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Com quem ficar

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Com quem ficar

Quando a gente quer muito uma pessoa, a gente se engana. A gente tenta encaixar aquele outro ser humano em posições que nunca foram dele. A gente clama ao universo para um sim em algo que já começou destinado ao não. A gente quer, e a gente bate o pé e faz pirraça feito criança para conseguir. Mas um dia a gente percebe que amor tem que ser uma via de mão dupla. Amor tem que ser fácil, tem que ser bom, tem que ser complemento, tem que ser ajuda. Amor que é luta é ego. Amor que rebaixa é dor. E, então, a gente aprende que amor que não é amor, não encaixa, não orna, não serve.

Fique com alguém que não tenha conversa mole. Que não te enrole. Que não tenha meias palavras. Que não dê desculpas. Que não bote barreiras no que deveria ser fácil e simples. Fique com alguém que saiba o que quer e que queira agora.

Fique com alguém que te assuma. Que ande com orgulho ao seu lado. Que te apresente aos pais, aos amigos, ao chefe, ao faxineiro da firma. Que segure a sua mão ao andar na rua. Que não tenha medo de te olhar apaixonadamente na frente dos outros.Fique com alguém que não se importe com os outros.

Fique com alguém que não deixe existir zonas nebulosas. Que te dê mais certezas do que perguntas. Que apresente soluções antes mesmo dos questionamentos aparecerem. Fique com alguém que te seja a solução dos problemas e não a causa.

Fique com alguém que não tenha traumas. Que não tenha assuntos mal resolvidos. Que saiba que para ser feliz, tem que deixar o passado passar.

Fique com alguém que só tenha interesse no futuro e que queira esse futuro com você.

Fique com alguém que te faça rir. Que te mostre que a vida pode ser leve mesmo em momentos duros. Que seja o seu refúgio em dias caóticos.

Fique com alguém que quando te abraça, o resto do mundo não importa mais. Fique com alguém que te transborde. Que te faça sentir que você vai explodir de tanto amor. Que te faça sentir a pessoa mais especial do universo. Fique com alguém que dê sentido à todos os clichês apaixonados.

Fique com alguém que faça planos. Que veja um futuro ao seu lado. Que te carregue para onde for. Que planeje com você um casamento na praia, uma casa no campo e um labrador no quintal.

Fique com alguém que apesar de saber que consegue viver sem você, escolhe viver com você.

Fique com alguém que não se esconda. Que não te esconda. Que cada palavra seja direta e clara. Que não dê brechas para o mal entendido. Que faça o que fala e fale o que faça. Fique com alguém cujas palavras complementam suas ações.

Fique com alguém que te admire. Que te impulsiona pra frente. Que te apoie quando ninguém mais acreditar em você. Que te ajude a transformar sonhos em realidade. Fique com alguém que acredite que você é capaz de tudo aquilo que queira.

Fique com alguém que você não precise convencer de que você vale a pena. Que não tenha dúvidas. Fique com alguém que te olhe da cabeça aos pés e saiba, sem hesitar, que é você e só você.

Fique com alguém que te faça olhar para trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes. Fique com alguém que faça não existir mais ninguém depois.

Desconheço a autoria.

Novo paradigma para um novo tempo

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Novo paradigma para um novo tempo

Estamos em um novo milênio. Alguns de nós têm sido conscientes de que uma determinada forma de pensar e atuar desembarcou na mudança climática, no consumismo que empobrece aos pobres e na ausência dos valores que geram plenitude!

Dizem por aí que aqueles que não contemplam sua história estão condenados a repeti-la e, embora o começo do novo milênio marcou um ponto de reflexão para começar a fazer as coisas de forma diferente, só a vontade e a decisão pessoal e intransferível de ir além dos mapas da realidade que tínhamos concebido até agora poderão superar os limites que nos pusemos para encontrar novas soluções aos conflitos que assolam o mundo.

Se pretendermos trocar “a realidade”, é lícito perguntar-se:

– “O que é a realidade? O que abrange, onde termina e onde começa?”

