Arquivo para Sadia

Conheça-te a ti mesmo!

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Conhece-te a ti mesmo

Frase sábia, não? Desde os primórdios dos tempos, era assim que Jesus Cristo, o Mestre dos mestres, dirigia-se claramente aos cristãos, quando o questionavam sobre os infortúnios da vida. Creia, essa frase permanece atualíssima em nosso tempo.

Ocorre que nós, seres humanos, estamos sempre preocupados e voltados para o nosso exterior; preocupa-nos o que vestir, como andar e para onde ir, em tudo nos metemos a sabedores, discorremos sobre a nossa história como melhores em tudo.

Vivemos a cultura da mesmice onde repetimos como papagaios tudo que ouvimos de bobagens e toda a ordem de jargões e piadas machistas de celebridades de segunda categoria, que se acham engraçadas atrás de um microfone. Carregamos o estigma de uma elite quatrocentona completamente rançosa de preconceitos que já não cabem no século XXI.

Dou aqui um exemplo: outro dia, vi uma senhora de classe média, digamos que “alta”, discorrendo em uma gravação de um jornal televisivo a respeito do tempo em que estava aguardando na fila para a adoção de uma criança. Dizia ela que achava que estava esperando há muito tempo ser chamada, pelo perfil da criança que ela havia optado para adoção. Queria uma criança de até um ano de vida. Essa criança tinha que ser branca e não de outra etnia (palavras dela) e continuou:

– “Não estou preparada para outro tipo de criança que não possua esse perfil!”

Detalhe: a grande maioria de crianças disponíveis para adoção são crianças negras e pardas com, aproximadamente, 3 a 5 anos de idade. Eu diria que essa senhora não está preparada para nada na vida e, certamente, iria ser mais feliz indo a um pet-shop e comprando um cachorrinho.

Entendem qual é o ponto?

Possuímos uma visão externa de mundo que não é compatível com a realidade. Queremos o agradável, o belo aos nossos olhos. Somos escravos da cultura da beleza grega, procuramos companheiros caucasianos, como estereótipos de famílias perfeitas. Temos todo tipo de preconceito quando se trata da nossa vida. E o pior: não nos conhecemos, não temos ideia alguma de quem somos, vivemos à margem da grande realidade da vida que é o conhecer si mesmo.

A vida nos é dada dentro do ventre da nossa mãe, surgimos de dentro para fora, nada acontece fora sem antes acontecer no útero da nossa mãe. Parece óbvio, não? Então, é urgentemente necessário que tenhamos nossos olhos voltados para o nosso interior!

Nós nos preocupamos demasiadamente com a nossa aparência, com nosso cabelo, com a pele bronzeada, nossas mãos, nossos pés, queremos tudo impecavelmente bem cuidado e nos esquecemos do nosso interior, esquecemos de cuidar da nossa mente que é vital para circularmos nesse mundo de uma maneira sadia.

Despejamos em nossa mente todos os dias o lixo adquirido da nossa existência, toda amargura, infelicidade, inveja, maldade, pensamentos negativos, e buscamos ser felizes com todo esse lixo acumulado em uma caçamba lotada dentro de nós!

Vivemos uma vida estressada com todos os afazeres que nos compete no dia-a-dia, não temos o cuidado necessário com a nossa saúde, esquecemo-nos que sem esse devido cuidado, de repente, essa maravilhosa máquina pode precisar de uma manutenção. Tenha certeza, você não é insubstituível, caso falte; alguém irá tomar o seu lugar…

Vivemos sempre insatisfeitos com nossa situação atual; se ganhamos bem, nosso trabalho nos estressa; se ganhamos mal, reclamamos e nos acomodamos naquele mesmo emprego, por medo de mudar e nada fazemos. Queremos sempre estar onde o outro está, norteamos sempre a nossa vida pela vida do outro. Inveja, sentimentos baixos, rancorosos não irão ajudar em nada a sua vida!

Vivemos em uma sociedade tão sufocante pela correria do nosso dia-a-dia que não temos tempo e muito menos vontade para nos interiorizarmos e, nessa falta, perdemo-nos completamente, haja vista que quando temos a oportunidade de tirarmos alguns dias de férias, não conseguimos de maneira alguma relaxar, muitas vezes não suportando o silêncio e a tranquilidade do local que escolhemos para o nosso descanso. Mais uma vez, nossa mente está cheia de entulho…

Andamos acelerados demais, começamos nosso dia irritados, descarregando em nosso organismo uma quantidade muito alta de adrenalina que em nada irá nos ajudar.

Precisamos fazer essa viagem interior, procurar cuidar da nossa mente, limpar todo o entulho mental que carregamos há anos e não nos damos conta. Redefinir atitudes egoístas, limpar todos os pensamentos negativos, repensar valores, ser tolerantes com o próximo e nunca desejar ao outro o que não desejamos para nós mesmos…

Faça essa viagem interna e “conheça-te a ti mesmo”.

Pense nisso.

By Nelson Sganzerla.

As duas pulgas

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/09/2012 by Joe

Duas pulgas diretoras estavam conversando e, então, uma comentou com a outra:

– “Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas”.

Elas, então, decidiram contratar uma mosca para treinar todas as pulgas a voar e entraram num programa de treinamento de voo e saíram voando.

Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

– “Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente”.

Elas, então, contrataram uma abelha para lhes ensinar a técnica do chega-suga-voa. Funcionou … mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:

– “Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez”.

E, então, um pernilongo lhes prestou treinamento para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido … mas por poucos minutos.

Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:

– “Ué, vocês estão enormes! Fizeram plásticas?”

– “Não … entramos num longo programa de treinamento. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento”.

– “E por que é que estão com cara de famintas?”

– “Isso é temporário. Já estamos fazendo treinamento com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar de modo a perceber, com antecedência, a vinda da pata do cachorro. E você?”

– “Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia”.

Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:

– “Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em um programa de treinamento, em uma reengenharia?”

– “Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora”.

– “Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas?”, quiseram saber as pulgonas.

– “Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse: não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança!”

Moral da história:

Você não deve focar no problema, mas sim na solução!

Para ser mais eficiente é necessário estudar, analisar e não falar. Muitas vezes, a grande mudança é uma simples questão de reposicionamento, execução e praticidade.
Não queira complicar, seja prático e objetivo.

By Max Gehringer.

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