Mais amor ao falar. Mais paciência ao ouvir. Mais cautela ao lidar…
Mais roupa bonita pra vestir. Mais amigos pra dividir. Mais sorrisos com vontade…
Mais amores de verdade.
Mais verdades.
Mais…
E só!
Desconheço a autoria.
Normais levantam, reclamam, vestem, irritam-se, xingam e se cumprimentam sempre da mesma forma.
Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas.
Têm o mesmo humor no serviço e em casa.
Petrificam sorrisos no rosto, dão presentes sempre nas mesmas datas.
Enfim, têm uma vida estafante e previsível. Fonte para vazios e enfados.
Normais não surpreendem, não encantam.
Deus, livra-me dos normais!
By Augusto Cury.
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que a fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência; porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
By Sarah Westphal.
Livro: A Glória Roubada
O Outro Lado das Copas
By Edgardo Martolio
Editora Figurati
Mais de sete décadas, quase 20 Copas do Mundo, oito campeões, bilhões de dólares. Muitas tristezas e alguns sorrisos (eternos). Fama. Consagração ou estigma. Milhares de craques escrevendo com gols capítulos memoráveis. Vencedores e vencidos.
Uma festa a cada quatro anos, retrato de momentos únicos. É o futebol, alegria do povo. Mas não é apenas futebol, nem só alegria. No último século, atrás da bola e no coração dos Mundiais, correram sangue, suor e lágrimas. Uma centena de ditaduras vigiou de perto os benefícios que o maior evento dos tempos modernos poderia lhes oferecer. E agiu. Futebol e poder, fatalmente, converteram-se, para sempre, em amigos…
Neste livro, o autor esquadrinhou suas memórias e selecionou ocorrências que mostram como lunáticos, déspotas, canalhas e fanáticos misturaram seus regimes totalitários, suas vontades políticas e suas vaidades pessoais com a glória esportiva. E como as Copas foram usadas por governos tiranos para fins estranhos ao futebol. Nem todos mataram ou torturaram. Mas, de um modo ou de outro, quase sempre usufruíram de honras que não conquistaram.
Apropriaram-se de pergaminhos alheios e se iluminaram com resplendores que não lhes pertenciam. Por isso, “Glória Roubada” é o título ideal. Depois de percorrer estas páginas, alguns nomes não deixarão mais as lembranças do leitor – como Matthias Sindelar, Eduard Streltsov, Ernst Jean-Joseph…
No entanto, outros, mais tristemente famosos – como Hitler, Mussolini, Videla e Pinochet – voltarão às recordações que, não obstante, ajudam a desejar, sempre, viver em democracia.
Um livro atual, que nos conta um pouco dos bastidores dessa paixão mundial: o futebol!
By Joemir Rosa.
O ano de 2013 foi marcado pelos encontros, desencontros, reencontros, perdas, vitórias, empates… Muitos ficaram pelo caminho, procurando uma bússola, um porto seguro; outros encontraram seu porto, sua boia e até mesmo suas muletas. Enfim, cada um viveu seus momentos particulares e reagiu de acordo com seu “mapa”, com seus “moldes”.
No final, acredito que muita gente percebeu que ainda não foi desta vez, que repetiu velhos padrões, agiu de acordo com os moldes de sempre e, consequentemente, não chegou ao final do ano como gostaria. Em outras palavras, não obtiveram os resultados desejados.
Para que tudo seja diferente ao final do ano que começa amanhã, para que as pessoas possam obter resultados diferentes, é preciso que ajam de formas diferentes. A palavra-chave aqui é “mudança”! Durante o ano que termina, eu bati muito nessa tecla, e insisti que, sem mudanças, ninguém chega a resultados diferentes.
Não quero parecer o dono da verdade e nem ditar fórmulas; cada um deve procurar saber como/onde chegou até aqui e, se quiser alçar novos voos e alcançar novos objetivos, só existe uma maneira: mudando atitudes, padrões, caminhos!
Usando uma linguagem própria da informática, eu quero, para o Ano Novo, que nossos dias sejam encontrados no Google da vida através das tags (palavras-chaves):
Amor, Esperança, Perdão, Agradecimento, Carinho, Felicidade, Sorrisos, Mudanças, Atitudes, Temperos, Conforto, Surpresas, Compaixão, Empatia, Tolerância, Superação, Conquistas, Descobertas, Respeito, Acertos, Sucesso, Compartilhamento, Tesão, Cores, Ternura, Sonhos, Fantasias, Entusiasmo, Generosidade, Delicadeza, Trocas, Alegrias, Generosidade, Atenção, Oração, Otimismo, Coragem, Paz, Luz, Energia, Contentamento e muitas outras!
Desejo, enfim, que o Novo Ano seja construído dia a dia, que a cada manhã possamos iniciar um novo ano, uma nova vida!
Afinal, amanhã é o primeiro dia do resto de nossas vidas! E como você vai construir a sua?
Desejo que cada um receba segundo a sua obra, ou seja, que cada um colha exatamente aquilo que plantar a cada dia, porque essa é a maneira como o Universo atua em tudo. Que cada um de nós faça as escolhas mais convenientes, segundo suas atitudes, crenças, valores sem esquecer o princípio das mudanças contínuas e do merecimento!
