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Viva o agora intensamente

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/10/2015 by Joe

Viver o agora intensamente

O melhor de toda experiência é o agora.
Viva o agora intensamente, torne-se consciente de tudo e do todo que está te rodeando.

Veja, ouça e sinta.
Veja os movimentos – intesifique-os.
Vejas as cores – intensifique-as.

Ouça os sons: quanto mais sons melhor, pequenos animais (cigarras), água, crianças rindo – intensifique.

Sensações: calor gostoso em partes do corpo – coração (o toque do corpo de alguém) – intensifique.

Se quiser, acrescente cheiros e sabores, use a imaginação, pois esta é uma experiência pessoal e única que poderá e será lembrada com riqueza de detalhes acompanhada de riqueza de sensações.

Viva o aqui e agora.
Esteja consciente.
Estude mantendo sua mente ocupada.
Escolha o que pensar pois, se você não escolher, sua mente escolherá.
Mantenha o comando da sua vida.
Seja feliz vivendo no aqui e no agora.
Agradeça ao Poder Maior pelas graças recebidas.
Ame.
Perdoe.

Deixe seu coração leve para experiências positivas.
Mude e todo o teu mundo também mudará.

Ame incondicionalmente.
Jogue fora velhos padrões de pensamentos e dê espaço para o novo.
Reavalie seus valores e suas prioridades.

Leia muito.

By Carin Reiberg.

Relacionamentos são contratos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/09/2015 by Joe

Relacionamentos são contratos 2

Não existe uma forma certa de se relacionar. Não existe um único jeito de ser feliz acompanhada. Cada pessoa é diferente. Cada casal é diferente. E, exatamente por isso, o que é bom para um pode ser horrível para o outro. Você está em um relacionamento, mas sabe bem o que foi que assinou?

Cada pessoa é moldada por diversas experiências. Da infância aos dias de hoje. São várias coisas que se acumulam, certezas que se engessam e dores que são jogadas para baixo do tapete. E a gente acha que todo mundo sabe quais são essas coisas que marcaram e o que é importante para a gente. Mas ninguém está dentro da nossa cabeça.

Quando você entra em um relacionamento está assinando o contrato que outra pessoa te ofereceu. Você sabe o que essa pessoa pensa sobre coisas importantes para você como liberdade, sexo, fidelidade, grana, família, futuro? Será que antes de “fechar negócio” não é melhor conversar e alinhar as expectativas?

Quando eu fico frustrada espero que meu companheiro me dê carinho. Quero abraços, que ele passe a mão no meu rosto, fique de mão dada e faça carinho com o dedo enquanto as mão estão juntas. Quero que ele me diga que está tudo bem, que eu sou incrível e que merda acontece com todo mundo. Mas como ele vai saber de tudo isso se eu não contar com todas as palavras e detalhes?

Nós sabemos o que esperamos das pessoas. Nós temos uma lista imensa de coisas que queremos que façam e outra daquilo que desejamos com toda a força que nunca aconteçam. E todas essas coisas mudam de pessoa para pessoa.

Tem gente que acha relacionamentos abertos um absurdo. Outras que gostam de sinceridade. E tem aquelas que acham que trair não é tão ruim assim. Há os inseguros, os ciumentos, os controladores. Há quem goste de carinho e quem não suporte o toque. Há quem queira ficar grudado e quem precise de espaço para respirar. Há todo tipo de gente no mundo.

Não vivemos em uma comédia romântica em que uma pessoa sabe direitinho o que a outra precisa – mesmo antes dela saber que precisa daquilo. Vivemos no mundo real, lugar em que todas as pessoas são cheias de traumas, medos e histórias. Por aqui a gente precisa conversar, trocar, deixar claro e não esperar que leiam nossas mentes. Não vivemos em um conto de fadas – ele, na verdade, não existe.

Assinar um contrato requer atenção, cuidado e entendimento de todas as cláusulas. Um relacionamento nada mais é do que um contrato entre duas pessoas que resolveram ficar juntas. É bom ler as letras miúdas no final da página.

By Carol Patrocínio para o Yahoo.

Desafio do diferente

Posted in Reflexão, Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/05/2013 by Joe

Homens X Mulheres

Ela tem fome de amor. Ele, de sexo. Ela quer enlace. Ele não pensa em compromisso. Parecem até seres incompatíveis. Mas seus caminhos se cruzam e há uma vontade irresistível de se encaixar um no outro. Este é o “desafio do diferente”.

