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Spaghetti ai gamberetti

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/10/2012 by Joe

No dia 25 de Outubro comemora-se o Dia Mundial do Macarrão. Esta data foi criada em 1995, durante o I World Pasta Congress (Congresso Mundial de Macarrão), realizado em Roma, que reuniu os principais fabricantes do mundo.

Desde então, a data é comemorada em diversos países, com o objetivo de difundir os benefícios do macarrão e aumentar o consumo per capita.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o macarrão não engorda. Estudos científicos comprovam que as massas podem – e devem – entrar nas refeições diárias de qualquer pessoa. Cada 100 gramas de macarrão cozido apresenta uma quantidade de calorias relativamente baixa, cerca de 110 kcal (macarrão de Sêmola) e 96 kcal (macarrão com ovos), sem molho.

O macarrão é um alimento saudável por uma série de fatores: é fonte de energia; é prático de fazer; combina com vários tipos de molhos, carnes e vegetais; tem custo baixo; pode ser consumido em todas as estações do ano; é um produto que agrada a todos os públicos; está disponível em todas as regiões do país; e apresenta inúmeros formatos e variação de cores.

Sabe-se que o macarrão surgiu logo que o homem descobriu que podia moer alguns cereais, misturar com água e obter uma pasta cozida ou assada. É difícil dizer onde e quando isso aconteceu. Muitos foram os momentos que o macarrão esteve presente na alimentação humana e até os historiadores têm opiniões distintas entre si.

Textos de civilizações antigas relatam que os assírios e babilônios, por volta de 2.500 a.C. já conheciam um produto cozido à base de cereais e água. A primeira referência, e mais próxima ao Ocidente, do macarrão cozido está no Talmude de Jerusalém. O livro que traz as leis judaicas do Século V a.C. Em Roma, no Século VII a.C. comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada pultes.

O macarrão teria chegado a Veneza em 1295 pelas mãos de Marco Polo, que acabara de voltar da China, onde passou 17 anos. Na sua bagagem, entre outras novidades, veio a receita de um prato feito com uma farinha extraída de arbusto de sagu que, depois de cozida, era cortada e seca.

Entretanto, na Itália, em 1279, já havia sido registrado um nome associado às massas. Em um inventário de um soldado genovês de nome Ponzio Bastione, este deixava a família, uma “cesta de massas“, utilizando a palavra “macaronis“para descrever o item. A palavra seria derivada do verbo maccari, de um antigo dialeto da Sicília, que significa “achatar” que, por sua vez, vem do grego makar, que quer dizer “sagrado“. O termo macarrão foi usado na Idade Média para indicar vários tipos de massas.

A versão mais aceita pelos historiadores faz referência aos árabes como os pais do macarrão, levando-o à Sicilia no Século IX, quando conquistaram a maior ilha italiana. Os árabes chamavam o macarrão de itrjia. Era uma massa seca para melhor conservação nas longas travessias pelo deserto. Nesta época, a Sicilia tornou-se o centro mais importante do comércio e exportação de macarrão.

Apesar das várias versões, uma coisa é certa: a partir do Século XIII, os italianos foram os maiores difusores e consumidores do macarrão por todo o mundo. Tanto é que inventaram mais de 500 variedades de tipos e formatos. Nesta época os italianos incorporaram ao macarrão um ingrediente nobre: a farinha de grano duro, que permite o cozimento correto, além de propiciar a mastigabilidade ideal.

Para comemorar esta data tão gostosa, trago uma receita saborosíssima, preparada com o tipo de massa mais consumida, o spaghetti, e camarões (gamberetti) salteados no azeite e vinho branco!

Spaghetti ai gamberetti

Ingredientes

500 g de spaghetti grano duro
500 g de camarões médios sem casca e limpos
100 ml de azeite virgem
100 g de manteiga
1 cebola média ralada
4 dentes de alho picados
200 ml de vinho branco seco
100 ml de molho de tomates
100 g de mussarela de búfala cortada em cubinhos
1/2 limão
pimenta calabresa a gosto
sal a gosto
folhas de manjericão (ou salsinha) para decorar

Modo de preparo

Lave e escorra os camarões. Tempere-os com sal e limão e deixe descansar por uns minutos. Em uma frigideira grande (de preferência, na wok), em fogo baixo, coloque metade do azeite, a manteiga, a cebola e o alho, deixe dourar. Coloque o camarão e refogue até que não tenha mais água no fundo da panela. Coloque o vinho branco e deixe fritar mais um pouco. Por fim, coloque uma pitada de pimenta calabresa e o molho de tomates.

