Arquivo para Responsabilidades

Os 7 novos pecados capitais

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/05/2014 by Joe

Os 7 novos pecados capitais

Quando a igreja decretou os 7 pecados capitais, a intenção era que isso servisse como um manual do comportamento humano. Por séculos a fio, isso tem servido de modelo para enquadrar o ser humano dentro de certos padrões morais e éticos, ditando o que é certo e o que é errado!

Mas o mundo girou muito desde então e esses pecados já não têm o mesmo peso e força sobre os seres humanos, seja porque foram banalizados ou porque os valores foram mudando e o que era fora dos padrões morais há séculos, não o é mais atualmente! Alguns até evoluíram e mudaram de time: a vaidade hoje é vista com bons olhos, onde o indivíduo se cuida para melhorar sua autoestima!

É preciso atualizar!

Pensando um pouco na forma como as pessoas se relacionam atualmente, listei o que poderíamos chamar de “Os novos pecados capitais da era moderna”! São eles: hipocrisia, prepotência, deselegância, inconsciência, mentira, desrespeito e fofoca! Sei que outros poderiam fazer parte desta lista, mas estes sete envolvem aquilo que mais está em mudança ultimamente: valores!

Hipocrisia: este pecado é o que mais se destaca na era moderna e aparece como uma espécie de transição entre os antigos valores e os novos. Muita gente critica os demais por agirem de uma determinada forma, sendo que, sempre que têm oportunidade, agem da mesma forma. Pergunto: você acha que aquelas duas pessoas do mesmo sexo que se amam na novela da noite é mais bizarro do que os crimes mostrados em detalhes na TV?

Prepotência: enquadram-se aqui aqueles indivíduos que, mesmo estando errados, colocam-se como se fossem os donos da verdade, acima da lei! Veja como alguns políticos reagiram perante a mídia quando condenados pelos crimes praticados, com aquele ar de superioridade, dando uma “banana” para o povo! Dúvida: quando alguém mostra que você está errado, mesmo assim você continua insistindo que está certo, que o mundo não te compreende?

Deselegância: hoje em dia é muito comum vermos pessoas arrogantes que, por estarem em posições de hierarquia superior no curral de suas funções, eximem-se de tratarem os hierarquicamente inferiores com educação, ou simplesmente, ignorando-os! Por falar nisso, hoje cedo você deu “bom dia” para o porteiro do edifício onde mora ou trabalha?

Inconsciência: este é um dos pecados modernos que mais avança entre as pessoas! É aquele pecado que “cega” as pessoas, impedindo-as de ver o que acontece ao seu redor, dentro de sua própria casa, na sua cidade ou no seu país! Diante de tanta coisa errada, mantém-se apáticos, adotando a posição do “isto não é comigo” e do “alguém vai resolver”. Também atinge aqueles que não perguntam os porquês das coisas, perpetuando, assim, crenças e valores ultrapassados! E você? Continua achando que certas coisas “sempre foram assim, meu pai e minha mãe me ensinaram desta forma” ou “eu sempre fui assim, não tem jeito”?

Mentira: o pecado que faz parte do dia-a-dia de muita gente! Mentem porque não são capazes de assumir suas responsabilidades; mentem porque preferem enganar os demais do que mostrar suas fraquezas; mentem porque já se acostumaram a viver uma vida de mentiras… Deixo uma proposta para você pensar: que tal contar ao seu marido (esposa, patrão, amigo, mãe, pai) aquele segredinho que você guarda a sete chaves!

Desrespeito: antigamente, entendíamos nossos pais com apenas um olhar. E os tratávamos com respeito, com educação, não porque os temíamos, mas sim, porque sabíamos que o respeito fazia parte da nossa educação. E, assim, esse respeito era automaticamente mostrado aos nossos professores, a todos com os quais nos relacionávamos. Não queimávamos índios, moradores de rua, nem falávamos palavrões dentro de casa, tratávamos nossos pais usando os pronomes de tratamento “senhor ou senhora” (será que ainda ensinam esses pronomes nas escolas?)! Este é um dos novos pecados que mais colabora para a violência dentro da sociedade!

Fofoca: ahhhh, a fofoca! Como ela pode fazer muito mal às pessoas! Aliás, faz mal a quem fofoca também. Talvez este pecado seja o mais pesado destes todos, pois quem fofoca se mostra, na maioria das vezes, hipócrita, prepotente, deselegante, mentiroso, desrespeitoso… Por que as pessoas tendem a fofocar aquilo que nem sabem se existe um fundo de verdade! Pura maldade!

By Joemir Rosa.

