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A paz começa comigo

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/04/2015 by Joe

A paz começa comigo

Os meus problemas são memórias que se repetem no meu subconsciente. Os meus problemas não têm nada a ver com uma pessoa, lugar ou situação. Eles são o que Shakespeare poeticamente assinalou em um dos seus sonetos como “antigas aflições renovadas”.

Quando vivencio problemas de memórias reencenadas, tenho uma escolha. Posso permanecer envolvido com elas ou posso pedir à Divindade que as liberte por meio da transmutação, devolvendo assim a minha mente ao seu estado original de vazio… de ser livre de memórias. Quando estou livre de memórias, sou o meu Eu Divino como a Divindade me criou à sua exata semelhança.

Quando o meu subconsciente se encontra no estado zero, ele é intemporal, ilimitado, infinito, imortal. Quando as memórias dominam, ele fica retido no tempo, no lugar, nos problemas, na incerteza, no caos e no pensamento, além de preocupado em enfrentar e administrar as dificuldades. Ao permitir que as memórias assumam o controle, renuncio tanto à clareza mental quanto à minha harmonia com a Divindade. Sem Harmonia, não há inspiração. Sem Inspiração, não existe Propósito.

Quando trabalho com as pessoas, sempre peço à Divindade que transmute as memórias do meu subconsciente que são reencenadas como as percepções, os pensamentos e as reações que tenho a respeito delas. A partir do estado zero, a Divindade permeia então a minha mente subconsciente e a consciente de Inspirações, possibilitando que a minha Alma experimente as pessoas como a Divindade as vivencia.

Quando trabalho com a Divindade, as memórias transmutadas no meu subconsciente são transmutadas no subconsciente de todas as mentes, não apenas no das pessoas mas também no subconsciente dos reinos mineral, animal e vegetal, bem como no de todas as formas de existência visíveis e invisíveis.

Como é maravilhoso constatar que a Paz e a Liberdade começam comigo!!!

Paz do Eu,

By Ihaleakala Hew Len, terapeuta que trabalha com um sistema havaiano secreto para a prosperidade, saúde, paz chamado Ho’oponopono.

Para estar junto é preciso estar só

Posted in Reflexão, Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/02/2015 by Joe

É preciso estar só

Antes de estar com alguém, estamos junto com nós mesmos. E, eventualmente, temos medo do silêncio, acumulamos informação nas paredes, usamos ajuda para relaxar a mente, ficamos desconfortáveis na multidão. Evitamos nossa primeira companhia, buscando a resposta além, ansiando sentirmo-nos completos por uma promessa de felicidade.

Grande influência para nosso comportamento é o Romantismo, que nos visita nas comédias românticas, novelas, brinquedos de crianças e cantigas desde a primeira infância, e catequiza gerações desde Shakespeare a fazer das decisões da vida um drama, viver o presente ou desejar o fim de todo sofrimento. É a arte do sonho e da fantasia. Graças a ele, somos incentivados a ansiar nosso lugar ao sol. Mas, também devemos lembrar dos perigos de viver na terra das fadas, e negar a realidade.

Nascemos sós, com nossa consciência e o céu. E não há nada de estranho em estar no cinema desacompanhado. Precisamos nos compreender, para compreender o outro. Contemplar em silêncio os sons da cidade faz parte de integrar-se com o mundo, e aceitar que somos parte dele: quanto de você está presente na chuva lavando a calçada. Como você sente seus pés. Como sente o coração. Investir tempo para responder honestamente se você é feliz.

O maior estranhamento que podemos causar em alguém é perguntar o quanto ela é feliz. Contudo, poucas coisas são tão absolutas quanto a felicidade. Dizer que ela independe do dinheiro, do trabalho, não é novidade. Mas, vale reforçar que ela depende somente dos nossos olhos.

Dessa forma, não existe nenhum amor que nos torne completos. Porque a resposta não é essa. A resposta somos nós mesmos. Estar com alguém pode ser mais solitário que aceitar o fim. E crer que a felicidade virá junto com um Messias romântico prometido é frustrante.

