Arquivo para Rotinas

O Demodelando vai demodelar!

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/12/2014 by Joe

Fechado para férias

Eu explico: “demodelar” significa quebrar moldes, modelos, rotinas. Assim, pela primeira vez em quase 6 anos, o Demodelando vai quebrar essa rotina e tirar uns dias de férias, descansar um pouco (quebrando pedras, é verdade!), devendo voltar no começo do ano que se aproxima!

Deixo meus votos de um Feliz Ano Novo, de muitas mudanças, de muitas quebras de modelos – principalmente aqueles sem sentido, hipócritas e ultrapassados – que tantos conflitos e infelicidade trazem às pessoas!

Um grande abraço a todos os amigos e seguidores!!

By Joemir Rosa.

Quem persegue nunca alcança

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/04/2014 by Joe

Kaizen

Quando você diz que está perseguindo uma coisa, que está correndo atrás, isso significa que ela está fugindo de você. Ao invés de ficar perseguindo e correndo atrás de algo, considere o contrário: pense em como atraí-la!

E como atrair algo que está fora do seu alcance?

“Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo”, escreveu Norman Vincent Peale. A melhor forma é sempre transformar-se na pessoa que atrairia o que você quer, seja dinheiro, sucesso, admiração dos outros ou um grande amor.

Enquanto você insistir em seguir as velhas rotinas, vendo as mesmas pessoas todos os dias, lendo sempre as mesmas revistas e jornais, assistindo os mesmos programas de TV, visitando os mesmos sites, nunca aventurando-se além da sua zona de conforto, você não vai se desenvolver. Vai continuar preso ao mesmo círculo vicioso. É uma forma de desperdiçar lentamente a vida, e o pior de tudo é que você sabe disso. Você sente isso!

George Bernard Shaw disse:

– “Quando era jovem, descobri que nove de cada dez coisas que eu fazia eram um fracasso. Eu não queria ser um fracasso. Então, passei a trabalhar dez vezes mais”.

A preparação nunca é chique ou cheia de glamour. Ela é difícil. É chata e cansativa. Mas é absolutamente essencial. Todo mundo viu o Gustavo Kuerten ganhando campeonatos e milhões de dólares, mas ninguém viu as centenas de horas que ele passava em quadras, batendo em bolinhas ou sozinho num quarto de hotel. O preço do sucesso é a preparação. Citando Aristóteles: “Somos o que fazemos repetidamente. Logo, a excelência não é um ato, mas um hábito”.

Se a sua vida não está do jeito que você queria que ela estivesse, pare de pensar em como perseguir seus objetivos, e mude o raciocínio: como atraí-los?

Encontre alguma coisa que esteja dando certo na sua vida e tente melhorá-la só um pouquinho. Não é necessário fazer algo grandioso ou revolucionário – basta um simples detalhe, algo que você pode fazer agora mesmo. É o que os japoneses chamam de Kaizen – a melhora contínua, passo a passo (Kai = mudar; Zen = bom, para o melhor).

Torne-se uma pessoa mais atraente todos os dias – intelectualmente, culturalmente, fisicamente, espiritualmente e, talvez o principal, pessoalmente – e com certeza você vai conseguir atingir coisas que parecem estar sempre fugindo, simplesmente porque elas vão parar de fugir, vindo até você. Mude seus pensamentos, e certamente você mudará seus resultados.

By Raul Candeloro, palestrante e editor da revista VendaMais®, além de autor dos livros “Venda Mais” e “Negócio Fechado”.

O medo do amor

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/02/2014 by Joe

O medo de amar

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas, absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque, de repente, uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vai saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável.

Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo; desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor, existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência, mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

By Martha Medeiros.

Dos ficantes aos namoridos

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/01/2014 by Joe

Dos ficantes aos namoridos

Se você é deste século, já sabe que há duas tribos que definem o que é um relacionamento moderno.

Uma é a tribo dos ficantes. O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando, então, ele será seu ficante por bem menos tempo – dois minutos – e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas…

Esquece, não acho natural coisa nenhuma! Considero um desperdício de energia.

Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegue-e-use, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos.

Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse “não estou nem aí” é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.

