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Plano de voo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/09/2013 by Joe

Plano de voo

Boas famílias – até mesmo as melhores – ficam fora da rota 90 por cento do tempo! O segredo é que elas têm um senso de destinação. Conhecem a “trilha”. E estão sempre corrigindo o curso, de novo e de novo.

É como o voo de um avião. Antes da decolagem, os pilotos examinam o plano do voo. Por isso, sabem exatamente aonde vão e iniciam os procedimentos em conformidade com esse plano. Contudo, durante a viagem, o vento, a chuva, a turbulência, o tráfego aéreo, erros humanos e outros fatores interferem no plano, impulsionando ligeiramente a aeronave em direções diferentes, de modo que na maior parte do tempo o avião fica fora da rota de voo prescrita!

Ao longo de toda a jornada, ocorrem pequenos desvios em relação ao plano de voo. Condições climáticas adversas ou um tráfego aéreo especialmente pesado causam desvios maiores. Se não acontecer nada muito grave, o avião chegará ao seu destino.

Mas como isso é possível?

Durante o voo, os pilotos recebem constantes feedbacks. São comunicações dos instrumentos sobre o meio ambiente, informações das torres de controle, de outras aeronaves e às vezes até das estrelas. E, com base nesses feedbacks, fazem os ajustes necessários para, de tempos em tempos retornar, ao plano de voo.

A esperança não jaz nos desvios, mas na visão, no plano e na habilidade de corrigir o curso. O voo desse avião constitui a metáfora ideal para a vida familiar. Não faz nenhuma diferença se a nossa família saiu da rota ou mesmo está enredada em problemas. A esperança se encontra na visão, no plano e na coragem de continuar corrigindo o curso de novo e de novo. O segredo é ter uma destinação, um plano de voo e uma bússola.

By Stephen R. Covey, do livro “Os 7 Hábitos das Famílias Muito Eficazes”.

Conta bancária emocional

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/08/2013 by Joe

Emoções

Todos nós sabemos o que é uma conta bancária financeira. Fazemos depósitos e acumulamos reservas que nos permitem realizar saques quando necessário.

Já uma conta bancária emocional é uma metáfora que descreve a quantidade de confiança que se acumulou em um relacionamento. Cuida da sensação de segurança que se tem com outro ser humano. Se eu fizer depósitos nessa conta – através de cortesia, gentileza, honestidade e observação dos compromissos que assumo com uma determinada pessoa, estou fazendo uma reserva.

Assim, a confiança dessa pessoa em mim torna-se maior e eu posso contar com esta confiança sempre que for preciso. Posso até cometer erros que o nível de confiança – a reserva emocional – compensará. Quando a conta de confiança é alta, a comunicação é instantânea, fácil e eficaz. Mas, se eu tiver o costume de demonstrar falta de cortesia, desrespeito, desatenção, desconsideração e arbitrariedade; se eu trair a confiança dessa pessoa, minha conta bancária emocional com ela vai ficar no vermelho. Ou seja, o nível de confiança atinge um nível muito baixo e, a partir daí, estou andando em terreno minado. Preciso ser cuidadoso com tudo o que falo, medir cada palavra, viver tenso, fazendo média, evitando ser pego de surpresa.

Muitas organizações, muitas famílias, muitos casamentos estão cheios disso. Tomamos por exemplo um casamento. Se uma reserva de confiança abundante não recebe depósitos contínuos, as relações se deterioram. Em vez de uma comunicação rica, espontânea e de entendimento, a situação cai na acomodação e as pessoas simplesmente tentam viver – cada um em seu estilo – e de modo relativamente respeitoso e tolerante. Mas, esse relacionamento pode se deteriorar ainda mais, chegando à hostilidade e à atitude defensiva.

As respostas de confronto ou afastamento provocam guerras verbais, portas batidas, recusa em conversar, distanciamento emocional e autocomiseração. Isso pode acabar numa guerra fria dentro de casa que não explode apenas por causa das crianças, sexo, pressão social ou proteção da imagem. Pode acabar em guerra total declarada – nos tribunais onde as batalhas legais dos egos feridos podem ser levadas adiante durante anos. Por isso, nossos relacionamentos mais constantes – como o casamento ou uma grande amizade – exigem depósitos mais frequentes. Isso porque, devido às expectativas permanentes, os antigos depósitos se evaporam.

Sua conta com as pessoas que se relacionam com você regularmente exige um investimento mais constante. Até porque, no dia-a-dia, há saques automáticos sem que você sequer perceba.

Pense nisso!

Com base no livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Muito Eficazes”, de Stephen R. Covey.

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