Primeiro: não queremos perder…
É lógico não querer perder. Não deveríamos ter de perder nada: nem saúde, nem afetos, nem pessoas amadas.
Mas a realidade é outra: experimentamos uma constante alternância de ganhos e perdas!
Segundo: perder dói mesmo…
Não há como não sofrer. É tolice dizer “não sofra”, “não chore”. A dor é importante. O luto também.
Terceiro: precisamos de recursos internos para enfrentar a tragédia e a dor…
A força decisiva terá que vir de nós, de onde foi depositada a nossa bagagem. Lidar com a perda vai depender do que encontrarmos ali.
A tragédia faz emergir forças inimagináveis em algumas pessoas. Por mais devorador que seja, o mesmo sofrimento que derruba faz voltar a crescer.
Quando é hora de sofrer não temos de pedir licença para sentir e esgotar a dor. O luto é necessário, ou a dor ficará soterrada, seu fogo queimando nossas últimas reservas de vitalidade e fechando todas as saídas.
Aprendi que a melhor homenagem que posso fazer a quem se foi é viver como ela gostaria que eu vivesse: bem, integralmente, saudavelmente, com alegrias possíveis e projetos até impossíveis.
By Lya Luft.
Homenagem à minha mãe, que se foi há exatos 5 anos hoje… (Joe).