No entanto, quem pode contra o avanço (???) dos costumes e contra a vulgarização do vocabulário? Falando nisso, a segunda tribo a que me referia é a dos namoridos, a palavra mais medonha que já inventaram. Trata-se de um homem híbrido, transgênico.

Em tese, ele vale mais do que um namorado e menos que um marido. Assim que a relação começa, juntam-se os trapos e parte-se para um casamento informal, sem papel passado, sem compromisso de estabilidade, sem planos de uma velhice compartilhada – namoridos não foram escolhidos para serem parceiros de artrite, reumatismo e pressão alta, era só o que faltava!

Pois, então. A ideia é boa e prática. Só que o índice de príncipes e princesas virando sapo é alta, não se evita o tédio conjugal (comum a qualquer tipo de acasalamento sob o mesmo teto) e pula-se uma etapa quentíssima, a melhor que há.

Trata-se do namoro – alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.

Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor.

Namoro é teste, é amostra, é ensaio e, por isso, a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa – e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.

Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida:

– “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante”.

By Martha Medeiros.

Dê o primeiro passo!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/11/2013 by Joe

Dê o primeiro passo

A vida da gente é feita de vários estágios. Para cada estágio, surge à nossa frente um novo degrau a ser superado. O degrau mais difícil a ser superado é geralmente o primeiro. Para este degrau deveremos acumular uma alta dose de coragem, de determinação e, principalmente, de fé no que virá. Ao ultrapassarmos este primeiro degrau, tudo fica mais tranquilo e sereno em nossa vida.

Vale a pena entender que os desafios e conquistas foram colocados para que possamos achar em cada estágio do viver, um novo sentido para esta linda vida que nasce todos os dias.

Uma vida com desafios é uma vida sem estressantes rotinas. É uma vida de superação constante, em busca do grande eldorado da felicidade que abriga o nosso coração.

Tenha coragem e assuma os seus sonhos felizes. Tenha fé e dê o primeiro passo.

Que tal começar hoje?

Desconheço a autoria.

Pilates para o cérebro

Posted in Ciência with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/03/2012 by Joe

Está esquecido?

“Como se chama aquele filme no qual a artista que aparece é belíssima? Sim, homem, ela é alta, de cabelos negros, trabalhou algumas vezes com aquele ator maravilhoso que se chama… que trabalhou numa peça de teatro muito famosa. Já sabe de quem estou falando, não?”

Assim começamos …

A partir dos trinta anos, em geral, começamos notar que temos pequenos esquecimentos:

– “Como se chama aquele menino? Eu o conheço muito bem…”

– “A que horas era o encontro, às 5:00 ou 5:30?”

– “Este aparelho, como é mesmo que me disseram que funcionava?”

– “Puxa, onde mesmo que deixei as minhas chaves?”

– “Caramba! Em que andar estacionei meu carro?”

Mas nada é pior como quando exclamamos:

– “Roubaram meu carro!”, sem nos darmos conta de que saimos por outra porta do shopping center…

Ainda que estes pequenos esquecimentos não afetem nossa vida, nos causam ansiedade. Com um certo terror começamos a achar que nosso cérebro está começando a converter-se em gelatina e começamos a nos preocupar se vamos ficar como aquela tia idosa que recorda com pequenos detalhes tudo sobre sua infância, mas não pode lembrar-se do que fez ontem ou mesmo esta manhã.

Se isto lhe parece familiar, não se preocupe, há esperança!

Existem muitos mitos em que as pessoas, equivocadamente, relacionam a idade com a falta de memória. Os neurocientistas têm comprovado que a perda de memória de curto prazo não se deve à idade ou à morte dos neurônios – que realmente morrem, mas se regeneram – mas sim à redução do número de conexões entre si, dos neurônios ou dentritas (ramos dos neurônios).

Isto acontece por uma simples razão: falta de uso. É muito simples: assim como se atrofia um músculo sem uso, as dentritas também atrofiam se não se conectam com frequência, e a habilidade do cérebro para receber nova informação se reduz.

É certo, o exercício ajuda muito a alertar a mente; também há vitaminas e remédios que aumentam e fortalecem a memória. Entretanto, nada como fazer com que nosso cérebro fabrique seu próprio alimento: as neurotrofinas.