Escolhas de uma vida

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/04/2014 by Joe

Escolhas de uma vida

A certa altura do filme “Crimes e Pecados”, o personagem interpretado por Woody Allen diz:

“Nós somos a soma das nossas decisões!”

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazermos uma opção, estamos descartando outra e, de opção em opção, vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”.

Não é tarefa fácil!

No momento em que escolhemos ser médico, estamos abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. Se é a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia.

Não se pode ser tudo!

No amor é a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vai e vem de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar e, através do casamento, fundar uma microempresa, com direito à casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções tem seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços.

Escolha!

Morar em Londres ou numa chácara? Ter filhos ou não? Posar nua ou ralar atrás de um balcão? Correr de kart ou entrar para um convento? Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista?

Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem disposto e não tê-los quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas. No way! Por isso é tão importante o autoconhecimento.

Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.

Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.

A estrada é longa e o tempo é curto!

By Pedro Bial.

Ser líder

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/11/2013 by Joe

????????????

Permanecer no topo é, com frequência, mais difícil do que chegar lá em primeiro lugar. Ser líder implica enormes responsabilidades, desafios e vulnerabilidade. Trata-se de uma posição que deve ser encarada com confiança e uma certa dose de humildade.

Só porque você é um vencedor hoje, não significa que o será pelo resto da vida. Só porque você conquistou grandes coisas, não fica imune ao fracasso. Desfrute a vitória, deixe-se abraçar pela glória, e então ache um desafio ainda maior. Leve sua visão para um novo patamar e veja coisas que jamais foram vistas.

Não tem sentido vencer se isso o torna complacente em relação às novas realizações que você deve empreender. Veja cada conquista como um passo no caminho que leva à coisas maiores. Respire fundo e volte à corrida enquanto seu ímpeto está ainda forte.

Quando você se torna líder, o desafio está apenas começando. Esteja à altura do desafio e suas possibilidades serão extraordinárias.

Desconheço a autoria.

Fazer o que gosta

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/09/2013 by Joe

Fazer o que gosta

Sua melhor oportunidade de prosperar está em fazer o que você gosta. O amor é uma energia. Tudo o que a gente faz com amor está impregnado dessa “energia de qualidade”, e esse tipo de energia é mais passível de se transformar em dinheiro.

Mas isso não significa ausência de frustração ou de dor. Fazer o que você gosta não é uma receita para uma vida mais fácil, é uma receita para uma vida interessante. O mais provável é que você assuma maiores responsabilidades e tenha mais problemas. Mesmo assim, pode valer a pena!

Quando a gente se interessa pelo que faz, o entusiasmo é o que mais ajuda; afinal, quando a gente está apaixonado, não precisa da motivação de ninguém. Por exemplo: se você abrir o restaurante dos seus sonhos e ninguém aparecer por lá, tente novas receitas, ideias e locações até que o estabelecimento fique lotado.

Se lhe falta capital, leve seu entusiasmo a alguém com mais dinheiro que você e tente uma sociedade. Pode ser que você passe por algumas frustrações, mas, no fundo, você sabe que está avançando.

Decerto é necessário muita determinação, mas a sua paixão é o seu alicerce. A vitalidade provém de um senso de propósito. Você tem o dever para consigo, e para com os demais, de fazer aquilo que o entusiasma. Já existe muita gente morna no mundo, que se queima sem nunca ter se aproximado do fogo.

Porém, é bom lembrar que acompanhar o seu sonho não é nenhuma garantia de viagem fácil. A vida geralmente se torna mais desafiadora, porém, você embarca numa viagem exterior que começa numa viagem interior. E tem oportunidade de florescer – de ver na verdade quem você é.

Em poucas palavras: seja onde for, você não está plantado – você é um ser humano, não uma árvore!

By Andrew Matthews, no livro “Siga seu coração”.

Você se ofende?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/09/2013 by Joe

Ofensa

Pessoas maduras não se abalam por causa de comentários indelicados de outras pessoas!

De vez em quando as pessoas dizem coisas para nos testar e fazem comentários do tipo: “você não trabalha duro!” ou “você come demais!” ou ainda “todo mundo sabe que você casou com ele por dinheiro!”. Às vezes, essas coisas são ditas por inveja, mas com frequência são ditas para provocar uma reação. Qualquer que seja o motivo, a melhor maneira de lidar com isso é sorrir e, ou não dizer nada, ou concordar com a pessoa.

