Arquivo para Segunda Guerra Mundial

Brigadeiro de Leite Ninho

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/10/2014 by Joe

Brigadeiros de Leite Ninho

O brigadeiro é um docinho de festa muito apreciado em todo o Brasil, particularmente nas áreas mais urbanas. Em algumas regiões do país ainda é chamado de “negrinho”, como nos tempos em que foi inventado, devido à sua cor.

Ele é conhecido em muitos países como “trufas brasileiras”, pois a textura macia e delicada do chocolate faz lembrar as trufas francesas, embora o brigadeiro seja bem mais doce que elas.

Até algum tempo os brigadeiros eram sempre servidos nas festas infantis, logo depois de se cantar “Parabéns” e cortar o bolo. Hoje em dia o protocolo foi quebrado e as crianças (de todas as idades) liquidam os brigadeiros que enfeitam a mesa do bolo bem antes da hora programada.

A história desse doce, porém, é, no mínimo, diferente. Dizem que ele surgiu de uma campanha eleitoral, logo depois da Segunda Guerra Mundial.

Conta-se que naquela época havia uma certa dificuldade de se conseguir leite fresco e açúcar para a produção de doces. Então, alguém descobriu que a mistura de leite condensado e chocolate resultava em um docinho bem gostoso. Mas ainda faltava batizar esse doce.

Na mesma época aconteciam as eleições para presidente do Brasil e um dos candidatos era o Brigadeiro Eduardo Gomes. Na campanha, ele utilizava um bordão engraçado, que ficou na boca do povo:

“Vote no Brigadeiro, que é bonito e é solteiro”.

Então suas eleitoras batizaram o doce em homenagem ao candidato. E as mulheres que trabalhavam na campanha, em vez do ‘santinho’ tradicional do candidato, distribuíam o docinho para ganhar votos.

Com o tempo o brigadeiro foi ficando cada vez melhor. Para enfeitá-lo e deixá-lo mais saboroso, começaram a utilizar o chocolate granulado. Depois, outras variações de receitas foram criadas a partir da original.

A receita de hoje é, como eu sempre prefiro, uma dessas variações. Pra começar, não leva leite condensado. E pra deixar com um sabor ainda melhor, leva leite em pó! Garanto que o sabor é inesquecível, principalmente para aqueles que na infância adoravam misturar meio copo de leite em pó com um pouco de água e fazer um delicioso creme pra comer de colher!

Espero que curtam! Além de saboroso, tem bem menos calorias!

Ah, sim … o resultado das eleições? O Brigadeiro Eduardo Gomes perdeu a eleição para o Marechal Eurico Gaspar Dutra, que infelizmente, não teve nenhum doce com o seu nome.

Brigadeiro de Leite Ninho

Ingredientes

1 ½ xícara de água
1 ½ xícara de leite Ninho em pó
7 colheres (sopa) de chocolate em pó
½ xícara de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga
chocolate granulado (ou leite em pó)

Modo de preparo

No liquidificador, bata a água com o leite em pó, o chocolate em pó e o açúcar. Transfira para uma panela e acrescente a colher de manteiga. Mexa em fogo médio até o doce se soltar da panela. Transfira o doce para um prato untado com manteiga. Faça bolinhas e passe no chocolate granulado.

Eu inovei e passei novamente numa mistura de leite em pó e coco ralado fino!

By Joemir Rosa.

Olhos no futuro

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/06/2013 by Joe

Olhos no futuro

Os acontecimentos do passado são muito bons para aprender com os erros e criar referências de nossas capacidades! Quando você esquece o passado, corre o risco de repetir os mesmos erros. Seus e dos outros.

Na Segunda Guerra Mundial, Hitler levou seus exércitos para o desastre no inverno da Rússia – exatamente como Napoleão havia feito no início do século 19.

O passado pode ser fonte inesgotável de autoconfiança. Quando você olha com orgulho para o passado, lembra de suas vitórias e pode entrar em contato com uma força interior que te leva à superação. Mas, ao mesmo tempo, você deve cuidar para não estimular a nostalgia, ou viver de arrependimentos passados.

Orgulhar-se permanentemente do que já aconteceu também não funciona e pode levar à decadência… nada de frases do tipo: “no meu tempo…” ou “antigamente…”.