Homem e mulher têm incríveis fantasias amorosas, pensamentos silenciosos que revelam suas diferenças. O homem sonha com várias mulheres, cada uma mais maravilhosa do que a outra; a mulher sonha com um homem extraordinário, com uma paixão total.

Quando o homem pensa na conquista, tem em mente o ato sexual. A mulher busca romance, envolvimento. A realização do homem acontece no encontro erótico, começa e acaba ali. Para a mulher, as coisas não são tão simples, ela quer ser lembrada, fazer-se desejada depois do encontro, no dia seguinte, no outro e ainda no outro…

Para o homem, o tempo passado com sua amante é um tempo livre de preocupações, de mergulho no prazer e no esquecimento. É, além do mais, um tempo recortado no meio do dia ou da noite, com princípio, meio e fim. Já a mulher sente necessidade de amar de modo contínuo e também de ser amada dessa forma.

O homem sabe que para provocar o desejo numa mulher, basta um gesto (desabotoar um único botão), um toque, às vezes, apenas uma palavra. E, uma vez atingido seu objetivo, a relação sexual, esse encontro pode cair no esquecimento.

Da perspectiva masculina, sentir atração por uma mulher, fazer amor com ela, não significa necessariamente pensar em construir um futuro, constituir família, realizar um grande amor. O ato sexual em si já lhe basta. Talvez sem vínculos, sem acordos, sem compromisso, o prazer seja ainda maior.

Para a mulher, tornar-se assustadora, incompreensível, a facilidade com que o homem se desliga e vai embora, para reaparecer algum tempo depois como se nada de anormal tivesse acontecido. Pois a mulher deseja continuidade, enlace, vida a dois.

E assim seus caminhos se cruzam…

No começo da revolução sexual, adotamos a ideia de que homens e mulheres deveriam se assemelhar em tudo. Agora reconhecemos que, embora ambos se pareçam em inúmeros aspectos, também apresentam muitas diferenças.

Para o homem, o prazer sexual vem antes de tudo, enquanto a maior parte das mulheres diz que necessita da ternura, do carinho, dos toques amorosos mais do que do ato sexual propriamente dito. Matar sua fome de sexo não é tão imprescindível quanto matar sua fome de amor.

Quem melhor explicou esse choque de expectativas, essas diferenças entre o sonho do homem e o da mulher, foi o sociólogo italiano Francesco Alberoni, em seu livro “O Erotismo” (Editora Rocco). Ele diz que existe no erotismo masculino um anseio inquieto de liberdade, um ingrediente que se opõe ao vínculo, à responsabilidade. Por exemplo, o homem muitas vezes trai a parceira não porque esteja realmente interessado em outra mulher, mas simplesmente para se sentir livre, fora do controle da possessividade amorosa dela.

Albertoni afirma também que o homem procura afastar tudo o que o aborrece, que o irrita. Quer sempre ter o direito de escolher, de presentear, de recompensar quem lhe dá prazer, e de descartar, deixar de lado, esquecer quem não lhe dá. Já o erotismo da mulher é baseado em um desejo permanente de agradar.

Às vezes, de uma relação amorosa, o homem consegue se lembrar com nitidez de apenas alguns encontros eróticos. Para isso, anula, coloca entre parênteses, a história da relação. Quase sempre essas lembranças são visuais e têm a ver com o início da relação. Lembra-se, por exemplo, com intensidade impressionante, do momento da entrega da mulher, da rendição. Já a mulher lembra-se das datas, dos detalhes, do dia-a-dia do amor.

Mas, por outro lado, o homem se envergonha de admitir que ele também tem necessidade de afeto, que teme a solidão e que, tanto quanto a mulher, tem fome de amor profundo.

Muitas vezes, penso que homens e mulheres são imensamente diferentes, até incompatíveis. Mas, apesar de tudo, existe uma necessidade intensa de acoplamento. Nós sentimos fome dessa interação, dessa conexão.

Se homens e mulheres parecem incompatíveis, talvez seja porque eles tenham realidades emocionais diversas e falem uma língua emocional diferente. Por isso, parece mais fácil, às vezes, a amizade entre duas mulheres ou mesmo entre dois homens.

Contudo, uma parte de cada um de nós se sente desafiada pelo mistério emocional do outro e é estimulada pelo conflito inerente às relações entre homem e mulher. Então, mesmo sendo tão difícil o entendimento, os dois continuam tentando.

É isso que poderíamos chamar de “desafio do diferente”. Ou seja: apesar dos desencontros, das dúvidas, dos desesperos, existe uma espécie de vontade irresistível de se encaixar no outro.

By Maria Helena Matarazzo.

