Arquivo para Tempestades

Construa seu amor

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , on 26/10/2015 by Joe

Construa seu amor

O amor é como uma grande casa que tem que ser construída por você.

Ele pode sofrer com as tempestades, entretanto continuará ali. Você não pode deixá-lo morrer quebrar ou vender por qualquer casa que já esteja pronta porque assim não descobrirá o valor de tê-la…

Assim é o amor!

A casa suportará se estiver ali nas alegrias, tristezas, raiva, ciúmes e todos os seus sentimentos, tudo o que envolva o coração.

Construa esta casa, deixe-a transformar-se em uma mansão, pois esse é o verdadeiro amor o que escuta e compreende e vive dentro de cada pessoa que se deseja amar.

Desconheço a autoria.

A paz interior

Posted in Reflexão, Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/07/2014 by Joe

A paz interior

Aconteça o que acontecer na sua vida, não perca a sua paz interior, ela é a força que você precisa para manter-se em equilíbrio mesmo durante as piores tempestades. Nessa época de pessoas atormentadas por pesadelos, por frustrações e sonhos desfeitos, manter a paz é fundamental para não cair nas armadilhas da depressão.

A carga de informação que você recebe durante o seu dia, a pressão do trabalho, dos estudos e dos relacionamentos, acaba deixando seus nervos em pedacinhos. Se você não estiver com o pensamento voltado para o seu bem estar, você não consegue manter o equilíbrio e aí o seu fígado começa a sofrer as primeiras consequências; daí para as doenças do estômago como a gastrite, a úlcera e outros nomes não muito recomendáveis, é um passo.

É preciso que você coloque filtros em sua vida e, ao receber as notícias, sejam elas quais forem, analisar e rapidamente descartar o que não for realmente importante para sua caminhada.

Manter-se em paz é um exercício diário, porque muitos obstáculos estarão presentes no seu dia a dia, a começar pelo seu lar, onde sob o mesmo teto reúnem-se pessoas que não compartilham as mesmas ideias que você.

No trabalho outros problemas nos aguardam. Manter o emprego esta cada vez mais difícil devido a enorme competição imposta pelas empresas entre os funcionários, tornando o clima às vezes “infernal e insuportável”.

Para complicar, tem o seu relacionamento que anda às vezes tão complicado por coisas tão bobas, que você fica pensando, será que vale a pena? E quando você está a sós, fica imaginando que não nasceu para amar e ser amado, que os anjos te esqueceram e outras besteiras que a solidão causa.

Tudo isso e mais aqueles amigos que acreditam que você é poderoso e usam seu ombro como se fosse um grande muro das lamentações e deixam você mais carregado de energias nada boas.

Cuide-se enquanto é tempo. Para que sua paz continue, use estas regrinhas básicas:

– Use o bom senso ao ler as notícias.

– Pare de ir no embalo dos alarmistas de plantão.

– Ao entrar no local de trabalho, faça uma prece em silêncio e cumprimente a todos com alegria.

– Respeite-se; se não estiver com vontade de falar com ninguém, retire-se e pare de fingir que está tudo bem.

– Peça ajuda. Para ajudar alguém precisamos estar muito bem. Se você não estiver bem, esqueça, você vai prejudicar a você e a quem pediu ajuda. A paz é uma conquista daqueles que se amam.

– Ame-se pelo amor de você mesmo! Ninguém tem o direito de invadir a sua paz e se o estão fazendo é porque você está permitindo.

– Reveja seus atos. Para manter a sua paz vale tudo: banhos relaxantes, orações, terapias, e muito amor. A paz é um exercício diário.

– Sorria mais, relaxe, busque um cantinho dentro de você para ser feliz. Você é responsável pelo seu bem estar. Estando feliz, o outro seguirá o seu exemplo.

– Acredite em você.

– Valorize-se. Você merece muito mais do que tem hoje, e vai conquistar se mantiver seu pensamento voltado para suas conquistas, sonhos e desejos.

Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e outro amanhã. Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer, e principalmente viver.

Desconheço a autoria.

A montanha da vida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/08/2013 by Joe

A montanha da vida

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.

Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos. No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho. Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.

À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens, tão pequenas…

É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas. Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na quina de uma pedra. É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos a ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos. Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.

Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia. Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento. Depois vêm as tempestades de neve e os ventos gélidos, que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.

Se escorregarmos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se cairmos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.

Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.