O antigamente não existe mais; é só uma lembrança. Não entre nessa de remoer o passado; isso traz ressentimentos. E o ressentimento dói e imobiliza.

O passado deve ser usado para se trabalhar no presente, com olhos no futuro!

By Roberto Shinyashiki, do livro “Os Donos do Futuro”.

Crumble pie

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/07/2012 by Joe

As Olimpíadas de Londres começaram esta semana e, com certeza, teremos muitos momentos de fortes emoções, alegrias, decepções e tristezas!

Londres é uma cidade pela qual é impossível não se apaixonar à primeira vista! E, diferentemente do que muitas pessoas pensam, come-se muito bem por lá, e não é só o famoso “fish and chips“, peixe e batatas fritas que era vendido embrulhado em folhas de jornal (acreditem, mas ainda é vendido assim em algumas regiões do Reino Unido) ou batatas, batatas e batatas.

Um doce delicioso, de origem britânica e muito comum por lá, é a torta crumble (crumble pie, ou apenas crumbles), feito de frutas picadas e coberta com uma massa feita de manteiga, farinha e açúcar, assado em forno até que fique crocante.

Dizem que os crumbles surgiram na Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. Devido ao racionamento de alimentos, não havia muitos ingredientes para as tortas tradicionais, que exigiam muita farinha, gordura e açúcar para a massa. Então, eles preparavam uma simples mistura de farinha, manteiga ou margarina e açúcar para cobrir a torta. Depois, devido à simplicidade no seu preparo, acabou tornando-se popular em todo o Reino Unido.

Na sua concepção podem ser usadas maçã, bananas, morangos, amoras, pêssegos, groselha e ameixas. Algumas variações na massa também são possíveis, usando nozes, amêndoas, e até leite azedo.

Então, preparem essa deliciosa torta pra comer enquanto assistem os nossos atletas lutarem por medalhas!

Crumble pie

Ingredientes

5 ameixas vermelhas cortadas em tiras, sem caroços
2 bananas nanicas em rodelas
2 maçãs vermelhas em rodelas
1 xícara de chá de castanhas moídas
uvas-passas a gosto
1 xícara de chá de mel
2 xícaras de chá de farinha de trigo branca ou integral
½ xícara de chá de manteiga gelada
1 xícara de chá de açúcar

Modo de preparo

Em uma tigela, coloque a farinha de trigo, a manteiga e amasse bem com a ponta dos dedos para formar uma farofa. A manteiga não deve ficar bem misturada com a farinha. É melhor que fiquem pedaços dela sem dissolver. Adicione o açúcar e as castanhas e vá esfarelando a massa com as mãos até ficar num ponto de farofa crocante.

Em um refratário, coloque as frutas e as uvas-passas e misture-as com o mel.

Cubra as frutas do refratário com esta farofa e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 25 minutos, até a farofa ficar crocante e as frutas cozidas.

Sirva com sorvete de sua preferência.

Você pode variar a apresentação, servindo em taças. Neste caso, coloque as frutas em uma panela até cozinhá-las bem. Separadamente, asse a farofa em uma forma untada e enfarinhada. Monte as taças colocando uma camada de frutas e outra de farofa!

By Joemir Rosa, com informações do site Pé na Cozinha, do Yahoo.

Quiche de frango

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/06/2012 by Joe

Apesar de atualmente a quiche ser considerado um prato tradicional francês muito saboroso, prático e fácil de preparar, sua origem é alemã, de uma região medieval chamada Lothringen. A palavra “quiche” vem do alemão “kuchen”, que significa “torta”.

Posteriomente, os franceses a batizaram de Lorraine, cuja origem remonta ao século XVI e era uma torta aberta recheada com creme feito de leite e ovos, acrescido de bacon defumado. Somente tempos depois foi acrescentado queijo à quiche Lorraine. Adicionando cebolas obtém-se a quiche Alsaciana.

A quiche se tornou popular na Inglaterra logo após a Segunda Guerra Mundial e nos Estados Unidos na década de 1950. Hoje pode-se encontrar uma grande variedade de quiches, desde a original quiche Lorraine, até aquelas com frango, alho-poró, champignon, espinafre e mesmo peixes, como o salmão.

