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Ela já não existe mais…

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Para aqueles que tomam banho e deixam o chuveiro aberto enquanto ensaboam-se, escovam os dentes e a torneira desperdiça dezenas de litros em vão, lavam carros, quintais e calçadas…..

Pensem nisto…

… em alguns lugares, ela já não existe mais!

1. Ela não existe mais - Delhi

Delhi, Índia. Todos querem, apenas, um pouco de água…

2. Ela não existe mais - Dois sudaneses

Dois Sudaneses bebem água dos pântanos com tubos plásticos,especialmente concebidos para este fim, com filtro para filtrar as larvas flutuantes, responsáveis pela enfermidade da lombriga da Guiné. O programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% esta enfermidade debilitante.

3. Ela não existe mais - Glaciares

Os glaciares que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume, no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui do Glaciar de Pitztal, na Áustria, cobrem o glaciar com uma manta especial para proteger a neve e retardar o seu derretimento durante os meses de verão…

4. Ela não existe mais - Rio Niger

As águas do delta do rio Niger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.

5. Ela não existe mais - Água suja

Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço indiscriminado do desenvolvimento.

6. Ela não existe mais - Aldeões

Aldeões na ilha de Coronilla, Kenya, cavam poços profundos em busca do precioso líquido, a apenas 300 metros do mar. A água é salobra.

7.. Ela não existe mais - Mar de Aral

Mar do Aral, aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento de embarcações que nunca mais zarparão…

8. Ela não existe mais - Haiti

No Haiti, a população retira água em canais de esgoto…

O principal problema estrutural do Haiti é a falta de água potável para beber e cozinhar. Os moradores são obrigados a captar água em canais de esgoto, poços artesianos contaminados e de serviços particulares de entrega (água podre). Um balde de água não tratada, com três litros, custa 5 gourdes, a moeda oficial do Haiti (cada unidade equivale a US$ 0,025. Um dólar vale 40 gourdes). Já um galão de água tratada não sai por menos de 25 gourdes ou US$ 0,625. Parece pouco, mas se levar em conta que o salário mínimo no Haiti é de apenas US$ 52,50 ou, mais ou menos, R$ 102,90, gastar a quantia com três litros de água é quase proibitivo para a maioria da população.

Então, vamos valorizar e economizar o pouco que ainda temos, pois em alguns lugares… ela simplesmente não existe mais!

Quem ainda não se conscientizou e começou um programa de zelar pela água, pense em começar logo! Na sua casa, no seu trabalho, em todo lugar…

Será que sobreviveríamos sem água?

Do site http://www.deolhonaagua.org.br/site/ler_noticia_66.php.

Cassoulet

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/02/2013 by Joe

Cassoulet 1

O cassoulet é uma especialidade gastronômica de origem francesa da região de Languedoc-Roussillon, em especial das cidades de Carcassonne, Castelnaudary e Toulouse.

Originalmente era preparado com feijão seco e carne, principalmente o de ganso, de pato, salsichas, linguiça, carne de porco, e até carne de perdiz ou cordeiro dependendo da temporada do ano ou da variedade local.

Os feijões eram cozidos juntos com as carnes e temperos em um recipiente de barro chamado “cassole“, o que deu origem ao nome do prato, cassoulet.

O que antes era uma comida grosseira para trabalhadores rurais e soldados que defendiam as terras da região (dizem que foi durante a Guerra dos Cem anos, de 1337 a 1453), transformou-se numa das mais importantes e ricas receitas do mundo ocidental.

A combinação básica do cassoulet é composta de feijão branco, carne de porco, tomate, alho, cebola e ervas. Sobre esta base, outros ingredientes foram sendo acrescentados com o decorrer do tempo.

Para Prosper Montagné, um renomado chef de cuisine, autor de muitos livros sobre gastronomia, o cassoulet se divide em uma “Santíssima Trindade”: o “Pai” proviria de Castelnaudary, cidade batizada de “A Capital Mundial do Cassoulet”, no oeste do Languedoc entre Toulouse e Carcassone. O “Filho” proviria de Carcassone, cidade próxima do Golfo do Leão, onde se localiza Marselha. E o “Espírito Santo” proviria de Toulouse.

Os ingredientes estabelecem as diferenças. Em Castelnaudary usam várias partes do porco: lombo, pernil, as linguiças de diferentes formulações, o toucinho fresco, peito e coxas de ganso. Em Carcassone, usa-se o pernil de cordeiro. E em Toulouse são acrescentados mais tipos de linguiças e pedaços de pato.

Basicamente, o similar francês para a nossa popular feijoada, o cassoulet ao longo do tempo sofreu transformações e pode ser preparado de várias maneiras. A receita de hoje é a versão adaptada ao nosso país, com ingredientes facilmente encontrados e não menos saborosa que a original francesa. Apesar de um pouco trabalhosa, o resultado final é saborosíssimo!

Cassoulet

Ingredientes

500 g de feijão branco
150 g de toucinho defumado picado
1 kg de lombo de porco
800 g de linguiça fresca
2 cenouras inteiras
2 cenouras picadas
1 cebola grande com alguns cravos espetados
1 cebola picada
6 dentes de alho descascados, inteiros
5 tomates sem pele e sem sementes
150 ml de vinho branco
1 talo de salsão picado
1 talo de alho poró picado
1 amarrado de ervas (salsa, tomilho, alho poró, salsão e louro)
sal e pimenta-do-reino a gosto
200 g de caldo de frango pronto
farinha de rosca

Modo de preparo

Comece deixando o feijão de molho por 12 horas. Depois desse tempo, cozinhe-o com as cenouras inteiras, a cebola com cravo, 3 dentes de alho e o amarrado de ervas, por 1 hora.

Em uma panela grande, frite o toucinho, em fogo baixo, até que fique crocante e solte bastante gordura. Retire da panela e reserve.

Na gordura que sobrou na panela, frite a linguiça, retire e reserve. Ainda nessa gordura, frite o lombo temperado com sal e pimenta (se preciso, coloque mais um pouco de óleo). Retire e reserve também.

Acrescente a cenoura e a cebola picadas, o salsão, o alho poró e os 3 dentes de alho restantes à panela, e deixe dourar um pouco. Acrescente o vinho branco e o caldo de frango, e deixe reduzir um pouco.

Em seguida, acrescente os tomates e as carnes reservadas e cozinhe por 1 hora e meia (ou até que as carnes fiquem macias).

Em uma outra panela que possa ir ao forno, alterne camadas de feijão, o caldo do cozimento das carnes e as próprias carnes. Salpique a farinha de rosca e leve ao forno por 1 hora.

Sirva bem quente.

By Joemir Rosa.

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