As neurotrofinas são moléculas que produzem e secretam as células nervosas e atuam como alimento para manterem-se saudáveis. Quanto mais ativas estejam as células do cérebro, mais quantidade de neurotrofinas produzem e isto gera mais conexões entre as distintas áreas do cérebro.

O que necessitamos é fazer Pilates com os neurônios: esticá-los, surpreendê-los, sair de sua rotina, apresentar-lhes novidades inesperadas e divertidas através das emoções, do olfato, da visão, do tato, do paladar e da audição. O resultado? O cérebro se torna mais flexível, mais ágil e sua capacidade de memória aumenta.

Provavelmente está pensando: “eu leio, trabalho, faço exercícios e mil coisas mais durante o dia, assim minha mente deve estar muito estimulada”.

A verdade é que a vida da maioría de nós converte-se numa série de rotinas. Pense num dia ou semana comum e corrente. O que há de diferente na sua rotina diária? O caminho para o trabalho, a hora que almoça ou regressa para sua casa, o tempo que passa no carro, o tempo e os programas que vê na televisão?

As atividades rotineiras são inconscientes e fazem com que e cérebro funcione automaticamente e que requeira um mínimo de energia. As experiências passam pelas mesmas estradas neuronais já formadas. Não há produção de neurotrofinas.

É preciso fazer alguns exercícios que expandem substancialmente as dentritas e a produção de neurotrofinas.

– Tente, pelos menos uma vez por semana, tomar uma ducha com os olhos fechados. Só com o tato, localizar as torneiras, ajustar a temperatura da água, pegar o sabonete, o shampoo ou creme condicionador. Verá como as suas mãos notarão texturas que nunca havia percebido antes.

– Utilize a mão não-dominante. Coma, escreva, abra as pastas, escove os dentes, abra a gaveta com a mão que mais trabalho te custe usar. Leia em voz alta: distintos circuitos serão ativados, além dos que usa para ler em silêncio.

– Troque as suas rotas ao sair de casa, passe por diferentes caminhos para ir ao trabalho ou na volta para casa. Altere suas rotinas. Faça coisas diferentes. Saia, conheça e fale com pessoas de diferente idades, trabalhos e ideologias. Experimente o inesperado.

– Use as escadas ao invés do elevador. Saia para o campo, caminhe, ouça-o. Troque a localização de algumas coisas. Saber onde tudo está significa que o cérebro já construiu um mapa. Mude, por exemplo, o recipiente de lixo de lugar, e você vai ver o número de vezes que vai atirá-lo no antigo local.

– Aprenda uma habilidade, qualquer coisa: pode ser fotografia, culinária, yoga, estude um novo idioma. Se você gosta de quebra-cabeças ou figuras, cubra um olho para perder a percepção de profundidade, de modo que o cérebro tenha que confiar e buscar outras rotas. Identifique objetos. Coloque no carro uma xícara com várias moedas diferentes e tateie a mão para que, enquanto esteja parado em um semáforo, com os dedos tente identificar cada uma.

Porque não abrimos a mente e provamos esses exercicios tão simples que, de acordo com os estudos de Neurobiologia do Duke University Medical Center, ampliam nossa memória?

Com sorte, nunca mais voltaremos a perguntar:

Onde dexei minhas chaves?

Desconheço a autoria.

Apego

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/02/2012 by Joe

O apego está relacionado ao agarrar-se. Agarrar algo é um ato superficial, não existencial. Todos nós somos apegados à alguma coisa, entretanto sabemos o quanto sofremos quando temos que abrir mão daquilo que estamos apegados. Saiba que o apego limita nossos verdadeiros desejos. Quando estamos apegados somos mesquinhos e egoístas e não estamos seguindo o fluxo da natureza.

A natureza é desapegada. Por exemplo, quando um pássaro bota um ovo, a mãe está presente até o momento em que seu filhote nasce, cresce e fica forte. Depois, o pequeno pássaro vai buscar o seu próprio caminho. A mãe não se apega ao filhote que agora já é um adulto.

Existem diversas formas de apego às quais podemos renunciar. Faça uma reflexão interna e perceba qual apego que existe hoje em sua vida e qual você já está disposto a deixar fluir:

Apego ao ego: está relacionado a idéias e pensamentos fixos, sendo que pessoas apegadas ao ego são menos compreensíveis e mais preconceituosas. Atividades junto à natureza propiciam uma quietude interna, onde observamos menos conflitos de egos.