Entramos inteiros ou partidos numa história, mudamos por próprio mérito para menos ou para mais, e é isso. O romantismo é saudável, mas quanto dele é um desespero por algo grandioso na vida, simplesmente para jogarmos a bola para alguém. O companheirismo de uma vida é, definitivamente, grandioso; que o diga Tarcísio Meira e Gloria Menezes, Jorge Amado e Zélia Gatai. Mas, e quando amamos estar apaixonados mais do que o objeto do nosso afeto. A maior prova está em “amor à primeira vista”, que é o cúmulo do não amor, e cujo sucesso depende inteiramente da sorte. Beleza, caráter, coragem, inteligência não são correlacionados, não é estatística. Insistimos em “riscos” desnecessários ao adotarmos estratégias levianas e depois lamentamos tanto azar. Por desespero de quê? Nutrimos relações destrutivas e sofremos por acabar destruídos.

Amar é estar em paz consigo mesmo. E estar em paz já é um grande desafio. Nenhuma resposta mágica aparece junto com o amor. Pelo contrário. Aparecem mais perguntas e desafios. Então, se você acha que sua rotina demanda muito, deveria evitar mais uma tribulação.

Se não, tornamo-nos vítimas de clichês e nada mais acontece.

Para estar junto é preciso primeiro saber estar só. Estar feliz consigo mesmo. Porque não é mérito de mais ninguém, que não você, como vai a sua vida. Companheiro ou santo nenhum têm poder de salvar nossas peles, podem dar o exemplo. Que tal?

Para estar junto é preciso primeiro respeitar o contorno do próximo. Não se fundir a ele e virar uma massa amorfa, com consciência coletiva. Casais são duas unidades juntas, mas são unidades.

O ser humano é tão rico e misterioso, devemos explorar nosso potencial e melhorar o mundo, e evitar caber numa caixinha etiquetada. Somos únicos e infinitos. Somos sós e completos. Ainda assim, escolhemos voar juntos. E isso é fantástico! Mas, para que a vista seja boa, é preciso criar força nas asas e dar nosso primeiro salto sós.

By Tamara Ferreira.

Mischa Maisky em “Bach Cello Suite No.1 in G”

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/06/2013 by Joe

Mischa Maisky

É provável que Bach escreveu suas “Cello Suites” entre 1717-1723, quando ele estava servindo como mestre de capela em Köthen, junto com seus outros triunfos seculares famosos, incluindo os “Concertos de Brandemburgo” e “O Cravo Bem Temperado”. Eles são, sem dúvida, algumas das peças mais emocionalmente intensas no repertório barroco, aproveitando ao máximo a profundidade emocional de um violoncelo solo e utilizando uma ampla gama de técnicas de jogo complexas.

Há seis suites no total, cada um com seis movimentos, cada qual agindo como uma conversa musical – passagens elevadas encontram eco reflexivo em baixo playing, e os acordes densos acompanham delicados floreios ornamentais. O movimento mais famoso, o “Prelude” da Suite No. 1 em G, é um ótimo exemplo da genialidade de Bach, onde não há nenhum acompanhamento, mas a harmonia se desenrola nota por nota como uma viagem musical, com os acordes implícitos sobre o decurso do tempo, em vez de visitados.

Não existem manuscritos sobreviventes de própria mão de Bach, e para os músicos só restou uma cópia escrita por sua segunda esposa, Anna Magdalena. Seu papel como uma escriba levou inclusive alguns historiadores musicais para pintá-la como uma espécie de Bacon de “Shakespeare de Bach”, com a sugestão de que ela mesma escreveu muitas das suites. É, talvez, o mais surpreendente que estas incríveis obras não foram amplamente conhecidas antes de 1900, e foram simplesmente descartados como estudos.

O video de hoje nos traz a apresentação das seis suites, com seus seis movimentos, na interpretação de Mischa Maisky, violoncelista clássico, nascido na Letônia onde estudou no Conservatório de Riga, seguindo depois seus estudos em Leningrado. Aos 17 anos venceu o concurso nacional de violoncelo, e um ano mais tarde foi premiado no Concurso Internacional Tchaikovsky, e começou então a estudar com Rostropovich no Conservatório de Moscou, e a dar uma série de concertos por toda a União Soviética.

Depois de ter estado preso num campo de trabalhos forçados por 18 meses, parte para Israel, onde residiu durante algum tempo, e adquiriu uma nova nacionalidade. Na sua carreira contam-se inúmeros espectáculos nas melhores salas do Mundo como Londres, Paris, Viena, Berlim, Nova Iorque e Tóquio, entre outros.