Para os alpinistas, os mais altos picos são os que mais os atraem. Eles desejam alcançar o topo e se esmeram. Preparam-se durante meses, selecionam equipe, material e depois se dispõem para a grande conquista.

Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest. E este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal: este Everest está dentro de nós!

É preciso ir em busca deste Everest, de nossa mais profunda realização.

By Waldemar Niclevicz, alpinista, palestrante

Árvores

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/06/2012 by Joe

Tempos atrás eu era vizinho de um médico cujo “hobby” era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias.

O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.

Certo dia resolvi, então, aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.

Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries.

Disse-me, ainda, que frequentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas.

Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.

Vários anos depois, ao retornar do exterior, fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho havia realizado seu sonho!

O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.

Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.

– “Que efeito curioso…”, pensei eu! As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto e o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.

Todas as noites, antes de me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos. Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Frequentemente oro por eles. Na maioria das vezes peço para que suas vidas sejam fáceis:

– “Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões deste mundo…”

Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os vento gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram têm sido ingênuas demais.

Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar. Portanto, pretendo mudar minhas orações. Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil.

Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.

Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolvermos raízes fortes e profundas, de tal modo que, quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invésde sermos subjugados e varridos para longe.

Autoria atribuída à Blandinne.

Depois da tempestade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/05/2012 by Joe

Depois das grandes tempestades em nossas vidas, às vezes, ao invés da bonança esperada, costumamos fechar a alma para balanço. E, por mais que digamos estar disponíveis ao diálogo, bem no fundo do nosso coração colocamos uma porta.

E esta porta fica tão trancada que, se nós mesmos não a abrirmos, tornar-se-á quase que intransponível. Como se nossa casa tivesse sido saqueada e o medo de que fosse arrombada de novo não nos deixasse viver sossegados.

Visitantes cadastrados até poderiam chegar ao jardim. Mas … passar da soleira, quem disse?

E ficamos tantas vezes nos perguntando o porquê de ninguém se aproximar muito de nós se pensamos, numa atitude de bloqueio à verdade, que estamos dando espaço para que todos nos visitem.

Fingimos não enxergar o letreiro luminoso de “passagem proibida” ou os cadeados enormes que colocamos nos portões e nos muros que erguemos ao redor de nós, porque é duro admitir que temos medo de mais experiências depois que uma, duas, três ou mil delas não deram certo.

Mas se só as pessoas sensíveis enxergam esse bloqueio, e elas são cada vez em número menor, as não tão persistentes se afastam com medo de que soltemos os cães bravos em cima delas e as ponhamos para correr. Assim acabamos, por comodismo, ficando com as pessoas menos perigosas, com aquelas com quem sabemos que nunca chegaremos a ter envolvimento maior, até porque sua percepção não é tão aguçada para penetrar no nosso interior.

Ficamos com aquelas com quem temos menos afinidade e pouca cumplicidade, principalmente aquela que vem do fundo da alma, porque não queremos que ninguém invada a fortaleza inexpugnável dos nossos segredos, onde guardamos as mágoas, os ódios não passados a limpo e os amores mal sucedidos.

Não queremos saber de quem nos leia pensamentos e não pretendemos nos prender a nada, embora digamos sempre o contrário e saibamos que a falta das amarras num porto onde poderemos atracar quando estamos à deriva pode constituir uma bela teoria de liberdade, mas não nos gratifica, pois o ser humano não nasceu para ficar só.

Nós, hoje, mal ou bem, podemos escolher nossos amores e amigos. E que possamos escolher os melhores, e não os mais cômodos.

E que possamos, também, ter alguns inimigos e, entre os nossos conhecidos, pessoas incompatíveis conosco, porque são eles que nos ajudam a superar os nossos limites e nos botam para frente, nem que seja para que lhes mostremos do que e o quanto somos capazes.

Precisamos ter histórias para contar, sejam elas com finais tristes ou felizes. Precisamos passar por experiências que nem sempre são gratificantes, pois uma existência passada em brancas nuvens é uma existência sem frutos.

Um dia, talvez, venhamos a entender melhor os mistérios da vida e, para chegarmos a um determinado ponto, muitas vezes teremos que passar por vários obstáculos.

Talvez entendamos que precisamos nos purificar sofrendo várias provações até conseguir nossos objetivos e receber alguma recompensa.