A física quântica vem nos complicar um pouco mais as coisas afirmando que a realidade observada depende da condição do observador. Esta ideia proposta já faz muitos séculos pelos místicos foi magistralmente resumida pelo linguista Korzybsky ao dizer: “o mapa não é o território”. Se o mapa mental fosse tão exato como o território ocuparia exatamente o mesmo lugar, com o qual não seria funcional, não nos caberia na mochila.

Cada pessoa confecciona em sua mente um mapa funcional “da realidade” atendendo às experiências e sucessos que considera mais relevantes, ou os que nós costumamos registrar. Deste modo, sintetizamos “a realidade” em um mapa controlável que vai condicionar o que percebemos, o que recordamos, como o relacionamos e, portanto, como valorizamos o vivido.

Segundo a linguística, há três formas básicas de síntese mental para que a realidade se converta em um mapa de bolso: o princípio da generalização, da omissão e da distorção. Dito de outra forma, todos nós sem exceção, para gerar explicações sobre o que está se passando em nosso mundo, recorremos a: generalizar ideias com base na nossa experiência; omitir certa parte da informação e relacionar e encadear sucessos; e distorcer, segundo nosso próprio critério.

O mapa da compreensão do Universo e do comportamento das partículas elementares que conformam a matéria proposto pela ciência atual diz-nos que não existe separação entre as partículas, que tudo é energia em distintos graus vibratórios e que toda separação é ilusória. Como diz David Bohm:

– “A comunicação entre partículas muito distantes é possível porque, na realidade, não estão separadas”.

E Paul Davies afirma:

– “O Universo (e todo o contido nele) não está formado por um conjunto de partes separadas, mas sim, existe uma espécie de unidade universal”.

Acredito que todos havemos escutado estas teorias que constituem o novo paradigma, mais amplo, para explicar o Universo e as relações dos objetos entre si. Se aplicarmos este mesmo mapa para pensarmos no Ser humano, suas relações com outros e com a natureza, o conceberíamos como uma Unidade constituída por infinidade de “partículas” aparentemente separadas, embora unidas entre si, em constante comunicação!

O antigo modelo da civilização grega concebe o ser humano constituído por três planos de manifestação: soma ou corpo físico, psique que é o conjunto de intelecto e emoções (chamada alma e/ou mente) e pneuma, o plano mais sutil (ao que chamamos espírito). Neste antigo modelo, se descreve à psique constituída por uma matéria flexível e de grande plasticidade que cumpre a função de conexão entre soma e pneuma, o corpo e o espírito.

Este mapa do ser humano esteve presente em todas as colocações físicas e humanistas das civilizações antigas e, embora tenha sido abandonado por nossa civilização ocidental faz poucos séculos, começou a ser recuperado parcialmente no início dos anos 50 com o conceito de que o homem é uma unidade psicossomática.

Ao longo da história, e dependendo das teorias emergentes em cada época, se sintetizou “a realidade” generalizando algumas ideias e omitindo e distorcendo – relacionando – outras. Havemos generalizado a importância do pneuma omitindo o soma e a psique (Idade Média) ou havemos relacionado soma e psique omitindo o nous (positivismo).

Para elaborar uma teoria controlável, generalizamos um modelo de relações que sempre limitará de alguma forma nossa compreensão, mas será controlável. Isto é vital para nos darmos conta de que o que pensamos sobre a realidade é uma síntese e não é tão infalível, é um mapa útil com todas as limitações de um mapa de bolso que merece a pena ser revisado e analisado para saber que parâmetros temos generalizado, omitido e distorcido.

Einstein insistia em que não se pode resolver nenhum problema do mesmo nível de consciência no que se criou. É hora de ampliar nosso mapa da realidade para procurar novos pensamentos e ações ante o grande desafio do século XXI. Cada um terá que fazer sua própria análise para re-elaborar seu mapa, ocupar seu lugar e efetuar as ações oportunas em consequência.

