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Um raio de luz

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/11/2014 by Joe

Um raio de luz

O gabinete daquela escola de ensino médio se convertera, por alguns momentos, em palco para uma cena constrangedora. Um aluno de 16 anos de idade estava ali, sentado, cabeça baixa, pensamento em desalinho, aguardando a sentença final. Os pais, desolados, olhavam em silêncio para o filho, sem saber o que dizer diante daquele momento.

Vários de seus professores já haviam dado seus depoimentos, todos desfavoráveis ao jovem rebelde. Se o garoto fosse expulso seria um peso a menos na sua árdua obrigação de ensinar… Se se livrassem daquele estorvo suas tarefas ficariam mais leves, talvez pensassem alguns daqueles educadores.

O silêncio enchia a pequena sala, quando chegou o último professor para dar seu parecer sobre a questão: era o professor de física. Homem maduro, lúcido, educador por excelência, sentou-se e, antes de dizer qualquer palavra, olhou detidamente nos olhos de cada uma daquelas criaturas ali sentadas, e sentiu-se extremamente comovido diante da situação. Como poderia ajudar a resolver a questão sem prejuízo para o seu aluno? Afinal, para aquele nobre mestre, expulsar um aluno seria decretar a própria falência como educador.

Então, ele olhou carinhosamente para a mãe e perguntou:

– “O que está havendo? O que aconteceu para que a situação chegasse a esse ponto?”

Tamanha era a vibração de ternura que emanava da voz suave do educador, que a mãe se sentiu amparada na sua desdita e decidiu falar. Olhou com afeto para o filho e, num tom de extremado carinho, disse:

– “Meu filho!”

O jovem, diante da pequena frase que ecoou em seu íntimo com mais força do que mil palavras de reprimenda, desatou a chorar…Chorou e chorou, compulsivamente…

A comoção tomou conta do gabinete e as lágrimas rolaram quentes dos olhos daqueles pais sofridos, e também do professor e da diretora…

Após vários minutos, as lágrimas foram cedendo lugar a um certo alívio, como se uma chuva de bênçãos tivesse lavado o gosto amargo que pairava sobre a pequena assembleia. Quebrando o silêncio, o garoto falou:

– “Mãe, posso lhe prometer uma coisa? Vocês nunca mais virão à escola por motivos como este… Podem acreditar em mim!”

Um ano se passou e a promessa que o jovem fez se cumpriu.

Um dia, o professor encontrou seu aluno no corredor da escola e lhe fez a pergunta que há muito desejava fazer:

– “O que fez você mudar, aquele dia, no gabinete?”

E o jovem respondeu, um tanto constrangido:

– “É que minha mãe nunca havia me chamado de “meu filho”. Aquelas duas palavras, professor, pronunciadas pela minha mãe com uma sonoridade espiritual tão profunda, foram o suficiente para eu mudar o rumo da minha vida…”

O rapaz se despediu e se foi, deixando o mestre absorto em seus pensamentos. Em sua mente, voltou a cena daquele dia distante, em que adentrou a pequena sala do gabinete. Em suas conjecturas, se perguntou sobre qual seria a situação daquele moço se tivesse sido expulso da escola naquela oportunidade… Pensou também na força da pequena frase:

– “Meu filho…”

E ficou a imaginar quão poderoso é o afeto de mãe. E, como homem notável e admirável educador, concluiu, em seus lúcidos raciocínios:

– “O dia que as mães quiserem, elas mudarão o mundo…”

By Raul Teixeira, professor e palestrante.

A dor que dói mais

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A dor que dói mais

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem…

Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói a cólica, a cárie e a pedra no rim…

Mas o que mais dói é saudade!

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu.

Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas! Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama…

Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã.

Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter…

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando…

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche…

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela…

Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama e, ainda assim, doer.

By Martha Medeiros.

Os dois lados do cérebro

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Os Dois Lados do Cérebro

Nosso cérebro é composto de dois lados: o esquerdo e o direito! Cada um desses lados é responsável por diversas atividades.

O lado esquerdo do cérebro poderia se auto-descrever assim:

“Eu sou o lado esquerdo do cérebro. Eu sou um cientista. Um matemático. Eu amo o que é familiar. Eu categorizo. Eu sou preciso. Linear. Analítico. Estratégico. Eu sou prático. Sempre no controle. Um mestre das palavras e da linguagem. Realista. Eu calculo equações e brinco com números. Eu sou ordem. Sou lógico. Eu sei exatamente quem eu sou.”

Portanto, é o responsável pelo pensamento lógico!