Por exemplo, imagine-se em uma caminhada na trilha de uma floresta com outras pessoas. Geralmente, as pessoas estão mais interessadas nas paisagens, no clima, nos animais que poderão surgir, sentindo e curtindo o que a natureza tem de bom.

Um outro exemplo acontece nos retiros espirituais: exigimos menos e somos exigidos menos também, portanto não há nada que precisa ser provado. Na vida cotidiana estamos sempre pensando em termos de “meu espaço”, “meu tempo”, “meu trabalho”, “meus objetos”, “meus amigos”. Quando largamos tudo isso, podemos assim permitir que outros entrem em nossas vidas tornando-se mais próximos de nós mesmos.

Apego à opiniões estreitas: ocorre quando o indivíduo está apegado à concepções que não funcionam. Pode ocorrer também quando a pessoa estabelece uma opinião fixa em relação à vida de outra pessoa. Por exemplo: quando o pai ou mãe exige que a sua filha siga uma carreira escolhida por um deles. Essas pessoas costumam projetar os seus desejos e opiniões em cima das outras pessoas, sendo que a última palavra deverá ser a dela, tornando a situação desagradável. Uma soluçãp seria usar uma percepção meditativa, sem julgamentos, para abrir nossas mentes e fluir com as idéias – em vez de se fixar nelas.

Apego ao princípio do prazer e da dor: podemos perceber esse apego em pessoas dependentes de bebidas, chocolates, vícios, romances que nunca dão certo, família, etc. Para exemplificar este tipo de apego, imaginem a seguinte cena: uma mulher é questionada se é feliz no casamento e dá a seguinte resposta: “Eu acho que sim, apesar do meu marido bater em mim e no meus filhos, ele é trabalhador, não deixa faltar nada em casa. Enfim, nunca parei para pensar nisso, estamos juntos há tanto tempo. Acho que acostumei com isso, não me vejo sem ele.”

Esse é um caso fictício, porém típico de apego ao sofrimento. Ficamos tão presos às rotinas familiares de relacionamentos dolorosos que nem sabemos mais como soltá-las e caminhar em outra direção mesmo quando fica evidente que isto é o que nos convém.

Apego a ritos e rituais vazios: ocorre quando as pessoas se agarram a dogmas vazios o tempo todo, não sendo capazes de abrirem suas mentes e pensar por si mesmas porque acreditam em alguma coisa, simplesmente porque foi dito por alguma autoridade ou porque está escrito em um livro.

Apego à visão limitada e míope: quem só é capaz de enxergar a partir de um único ponto de vista. Quando expandimos nossa auto-percepção, passamos a ver, ouvir e sentir a partir de um outro ponto de vista, mais amplo. Podemos sentir a fragrância divina ou intuirmos uma presença impalpável, porém autêntica. Ao nos sentirmos compelidos a aprender e amar, precisamos olhar com mais profundidade para as complexidades de nossas experiências, com todos os seus diversos níveis interligados, dimensões variadas e múltiplas formas de existência.

By Elaine Lilli Fong, do Instituto União: www.institutouniao.com.br

Quem persegue nunca alcança

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/10/2011 by Joe

Quando você diz que está perseguindo uma coisa, que está correndo atrás, isso significa que ela está fugindo de você. Ao invés de ficar perseguindo e correndo atrás de algo, considere o contrário: pense em como atraí-la.

E como atrair algo que está fora do seu alcance? “Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo”, escreveu Norman Vincent Peale. A melhor forma é sempre transformar-se na pessoa que atrairia o que você quer, seja dinheiro, sucesso, admiração dos outros ou um grande amor.

Enquanto você insistir em seguir as velhas rotinas, vendo as mesmas pessoas todos os dias, lendo sempre as mesmas revistas e jornais, assistindo os mesmos programas de TV, visitando os mesmos sites, nunca aventurando-se além da sua zona de conforto, você não vai se desenvolver. Vai continuar preso ao mesmo círculo vicioso. É uma forma de desperdiçar lentamente a vida, e o pior de tudo é que você sabe disso. Você sente isso!

George Bernard Shaw disse: “Quando era jovem, descobri que nove de cada dez coisas que eu fazia eram um fracasso. Eu não queria ser um fracasso. Então passei a trabalhar dez vezes mais”.