A preparação de uma boa quiche é relativamente fácil, porém alguns segredos podem fazer toda a diferença no resultado final. Antes de passarmos à receita, vamos detalhar esses segredos:

1. Após a preparação e abertura da massa em forma própria (sim, ela é tão chique que tem uma forma especial!), a quiche deve ser toda furada no fundo para evitar bolhas e também deverá permanecer na geladeira por meia hora  antes de ir ao forno. Isso fará com que sua massa amanteigada não diminua nas laterais da forma.

2. A manteiga usada na preparação da massa deve ser sem sal e estar gelada.

3. De preferência use forma de fundo removível, pois isso impedirá que a quiche quebre. E asse em fogo pré-aquecido em torno de 180º C.

Segredos aprendidos, vamos à receita, lembrando que existem inúmeras variações nos recheios! A receita a seguir é uma dessas variações.

Quiche de frango

Ingredientes

Massa

300 g de farinha de trigo
1/2 colher (café) de fermento em pó
1 pitada de sal
180 g de manteiga gelada cortada em pedaços grandes
1 gema (reserve a clara)
1 ovo inteiro

Recheio

1/2 xícara (chá) de azeite extra-virgem
1 cebola picada
2 dentes de alho
1 peito de frango cozido e desfiado
2 colheres (sopa) de extrato de tomate
1 lata de ervilhas
1 lata de milho verde
1 copo de requeijão light
salsa picada a gosto
sal a gosto
farinha de rosca para polvilhar

Modo de preparo

Coloque no processador a farinha de trigo, o fermento, o sal e a manteiga e bata até virar uma farofa grossa. Junte o ovo inteiro e a gema e bata até que vire uma grande bola dentro do processador. Caso a massa esteja muito seca, vá pingando gotas de água gelada até a massa se unir e virar uma grande bola dentro do processador.

Retire e abra a massa na forma de quiche, sem untar. Fure toda a massa com a ponta de um garfo, pincele a clara batida na massa e leve à geladeira por 30 minutos.

Enquanto isso, em uma panela, adicione o azeite, refogue a cebola, o alho e adicione o peito de frango desfiado. Refogue, sempre mexendo bem, e adicione o extrato de tomate. Continue mexendo e, em seguida, adicione as ervilhas e o milho verde. Assim que a mistura ficar bem homogênea, desligue o fogo, misture o requeijão e finalize com a salsa picada. Corrija o sal, se necessário, e reserve.

Cubra toda a forma da quiche com este recheio e polvilhe ligeiramente com farinha de rosca, o que deixará um aspecto crocante e com menos gordura. Leve ao forno por 30 ou 40 minutos e sirva em seguida.

Deixo aqui mais um segredo: se o recheio que você for usar for mais molhado, que contenha molhos, é conveniente pré-assar sua quiche por, pelo menos, 25 minutos antes de colocar o recheio. Caso o recheio seja mais seco, não é necessário que asse a quiche previamente; neste caso você pode assar junto com o recheio por 40 minutos.

By Joemir Rosa.

Bolo de cenouras com calda de chocolate

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , on 07/01/2012 by Joe

Uma massa deliciosa, fofa, aerada, de cor vibrante, com uma irresistível cobertura de chocolate: eis a fórmula do bolo de cenoura, um dos mais queridos da culinária caseira!

Claro que, como outras tantas receitas, existem inúmeras versões, até por ser uma receita caseira, simples e fácil de preparar. Afinal, qual bolo que você prepara batendo todos os ingredientes no liquidificador e praticamente já está pronto?

A ideia de incluir cenouras na massa não é nova. Já na Idade Média, esse recurso era muito utilizado para adoçar bolos e sobremesas, uma vez que essa raiz tem alta concentração de açúcar natural, e o açúcar era um artigo raro e de luxo naquela época.

Depois, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os suprimentos de açúcar se tornaram escassos, novamente a cenoura – juntamente com a beterraba e a batata, entre outros – voltou à cena como adoçante natural.