Algumas doutrinas religiosas e filosóficas tentam explicar porque algumas pessoas sofrem e outras são poupadas e porque alguns de nós encontram suas metades e outros passem a vida inteira a procurá-las.

Mas são explicações que talvez nós leigos, não consigamos facilmente entender. A única coisa que podemos arriscar é que nada acontece por acaso (ou será que acontece?).

Talvez, quando sofremos, estejamos passando por um processo de purificação que nunca será entendido ou aceito por nós enquanto estivermos vivendo a experiência.

Talvez, quando procuramos alguém ou alguma coisa, estejamos nos informando; talvez, quando encontramos tanta gente incompatível conosco, é porque, de alguma maneira, somos ou fomos as pessoas determinadas a surgir em suas vidas, seja para suportá-las, ajudá-las ou para que, através delas, aprendamos alguma lição importante: da serenidade à perseverança, da paciência à fé.

Mas, por mais que apanhemos, que nos escondamos para fugirmos da vida, de nós mesmos, dos machucados e rejeições … tudo passa.

O desespero nunca foi solução para nada, pois, afinal, não há mal que sempre dure e nem bem que nunca acabe.

A vida sempre seguirá dando voltas. Tomara que saibamos aproveitar as ascensões para levantar quem estiver próximo de nós e as quedas para aprendermos a ser humildes.

By Claudia Belucci.

Afinidade

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/08/2011 by Joe

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. O mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.

Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo sobre o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.

Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não-afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavra. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar. Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Só entra em relação rica e saudável com o outro, quem aceita para poder questionar. Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é. E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso. Isso é afinidade!

Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.

Questionamento de afins, eis a (in)fluência. Questionamento de não afins, eis a guerra!

A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele. Independente dele. A quilômetros de distância. Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar. Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar, por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos. Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos, veremos ou falaremos.

Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem para buscar sintomas com pessoas distantes, com amigos a quem não vemos, com amores latentes, com irmãos do não vivido?

A afinidade é singular, discreta e independente, porque não precisa do tempo para existir. Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu o vínculo da afinidade! No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação exatamente do ponto em que parou.

Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas nem pelas pessoas que as tem. Por prescindir do tempo e ser a ele superior, a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente. Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós, para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.

Sensível é a afinidade. É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido. Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau, porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.

Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir restituir o clima afetivo de antes, é alguém com quem a afinidade foi temporária. E afinidade real não é temporária. É supratemporal.

Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta, ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade. A pessoa mudou, transformou-se por outros meios. A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas, plantios de resultado diverso.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças, é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas, quantos das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou, sem lamentar o tempo da separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.

E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais, a expressão do outro sob a forma ampliada e refletida do eu individual aprimorado.

By Arthur da Távola.

Deixe a lágrima rolar

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/03/2011 by Joe

Quando sentir vontade de chorar, chore! Deixe a lágrima rolar! Qual adulto, idoso ou criança pode se gabar de não ter sentido um dia a necessidade de colo?

Quem atira a primeira pedra? Por mais que sejamos fortes, não podemos fugir às tempestades da vida. São as decepções, as perdas ou, simplesmente, nossas expectativas não correspondidas, que nos fazem, independente da nossa idade ou situação, sentir pequenos o bastante para desejarmos colo.

E nem sempre é fácil admitir isso. Homens não choram? Choram sim!

Mulheres choram fácil demais? Elas se fazem duronas também. As crianças choram à toa. Todo mundo chora. Pelo menos todo mundo precisa chorar, nem que seja uma vez ou outra para aliviar a alma, para diminuir o peso do cansaço e da solidão.

O choro é sempre um sinal de apelo. E um sinal que sempre encontra um bom samaritano no seu caminho. Difícil resistir a alguém que chora! É quando olhamos para alguém e vemos os olhos marejados, que sentimos que esse alguém precisa de colo; nem sempre de palavras, mas colo, sempre.

Colo que pode representar um abraço mudo e apertado, um olhar compreensivo, um aperto de mão… nada toca mais nossa alma do que olhar nos olhos de alguém que chora.

E nada toca tanto alguém que chora quanto sentir a presença de alguém que o compreende. E nas lágrimas que rolam, rola a tristeza, a insatisfação, o tédio, a dor, as dúvidas e os medos. A alma fica lavada. Por isso chorar alivia. Por isso chorar dá sono. Quando acordamos, depois de termos chorado, nos sentimos mais leves, nos sentimos prontos para encarar um novo dia, uma nova situação.