Em outra panela grande, coloque bastante água com 2 colheres (sopa) de sal para o cozimento do spaghetti, seguindo o tempo indicado na embalagem, não esquecendo que a massa deve estar al dente.

Escorra-o, não deixando que seque demais, para que o spaghetti não grude. Adicione-o à frigideira e mexa com cuidado. Adicione o restante do azeite, espalhe os cubinhos de mussarela de búfala e decore com folhas de manjericão (ou salsinha).

Sirva em seguida.

By Joemir Rosa.

Spaghetti alla Carbonara

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , on 25/02/2012 by Joe

Tal como a maior parte das receitas tradicionais, as origens deste prato são obscuras, existindo diversas lendas. Carbonara ou spaghetti alla carbonara é uma receita tradicional italiana de massa.

O seu nome é derivado da palavra italiana carbone, que significa carvão. Acredita-se que tenha sido uma receita criada pelos preparadores de carvão vegetal dos Montes Apeninos, na região italiana da Úmbria. Outras teorias sugerem, por outro lado, que o nome se deve apenas à cor escura da pimenta preta recém-moída, que é usada na sua preparação.

Outros dizem que antigamente era feita sobre grelhadores de carvão. Ainda outros sugerem que as manchas pretas de toucinho e pimenta se assemelham a pequenos pedaços de carvão, o que poderia explicar o nome. Também foi sugerido que poderia ter sido inventado pelos membros da Carbonária, uma sociedade secreta italiana.

O prato não era conhecido antes da segunda guerra mundial, não estando presente no livro clássico da culinária italiana La Cucina Romana, de autoria de Ada Boni, datado de 1927. Pensa-se que terá tido origem em zonas montanhosas fora de Roma, e não dentro da cidade, mais concretamente nos Montes Apeninos. A sua popularidade começou após a segunda guerra mundial, quando muitos italianos comiam ovos e toucinho fornecidos por tropas norte-americanas. Também se tornou popular entre as tropas norte-americanas estacionadas na Itália. Quando regressaram para casa tornaram a receita popular nos EUA.

Outras teorias apontam que o primeiro a dar-lhe um nome foi o escritor culinário napolitano Ippolito Cavalcanti, que publicou a receita pela primeira vez no ano de 1839, no seu livro Cucina Teórico-prática.

Uma outra hipótese indica que o prato pode ter tido origem em Carbonia, uma povoação a oeste de Cagliari, fruto da criatividade de um cozinheiro talentoso que acabaria por se mudar para Roma, à procura de trabalho. Diz-se que o prato teria tido tanto sucesso que o cozinheiro, talvez por timidez, lhe acabaria por dar o nome da sua terra, em vez do seu.

Seja qual for a origem deste prato, numa coisa todos concordam: é saborosíssimo!

Algumas pessoas torcem o nariz para o fato de, à receita, serem adicionados ovos crus ao molho, que acabam por cozer apenas com o calor da massa. Garanto que a combinação dos ingredientes acaba por finalizar num molho delicioso, naquela alquimia que eu considero a gastronomia.

Bom … melhor do que tentar explicar, é preparar e saborear!

Spaghetti alla Carbonara

Ingredientes

500 g de spaguetti
30 g de manteiga
30 ml (2 colheres de sopa) de azeite de oliva extra-virgem
150 g de bacon, cortado em tiras finas
100 ml de vinho branco seco
4 gemas
3 colheres (de sopa) de queijo parmesão ralado
1 colher (de sopa) de queijo pecorino romano ralado
1 colher (de sopa) de salsa bem picada
Sal
pimenta preta moída

Modo de preparo

Em uma panela grande coloque 4 litros de água para ferver. Enquanto isso, coloque a manteiga e o azeite de oliva em uma frigideira sobre fogo médio. Quando a manteiga estiver derretida, adicione o bacon e frite-o até ficar bem dourado, mas não quebradiço. Junte o vinho branco e continue cozinhando até ter se reduzido à metade. Retire do fogo e reserve.

Quando a água para a massa estiver fervendo, adicione 1 colher (de sopa) de sal e ponha a massa toda de uma vez, sem quebrar, mexendo até os fios submergirem.

Em um pirex grande o bastante para acomodar a massa, bata ligeiramente as gemas, adicione os dois queijos ralados, a salsa, uma pitada de sal e um pouco da pimenta preta moída.