O bolo de cenoura, tal qual o conhecemos hoje aqui no Brasil, é mais recente e deve ter em torno de uns 50 anos. E também foi uma forma de introduzir o legume na alimentação das crianças. Gostando, elas tendem a comer a cenoura sob outras formas de preparo.

A receita de hoje nos traz a versão mais comum, simples, prática e, claro, deliciosa!!!

Bolo de cenouras com calda de chocolate

Ingredientes

Massa

4 cenouras médias
4 ovos
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 ½ xícara (chá) de açúcar
½ xícara (chá) de óleo
½ xícara (chá) de leite
2 colheres (chá) de fermento em pó
óleo e farinha de trigo para untar

Calda

170 gr de chocolate meio amargo
200 gr de creme de leite fresco
25 ml de conhaque (opcional)

Modo de preparo

Massa

Lave bem, descasque e corte as cenouras em rodelas grossas. Em seguida, bata no liquidificador as cenouras, o óleo, o açúcar e os ovos até obter uma mistura líquida e homogênea.

Em uma tigela grande, peneire a farinha de trigo. De volta ao liquidificador, vá adicionando lentamente a farinha de trigo peneirada. Quando a massa estiver homogênea, junte o fermento, também peneirado. Bata mais um pouco e lentamente.

Coloque a mistura em uma forma untada com manteiga e polvilhada com farinha. Leve para assar por cerca de 45 minutos. Faça o teste do palito: se sair seco, o bolo está pronto. Espere esfriar para desenformar.

Calda de chocolate

Com uma faca, quebre e corte o chocolate em pedaços bem pequenos. Passe por um processador de alimentos até que fique bem moído. Reserve.

Coloque o creme de leite em uma panela e aqueça até o ponto de fervura. Com o processador ligado, adicione o creme de leite, devagar, e processe até a mistura ficar homogênea. Não bata em excesso. Transfira a calda de chocolate para uma tigela e deixe esfriar.

A calda de chocolate deverá estar na temperatura morna, encorpada, mas ainda líquida, para ser usada como cobertura do bolo. Caso a calda endureça muito, aqueça um pouco em banho-maria até a consistência desejada.

Sugestões

1. caso deseje uma massa mais úmida e o sabor da cenoura um pouco mais intenso, adicione um copinho de iogurte natural no preparo da massa.

2. a cobertura também pode ser preparada com manteiga, chocolate em pó e o creme de leite. Fica ótima também.

By Joemir Rosa.

Brigadeiro de leite em pó

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/10/2011 by Joe

O brigadeiro é um docinho de festa muito apreciado em todo o Brasil, particularmente nas áreas mais urbanas. Em algumas regiões do país ainda é chamado de “negrinho”, como nos tempos em que foi inventado, devido à sua cor.

Ele é conhecido em muitos países como “trufas brasileiras”, pois a textura macia e delicada do chocolate faz lembrar as trufas francesas, embora o brigadeiro seja bem mais doce que elas.

Até algum tempo os brigadeiros eram sempre servidos nas festas infantis, logo depois de se cantar “Parabéns” e cortar o bolo. Hoje em dia o protocolo foi quebrado e as crianças (de todas as idades) liquidam os brigadeiros que enfeitam a mesa do bolo bem antes da hora programada.

A história desse doce, porém, é, no mínimo, diferente. Dizem que ele surgiu de uma campanha eleitoral, logo depois da Segunda Guerra Mundial.

Conta-se que naquela época havia uma certa dificuldade de se conseguir leite fresco e açúcar para a produção de doces. Então, alguém descobriu que a mistura de leite condensado e chocolate resultava em um docinho bem gostoso. Mas ainda faltava batizar esse doce.

Na mesma época aconteciam as eleições para presidente do Brasil e um dos candidatos era o Brigadeiro Eduardo Gomes. Na campanha, ele utilizava um bordão engraçado, que ficou na boca do povo:

“Vote no Brigadeiro, que é bonito e é solteiro”.

Então suas eleitoras batizaram o doce em homenagem ao candidato. E as mulheres que trabalhavam na campanha, em vez do ‘santinho’ tradicional do candidato, distribuíam o docinho para ganhar votos.