Em 1985 Mischa tornou-se artista exclusivo da Deutsche Grammophon, e recebeu três prêmios da Academia de Tóquio pelas suas muitas gravações, que incluem por exemplo: as duas Suites para Violoncelo Solo de J.S.Bach, sonatas de Bach e Beethoven, entre outras. Do seu repertório contam-se ainda obras de Schubert, Tchaikovsky e Dmitri Shostakovitch, Brahms, entre outros. Mischa vive agora na Bélgica.

By Joemir Rosa.

Ser ou não ser? Eis a questão!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/10/2012 by Joe

Sempre que uma pessoa afirma, confiantemente, “eu sou assim…”, note que ela está simplesmente procurando uma desculpa para um comportamento que ela própria sabe não ser o melhor.

Quando faltam argumentos e uma razão real, objetiva e emocionalmente integrada, alguns somente repetem o velho e “seguro” chavão: “eu sou assim…” e continuam a fazer as coisas da mesma forma. Isso é chamado de “crença no determinismo genético”. Quem diz isso abdica de qualquer responsabilidade sobre si mesma, jogando a “culpa” na genética ou nos deuses, como se a própria pessoa não tivesse meios de alterar sua vida.

Existe um meio melhor.

Quem diz “eu sou assim…”, faz de conta que não está pensando, faz de conta que não possui liberdade de escolha, faz de conta que há algo programado dentro dela e que não existem meios de alterar essa programação. A quase totalidade das pessoas que insistem em dizer “eu sou assim…”, têm receio de mudar e são complacentes com elas próprias, agindo como uma avestruz, colocando a cabeça em um buraco no chão…

Mas nós nunca “somos” coisa alguma. Sempre estamos. Estamos jovens, estamos sadios, estamos acordados, estamos educados, estamos esforçados, estamos atentos, estamos felizes e assim por diante. O que “está” pode ser mudado, mas o que “é” não pode.

Há uma enorme diferença entre “ser e estar”. Quando dizemos que estamos sem dinheiro, estamos solitários, estamos tristes, estamos sem imaginação, estamos com problemas… deixamos claro para os outros (e para nós mesmos) que esta é uma condição transitória e que estamos trabalhando para mudar o quadro. Dizer: “eu estou acima do peso” é muito diferente de dizer “eu sou gordo”.

Quando usamos o verbo “ser”, definimos uma condição de vida que independe de nossa vontade. Sou do planeta Terra: é uma condição imutável. Estou na França: é uma condição transitória.

Escute o que você diz para os outros e para sua própria mente. Se você disser algo começando com a frase “eu sou assim mesmo…” verifique imediatamente se não está somente tentando explicar o inexplicável para seu próprio coração. Não tente se enganar, porque, no fundo, você vai saber que é uma afirmação falsa.

Somente quem muda, sobrevive.

Desconheço a autoria, mas com certeza não é de Shakespeare como encontrado na Internet!

Mousse Romeu e Julieta

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , on 17/12/2011 by Joe

Duas histórias de amor envolvendo os mesmos personagens: Romeu e Julieta!

A primeira delas:

Romeu e Julieta eram dois jovens de famílias rivais, os Montecchios e os Capuletos. Perdidamente apaixonados, decidem fugir para viver esse grande amor.

O texto desenrola-se numa sequência de atos trágicos que culminam com a morte fatídica do casal. A história é uma peça teatral, uma das mais importantes obras de William Shakespeare, lançada por volta de 1595.

Contudo, ao contrário do que a maioria acredita, a peça não foi escrita pelo dramaturgo inglês. O texto é uma adaptação do poema “A Trágica História de Romeu e Julieta” (1564) de Arthur Brooke, que por sua vez descende da história escrita por Masuccio Salernitano, “Mariotto e Gianozza” (1476).

Ou seja, um copiando do outro e inventando.

A segunda história:

A goiabada é um doce típico da gastronomia caipira brasileira e consumido em quase todo o mundo. Ela surgiu no Brasil quando a goiaba foi usada pelos colonos portugueses como substituto para produzir a marmelada. O costume de conservar frutas em forma de doce data aos tempos dos romanos.