Quando a massa estiver al dente, recoloque a frigideira com o bacon no fogo alto, escorra a massa e adicione-a ao pirex contendo as gemas e o queijo. Mexa bem a massa até estar bem envolvida com a mistura de gemas e queijo. Em seguida polvilhe mais um pouco de queijo parmesão ou pecorino ralado, o bacon quente e sirva a seguir!

Buon appetito!

By Joemir Rosa.

Spaghetti alla Carbonara

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , on 31/07/2010 by Joe

Tal como a maior parte das receitas tradicionais, as origens deste prato são obscuras, existindo diversas lendas. Carbonara ou spaghetti alla carbonara é uma receita tradicional italiana de massa.

O seu nome é derivado da palavra italiana carbone, que significa carvão. Acredita-se que tenha sido uma receita apreciada pelos preparadores de carvão vegetal dos Montes Apeninos, na região italiana da Úmbria. Outras teorias sugerem, por outro lado, que o nome se deve apenas à cor escura da pimenta preta recém-moída, que é usada na sua preparação.

Outros dizem que antigamente era feita sobre grelhadores de carvão. Ainda outros sugerem que as manchas pretas de toucinho e pimenta se assemelham a pequenos pedaços de carvão, o que poderia explicar o nome. Também foi sugerido que poderia ter sido inventado pelos membros da Carbonária, uma sociedade secreta italiana.

O prato não era conhecido antes da segunda guerra mundial, não estando presente no livro clássico da culinária italiana La Cucina Romana, de autoria de Ada Boni, datado de 1927. Pensa-se que terá tido origem em zonas montanhosas fora de Roma, e não dentro da cidade, mais concretamente nos Montes Apeninos. A sua popularidade começou após a segunda guerra mundial, quando muitos italianos comiam ovos e toucinho fornecidos por tropas norte-americanas. Também se tornou popular entre as tropas norte-americanas estacionadas na Itália. Quando regressaram para casa tornaram a receita popular nos EUA.

Outras teorias apontam que o primeiro a dar-lhe um nome foi o escritor culinário napolitano Ippolito Cavalcanti, que publicou a receita pela primeira vez no ano de 1839, no seu livro Cucina Teórico-prática.

Uma outra hipótese indica que o prato pode ter tido origem em Carbonia, uma povoação a oeste de Cagliari, fruto da criatividade de um cozinheiro talentoso que acabaria por se mudar para Roma, à procura de trabalho. Diz-se que o prato teria tido tanto sucesso que o cozinheiro, talvez por timidez, lhe acabaria por dar o nome da sua terra, em vez do seu.

Seja qual for a origem deste prato, numa coisa todos concordam: é saborosíssimo!

Algumas pessoas torcem o nariz para o fato de, à receita, serem adicionados ovos crus ao molho, que acabam por cozer apenas com o calor da massa. Garanto que a combinação dos ingredientes acaba por finalizar num molho delicioso, naquela alquimia que eu sempre cito nesta seção.

Bom … melhor do que tentar explicar, é preparar e saborear!

Spaghetti alla Carbonara

Ingredientes

500 g de spaguetti
30 g de manteiga
30 ml (2 colheres de sopa) de azeite de oliva extra-virgem
125 g de bacon, cortado em tiras finas de uma fatia grossa
90 ml de vinho branco seco
4 gemas
3 colheres (de sopa) de queijo parmesão ralado
1 colher (de sopa) de queijo pecorino romano ralado
1 colher (de sopa) de salsa bem picada
Sal e pimenta-do-reino

Modo de preparo

Em uma panela grande coloque 4 litros de água para ferver. Enquanto isso, coloque a manteiga e o azeite de oliva em uma frigideira sobre fogo médio. Quando a manteiga tiver derretida, adicione o bacon e frite-o até ficar bem dourado, mas não quebradiço. Junte o vinho branco e continue cozinhando até ter se reduzido à metade. Retire e reserve.

Quando a água para a massa estiver fervendo, adicione 1 colher (de sopa) de sal e ponha a massa toda de uma vez (sem quebrar), mexendo até os fios submergirem.

Em um pirex grande o bastante para acomodar a massa, bata ligeiramente as gemas com os dois queijos ralados, a salsa, uma pitada de sal e um pouco de pimenta-do-reino.

Quando a massa estiver al dente, volte a panela com o bacon ao fogo alto, escorra a massa e adicione-a ao pirex contendo as gemas e o queijo. Mexa até a massa estar bem coberta com a mistura de gemas e queijo. Em seguida adicione o bacon quente. Sirva a seguir!

Buon apettito!

By Joe.

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