Com o tempo o brigadeiro foi ficando cada vez melhor. Para enfeitá-lo e deixá-lo mais saboroso, começaram a utilizar o chocolate granulado. Depois, outras variações de receitas foram criadas a partir da original.

A receita de hoje é, como eu sempre prefiro, uma dessas variações. Pra começar, não leva leite condensado. E pra deixar com um sabor ainda melhor, leva leite em pó! Garanto que o sabor é inesquecível, principalmente para aqueles que na infância adoravam misturar meio copo de leite em pó com um pouco de água e fazer um delicioso creme pra comer de colher!

Espero que curtam! Além de saboroso, tem bem menos calorias!

Ah, sim … o resultado das eleições? O Brigadeiro Eduardo Gomes perdeu a eleição para o Marechal Eurico Gaspar Dutra, que infelizmente, não teve nenhum doce com o seu nome.

Brigadeiro de leite em pó

Ingredientes

1 ½ xícara de água
1 ½ xícara de leite em pó
7 colheres (sopa) de chocolate em pó
½ xícara de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga
chocolate granulado (ou leite em pó)

Modo de preparo

No liquidificador, bata a água com o leite em pó, o chocolate em pó e o açúcar. Transfira para uma panela e acrescente a colher de manteiga. Mexa em fogo médio até o doce se soltar da panela. Transfira o doce para um prato untado com manteiga. Faça bolinhas e passe no chocolate granulado.

Eu inovei e passei novamente no leite em pó. E fica aqui uma terceira sugestão: coco ralado fino!

By Joemir Rosa.

Tiramisú

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , on 12/03/2011 by Joe

Há muito debate em torno da origem do Tiramisú e nenhuma menção a ele, em documentos, antes de 1983. Em 1998, Fernando e Tina Raris (autores do livro “La Marca Gastronomica”, dedicado à cuisine da cidade de Treviso) disseram que o Tiramisú era uma invenção recente e originário do norte da Itália.

Enquanto revelavam sua origem ao mundo, várias receitas e adaptações começaram a surgir. Na receita original não havia licor, já que destinava-se também às crianças e idosos. E a forma original do Tiramisú era redonda.

Há quem diga que o Tiramisú surgiu no final da Segunda Guerra Mundial, quando as mulheres faziam o doce para seus maridos levarem para o front – já que notadamente ela é uma fonte de energia. Também conta-se que, antigamente, cortesãs de Veneza acreditavam que deveriam consumir o tiramisú antes que os cavalheiros chegassem, para obter energia para entretê-los durante a noite inteira.

E há também uma teoria menos glamourosa explicando que a sobremesa era um modo de reaproveitar um bolo velho e café passado, utilizando um pouco de licor para umedecer o bolo seco.

No fundo, no fundo o Tiramisú é um refrescante clássico pavê italiano, cujo nome significa algo como “me escolha” (Tirami Su). Figurativamente, o nome pode ser traduzido ainda como “faça-me mais feliz” (ou menos triste).

Como já foi dito (e como sempre acontece com quase todos os pratos) variações desta sobremesa existem aos montes, dependendo da região em que é preparado. Até porque tem ingredientes que não são facilmente encontrados em todo lugar. É o caso do queijo cremoso Mascarpone e dos biscoitos ingleses, que podem ser encontrados em alguns supermercados e empórios que trabalham com produtos importados.

Então, vamos à receita original, sempre indicando as possíveis substituições!

Tiramisú

Ingredientes

100 g de café em pó
150 ml de água
50 ml de conhaque
6 gemas peneiradas
250 g de açúcar de confeiteiro
1 kg de mascarpone (na falta dele pode usar cream cheese)
450 g de biscoito inglês (biscoito champagne)
cacau em pó para polvilhar

Modo de preparo

Prepare um café bem forte, acrescente o conhaque e reserve.

Em uma batedeira, batas as gemas peneiradas com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Acrescente o mascarpone gelado e bata até obter a consistência de chantilly.

Antes de começar a montar a sobremesa, molhe os biscoitos, um por um, na mistura de café com conhaque.

Em um refratário retangular, faça uma camada com o creme mascarpone,  batido os biscoitos embebidos no café e cubra com outra camada do creme mascarpone. Faça outra camada de biscoitos e finalize com uma nova camada do creme. Leve à geladeira por umas 4 ou 5 horas e polvilhe com o cacau em pó na hora de servir!