Minha re-elaboração pessoal adquiriu o paradigma da ciência atual para acreditar que todos e tudo está interconectado e unido por uma energia comum, que meus pensamentos, sentimentos e ações têm consequências em todo o planeta. Este mapa mental me tem feito pôr muita atenção e carinho aos pensamentos, sentimentos e ações do dia a dia, sabendo que posso projetar consolo para Nova Orleans e que posso limpar o planeta desencardindo minhas próprias ações.

Também ressoa em mim essa realidade interconectada do pneuma-psico-somático apontada nos gregos e acredito que todos os campos têm incidência uns sobre os outros, que somos capazes de adoecer e sanar com nossos pensamentos, emoções e experiências espirituais e que o trabalho corporal me aproxima do centro psicológico e à experiência espiritual.

Se quiser trocar “a realidade”, talvez seja interessante compreender primeiro como elaborou teu próprio mapa mental, o que procura generalizar, omitir, relacionar/distorcer. Talvez este seja o primeiro passo para gerar novas ações, novos modelos para um tempo novo.

Desconheço a autoria.

A idiotice é vital para a felicidade

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/12/2014 by Joe

A idiotice é vital para a felicidade

A idiotice é vital para a felicidade! Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz!

A vida já é um caos, então, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça. Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor ideia de como preencher as horas livres de um fim de semana?

Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas… a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida – e esse é o único “não” realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante… ou sorrir!

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus… e que tal um cafezinho gostoso agora?

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche”.

Seja um idiota!

Desconheço a autoria, apesar de ser amplamente atribuído a Arnaldo Jabor.

Procura-se afeto

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Procura-se afeto

A impressão que tenho é de que estamos todos tentando satisfazer um mesmo desejo, porém de maneira tão individualista e ansiosa que perdemos a noção do que realmente importa.

Assim, a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações…

E, enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que poderia nos fazer sentir melhores seria “apenas” um pouco de carinho.

A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho. Talvez você argumente: “de forma alguma, eu nunca saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter carinho!”.

Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto; das relações sexuais fáceis e fugazes, da liberação desenfreada de intimidade, da cama que chega às relações muito antes de uma apresentação de corações… Expomos nossos corpos, mas escondemos nossos sentimentos de qualquer maneira!!!

Ou, ao contrário de tudo isso, estou falando da amargura e do mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto…

Enfim, os extremos demonstram exatamente o quanto pagamos. De uma forma ou de outra, estamos pagando pelo carinho que não damos e pelo carinho que, muitas vezes, não nos abrimos para receber.

Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto “prometem” as revistas femininas, as cenas equivocadamente exageradas das novelas ou os sites eróticos, estaríamos satisfeitos, não é? Mas não estamos, definitivamente não estamos!

Sabe por quê? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Não se trata de julgamento de valor e nem de pudor hipócrita. Não se trata de contar quantas vezes já saiu com alguém para saber se já pode transar sem ser chamada de “fácil”…

Trata-se de disponibilidade para dar e receber afeto de verdade, sem contabilizar, sem morrer de medo de parecer tolo; sem ser, de fato, pegajoso ou insensível… apenas encontrar a sua medida, o seu verdadeiro desejo de compartilhar o seu melhor!

Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um abraço que encoste coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam, sobretudo, fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.

Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual temos vivido. Quem disse que você precisa ficar à espera de alguém que faça isso por você?!?

Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estejam dispostos a “serem” a solução! Portanto, se você quer vivenciar o amor, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida daqueles com quem você se relaciona, para quem você se disponibiliza.

A partir de hoje, ao invés de sair por aí dizendo que vai “beijar muuuuito”, concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado. Beije sim, sem se preocupar se é muito ou pouco. Beijar é bom, muito bom, sem dúvida, mas empenhe-se, antes, em trocar afeto, em se relacionar exercitando o respeito pelo outro, o respeito por si mesmo… e estou certa de que os encontros valerão muito mais a pena!

By Rosana Braga.

Aceitação

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/06/2014 by Joe

Aceitação

A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância, é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos.

De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos, devemos começar aceitando. A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.