Já o lado direito do cérebro diria:

“Eu sou o lado direito do cérebro. Eu sou a criatividade. Um espírito livre. Eu sou paixão. Saudade. Sensualidade. Eu sou o som de gargalhadas. Eu sou o gosto. A sensação de areia embaixo de pés descalços. Eu sou movimento. Cores vivas. Eu sou o desejo de pintar sobre uma tela vazia. Eu sou a imaginação sem limites. Arte. Poesia. Eu sinto. Eu sou tudo o que eu queria ser.”

É o lado gerador da criatividade!

Baseado nessas premissas, acesse o link abaixo, faça um teste de 30 segundos e descubra qual o lado dominante do seu cérebro:

http://pt.sommer-sommer.com/teste-cerebro/

Depois, se quiser, comente o que achou do teste e o resultado!

Agora que você já descobriu qual o lado dominante do seu cérebro, saiba que a ciência já comprovou que é possível estimular ambos os lados, proporcionando pensamentos mais complexos e inovadores.

Alguns exercícios para estimular os dois lados podem ser feitos a partir de algumas atitudes:

1. Capture novas ideias

Preste atenção ao seu redor e colete ideias e inspiração a partir do seu dia a dia. Tente se inspirar quando estiver lendo jornais, revistas, assistindo programas de televisão ou um filme, etc. Instale aplicativos em seu smartphone como o Evernote, por exemplo, que facilita a anotação de ideias – além de salvar o arquivo tanto no seu celular quanto no seu computador. Depois de coletar um volume considerável de ideias, compartilhe-as com seus colegas de trabalho. Dessa forma, o brainstorm terá muito mais efeitos positivos.

2. Desafie-se

Tente realizar tarefas que ampliem a sua área de conforto. Inscreva-se em um curso de idiomas e aprenda uma nova língua, etc. Crie oportunidades para que você possa ultrapassar barreiras e estimular o seu cérebro.

3. Aumente o seu conhecimento

A inovação pode surgir de qualquer lugar. Portanto, invista em cursos de especialização ou de alguma área que você ache interessante. Não limite o seu conhecimento à sua área de atuação e abra a sua mente para novos conceitos e ideias – nunca se sabe de onde virá uma ideia inovadora.

4. Conheça novas pessoas e lugares

Não fique no “mesmismo” e conheça novas pessoas e lugares. Ao invés de fazer seu trabalho de faculdade no seu quarto, leve o seu notebook até uma biblioteca, por exemplo. Quando for a uma festa, converse com outras pessoas e crie novas amizades. Ao fazer isso, você estará sempre estimulando o seu cérebro a absorver novas informações e se adaptando a novas situações.

Faça isto e amplie seus horizontes mentais!

Leia mais sobre os dois lados do nosso cérebro no link abaixo:

https://demodelando.wordpress.com/2009/10/21/uma-mente-dois-cerebros

By Joemir Rosa.

Atitudes que drenam energias

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Atitudes que drenam energia

Às vezes você se sente cansado, esgotado e não sabe o porquê?

Então, está na hora de avaliar se suas atitudes e pensamentos não estão influenciando a sua saúde física, emocional e mental.

Leia e reflita sober os tópicos abaixo e depois avalie como têm sido suas atitudes e pensamentos… e mude-os!!

1. Pensamentos obsessivos

– Pensar gasta energia e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental – torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2. Sentimentos tóxicos

– Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a autoestima, a alegria e o bom-humor recarregam as energias e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. Maus hábitos e falta de cuidados com o corpo

– Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4. Fugir do presente

– As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão

– Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e a si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal

– Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro

– Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos; mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também a nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados

– A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas nos dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livra-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e determinação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza

– A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais. Pise no chão, na terra, na grama. Banhos de cachoeiras são ótimos para reabastecermo-nos!

10. Preguiça e negligência

– E falta de objetivos na vida. Esse ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono…

11. Fanatismo

– Passa um ventinho e a pessoa diz “Ai meu Deus! Tem energia ruim aqui!” Alguém olha para você e logo você fala “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil, manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!

12. Falta de aceitação

– Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’. O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!

Desconheço a autoria.

O Tempo Entre Costuras

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/04/2014 by Joe

O Tempo Entre CosturasLivro: O Tempo Entre Costuras
By María Dueñas
Editora Planeta

Em “O Tempo Entre Costuras”, María Duenãs nos conta uma linda história de uma moça nascida na Espanha, Sira Quiroga. O ano é 1930 e já começa a despontar a revolução que colocaria seu país sob o regime de Francisco Franco que, com mão de ferro e princípios fascistas, dominaria a Espanha e derramaria o sangue de tantos cidadãos pelo solo espanhol.