By Joe.

Um novo olhar sobre a vida

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/10/2010 by Joe

Vivemos um momento de transição e isso não é novidade para ninguém. Mas o que muitas pessoas não sabem é que a partir do século XVIII, com o evento do mecanicismo, passamos a nos tratar de maneira compartimentada, ou seja, dividimos a nós mesmos e ao mundo à nossa volta em partes diferenciadas, esquecendo-nos do todo.

Essa é a grande diferença entre nós, ocidentais e orientais. Desde o final da década de 50, depois da Segunda Guerra Mundial, estamos vivendo momentos de convulsão em alguns de nossos valores. Algumas pessoas são rápidas, mas outras são mais lentas para perceber o desequilíbrio que causamos a nós e à nossa sociedade, atingindo diretamente nossos hábitos e destruindo nossa saúde.

A não ser que comecemos a nos enxergar como parte de um mar de energia que vivemos, a não ser que voltemos a nos perceber como parte fundamental de uma teia imensa formada por um Universo pulsante, nossa saúde física, mental, emocional e espiritual nunca mais voltará a ser a mesma. O desequilíbrio é evidente em todos nós, os problemas psíquicos aumentam gradativamente, as doenças físicas e mentais tomam conta de nosso dia a dia, e o que é pior, muitos de nós têm se acostumado com elas achando que isso faz parte de um processo irreversível.

Não. Toda mudança, criada por nós ou não, está em nossas mãos. Lentamente precisamos desenvolver um novo olhar em relação à vida e a todos nós. Vivemos em um mar de energia e todos podemos partilhar da melhor energia existente neste Universo. Mas muita coisa deve mudar antes disso, principalmente dentro de nós. Nossos corações estão endurecidos pelo excesso de trabalho e necessidade cada vez maior de ganhos e consumo. Uma forma que arranjamos para suportar o vazio criado pelo desequilíbrio cada vez maior e mais evidente.

Você já parou para pensar que existem maneiras mais equilibradas de viver o nosso dia-a-dia? Já parou para perceber como você se apega a questões absolutamente sem valor e transitórias em seu dia a dia? Como provoca situações desagradáveis, mesmo às pessoas que ama? O que você tem feito por você e pelo ambiente que você vive? Sua casa, seus familiares, seus amigos? Já parou para olhar para seu corpo, sua alimentação, para a manutenção de sua saúde física e espiritual? E suas emoções, há quantas anda?

Que tal começar a pensar em uma nova forma de viver? Que tal pensar em criar novos hábitos diários e começar a construir um novo olhar, enxergando-se como parte absolutamente necessária neste imenso mar de energia que vivemos e chamamos de Universo? Existe um mar de informações, de possibilidades, de imensidão de felicidade e abundância neste Universo.

E temos direito a tudo o que for necessário à nossa felicidade pelo simples fato de fazermos parte Dele. Pare para pensar no que realmente faz você feliz e vá em busca de seu caminho, seu próprio caminho, seu Dharma, a sua Verdade.

By Eunice Ferrari.

Brigadeiro de leite em pó

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/07/2010 by Joe

O brigadeiro é um docinho de festa muito apreciado em todo o Brasil, particularmente nas áreas mais urbanas. Em algumas regiões do país ainda é chamado de “negrinho”, como nos tempos em que foi inventado, devido à sua cor.

Ele é conhecido em muitos países como “trufas brasileiras”, pois a textura macia e delicada do chocolate faz lembrar as trufas francesas, embora o brigadeiro seja bem mais doce que elas.

Até algum tempo, os brigadeiros eram sempre servidos nas festas infantis, logo depois de se cantar “Parabéns” e cortar o bolo. Hoje em dia o protocolo foi quebrado e as crianças (de todas as idades) liquidam os brigadeiros que enfeitam a mesa do bolo bem antes da hora programada.

A história desse doce, porém, é, no mínimo, diferente. Dizem que ele surgiu de uma campanha eleitoral, logo depois da Segunda Guerra Mundial.