Dança de salão

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/06/2011 by Joe

Há trinta anos os adolescentes encontravam o sexo oposto em bailes de salão organizados por clubes, igrejas ou pais responsáveis, preocupados com o sucesso reprodutivo de seus rebentos.

Na dança de salão o homem tem uma série de obrigações, como cuidar da mulher, planejar o rumo, variar os passos, segurar com firmeza e orientar delicadamente o corpo de uma mulher.

Homens levam três vezes mais tempo para aprender a dançar do que mulheres. Não que eles sejam menos inteligentes, mas porque têm muito mais funções a executar.

Essa sobrecarga em cima do homem permite à mulher avaliar rapidamente a inteligência do seu par, sua capacidade de planejamento, a sua reação em situações de estresse.

A mulher só precisa acompanhá-lo. Ela pode dedicar seu tempo única e exclusivamente à tarefa de avaliação do homem.

Uma mulher precisa de muito mais informações do que um homem para se apaixonar, e a dança permitia a ela avaliar o homem na delicadeza do trato, na firmeza da condução, no carinho do toque, no companheirismo e no significado que ele dava ao seu par.

Ela podia analisar como o homem lidava com o fracasso, quando, inadvertidamente, dava uma pisada no seu pé. Podia ver como ele se desculpava, se é que se desculpava, ou se era do tipo que culpava os outros.

Essa convenção social de antigamente permitia ao sexo feminino avaliar, numa única noite, vinte rapazes entre os 500 presentes num grande baile.

As mulheres faziam um verdadeiro teste psicológico, físico e social de um futuro marido e obtinham o que poucos testes psicológicos revelam.

Em poucos minutos conseguiam ter uma primeira noção de inteligência, criatividade, coordenação, tato, carinho, cooperação, paciência, perseverança e liderança de um futuro par.

Infelizmente perdemos esse costume porque se começou a considerar a dança de salão uma submissão da mulher ao poder do homem, porque era o homem quem convidava e conduzia a mulher.

Criaram o disco dancing, em que homem e mulher dançam separados; o homem não mais conduz, nem sequer toca no corpo da mulher. O som é tão elevado que nem dá para conversar; os usuais 130 decibéis nem permitem algum tipo de interação entre os sexos.

Por isso, os jovens criaram o costume de “ficar”, o que permite a uma garota conhecer, pelo menos, um homem por noite sem compromisso, em vez de conhecer vinte rapazes numa noite, também sem compromissos maiores.

Pior: hoje o primeiro contato de fato de um rapaz com o corpo de uma mulher é no ato sexual, o que, no início, é um desastre. Acabam fazendo sexo mecanicamente, em vez de romanticamente, feito a extensão natural de um tango ou bolero.

Grandes dançarinos são grandes amantes, e não é por coincidência que mulheres adoram homens que realmente sabem dançar e se apaixonam facilmente por eles.

Masculinizamos as mulheres no disco dancing, em vez de tornar os homens mais sensíveis, carinhosos e preocupados com o trato do corpo da mulher.

Não é por acaso que aumentou a violência no mundo, especialmente a violência contra as mulheres. Não é à toa que perdemos o romantismo, o companheirismo e a cooperação entre os sexos.

Hoje uma garota ou um rapaz tem de escolher o seu par num grupo muito restrito de pretendentes, e com pouca informação de ambas as partes, ao contrário de antigamente.

Eu não acredito que homens virem monstros e mulheres virem megeras depois de casados. As pessoas mudam muito pouco ao longo da vida; na realidade, elas continuam a ser o que eram antes de se casar.

Você é que não percebeu, ou não soube avaliar, porque perdemos os mecanismos de antigamente, de seleção a partir de um grupo enorme de possíveis candidatos.

Fico feliz ao notar a volta da dança de salão, dos cursos de forró, tango e bolero, em que novamente os dois sexos dançam juntos, colados e em harmonia.

Entre o olhar interessado e o “ficar” descompromissado, eliminamos, infelizmente, uma importante etapa social, que era dançar, costume de todos os povos desde o início dos tempos.

Se você for mãe de um filho, ajude a reintroduzir a dança de salão nos clubes, nas festas e nas igrejas, para que homens aprendam a lidar com carinho com o corpo de uma mulher.

Se você for mãe de uma filha, devolva a ela a oportunidade que seus pais lhe deram, em vez de deixar sua filha surda, casada com um brutamontes, confuso e insensível idiota.

By Stephen Kanitz.

“A educação pode tudo: ela faz dançar os ursos” (by Leibniz).

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