Entre moldes, alinhavos, pregar botões, agulhas, alfinetes, idealizar e confeccionar roupas, María Duenãs nos encanta a cada página. Com seu estilo próprio, leve, direto, ela é uma grande contadora de histórias que vai nos conduzindo pelo mundo de Sira Quiroga.

A história nos coloca como ouvinte, depois faz com que nos tornemos sua amiga até que, finalmente, nos tornamos cúmplices daquela mulher forte, embora aparentemente frágil, corajosa e determinada. Acabamos por compartilhar sonhos, anseios, esperanças e medos com Sira. Vamos ouvindo seu choro, sentindo sua aflição e sua solidão, e vivendo suas esperanças.

Para quem não conhece, conseguimos imaginar Marrocos em nossa mente, andar pelas ruas quentes e ensolaradas e pelas noites frias. Nos tornamos amigos de seus amigos, e nos apaixonamos pelas suas paixões.

Aprendemos como fazer uma resistência em tempos de guerra e como agem os espiões e os riscos que correm. Enfim, vivemos cada página do livro.

Ficção, aventura, imaginação, não importa. O que vale mesmo é a mensagem e como ela é passada em “O Tempo Entre Costuras”, que torna nossas tarefas do dia-a-dia mais agradáveis, mais suportáveis, mais alegres.

Enfim, uma daquelas obras que, quando fechamos o livro após a última página, parece que estávamos conversando com uma grande amiga…

Imperdível.

By Joemir Rosa.

Saga Percy Jackson e Os Olimpianos

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/12/2013 by Joe

Saga Percy Jackson e os Olimpianos

Livros: Percy Jackson e Os Olimpianos
By Rick Riordan
Editora Intrínseca

Se você não ganhou estes livros neste Natal, ou se ganhou vale-livros de presente, vale a pena comprá-los ou trocar os vales por eles, pois trata-se de uma obra muito bem escrita.

Livro após livro, a obra mantém o mesmo nível de interesse e fôlego, levando leitor querendo mais e mais pra saber o que acontecerá a seguir! A linguagem é clara, simples, o que torna a leitura rápida, sem descrições desnecessárias e aqueles textos desnecessários que só servem para aumentar o número de páginas de um livro e não acrescentam nada na história!

A saga “Percy Jackson e os Olimpianos” é dividida em cinco livros e em cada um deles conta-se as aventuras vividas pelo meio-sangue (mestiço) Percy (Perseu), filho de Posseidon, o deus do mar, com uma garota norte-americana comum.

Percy é criado só pela mãe, com quem mantém uma relação de enorme cumplicidade, até que, na adolescência, descobre sua condição de semideus e é enviado ao Acampamento Meio-Sangue, dirigido pelo Senhor D. (Dionísio) para treinar suas habilidades de herói. Lá, ele conhece outros semi-deuses, filhos das 12 principais entidades do Olimpo e, com a ajuda do instrutor Quíron, um centauro, e diversos outros mestres e amigos como sátiros e dríades, inicia uma jornada que envolve momentos de autoconhecimento e outros de pura aventura, típicos das viagens dos argonautas.

O desafio de Percy é evitar uma iminente batalha entre os três grandes deuses: Posseidon, Zeus e Hades que, envolvidos nas tramas do titã Chronos, pai dos deuses, poderá destruir o mundo. O tempo é curto e o garoto precisa cumprir centenas de tarefas tão pesadas quanto aquelas de Hércules para derrotar Chronus e salvar a humanidade.

A saga resgata, de forma simples, o conhecimento sobre a mitologia grega, com uma roupagem contemporânea e recheada de ícones pop para os deuses do Olimpo, transformando os semideuses sofridos das lendas antigas em garotos e garotas em idade escolar, às voltas com superpoderes, primeiros amores e relacionamentos difíceis com os pais imortais.

Os cinco volumes são:

1) Percy Jackson e O Ladrão de Raios
2) Percy Jackson e O Mar de Monstros
3) Percy Jackson e A Maldição do Titã
4) Percy Jackson e A Batalha do Labirinto
5) Percy Jackson e O Último Olimpiano

É diversão garantida desde o primeiro volume! Ótimo para as férias que se aproximam!

By Joemir Rosa.

Problemas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/09/2013 by Joe

Problemas

Um certo pensamento pode nos ocorrer de vez quando: “não seria maravilhoso se não tivéssemos nenhum problema?”.