Conta-se que naquela época havia uma certa dificuldade de se conseguir leite fresco e açúcar para a produção de doces. Então, alguém descobriu que a mistura de leite condensado e chocolate resultava em um docinho bem gostoso. Mas ainda faltava batizar esse doce.

Na mesma época aconteciam as eleições para presidente do Brasil e um dos candidatos era o Brigadeiro Eduardo Gomes. Na campanha, ele utilizava um bordão engraçado, que ficou na boca do povo:

“Vote no Brigadeiro, que é bonito e é solteiro”.

Então suas eleitoras batizaram o doce em homenagem ao candidato. E as mulheres que trabalhavam na campanha, em vez do ‘santinho’ tradicional do candidato, distribuíam o docinho para ganhar votos.

Com o tempo, o brigadeiro foi ficando cada vez melhor. Para enfeitá-lo e deixá-lo mais saboroso, começaram a utilizar o chocolate granulado. Depois, outras variações de receitas foram criadas a partir da original.

A receita de hoje é, como eu sempre prefiro, uma dessas variações. Pra começar, não leva leite condensado. E pra deixar com um sabor ainda melhor, leva leite em pó! Garanto que o sabor é inesquecível, principalmente para aqueles que na infância adoravam misturar meio copo de leite em pó com um pouco de água e fazer um delicioso creme pra comer de colher!

Espero que curtam! Além de saboroso, tem bem menos calorias!

Ah, sim … o resultado das eleições? O Brigadeiro Eduardo Gomes perdeu a eleição para o Marechal Eurico Gaspar Dutra, que infelizmente, não teve nenhum doce com o seu nome.

Brigadeiro de leite em pó

Ingredientes

1 ½ xícara de água
1 ½ xícara de leite em pó
7 colheres (sopa) de chocolate em pó
½ xícara de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga
chocolate granulado (ou leite em pó)

Modo de preparo

No liquidificador, bata a água com o leite em pó, o chocolate em pó e o açúcar. Transfira para uma panela e acrescente a colher de manteiga. Mexa em fogo médio até o doce se soltar da panela. Transfira o doce para um prato untado com manteiga. Faça bolinhas e passe no chocolate granulado.

Eu inovei e passei novamente no leite em pó. E fica também uma terceira sugestão: coco ralado fino!

By Joe.

Waka Waka

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/07/2010 by Joe

A Copa do Mundo terminou para nós, brasileiros! Infelizmente, e mais uma vez, vamos ouvir aquela velha frase: “O Brasil vai ser hexa em … (agora é 2014)”! Então, só nos resta assistir às semi-finais e torcer para que alguma seleção sul-americana faça um papel mais bonito do que a nossa.

O video que estou postando hoje é a canção oficial da FIFA para a Copa do Mundo da África do Sul, 2010. Tem a performance muito linda da Shakira e do grupo Freshlyground, cantando e dançando o grande hit do momento, “Waka Waka”, uma canção inspirada na música “Zamina mina (Zangalewa)”, criada em 1986, por uma banda de Camarões chamada Golden Sounds. O interessante é o fato da música original ser uma homenagem aos Tiralleurs – soldados africanos que tombaram na Segunda Guerra Mundial.

Na versão atual, a música compara o futebol a um campo de batalha. Mas o sentido não passa de metáfora. A letra transformou um fato triste e trágico – a morte dos soldados africanos – em um significado alegre, no caso, a África sediando a Copa do Mundo. A ironia é que as seleções africanas, em especial a de Camarões (de onde foi inspirada a letra), foram sendo eliminadas nas duas primeiras fases. E a seleção de Gana, tendo vencido os Estados Unidos nas Oitavas de Final, também foi eliminada pelo Uruguai nas quartas de final.

O vídeo-clipe é lindo, trazendo imagens de atletas de todos os tempos, além da participação especial de Messi, Rafa Mendez, Dani Alves e outros. O rítmo é contagiante e a música muito alegre.

E, para finalizar, um pouquinho de Teoria da Conspiração: na língua Fang, “Waka” significa “faça isto/obedeça”, algo equivalente ao velho lema “Just Do It”, da Nike, patrocinadora da Copa.

Curtam música, dança e imagens de grandes atletas de todos os tempos, em jogos memoráveis!

By Joe.

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