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O tolo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/11/2013 by Joe

O tolo

Você me pergunta sobre o que fazer com a situação de bullying que seu filho passa no meio da turminha.

Vamos analisar sobre algo que talvez possa fazer você chegar a algumas conclusões sobre o assunto.

Conta-se que há muito tempo, numa pequena cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia, um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a opção de escolher entre duas moedas: uma grande, de quatrocentos réis, e outra menor, de dois mil réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

– “Eu sei” – respondeu o não tão tolo assim – “ela vale cinco vezes menos. Mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda!”

Há várias conclusões para essa pequena narrativa:

A primeira: quem parece idiota, nem sempre é. Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história?

Outra conclusão: se você for extremamente ganancioso, acabará por estragar sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos!

Saiba tirar vantagem das desvantagens sem se frustrar com maus resultados. E aproveite esta lição para começar a educar seus filhos, sobrinhos ou netos de acordo com um novo paradigma, o da autoestima e do pouco caso com o que os outros pensam deles!

Desconheço a autoria, mas concordo plenamente com essa visão!

Pequenas atitudes

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/11/2012 by Joe

Diante das mazelas, as pessoas se reconhecem nas outras com mais facilidade e acabam se tocando com as experiências alheias.

Por outro lado, a solidariedade presente e constante, vinculada às pequenas cenas do cotidiano, essas quase não são notadas.

Ninguém vê a senhora que se preocupa com os filhos e sobrinhos e ora no meio da madrugada para que nenhum mal os alcance.

Quem repara no sujeito caído no meio da calçada no meio da noite acolhido por alguém que lhe dá um copo de água e o ajuda a se levantar?

Estamos com a consciência tão cauterizada que não vemos a quantidade de pequenas atitudes que poderiam fazer diferença na vida de tanta gente.

Acreditando que não podemos mudar o mundo, abrimos mão de qualquer possibilidade de simplesmente melhorá-lo a partir de nós mesmos, dos contextos que fazem parte de nossas vidas.

Esperamos tsunâmis para fazermos alguma coisa, quando na realidade não fazemos para quem está do nosso lado, para quem precisa de nossa atenção, solidariedade e amor; no simples, no cotidiano, nas pequenas coisas.

Pense nisso!

By Flávio Siqueira, do seu livro “Dez Histórias e Algo Mais”.

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