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A importância do “não sei”

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , on 18/08/2011 by Joe

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena: você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

– Será que vai chover hoje???

– Se você responder “com certeza”, a sua área é Vendas: o pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

– Se a resposta for “sei lá, estou pensando em outra coisa”, então a sua área é Marketing: o pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

– Se você responder “sim, há 70% de probabilidade”, você é da área de Engenharia: o pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

– Se a resposta for “depende …”, você nasceu para Recursos Humanos: uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

– Se você responder “ah, a meteorologia diz que não”, você é da área de Contabilidade: o pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.

– Se a resposta for “sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuva”, então seu lugar é na área Financeira: ela deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

– Agora, se você responder “não sei”… há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando à diretoria da empresa.

De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder “não sei” quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

“Não sei” é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e predispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.

Parece simples, mas responder “não sei” é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa. Por quê?

Eu, sinceramente, “não sei”.

By Max Gehringer.

Viva com entusiasmo

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/01/2011 by Joe

Sempre comento com as pessoas que todas as atitudes e pensamentos negativos, tristezas, reclamações e resmungos só servem para debilitar nosso sistema imunológico (veja matéria neste post) e fazer com que nosso corpo físico sofra consequências muito ruins.

Costumo dizer que doença não existe. Existe, sim, o doente. Quando um problema físico é detectado, ele já está numa fase bem adiantada. Começou muito tempo antes, a partir das nossas emoções negativas, fazendo com que a energia vital vá caindo de frequência, até o ponto em que um elo fraco dessa corrente que é o nosso organismo se rompa. Para uns, esse elo pode ser o estômago, o coração, os intestinos. Para outros é no próprio cérebro que essa somatização se manifesta, proporcionando o aparecimento de um tumor, por exemplo.

Assim, precisamos estar atentos a algumas atitudes diárias que podem comprometer nosso entusiasmo e felicidade perante a vida e a nossa própria saúde.

O Professor Marins dá algumas dicas para vivermos a vida com entusiasmo e alegria:

1. Mantenha distância de fatos e de pessoas negativas. Cuidado com as notícias ruins. Afaste-se delas.

2. Aceite e valorize suas próprias ideias.

3. Não reclame e nem fale mal dos outros.

4. Seja alegre, ria de si mesmo. Seja bem humorado.

5. Ilumine mais o seu ambiente de trabalho e sua casa. A escuridão traz a depressão.

6. Seja alguém sempre pronto a colaborar.

7. Surpreenda as pessoas proporcionando-lhes “momentos mágicos”.

8. Preste atenção ao detalhes. Faça sempre o melhor.

9. Invista em você. Ande limpo e bem vestido. Cuide-se!

10. Não fique parado. Aja! Faça Já! Entusiasmo é ação!

By Prof. Luis Almeida Marins Filho, em artigo extraído do Guia On-Line de Recursos Humanos.

Programação Neurolinguística

Posted in Ciência with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/05/2010 by Joe

Muito mais do que uma maneira de falar ou de pensar positivamente, este sistema de conhecimentos, surgido na Califórnia (EUA) no início dos anos 70, vem revolucionando os métodos de comunicação e desenvolvimento humano, sendo largamente procurado por pessoas das áreas de terapia, RH, vendas, treinamento, educação e marketing (entre outras).

A Programação Neurolinguística pode ser definida como o estudo da experiência subjetiva humana, um modelo de se entender como o cérebro registra informações, como gera comportamentos e emoções a partir deste material registrado, e de como se alterar estes registros de maneira a se obter novas respostas emocionais ou comportamentais, seja em um indivíduo ou equipe. Mas como?

A PNL parte do pressuposto de que todo o comportamento tem uma estrutura que o sustenta, compostas por estratégias automáticas como sensações, imagens, diálogos internos, crenças, valores, decisões inconscientes. Estas estruturas ou programações podem ser possibilitadoras ou limitadoras para o momento presente da vida. Por exemplo: uma pessoa espiritualizada que, em algum momento da vida, adotou a crença de que quem tem muito dinheiro não vai para o céu, provavelmente vai se causar escassez financeira por toda a vida. E, se de repente, algum dia tiver dinheiro em abundância, pode, inconscientemente, arrumar uma maneira de perdê-lo.

Um outro exemplo, o da timidez excessiva que normalmente tem como principal causa “imprints” de vergonha na infância, ou seja, o inconsciente muito exposto da criança registrou fortemente aquela emoção e, a partir daí, passou a dispará-la diante de qualquer estímulo vagamente semelhante.

Na verdade, segundo a PNL, o nosso livre arbítrio é limitado. Isto é, agimos conforme podemos e não conforme queremos, nossos comportamentos e emoções estão condicionados às nossas configurações inconscientes. Normalmente temos aquele mesmo repertório de emoções e comportamentos diante daquelas pessoas ou situações. E estes são resultantes de nossas tais programações e são justamente sobre elas que a PNL atua.