Puro engano! Somos designados a resolver problemas e a encontrar novas maneiras de fazer as coisas. Os problemas são uma parte inerente ao universo e nos obrigam a aprender, a experimentar e a superar nossas desvantagens. Os cães não são grandes solucionadores de problemas. Um cão consegue as coisas de uma maneira mais fácil; um porco, então, leva uma vida mais tranquila. Mas quem quer ser um porco?

O detalhe mais incrível em ser humano é que você experimenta muito mais coisas. Você pode criar algo do nada. Porcos não compõem música. Cães não montam empresas. Por isso, o “pacote turístico” que acompanha a viagem de um ser humano envolve problemas, mas também significa ter a chance de amar, de rir, de chorar, de tentar, de se levantar e cair e de se levantar novamente.

O pensador otimista diz que um problema é simplesmente uma oportunidade para aprender. Isso pode até soar como um velho clichê, mas existe uma grande dose de bom senso nessa filosofia e os bebês e as crianças tendem a viver por meio dela. Bebês com 10 meses de idade veem tudo como um desafio: a chance de fazer novos barulhos, a oportunidade de aprender, de pegar e atirar coisas, o divertimento em jogar longe o que estão comendo, etc. Para eles, a vida é uma fascinante jornada de descobertas. As crianças se atiram na vida com um lindo entusiasmo descuidado – seja “voando” de bicicleta, correndo por escadas ou subindo e descendo de árvores!

Se você parar um pouco para pensar nisso, vai perceber que alguns dos maiores desafios que já encarou ocorreram nos seus primeiros anos de vida, quando enfrentava os problemas de andar, falar, correr e assim por diante. E o que é melhor: você superou isso! Mas, de alguma maneira, esses corajosos usuários de fraldas podem se transformar em adultos tão medrosos e tímidos que até mesmo as menores tarefas passam a ser encaradas como monstros indomáveis.

Em poucas palavras: os problemas existem e exigem um esforço extra de todos nós. E como Horácio disse: ‘A adversidade revela o gênio, a prosperidade o oculta’.

Pense nisso.

By Andrew Matthews, no livro “Seja Feliz”.

Compartilhando a vida

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Compartilhando e atingindo metas

Uma empresa enviou seus 12 gerentes para um treinamento outdoor, onde uma das tarefas era cruzar um rio. O instrutor pediu, então, para que eles se dividissem em três grupos de quatro pessoas. Foram, então, criados os grupos A, B e C.

O grupo “A” recebeu quatro tambores grandes e vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.

O grupo “B” recebeu dois tambores grandes, uma tora e um rolo de barbante.

Já o grupo “C” não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram orientados a usar recursos da natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta.

Em seguida, o instrutor deu uma única instrução: Todos deveriam atravessar o rio em menos de quatro horas!

O grupo “A” não levou mais do que uma hora pra construir uma maravilhosa jangada. Em meia hora, atravessou o rio e chegou em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os outros grupos em sua luta desesperada para buscarem uma solução.

O grupo “B” teve um pouco mais de dificuldades, demorou um pouco mais, porém, também atravessou o rio.

Enquanto o Grupo “C” tentava atravessar o rio com os poucos recursos que tinha, sendo observados pelos oito gerentes que já haviam chegado ao outro lado, quase desfalecendo de tanto rir.

O Grupo “C’ se agarrou a um emaranhado de galhos e tentava mover-se em direção ao outro lado; porém, a correnteza o levava rio abaixo. Somente reunindo todas as forças que lhe restava foi que o último membro do grupo “C”, o gerente de Logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.

Após observar tudo o que acontecera, o instrutor do treinamento perguntou:

– “Então, como vocês se saíram?”

O grupo “A” respondeu em coro:

– “Nós vencemos! Nós vencemos!”

O instrutor, então, respondeu:

– “Penso que vocês não entenderam bem. Vocês não foram solicitados a competir e vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio em menos de quatro horas! Essa era a meta!”

Esta é uma situação muito comum nas empresas. Seus colaboradores estão mais preocupados em mostrar que são melhores que os outros, ao invés de empenhados no bem comum e focadas nos objetivos da companhia. É cada um por si.

Na vida social e pessoal, a coisa não é muito diferente. Vemos muitos casais competindo o tempo todo para mostrar quem é o melhor, quem é que manda.

Precisamos parar de encarar a vida como um jogo, e as pessoas como adversários. Precisamos observar e ter uma melhor compreensão dos problemas alheios e encontrarmos muito mais conforto e amizade no abraço de cada um.

Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar! É difícil, mas é possível e extremamente gratificante.

Afinal, o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida!

Desconheço a autoria.