É difícil aceitar uma perda material ou afetiva, uma dificuldade financeira, uma doença, uma humilhação, uma traição. As pessoas são como são, dificilmente mudam. Não podemos contar com isso. A única pessoa que podemos mudar somos nós mesmos; portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.

A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar. Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se. Aceitar é estarmos lúcidos, conscientes do momento presente e, se assim a vida se apresenta, assim deve ser.

Tudo está coordenado pela Lei da Ação e Reação. No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazem as respostas e as saídas para o problema.

Tudo é movimento. Nada é permanente. A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento. Dessa forma prolongamos a situação.

Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.

Quando não aceitamos, nos tornamos amargos, revoltados, frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução.

Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio. Aceitar é o que nos leva à fé. É fundamental entender que aceitar não significa desistir, mas sim, seguir adiante com otimismo.

Ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável diante da vida. Aceitar se refere ao momento presente, ao agora. No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer lhe oferecer. Novas ideias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.

By Ana Cristina Pereira, terapeuta transpessoal.

Saber esperar

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/10/2013 by Joe

Saber esperar

Saber esperar é simplesmente dar tempo ao tempo; investir no tempo e não corromper o tempo, esperando que ele faça a sua parte. Pela inércia prolongada, nossa mente estagnou-se no tempo e no espaço, tornando-nos seres desatualizados e omissos.

O saber esperar é ter paciência com tudo e com todos, sem jamais parar. Nossos novos movimentos vão trazendo novas amizades, novos caminhos vão se abrindo, nossa perspectiva de vida se amplia e encontramos soluções jamais imaginadas.

O tempo é necessário para o amadurecimento das nossas atitudes e os resultados serão novos pontos de partida para o nosso crescimento, que é infinito. É infalível.

Os resultados positivos do “saber esperar”:

– desenvolve a continuidade: tudo terá começo, meio e fim;

– desenvolve a serenidade;

– expande os sentidos e a consciência;

– torna a vida mais produtiva.

Saber esperar será a virtude primeira no homem do futuro.

By Paulo Zabeu, no livro “Cinco regras para vencer seus limites”.

Expectativas de soluções mágicas

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/08/2013 by Joe

Soluções mágicas

Esperar que uma grande jogada do destino salve a empresa é a mesma coisa que acreditar em Papai Noel. A ilusão é o pior alimento que uma empresa pode ter! Quando nos deparamos com uma competição como as Olimpíadas, por exemplo, percebemos que os resultados são fruto de sangue, suor e sacrifícios.

Todo campeão, ao receber a medalha, geralmente diz que valeu a pena o sacrifício, que a sensação de vencer apagou tudo o que ele deixou de fazer para se preparar. O campeão reconhece que, sem dedicação, o sonho se transforma em frustração. Ele sabe que o sucesso da empresa depende do crescimento e da motivação de sua equipe.

Aqueles que aguardam soluções mágicas são os mesmos que se desesperam quando as dificuldades começam a aparecer. Não estão preparados para entender que as dificuldades fazem parte das grandes conquistas.

Os campeões são diferentes. Eles têm uma enorme capacidade para enfrentar os problemas e sentem prazer em resolvê-los. Eles sabem que um problema é um problema e deve ser enfrentado sempre, e com força total.

O campeão resolve! Sonha alto e trabalha duro. Envolve-se com os todos os projetos. Sabe que para obter tudo o que deseja deve fazer a sua parte. Lógico, todos sabem que milagres existem! Mas eles não acontecem… são realizados. Milagres são realizações de pessoas, de equipes motivadas e conscientes dos seus desafios.

By Roberto Shinyashiki, no livro “Liderança em tempo de tempestade”.

Coloque-se acima dos seus problemas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/07/2013 by Joe

Coloque-se acima dos seus problemas

Os problemas cuja origem é a mais insensata possível são aqueles que nós mesmos inventamos.

Vivemos o momento e não pensamos nas consequências futuras. Comemos muito, nos exercitamos pouco e ingerimos toda sorte de substâncias químicas. Deixamos as coisas escapar. Tomamos atalhos. Tudo isso se soma e nos coloca para baixo.

