardíaco, baixa a ansiedade, elimina as fobias relacionadas ao mundo moderno e maior sua capacidade sexual.

Ela faz com que o cérebro trabalhe em uma onda elétrica mais sutil denominada alfa. A prática diária da meditação melhora a capacidade mental, estimula o vigor, melhora a disposição e, principalmente, nos faz conscientes de nossa vida.

Originária da Índia, a meditação se encontra intimamente ligada às práticas de yoga; também está inserida em várias religiões orientais como o taoísmo e o budismo. Cada qual possui sua forma particular em praticar a meditação, algumas estão inclinadas ao universo espiritual, outras à saúde ou ao bem-estar. No ocidente, ela virou sinônimo de relaxamento corporal e até as religiões cristãs e evangélicas aderiram à palavra meditação para se referirem ao ato de fé. Também, é largamente utilizada na terapia holística como uma técnica necessária para qualquer tratamento.

Hoje apresentamos um pequeno video que nos ensina a prática da meditação em qualquer momento, em qualquer lugar, utilizando apenas um minuto! Vale a pena testar esta prática e ver o resultado! Sua saúde física e mental irão agradecer!

By Joemir Rosa.

O exemplo sempre fala mais alto

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/02/2013 by Joe

Mostrar e enxergar

As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da escada de pedra que levavam aos porões do velho convento. Era naquele local que vivia um homem muito sábio.

O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os olhos com a pouca luminosidade.

Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto. De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.

O discípulo se aproximou com respeito e perguntou, ansioso pela resposta:

– “Mestre, qual o sentido da vida?”

O idoso monge permaneceu em silêncio. Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede. Depois, apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio de poeira e teias de aranha.

Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros. Conseguiu alcançar a vidraça, e começou a esfregá-la com força, retirando a sujeira que impedia a transparência. O sol inundou o aposento e iluminou, com sua luz, estranhos objetos, instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.

Cheio de alegria, o jovem declarou:

– “Entendi, mestre! Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nosso aprendizado. Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja. Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez!”

Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o que aprendera.

O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara. Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou:

– “Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga. Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu!”

Pense em como aquilo que você faz todos os dias está influenciando os outros. Por isso, aja sempre no bem. Faça as coisas corretas, começando pelas pequenas coisas como, por exemplo, manter limpa a cidade. Seja você aquele que não joga papel no chão. Coloque-o no bolso, na bolsa, num lugarzinho no chão do carro. Quando passar por uma lixeira, deposite-o ali.

Seja você aquele que respeita os sinais de trânsito. Não estacione seu carro sobre a calçada. Não estacione em fila dupla.

Respeite as filas de ônibus, do banco, do supermercado, em qualquer lugar. Espere a sua vez sem reclamar e nem xingar. Preserve a paz.

Não arranque flores dos jardins públicos, mesmo que seja para plantar em sua casa, em seu jardim. Preserve o que é de todos.

Enfim, dê o bom exemplo em tudo.

Ao seu lado, sempre haverá uma criança, um jovem, um adulto, alguém enfim que se achará no direito de fazer o que você faz, principalmente se você for alguém que ele respeita, como o pai, a mãe, o professor, o melhor amigo, o político conhecido na cidade.

E lembra-se:

– “Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga!”

Desconheço a autoria.

Corrupção

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Contra a corrupção

Conforme o dicionário, corrupção é adulterar, corromper, estragar, viciar-se.

Nos dias em que vivemos, muito se tem falado a respeito da corrupção. E quase sempre direcionando as setas para os poderes públicos. Pensamos que corrupção esteja intimamente ligada aos que exercem o poder público.

Ledo engano!

Está de tal forma disseminada entre nós que, com certeza, muito poucos de nós nela não estejamos enquadrados. Vejamos alguns exemplos.

Quando compramos produtos falsificados, cobramos serviços não executados, trocamos peças sem necessidades, vendemos veículos com motor “baleado” sem avisar ao comprador, entre outras ações infelizes, estamos endo corruptos.

Quando produzimos algo com qualificação inferior para auferir maiores lucros, e vendemos como de qualidade superior, estamos sendo corruptos.

Quando adquirimos uma propriedade e, ao procedermos a escrituração, adulteramos o valor, a fim de pagar menos impostos, estamos disseminando a corrupção.

Ao burlarmos o fisco, não pedindo ou não emitindo nota fiscal, estamos nos permitindo a corrupção.

Ao oferecermos uma “cervejinha” ao guarda de trânsito que nos parou por excesso de velocidade, estamos tentando corromper uma autoridade.

Isso tem sido comum, não é mesmo? É como se houvesse, entre todos, um contrato secretamente assinado no sentido de “eu faço, todos fazem e ninguém conta para ninguém”.

Com a desculpa de protegermos pessoas que poderão vir a perder seus empregos, não denunciamos atos lesivos a organizações que desejam ser sérias. Atos como o do funcionário que se oferece para fazer, em seus dias de folga, o mesmo serviço, a preço menor, do que aquele que a empresa a que está vinculado estabelece.

Ou daquele que orienta o cliente, no próprio balcão, entregando cartões de visita, a buscar produto de melhor qualidade e melhor preço, segundo ele, em loja de seu parente ou conhecido. Esquece que tem seu salário pago pelos donos da empresa para quem deveria estar trabalhando, de verdade. Desviando clientes, está desviando a finalidade da sua atividade, configurando corrupção.

Corrupção é sermos pagos para trabalhar oito horas e chegarmos atrasados, ou sairmos antes, pedindo que colegas passem o nosso cartão pelo relógio eletrônico.

É conseguir atestados falsos, de profissionais igualmente corruptos, para justificar nossa ausência do local de trabalho, em dias que antecedem feriados. Desvio de finalidade: deveríamos estar trabalhando, mas vamos viajar ou passear.

É promovermos a quebra ou avaria de algum equipamento na empresa, a fim de termos algumas horas de folga.

É mentirmos perante as autoridades, desejando favorecer a uns e outros em processos litigiosos.

Naturalmente, para ser agradáveis a ditos amigos que, dizem, quando precisarmos, farão o mesmo por nós.

Corrupção é aplaudir nosso filho que nos apresenta notas altas nas matérias, mesmo sabendo que ele as adquiriu à custa de desavergonhada cola. E que dizer dos que se oferecem para fazer prova no lugar de outros? Ou realizar toda a pesquisa que a ele caberia fazer?

Assim, a partir de agora, passemos a examinar com mais vagar tudo que fazemos. Mesmo porque, nossos filhos têm os olhos postos sobre nós e nossos exemplos sempre falarão mais alto do que nossas palavras.

Desejamos, acaso, que a situação que vivemos em nosso país tenha prosseguimento? Ou almejamos uma nação forte, unida pelo bem, disposta a trabalhar para progredir, crescer em intelecto e moralidade?

Em nossas mãos repousa a decisão.

Se desejarmos, podemos iniciar a poda da corrupção hoje mesmo, agora. E se acreditamos que somente um de nós fazendo, tudo continuará igual, não é verdade.

Os exemplos arrastam. Se começarmos a campanha da honestidade, da integridade, logo mais os corruptos sentirão vergonha. Receberão admoestações e punições, em vez de aplausos.

E, convenhamos, se não houver quem aceite a corrupção, ela morrerá por si mesma.

Pensemos nisso. E não percamos mais tempo.

”De tanto ver triunfarem as nulidades;
De tanto ver prosperar a desonra,
De tanto ver crescer a injustiça,
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
O homem chega a desanimar-se da virtude
A rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” (Rui Barbosa).

Desconheço a autoria.

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