Beijos e abraços a todos os amigos, visitantes e paraquedistas deste blog!!!
Um Feliz Começo Novo!!!!
By Joemir Rosa.
A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso que a ideia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes.
Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será plantação que poderá ser vista de longe. Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso, quando nos diz que “debaixo do céu há um tempo para cada coisa”!
Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.
Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis aos olhos! Infelicidade, talvez seja o contrário. O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes, sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje, Sementes de hoje, frutos de amanhã!
Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não lhe amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas. Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores. Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você; afinal, você merece muito mais que qualquer coisa. Cuidado com os amores passageiros. Eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam. Cuidado com os invasores do seu corpo. Eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem. Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar. Eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena. Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí. Elas costumam estragar o nosso referencial da verdade. Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos. Elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.
Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar, mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo. Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar e o que amar nessa vida.
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente e veja o que ainda pode ser feito. A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta “que os sonhos não envelhecem…”
Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.
By Padre Fábio de Melo.
Normais levantam, reclamam, vestem, irritam-se, xingam e se cumprimentam sempre da mesma forma.
Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas.
Têm o mesmo humor no serviço e em casa.
Petrificam sorrisos no rosto, dão presentes sempre nas mesmas datas.
Enfim, têm uma vida estafante e previsível. Fonte para vazios e enfados.
Normais não surpreendem, não encantam.
Deus, livra-me dos normais!
By Augusto Cury.
Que me desculpem os desesperados, mas solidão é fundamental para viver. Sem ela não me ouço, não ouso, não me fortaleço.
Sem ela me diluo, me disperso, me espelho nos outros, me esqueço. Não penso solto, não mato dragões, não acalanto a criança apavorada em mim, não aquieto meus pavores, meu medo de ser só.
Sem ela sairei por aí, com olhos inquietos, caçando afeto, aceitando migalhas, confundindo estar cercada por pessoas com ter amigos.
Sem ela me manterei aturdida, ocupada, agendada só para driblar o tempo e não ter que me fazer companhia.
Sem ela trairei meus desejos, rirei sem achar graça, endossarei ideias tolas só para não ter que me recolher e ouvir meus lamentos, meus sonhos adiados, meus dentes rangendo.
Sem ela, e não por causa dela, trocarei beijos tristes e acordarei vazia em leitos áridos.
Sem ela sairei de casa todos os dias e me afastarei de mim, me desconhecerei, me perderei.
Solidão é o lugar onde encontro a mim mesma, de onde observo um jardim secreto e por onde acesso o templo em mim.
Medo? Sim. Até entender que o monstro mora lá fora e o herói mora aqui dentro…
Encarar a solidão é coisa do herói em nós, transformá-la em quietude é coisa do sábio que podemos ser.
Num mundo superlotado, onde tudo é efêmero, voraz e veloz, a solidão pode ser oásis e não deserto.
Num mundo tão estressado, imediatista, insatisfeito, a solidão pode ser resgate e não desacerto.
Num mundo tão leviano, vulgar, que julga pelas aparências e endeusa espertalhões, turbinados, bossais, a solidão pode ser proteção e não contágio.
Num mundo obcecado por juventude, sucesso, consumo, a solidão pode ser liberdade e não fracasso.
Solidão é exercício, visitação. É pausa, contemplação, observação. É inspiração, conhecimento. É pouso e também voo.
É quando a gente inventa um tempo e um lugar para cuidar da alma, da memória, dos sonhos; quando a gente se retira da multidão e se faz companhia.
Preciso estar em mim para estar com outros. Ninguém quer ser solitário, solto, desgarrado.
Desde que o homem é homem, ou ainda macaco, buscamos não ficar sozinhos. Agrupamo-nos, protegemo-nos, evoluímos porque éramos um bando, uma comunidade. Somos sociáveis, gregários.
Queremos amigos, amores. Queremos laços, trocas, contato. Queremos encontros, comunhão, companhia. Queremos abraços, toques, afeto.
Mas, ainda assim, ouso dizer: é preciso aprender a estar só para se gostar e ser feliz.
O desafio é poder recolher-se para sair expandido. É fazer luz na alma para conhecer os seus contornos, clarear o caminho e esquecer o medo da própria sombra.
Existem pensamentos, orações, sorrisos, encontros e realizações que só acontecem quando estamos a sós. Existem curas, revelações, ideias, lembranças que só podem vir à tona quando estamos sós. Mesmo os momentos compartilhados só serão inesquecíveis se uma parte nossa estiver inteiramente só para apreender tudo que apenas a nós se revelará e tocará.
Existe uma pessoa que só conhecemos se conseguirmos ficar sós: nós mesmos!
Seja amigo da solidão. Aceite seus convites, passeie com ela, desmistifique-a. Não corra dela, não tenha medo. Desassombre-se.
Ouse a solidão e fique em ótima companhia. Assim estará pronto para desfrutar de todas as outras boas companhias da vida ….
By Hilda Lucas.