Mas você tem forças para sair de qualquer situação em que tenha se metido. Sempre existe esperança. A mesma coisa que colocou você no problema pode tirá-lo dele. Depende da sua determinação. Está no seu próximo cigarro ou no próximo século?

A vida pode ser muito mais rica do que é. Tomar sempre o caminho mais fácil não é uma boa maneira de viver. O esforço, o comprometimento e a disciplina são as próprias recompensas. Se você quer desfrutar de uma boa vida, primeiro precisa criá-la. Não existem soluções fáceis, porque a satisfação está no esforço.

Neste exato momento, você tem a capacidade de se colocar acima dos problemas que você mesmo se impôs: basta que você tome uma decisão e se comprometa a fazer a diferença na sua própria vida e na vida de outros. Esforce-se em cada minuto de cada dia. A vida bem vale a pena.

Desconheço a autoria.

Crise existencial

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Depressão

Existem momentos na vida em que você tem vontade de… nada!

A vida está lá fora acontecendo, você no meio da bagunça do seu refúgio e o pensamento longe… Reflexão. O seu interior tumultuado e você naquela inércia, esperando sabe-se lá o que…

O coração apertado, a alma confusa e vem aquela vontade de viver; não aquela rotina do dia-a-dia, mas emoções intensas, fazer a diferença, respirar a plenitude. Conflitos, caminhos que tomamos ao longo do tempo, escolhas. Decisões. Alguns arrependimentos. Lembranças de instantes felizes…

Recordações de insights, uma lágrima cai e o silêncio… tão cheio de significados! O brilho de um olhar, palavras eternas e a saudade preciosa. O tempo para e a música tão envolvente faz sonhar estrelas… Pequenos diamantes no céu iluminando o amor que mora no coração dos homens.

Despertar a fé. Sempre é tempo de atravessar a fronteira do lugar comum e se permitir a transparência. Deixar aflorar o talento natural e buscar a raiz do autoconhecimento. A imaginação corre leve como a brisa da primavera e a doçura invade o ar.

Acreditar em você mesmo. Buscar soluções no bom senso. Que o sucesso é uma consequência natural somente se temos a intenção de realizar mudanças positivas. Entender que nós somos cem por cento responsáveis pela nossa vida. Transformações de 180º.

Todas as experiências são válidas, o aprendizado é infinito e a força interior desperta a sensibilidade do ser humano. Visões que dias melhores virão. Criatividade em ação. Sintonia de pensamentos e as maravilhosas sincronicidades da vida.

Para que as sensações de felicidade, paz e equilíbrio sejam uma constante em todos os momentos. A mágica acontece, basta você desejar e dar o primeiro passo. Abra as janelas da alma para o amor! Siga a sua intuição…

Bons momentos: ar puro, integração homem-natureza, contraste luz e sombra, simplicidade, harmonia. A paisagem com performance de quadro. Tons terrosos, texturas mil. Minimalismo. Tons de verde e o colorido das flores trazendo equilíbrio à nossa mente. Imagem que remete ao inconsciente. O infinito à nossa espera. Energia fluindo… Essência da Vida!

By Mon Liu.

O amor como meio, não como fim

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O amor como meio

Há algo de errado na forma como temos vivido nossas relações amorosas. Isso é fácil de ser constatado, pois temos sofrido muito por amor.

Se o que anda bem tem que nos fazer felizes, o sofrimento só pode significar que estamos numa rota equivocada.

Desde crianças, aprendemos que o amor não deve ser objeto de reflexão e de entendimento racional; que deve ser apenas vivenciado, como uma mágica fascinante que nos faz sentir completos e aconchegados quando estamos ao lado daquela pessoa que se tornou única e especial.

Aprendemos que a mágica do amor não pode ser perturbada pela razão, que devemos evitar esse tipo de “contaminação” para podermos usufruir integralmente as delícias dessa emoção – só que não tem dado certo.