Através de um conjunto de técnicas específicas pode-se detectar e alterar as determinadas programações emocionais inconscientes responsáveis por comportamentos e sensações limitantes na vida da pessoa.

E uma das razões que faz da PNL uma ferramenta de resultados extremamente eficientes e rápidos é que, ao invés de trabalhar genericamente a vida da pessoa como um todo, ela age cirurgicamente justamente sobre as estruturas ou registros inconscientes específicos referentes àquelas questões que se quer mudar, economizando-se, assim, tempo e dinheiro.

Uma outra característica importante desta abordagem é que quem passa por um processo de atendimento pessoal não fica se esforçando para conseguir resultados. O processo é feito em seus registros inconscientes de maneira que com o passar do tempo, a pessoa vai se surpreendendo agradavelmente com as mudanças em sua vida, emoções e comportamentos.

Hoje em dia as pessoas que mais procuram esta abordagem são justamente aquelas que já passaram por processos longos terapêuticos e obtiveram poucos resultados e que agora buscam uma mudança rápida e objetiva em alguns aspectos da vida.

Por tudo isso a PNL é hoje considerada o um dos métodos mais eficientes para mudanças emocionais ou comportamentais breves. Pode ser utilizada tanto para questões emocionalmente complexas como depressão, pânico, timidez e insegurança, como para questões comportamentais mais simples como uma dificuldade de estudar ou de levantar cedo. Mais do que um tratamento, a PNL oferece um processo catalisador de desenvolvimento pessoal em qualquer área da vida. Vale a pena conferir.

By Plínio de Souza, consultor pessoal e empresarial, coach pessoal com mais de 4.000 horas de prática, coach executivo certificado pelo European Coaching Association (ECA), Trainer credenciado pela “Corporate Coach U” para ministrar o programa de certificação internacional “The Coach Clinic” de formação de líderes, Master Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística com certificação Internacional em Constelações Familiares pelo Instituto de Filosofia Prática da Alemanha, Bacharel em Psicologia. Sócio diretor da Ápice Desenvolvimento Humano que presta serviços de consultoria, coaching executivo e pessoal e realiza treinamentos  de desenvolvimento  abertos e in company.

Seleção por Incompetências

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/01/2010 by Joe

“Responda-me o que eu quero ouvir, e eu te contratarei!”

Como você se imagina daqui a dez anos?
Cite 3 defeitos e 3 qualidades?
Como é a relação com sua família?

Quantas vezes você já ouviu em sua vida estas perguntas?

Opa, opa! Se você é ingênuo a ponto de acreditar que este é um texto direcionado somente ao pessoal de recursos humanos das empresas, recomendo que desça urgentemente do barco de Cabral e atualize a sua cena!

Estas perguntas ineficazes hoje em dia são usadas em todo e qualquer processo seletivo: emprego, trabalhos em geral e até escolha de namorado em programas de TV e Internet.

Na sociedade da imagem, onde o conteúdo e a possibilidade da verdade vir à baila valem cada vez menos, a performance verbal e até mentirosa de alguns candidatos é que tem sido usada como critérios seletivo.

Hoje, mesmo que você tenha um conteúdo danado, seja doutor em astrofísica pela maior universidade do planeta, tenha estudado anos a fio, ou seja um autodidata, isto tudo vale pouco se não souber projetar de forma adequada a sua imagem.

Ser, nos tempos da sociedade do espetáculo, não é nada se você não parecer ser!

Puristas que me perdoem, mas se você analisar as três perguntinhas absolutamente inócuas lá de cima, e responder com a verdade, tenho dúvidas que você seja contratado em qualquer lugar!

Em primeiro lugar, eu disse que elas são absolutamente inócuas. Vamos analisar:

Como você se imagina daqui a dez anos?

A tal pergunta só serve pra avaliar o poder de imaginação de um candidato a qualquer coisa, mais nada. Do futuro alguém sabe? Pode ser que se tenha uma resposta assertiva se o candidato for um “expert” em tarô ou qualquer outra técnica advinhatória, por exemplo.

Uma das capacidades de um mentiroso é a de imaginar situações!

Se o candidato for esperto e estiver concorrendo a um cargo numa empresa, por exemplo, basta ele ter em mente a palavra carreira. Esta resposta é a esperada na maioria dos casos.

Cite 3 defeitos e 3 qualidades

Caro leitor, pense agora, sinceramente, tal como Ana Karênina, aquela personagem de Leon Tolstói, apenas de si para consigo, e diga apenas a verdade, nada mais que a verdade: quais são seus defeitos?

Vamos fazer de conta aqui!

Você sabe que é meio galinha, odeia acordar cedo e faz um esforço enorme para cumprir prazos. Sinceramente, você diria isto num processo seletivo?

Quantas pessoas você conhece que foram aprovadas por falar a verdade, nada mais do que a verdade para esta pergunta?

E, no fundo, usando os nossos neurônios, qual a finalidade dela?