Sua consistência é bastante firme, composto por goiaba, água e açúcar. A forma artesanal é normalmente apresentada em caixas de madeira e possui o formato de um tijolo. A forma industrializada vem em latas redondas.

Acompanhada de queijo, em especial o queijo minas, forma o “Romeu e Julieta”, tradicional sobremesa brasileira. A combinação de “goiabada e queijo” deriva de influência búlgara. A receita do queijo cremoso que faz parceria com a goiaba em calda chegou às ilhas do Caribe na bagagem de imigrantes vindos da Bulgária.

De novo, um copiando do outro e inventando.

Desta forma, acredito que muita gente tem a sua história de amor, seja romântica ou culinária. E a combinação goiabada com queijo é uma das que têm um grande número de variações, até porque a combinação doce-salgado agrada grande parte dos paladares.

A receita da sobremesa de hoje é uma dessas histórias, uma variação do famoso Romeu e Julieta que, tenho certeza, vai agradar muito até os os paladares mais exigentes.

Mousse Romeu e Julieta

Ingredientes

1 lata de leite condensado
1 copo de requeijão cremoso
2 latas de creme de leite com o soro
300 gr de ricota
2 pacotes de gelatina incolor
1 xícara de água
1 pacote de goiabada (500 gr)

Modo de preparo

Bata no liquidificador o leite condensado, o requeijão, o creme de leite e a ricota. Hidrate a gelatina na água fria e leve ao microondas por 20 segundos até que ela se dissolva bem. Junte ao creme no liquidificador e bata até obter um creme bem liso.

Despeje a mistura em uma taça de vidro grande ou em uma compoteira e leve à geladeira por 4 horas.

Corte a goiabada em pedaços e leve ao fogo, juntando uma xícara de água. Aqueça a goiabada até virar uma geléia rala e depois gele por umas 4 horas. Sirva a goiabada sobre a mousse ou em uma compoteira separada.

By Joemir Rosa.

Ressentimentos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , on 16/11/2011 by Joe

Sim, você recebeu um tratamento péssimo daquele cliente, daquela namorada, do professor, do seu marido, dos seus pais, dos seus filhos, dos vizinhos, do seu chefe, dos seus colegas, dos críticos, do cachorro … você tem toda razão em ter sentido mágoa, tristeza e desapontamento quando isso aconteceu. Mas sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento. Nunca mais!

Se você está, ainda hoje, sentindo essa decepção, essa tristeza, essa mágoa com outra pessoa, então você está ressentido, ou ressentida, com ela. Veja com atenção o significado da palavra ressentimento: re-sentimento = sentir novamente. Sentir infinitamente, para alguns.

Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades e decepções? Não me refiro a nenhum princípio religioso, espiritual ou moral, somente uma razão prática: sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima de alguém que nem mesmo está tentando prejudicar você mais. Ao guardar qualquer ressentimento você está se acorrentando a alguém que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa não queira mais isso. Você está re-sentindo a dor que só existe em sua memória. Repita comigo: nunca mais!

A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento. Mas você será. Você desperdiçará momentos únicos das suas vinte e quatro horas para pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses, anos ou décadas atrás e, acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando dia-após-dia, com seu re-sentimento. Nunca mais!

Se o problema tiver sido com um cliente, ficar ressentido não ajudará sua próxima venda. Se tiver sido com a ex-namorada, ficar ressentido não tornará você atraente para a próxima e, talvez, definitiva. Se tiver sido com seu marido, ficar ressentida não ajudará comunicar-se e corrigir a situação. Se tiver sido com … qualquer pessoa, ficar ressentido não ajudará você. Pode até ajudar a ela se livrar de você. Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e sua felicidade. Não caia na armadilha do ressentimento. Nunca mais!

Viva o momento que estiver vivendo. Há momentos de tristezas, decepções, erros, partidas, traições ou simplesmente azar. Chore, reclame, brigue e viva o momento que tiver que viver. Mas, quando o momento passar, viva o momento seguinte, sem ficar com os grilhões do passado prendendo sua existência até sua morte. Esqueça as coisas ruins do passado. Ele não existe mais. Nunca mais!