A preparação nunca é chique ou cheia de glamour. Ela é difícil. É chata e cansativa. Mas é absolutamente essencial. Todo mundo viu o Gustavo Kuerten ganhando campeonatos e milhões de dólares, mas ninguém viu as centenas de horas que ele passava em quadras, batendo em bolinhas ou sozinho num quarto de hotel. O preço do sucesso é a preparação. Citando Aristóteles: “Somos o que fazemos repetidamente. Logo, a excelência não é um ato, mas um hábito”

Se a sua vida não está do jeito que você queria que ela estivesse, pare de pensar em como perseguir seus objetivos, e mude o raciocínio: como atraí-los?

Encontre alguma coisa que esteja dando certo na sua vida e tente melhorá-la só um pouquinho. Não é necessário fazer algo grandioso ou revolucionário – basta um simples detalhe, algo que você pode fazer agora mesmo. É o que os japoneses chamam de Kaizen – a melhora contínua, passo a passo.

Torne-se uma pessoa mais atraente todos os dias – intelectualmente, culturalmente, fisicamente, espiritualmente e, talvez o principal, pessoalmente – e com certeza você vai conseguir atingir coisas que parecem estar sempre fugindo, simplesmente porque elas vão parar de fugir, vindo até você. Mude seus pensamentos, e certamente você mudará seus resultados.

Raul Candeloro, palestrante e editor da revista VendaMais®, além de autor dos livros Venda Mais e Negócio Fechado.

Felicidade ou contentamento?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 20/10/2010 by Joe

A neurociência está descobrindo que quando as pessoas falam em felicidade, na verdade estão descrevendo estados de espírito, estão falando de momentos quando se sentem bem, em comparação a outros quando experimentam algum tipo de desconforto.

Não é possível encontrar uma definição completa e definitiva para a felicidade, mas qualquer que seja ela, estará associada aos estados de espírito com os quais atravessamos a vida.

Felicidade, para a maioria, é uma questão de “como estou me sentindo agora”. E isso quer dizer que, tanto a alegria indescritível de ganhar um filho, quanto a tristeza insuportável de perder alguém que a gente ama, não duram para sempre. O grande desafio que enfrentamos na correria da vida é administrar os estados de espírito com que atravessamos nossas rotinas do dia-a-dia. Por esta razão, prefiro trocar a palavra “felicidade” por “contentamento”. Contentamento deriva do latim contentu (conteúdo). Contente é aquele que tem conteúdo em si mesmo, ou é capaz de usufruir o conteúdo do momento.

A vida é o bem e o mal entrelaçados, numa dinâmica que precisamos aprender a dominar. Como disse São Paulo, o Apóstolo, precisamos aprender a nos adaptar a cada situação, adquirir a capacidade de usufruir o conteúdo do momento. Quando a vida mandar chorar, a gente chora, e quando mandar sorrir, a gente se alegra.

Viktor Frankl, um psicanalista vienense, precursor da logoterapia (terapia do sentido), que viveu muitos anos como prisioneiro do nazismo num campo de concentração, recomendou: “quando a situação for boa, desfrute-a, quando for ruim, transforme-a, e quando não puder ser transformada, transforme-se”.

A felicidade, ou melhor, o contentamento, o estado de espírito harmonioso e sereno, aquilo que descrevemos como paz interior, é uma conquista de todo dia, passo a passo. O rabino Harold Kushner disse que “tentar encontrar a Grande Resposta, a Grande Solução, realizar o Grande Feito capaz de dar sentido à nossa vida é como tentar comer a Grande Refeição, para nunca mais se ter de preocupar com a fome”, e que “a perseguição da felicidade é um objetivo errado. Você não passa a ser feliz perseguindo a felicidade. Você se torna feliz vivendo uma vida com significado”. A vida não consiste em poucos grandes momentos, mas sim em milhares de pequenos momentos aos quais emprestamos significado.

Em outras palavras, feliz é quem consegue viver um momento de cada vez, dando sentido e significado a cada passo do caminho, pois a felicidade não é lugar aonde se chega, mas um jeito como se vai.

By Ed René Kivitz, teólogo, consultor, conferencista e escritor, autor do livro “Vivendo com Propósitos”.

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