Assim sendo, da próxima vez que seu vizinho o vir em seu carro novo e disser: “você não trabalha quase nada e ainda assim eles lhe pagam uma fortuna!”, simplesmente sorria e responda: “não é maravilhoso?”. Você não tem de explicar nada sobre suas responsabilidades e sobre o tempo que fica “ralando” no trabalho. Não precisa justificar. Apenas sorria e deixe isso para lá.

Quando a sua cunhada observar coisas do tipo: “você está sempre tirando férias!”, concorde com ela, dizendo: “sim, adoro tirar férias!”. Se o seu primo disser: “puxa, você deve ter gasto uma nota nessa piscina”, sorria e fale: “pode apostar que sim. É que detesto piscinas baratas”!

Não se deixe perturbar. Você não vai ganhar nada discutindo com seu primo, sua cunhada, seu vizinho ou com quem quer que seja. Quando encontrar com pessoas assim, concorde com elas de uma maneira gentilmente natural. Se você começar a tentar se defender, estará frito.

Em poucas palavras: somente pessoas que “pensam pequeno” fazem comentários desagradáveis; e somente pessoas que também “pensam pequeno” se ofendem. Seja alguém que “pensa grande”!

By Andrew Matthews, no livro “Faça amigos”.

Nada pode impedir você de ser feliz

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/08/2013 by Joe

Seja feliz

Se a felicidade já foi possível para você um dia, então, ser feliz agora também o é. Se a felicidade vai ser possível no futuro, também é possível ser feliz agora.

Seja feliz com a pessoa que você é hoje. Não, você ainda não é quem gostaria de ser. Mesmo assim, você tem todas as chances de se tornar a pessoa que quer ser. Você gostaria de perder a aventura de alcançar todo seu potencial? Claro que não! Seja feliz por ter ainda muito a conquistar, pois é nesse processo que se experimenta a riqueza da vida.

Se você ainda não tem certeza de qual caminho sua vida deve seguir, fique feliz por ter tantas possibilidades e divirta-se explorando-as. Se você está cheio de problemas e responsabilidades, fique feliz por ter a possibilidade de fazer diferente e fortaleça-se ultrapassando os obstáculos.

Nada pode impedir você de ser feliz. Ninguém pode afastar você da felicidade a não ser você mesmo.

Seja feliz agora mesmo, porque você tem todos os motivos para isso.

Desconheço a autoria.

Poder

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/01/2013 by Joe

Poder interno

Há um poder enorme dentro de você e, na medida que você se tornar consciente da verdade de quem você realmente é, esse poder vai aumentar!

Você é o criador, não a coisa criada. Você é o grande responsável pela sua própria vida. Quando você entender isto, terá condições de criar os recursos necessários para a sua vida. Todos os recursos!

O contato com seu próprio poder surge do reconhecimento de que você é a causa do seu modo de vida. Entende isso? Em algum momento de sua vida, certamente você sentiu o grande poder que você tem. É só analisar e ver que, se chegou até aqui, você é um grande vencedor, um merecedor, certo? Crie você mesmo condições para obter qualquer recurso que mais precisa para continuar a sua vida!

Nada de dar espaço para sentimentos de impotência, despreparo e de desamparo, tá? E quando se sentir assim, lembre das conquistas, dos desafios que venceu. Lembre-se de que tem um Pai! E assuma totalmente as suas responsabilidades pelo seu viver!

Admita que ninguém pode oprimi-lo a não ser que você consinta! Portanto, valorize-se mais, aceite-se mais, ame-se mais! E mesmo quando estiver rodeado de negatividade, lembre-se que você dispõe do poder de programar a sua mente no sentido de tão somente captar o bem. Só o bem!

Torne-se um instrumento para o bem! Deixe que o Universo opere através de você! Talvez a sua missão de vida seja exatamente essa, viu?

Tenha sempre em mente que você tem capacidade de criar o seu próprio caminho! E tem mais: a divindade que há em você é a sua força! Procure ser positivo, autoconfiante e otimista! Transforme-se no próprio criador de sua vida e do seu mundo, tá?

“Pode quem acha que pode. E não pode quem acha que não pode.”

By Luis Carlos Mazzini.

Autoconhecimento

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/01/2013 by Joe

Autoconhecimento

Quais são suas maiores preocupações nos dias de hoje? Talvez a essa pergunta você responda que é a educação dos filhos. Outros poderão afirmar ser a violência na sociedade. Haverá, ainda, quem responda ser a manutenção do emprego.

É verdade que os desafios da vida e seus naturais compromissos nos empurram para um mar de preocupações com as coisas do mundo. Nenhumas dessas preocupações se mostram fúteis ou não deveriam demandar nosso tempo e energia.