Ah, sim … isso inclui os ressentimentos contra aquela pessoa que você encontra no espelho. O que ela tiver feito de errado, ontem ou há 30 anos, deve ser deixado de lado. Não sinta ressentimento quanto aos erros dessa pessoa. Nunca mais!

E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver “sentindo re-sentimento” e mágoa de alguém, lembre-se do que disse William Shakespeare: “guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”.

Somente um idiota faria isso … e você não quer ser idiota, quer?

Nunca mais!

Autoria desconhecida.

Somos feitos da mesma matéria dos nossos sonhos

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/10/2011 by Joe

Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente “bisbilhotando” nossos pensamentos e sendo modificadas por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego, por exemplo, projeta tristeza por todas as partes do corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contém traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.

A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.

Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse:

– “Nós somos feitos da mesma matéria dos nossos sonhos.”

Você quer saber como está seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem …

Quer saber como estará seu corpo amanhã? Cuide de seus pensamentos hoje!

Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você.

By Deepak Chopra.

Para quem ainda não leu, eu sugiro uma visita a este post, que publiquei no começo do ano, sobre como as nossas emoções afetam o nosso sistema imunológico.

By Joemir Rosa.

Mousse Romeu e Julieta

Posted in Receitas with tags , , , , , on 20/03/2010 by Joe

Duas histórias de amor envolvendo os mesmos personagens: Romeu e Julieta!

A primeira delas:

Romeu e Julieta eram dois jovens de famílias rivais, os Montecchios e os Capuletos. Perdidamente apaixonados, decidem fugir para viver esse grande amor.

O texto desenrola-se numa seqüência de atos trágicos que culminam com a morte fatídica do casal. A história é uma peça, uma das mais importantes obras de William Shakespeare, lançada por volta de 1595.

Contudo, ao contrário do que a maioria acredita, a peça não foi escrita pelo dramaturgo inglês. O texto é uma adaptação do poema “A Trágica História de Romeu e Julieta” (1564) de Arthur Brooke, que por sua vez descende da história escrita por Masuccio Salernitano, “Mariotto e Gianozza” (1476).

Ou seja, um copiando do outro e inventando.

A segunda história:

A goiabada é um doce típico da comida caipira brasileira e consumido em quase todo o mundo. Ela surgiu no Brasil quando a goiaba foi usada pelos colonos portugueses como substituto para produzir a marmelada. O costume de conservar frutas em forma de doce data aos tempos dos romanos.

Sua consistência é bastante firme, composto por goiaba, água e açúcar. A forma artesanal é normalmente apresentada em caixas de madeira e possui o formato de um tijolo. A forma industrializada vem em latas redondas.

Acompanhada de queijo, em especial o queijo minas, forma o “Romeu e Julieta”, tradicional sobremesa brasileira. A combinação de “goiabada e queijo” deriva de influência búlgara. A receita do queijo cremoso que faz parceria com a goiaba em calda chegou às ilhas do Caribe na bagagem de imigrantes vindos da Bulgária.

De novo, um copiando do outro e criando.

Desta forma, acredito que muita gente tem a sua história de amor, seja romântica ou culinária. E a combinação goiabada com queijo é uma das  que têm um grande número de variações, até porque a combinação doce-salgado agrada a maioria dos paladares.

A receita da sobremesa de hoje é uma dessas histórias, uma variação do famoso Romeu e Julieta que, tenho certeza, vai agradar muito até os os paladares mais exigentes.

Mousse Romeu e Julieta

Ingredientes

1 lata de leite condensado
1 copo de requeijão cremoso
2 latas de creme de leite com o soro
300 gr de ricota
1½ pacote de gelatina incolor
1 xícara de água
1 pacote de goiabada (500 gr)

Modo de preparo

Bata no liquidificador o leite condensado, o requeijão, o creme de leite e a ricota. Hidrate a gelatina na água fria e leve ao microondas por 20 segundos até que ela se dissolva. Junte ao creme do liquidificador e bata até obter um creme bem liso.

Despeje a mistura em uma taça de vidro grande ou em uma compoteira e leve à geladeira por 4 horas.

Corte a goiabada em pedaços e leve ao fogo, juntando uma xícara de água. Aqueça a goiabada até virar uma geléia rala e gele por umas 4 horas. Sirva a goiabada sobre a mousse ou em uma compoteira separada.

By Joe.

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