Arquivo para Terremoto

Um milhão

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/01/2013 by Joe

Trabalho em equipe

Poucos dias depois do terrível terremoto que abalou a Cidade do México em 19 de Setembro de 1985, um pequeno menino, japonês-americano, ia de porta em porta, vendendo cartões postais ao preço de 25 centavos cada. E todo o dinheiro que ele conseguia arrecadar, oferecia como ajuda às vítimas do terremoto.

Uma das pessoas que comprou alguns cartões postais do pequeno menino, perguntou-lhe:

– “Quanto você espera conseguir com a venda destes postais?”

– “Um milhão de dólares!” – respondeu sem hesitar.

O homem, então, sorriu e disse:

– “Você espera conseguir um milhão de dólares para ajudar as vítimas do terremoto sozinho?”

– “Ah não, senhor” – respondeu o menino – “O meu irmão mais novo está me ajudando!”

Segundo o jornal “Los Angeles Times”, esta é uma história verídica e que, apesar de simples, revela algumas coisas importantes para a nossa vida:

1. Ele tentou! Não sabemos se o menino conseguiu juntar 1 milhão de dólares para ajudar as vítimas do terremoto, mas ele tinha uma meta e correu atrás dela. Pode até ser que ele não tenha conseguido juntar todo este dinheiro, mas ao final ele tinha muito mais do que quando começou. Talvez ele mesmo tivesse dúvidas de que conseguiria, mas ele também sabia que só havia um jeito de saber: tentando.

2. Ele deixou um legado. Ao contrário do que muitos pensam, legado não é o que você deixa quando morre, mas quando sai de algum lugar. Com cada pessoa que ele conversava, mesmo que esta pessoa não comprasse seus postais, ele deixava um legado, uma “marca” de simplicidade, amor, altruísmo e de que pensar no próximo é muito importante.

3. Ele não estava sozinho. Ninguém consegue realizar algo grandioso sozinho. Não existem “Supermen” ou “Rambos”. O que existe são pessoas, seres humanos que dependem uns dos outros, para ajudar e serem ajudados. Como diz John Maxwell: “um é um número muito pequeno para se alcançar a grandeza”, por isso, o que realmente faz a diferença é o trabalho em equipe, porque sozinhos podemos ir mais rápido, mas juntos vamos muito mais longe.

E aqui ficam algumas perguntas:

– Você tem estabelecido metas em sua vida?

– Tem estabelecido um plano de ação para alcançá-las?

– Qual é a marca que você deixa quando sai de uma conversa, de uma reunião, de um bate-papo?

– Você tem valorizado o trabalho em equipe?

Pense nisso e responda pra si mesmo.

Desconheço a autoria.

Hora de ouvir os elefantes …

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/07/2010 by Joe

A tragédia do Tsunami trouxe uma lição. Perdida no meio do oceano de notícias, soube-se que no Yala National Park, Sri Lanka, bem no meio de uma regiões mais afetadas pela mega onda, nenhum animal foi encontrado morto!

Repito: num parque onde havia 19 Km de praias, habitadas por centenas de elefantes, leopardos, pássaros, coelhos … ninguém morreu!

Verificou-se, com espanto, que antes da chegada do maremoto, os animais, por alguma razão ainda não esclarecida, se deslocaram da praia e das áreas mais baixas para a parte mais alta do parque. As águas chegaram a entrar 3 km parque adentro. Mas ali não havia ninguém. Ou melhor, nenhum bicho foi pego de calças curtas.

Surgiram alguns palpites. Na BBC e na National Geographic, cientistas afirmaram que possivelmente o fato se deu porque os animais ouvem uma frequência de som produzida pelo terremoto, mais baixa do que as que os nossos ouvidos captam. Segundo ele, os bichos também sentem vibrações no solo e do ar, as rally waves, estas, sim, também somos capazes de sentir em nosso próprio corpo. Ou melhor, seríamos. Nossa mente anda tão congestionada de informação que, apesar das rally waves chegarem até nossos corpos, essa informação é simplesmente deletada da nossa consciência.

Entenderam a tragédia?

Resumo: os bichos se salvaram porque estavam conectados. Nós, seres humanos, nos estrepamos porque estávamos também conectados, só que em outras ondas: rádio, TV, videogame, ou mesmo o sonzão do carro ou do botequim tocando, “no último”, um bate-estaca de ano novo.

Nesses meus poucos dias de férias, persegui como um louco a tecla mute do controle remoto. Tentando diminuir pelo menos o volume do mundo ao meu redor. Valorizar o botão de desliga. Tá ligado?

Tá na hora da gente ouvir menos o barulho e mais os elefantes.

By Marcelo Tas .

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