Será que a incompetência que toma conta de alguns selecionadores é tamanha e eles não tem outros métodos para descobrir defeitos e qualidades a não ser perguntando?

Será que estes mesmos despreparados selecionadores não imaginam que tem gente escolada e de novo esperta no mercado a ponto de responder um defeito mas que lá no fundo vira qualidade?

Quer ver como?

Nos cursos de entrevistas que já ministrei, eu vi nas dramatizações (sou psicodramatista) gente respondendo a esta pergunta assim:

– “Sou um pouco teimoso, não abro mão até chegar ao final do trabalho”.

Enfim, esta aparente teimosia acaba por se tornar uma virtude: a persistência!

Fora aquelas palavras manjadas para definir qualidades: gosto por desafios, criatividade, etc. Enfim, um verdadeiro jogo de “me engana que eu gosto”!

Como é a relação com sua família?

Ai, ai, ai, ai … Esta, no campo pessoal, é “braba”. Até porque eu não conheço ninguém que, mesmo sendo filho ou marido de uma alcoólatra, vá dizer isto no momento da entrevista, por exemplo. E, se acabou de brigar com o marido intransigente, vá contar pra selecionadora.

E pra que saber desta informação de forma tão direta?

Será que não há – de novo ele – método para saber se as relações familiares poderão interferir ou não no campo profissional?

Existem selecionadores que estão mais interessados na vida pessoal do candidato do que propriamente na sua capacidade profissional.

Uma garota que fizer este tipo de pergunta ao seu potencial namorado também dará com os burros n’água. Se o cara for esperto responderá somente aquilo que ela quer ouvir.

Posso dizer com certeza que, pela falta de método em seleção, os candidatos estão se tornando a cada dia mais espertos! Tanto que alguns já chegam a uma entrevista com um roteiro pronto de respostas. Tão pronto que alguns selecionadores sem método nem sequer percebem.

Sem contar as palhaçadas que caracterizam algumas dinâmicas de grupo! Alvos de piadas e chacotas em vários “sites” na internet.

Os métodos seletivos também são temas do filme  como “O que você faria?” e da peça “ O Método Grönholm”. Os artistas, por seu modo peculiar de ler a vida, já perceberam que os métodos de seleção atual são absolutamente incompetentes. Ao passo que os selecionadores das empresas usam apenas o termo-imagem “Seleção por Competências”. Sem saber o que este termo significa e sem fazer nenhuma leitura da empresa em que trabalham para saber se este método é aplicável ou não ao contexto em que trabalham . Escrevo isto de “cadeira”, já que ministrei diversos cursos deste tema e fiquei pasma com o desconhecimento sobre o que é “Competência”.

Seleção em qualquer esfera é de responsabilidade de especialistas em métodos competentes para prognosticar desempenho futuro. Existem vários, basta estudar e se aperfeiçoar. E deixar de repetir perguntas que outros fazem. É preciso botar a cabeça pra funcionar e, vez por outra, se perguntar:

–  Pra quê servem estas perguntas?

–  Que resultados irei obter?

Enfim, é o resultado no futuro cargo que deverá ser  avaliado. Quem desfoca na entrevista apenas quer ser enganado. Caso aplique dinâmicas de grupo que não espelhem o resultado esperado para o cargo, também se auto-enganam.

Para tudo porém é preciso estar consciente – e muito! – do que se quer tanto de um cargo como de um futuro namorado. É preciso visualizá-lo. O resto é bobagem!

Quem não sabe o que quer se deixa enganar. Se for um profissional de seleção atua por Incompetência, mesmo que profira aos quatro cantos que faz Seleção por Competências!

Dá vontade é de rir!

By Suely Pavan, criadora dos seguintes cursos: Técnicas de Entrevista; Seleção por Competências; Laudos Estratégicos em Seleção; Oficina de Criação de Jogos para Seleção, Treinamento e Avaliação de Potencial, entre outros. Criação, Roteiro e Direção da palestra-espetáculo “in company”: Você dá resultados?

A importância do “não sei”

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , on 04/09/2009 by Joe

Eu não seiSe você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:

Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

– Será que vai chover hoje???

– Se você responder “com certeza”…  a sua área é Vendas: o pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

– Se a resposta for “sei lá, estou pensando em outra coisa”… então a sua área é Marketing: o pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

– Se você responder “sim, há uma boa probabilidade”… você é da área de Engenharia: o pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

– Se a resposta for “depende”… você nasceu para Recursos Humanos: uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

– Se você responder “ah, a meteorologia diz que não”… você é da área de Contabilidade: o pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.

– Se a resposta for “sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas”: então seu lugar é na área Financeira: ela deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

– Agora, se você responder “não sei”… há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando à diretoria da empresa.

De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder “não sei” quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

“Não sei” é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.

Parece simples, mas responder “não sei” é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa. Por quê?

Eu sinceramente “não sei”.

By Max Gehringer para a Revista Exame.

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