Então, quando sentir vontade, não se contenha! Peça colo, peça ombro, deixe a lágrima rolar! Ser forte não é ser durão ou durona! Ser forte é ser capaz de se reconhecer frágil e saber que dará a volta por cima! Ser forte é saber que as marés podem ser altas ou baixas, mas que apesar de tudo as ondas nunca desistem do sonho de beijar a areia.

E elas beijam sempre!

By Letícia Thompson.

Ainda sobre tempestades …

Posted in Reflexão with tags , , , , , , on 15/11/2010 by Joe

Se a tempestade está grande, fique calado, guarde energias. Depois de algum tempo, por maior que seja, ela passará.

No romper do sol, vamos precisar de braços, mentes e corações fortes, para começarmos a reconstruir.

By Kléber Novartes.

Nossa casa está encolhendo

Posted in Meio ambiente with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/12/2009 by Joe

Assunto já focado neste blog, mas que precisa estar sempre presente em nossas mentes, o aquecimento global continua mostrando seus efeitos sobre o nosso planeta. A cúpula do clima, em Copenhagen, começa a debater o futuro da Terra a partir da próxima semana com políticos, cientistas e ativistas.

Um consenso: se não tomarmos nenhuma atitude concreta para reduzir as emissões de gases estufa, nosso planeta ficará 2ºC mais quente ao final do século XXI e as consequências serão catastróficas: aumento dos níveis dos oceanos devido ao derretimento das calotas polares, a desertificação de áreas férteis e a redução dos estoques naturais de água potável, o que levaria a uma queda drástica na produção de alimentos, entre muitos outros danos.

O aquecimento global é resultado do lançamento excessivo de gases de efeito estufa (GEEs), sobretudo o dióxido de carbono (CO2), na atmosfera. Esses gases formam uma espécie de cobertor cada dia mais espesso que torna o planeta cada vez mais quente e não permite a saída de radiação solar.

O efeito estufa é um fenômeno natural para manter o planeta aquecido. O problema é que, ao lançar muitos gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente demais, podendo levar a graves conseqüências. O mecanismo do efeito estufa é o seguinte: os raios solares que vêm do Sol chegam à atmosfera terrestre e são espalhados, absorvidos e refletidos. Quando chegam à superfície da Terra, estes raios são absorvidos e reemitidos de volta para a atmosfera. Com os GEEs atuantes, temos uma barreira que impede que esta energia liberada pela Terra seja emitida para o espaço, e retorna novamente. Cada vez que a energia bate na barreira e volta, a temperatura aumenta.

Os gases de efeito estufa são lançados através da queima de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás natural) e o desmatamento (no Brasil, o desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de GEEs).

Existem várias maneiras de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis não-convencionais, eficiência energética e a reciclagem de materiais, melhorar o transporte público são algumas das possibilidades.

São várias as conseqüências prováveis do aquecimento global. Algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta como o aumento da intensidade de eventos de extremos climáticos (furacões, tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca ou deslizamentos de terra). Além disso, os cientistas hoje já observam o aumento do nível do mar por causa do derretimento das calotas polares e o aumento da temperatura média do planeta em 0,8º C desde a Revolução Industrial. Acima de 2º C, efeitos potencialmente catastróficos podem acontecer, comprometendo seriamente os esforços de desenvolvimento dos países. Em alguns casos, países inteiros poderão ser engolidos pelo aumento do nível do mar e comunidades terão que migrar devido ao aumento das regiões áridas.

O desmatamento também influencia de forma decisiva para a mudança do clima no planeta. Muitas pessoas queimam madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça oriunda desse incêndio sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento.

Além disso, o desmatamento contribui para o processo de desertificação de áreas vegetadas, o que pode modificar a circulação atmosférica local por causa da mudança nos padrões de umidade.

O vídeo abaixo, chamado de “Home Shrinking” (Casa Encolhendo) traz um novo alerta sobre as ameaças do aquecimento global a algumas regiões do planeta e, consequentemente, a espécies que dependem do frio e das geleiras para sobreviver. A vítima é, novamente, o urso polar, mas a abordagem é inovadora.

O urso polar corre risco de extinção devido ao aquecimento global. No Ártico o ritmo do aquecimento é duas vezes maior, tornando as placas de gelo menores a cada ano e mais distantes umas das outras, forçando os ursos nadarem distâncias cada vez maiores.

Confira!

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