Vamos tentar, então, o caminho inverso: vamos pensar sobre o tema com sinceridade e coragem. Conclusões novas, quem sabe, nos tragam melhores resultados. Vamos nos deter em apenas uma das ideias que governam nossa visão do amor.

Imaginamos sempre que um bom vínculo afetivo significa o fim de todos os nossos problemas. Nosso ideal romântico é assim: duas pessoas se encontram, se encantam uma com a outra, compõem um forte elo, de grande dependência, sentem-se preenchidas e completas e sonham em largar tudo o que fazem para se refugiar em algum oásis e viver inteiramente uma para a outra usufruindo o aconchego de ter achado sua “metade da laranja”.

Nada parece lhes faltar. Tudo o que antes valorizavam – dinheiro, aparência física, trabalho, posição social etc. – parece não ter mais a menor importância. Tudo o que não diz respeito ao amor se transforma em banalidade, algo supérfluo que agora pode ser descartado sem o menor problema.

Sabemos que quem quis levar essas fantasias para a vida prática se deu mal. Com o passar do tempo, percebe-se que uma vida reclusa, sem novos estímulos, somente voltada para a relação amorosa, muito depressa se torna tediosa e desinteressante.

Podemos sonhar com o paraíso perdido ou com a volta ao útero, mas não podemos fugir ao fato de que estamos habituados a viver com certos riscos, certos desafios. Sabemos que eles nos deixam em alerta e intrigados, que nos fazem muito bem.

De certa forma, a realização do ideal romântico corresponde à negação da vida. Visto por esse ângulo, o amor é a antivida, pois em nome dele abandonamos tudo aquilo que até então era a nossa vida. No primeiro momento até podemos achar que estamos fazendo uma boa troca, mas rapidamente nos aborrecemos com o vazio deixado por essa renúncia à vida.

A partir daí, começa a irritação com o ser amado, agora entendido como o causador do tédio, como uma pessoa pouco criativa e desinteressante. O resultado todos conhecemos: o casal rompe e cada um volta à sua vida anterior, levando consigo a impressão de ter fracassado em seus ideais de vida.

Os doentes acham que a saúde é tudo. Os pobres imaginam que o dinheiro lhes traria toda a felicidade sonhada. Os carentes – isto é, todos nós – acham que o amor é a mágica que dá significado à vida. O que nos falta aparece sempre idealizado, como o elixir da longa vida e da eterna felicidade.

Diariamente, porém, a realidade nos mostra que as coisas não são assim, e acho importante aprendermos com ela.

Nossas concepções têm de se basear em fatos, nossos projetos têm que estar de acordo com aquilo que costuma dar certo no mundo real. Fantasias e sonhos, ao contrário, têm origem em processos psíquicos ligados à lembranças e frustrações do passado.

É importante percebermos que o que poderia ser uma ótima solução aos seis meses de idade, como voltar ao útero materno, será ineficaz e intolerável aos 30 anos. A bicicleta que eu não tive aos 7 anos, por exemplo, não irá resolver nenhum dos meus problemas atuais. É preciso parar de sonhar com soluções que já não nos satisfazem a adaptar nossos sonhos à realidade da condição de vida adulta.

Se é verdade, então, que o amor nos enche de alegria, vitalidade e coragem – e isso ninguém contesta -, por que não direcionar essa nova energia para ativar ainda mais os projetos nos quais estamos empenhados? Quando amamos e nos sentimos amados por alguém que admiramos e valorizamos, nossa autoestima cresce, nos sentimos dignos e fortes.

Tornamo-nos ousados e capazes de tentar coisas novas, tanto em relação ao mundo exterior como na compreensão da nossa subjetividade. Em vez de ser um fim em si mesmo, o amor deveria funcionar como um meio para o aprimoramento individual, nos curando das frustrações do passado e nos impulsionando para o futuro. Casais que conseguem vivê-lo dessa maneira crescem e evoluem, e sob essa condição seu amor se renova e se revitaliza.

By Flávio Gikovate.

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