O amor a si mesmo

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Eu me amo 2

Aprendemos desde cedo que amar a si mesmo é uma forma de egoísmo ou egocentrismo.

A grande maioria de nós não conhece o amor verdadeiro, o amor recebido por sermos exatamente o que somos, o amor que tem o poder de aquecer nossos corações e nos colocar em contato com nossas almas.

Nascemos e aprendemos uma série de coisas a respeito da vida e muitas vezes nos ensinam coisas a respeito de nós que, somente quando adultos percebemos que grande parte do que aprendemos é reflexo das fantasias e frustrações de nossos pais.

Crescemos pressionados pela necessidade de atender anseios que não são nossos, de cumprir funções e tarefas que não contém nem uma gota sequer de identificação com o que de fato somos ou queremos para nós. Como sobrevivemos a tantos padrões, tantos recalques e frustrações, tanta angústia?

Aprendemos, sim, a sufocar nossos desejos mais caros, nossos mais belos sonhos, nossas mais raras fantasias, em nome da aceitação, da sobrevivência, da necessidade de sermos aceitos e amados. E assim aprendemos a respirar pouco, a não exteriorizar nossos desejos, a não nos amarmos de fato.

Todos possuímos marcas profundas em nossos corações produzidas pelo desamor e pela falta. Até o dia que tudo em nós começa a adoecer. Nossos olhos perdem o brilho e nossa vontade se enfraquece. Como amar a si mesmo? Como faço isso?

Amar a si mesmo é como uma viagem de aventuras, de descobertas, pelo menos deveria ser. É uma tarefa dolorosa muitas vezes, pois nesse percurso quase sempre nos deparamos com todos os limites que impusemos a nós, por não acreditarmos em nossas capacidades, em nossos verdadeiros potenciais, por termos paralisado de medo de viver e de morrer.

Amar a si mesmo é muito, muito difícil, porque quase sempre esbarramos em estereótipos criados por antigas vozes dentro de nossas mentes. Nessa tentativa às vezes desesperada de entender e, quem sabe, descobrir alguma qualidade nossa que mereça admiração, olhamos no espelho. E muitas vezes encontramos somente desespero e tristeza, resultado do vazio que inventaram para nós e que chamaram de vida. E que, docilmente, aceitamos.

A maioria das mulheres aprendeu, durante sua história, a amar seus filhos, seus maridos, seus pais, a Deus, mas nunca a si mesmas. Muitas mulheres ainda hoje buscam em si a imagem da mulher ideal para que lhes seja permitido o amor. E os homens, assim que nascem, aprendem que, para serem honrados como homens, devem amar e sustentar suas famílias, seus pais e seus trabalhos.

Aprenda a amar a si mesmo, não um amor narcisista, mas o amor e o respeito gentil àquilo que você é e ao Deus que vive aí dentro. Aprenda a ser amoroso consigo a se fazer mais carinho, a permitir fazer o que gosta, a se olhar como um ser sagrado que é. Quando não ama a si mesmo, torna-se um mentiroso com relação ao amor maior.

Não permita que outros te façam sentir menos do que realmente é: um ser sagrado. Aprenda a se amar, sinta a energia que pulsa em torno de si, procure observar suas reações, sentimentos e pensamentos e transforme-os, caso estejam impregnados de desamor.

Esqueça tudo o que ouviu a seu respeito e construa uma opinião própria, agora baseada na consciência, no autoconhecimento e na autopercepção. Comece o dia agradecendo quem é, o que conseguiu com seus esforços. E se ainda não se sente como gostaria, pare neste exato momento de focar sua energia naquilo que não conseguiu, na falta, nos buracos que a vida deixou pela ausência absoluta de amor e consciência.

Olhe sem medo para o que deseja ser e fazer, e planeje a forma que deseja construir de fato a sua felicidade. Você já se condenou demais, pare já de se machucar, autopunir, culpar. Quando você se olha e enxerga além de seu corpo físico, consegue entender que todo Universo é feito da mesma energia e que fazemos parte desse Todo. Nesse momento, o autorespeito e o amor-próprio começam a brotar como uma plantinha pequena e delicada dentro de seu coração. Se regarmos todos os dias, ela crescerá e isso será bom para todos.

Compre uma imensa tela e comece a pintar a sua nova história, hoje. Essa nova obra começará a ser criada quando você decidir arregaçar as mangas e começar a trabalhar na construção de uma nova realidade. Você só precisa acreditar que tem esse poder e se permitir, por amar a si mesmo, uma vida repleta de paz, amor, saúde e prosperidade!

Ame-se e seja quem realmente é!

Por que não?

By Helena Martins Daniel.

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