As responsabilidades da vida são impositivas que nos propelem ao progresso, ao aprendizado, a novas conquistas intelectuais e morais. Porém, hoje você diria que uma de suas maiores preocupações é a de se autoconhecer? Saber o que habita no país das suas emoções é algo que a você preocupa?

Com tantos afazeres e demandas do mundo externo, muitas vezes, delegamos pouco tempo para as coisas do mundo interno. Como se não fosse importante ou não refletisse intensamente em nosso cotidiano, relegamos os interesses do nosso mundo íntimo para o campo do esquecimento. E a alma se ressente, pois as emoções não são avaliadas, analisadas. Elas repercutem de maneira indiscriminada em nossa intimidade.

E, não é por acaso que as doenças da alma surgem tão frequentemente entre nós. Não que elas sejam geradas espontânea e rapidamente. Quando a alma adoece é resultado de um processo adiantado de esquecimento e abandono das próprias emoções. Como consequência, surgem as síndromes, fobias, depressões, trazendo à tona as doenças que iniciaram, que existiam na intimidade da alma e nunca receberam a devida atenção.

Desta forma, para evitar tais situações, tenhamos sempre um tempo para nós mesmos. Um tempo para analisar nossas atitudes, nosso comportamento, nossas ações e, mais detidamente, nossas reações. Experimentemos, ao final de um dia, antes do merecido repouso, fazer uma breve análise do que ocorreu conosco, no dia que se conclui.

Perguntemo-nos se alguém teria alguma queixa contra nós, se agimos injustamente com alguém, se praticamos alguma ação inadequada. As nossas respostas, frente a essa análise, serão o fio condutor para o mergulho oportuno e necessário no país de nossas emoções, no campo dos nossos sentimentos.

Então, poderemos nos avaliar, entendermo-nos um tanto mais e, aos poucos, nos autoconhecermos. O passo seguinte será o esforço do corrigir, do não repetir o erro, de não tombar nas mesmas dificuldades emocionais.

Esta será a melhor maneira de cuidarmos do nosso mundo íntimo, evitando episódios mais graves e intensos! A nossa melhoria se dará sempre a partir do momento que iniciarmos a viagem inevitável para nossa intimidade, que nos conhecermos, conquistando-nos aos poucos.

Assim, caminharemos de maneira mais tranquila para a busca da paz e tranquilidade íntimas, evitando dificuldades maiores com as questões da alma.

Desconheço a autoria.

Os dois lobos

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/06/2012 by Joe

Existe uma antiga história dos índios cherokee sobre o cacique de uma grande aldeia. Um dia, o cacique decidiu que era hora de orientar o seu neto favorito sobre a vida. Ele o levou para o meio da floresta, fez com que se sentasse sob uma velha árvore e explicou:

– “Filho, existe uma batalha sendo travada dentro da mente e do coração de todo ser humano que vive hoje. Embora eu seja um velho e sábio cacique, o líder da nossa tribo, essa mesma batalha é travada dentro de mim. Se você não souber dessa batalha, ela o fará perder o juízo. Você nunca saberá que direção tomar. As vezes vencerá na vida e, depois, sem entender o porquê, perceberá que está perdido, confuso, com medo, arriscado a perder tudo o que trabalhou tanto para ganhar. Você muitas vezes achará que está fazendo a coisa certa e depois descobrirá que fez as escolhas erradas. Se você não entender as forças do bem e do mal, a vida individual e a vida coletiva, o verdadeiro eu e o falso eu, você viverá a vida todo num grande tumulto”.

“E como se existissem dois grandes lobos vivendo dentro de mim; um é branco e o outro é preto. O lobo branco é bom, gentil e não faz mal a ninguém. Ele vive em harmonia com tudo à sua volta e não se ofende se a intenção não era ofender. O lobo bom, sensato e certo de quem ele é e do que é capaz, briga apenas quando essa é a coisa certa a fazer e quando precisa se proteger ou à sua família, e mesmo então ele faz isso da maneira certa. Ele toma conta de todos os outros lobos da matilha e nunca se desvia da sua natureza”.

“Mas existe o lobo preto também, que vive dentro de mim, e esse lobo é bem diferente. Ele é ruidoso, zangado, descontente, ciumento e medroso. Basta uma coisinha para que ele se encha de fúria. Ele briga com todo mundo, o tempo todo, sem nenhuma razão. Ele não consegue pensar com clareza, porque a sua ganância para ter sempre mais e a sua raiva e a sua ira são grandes demais. Mas trata-se de uma raiva infrutífera, filho, porque ela não muda nada. Esse lobo só procura confusão aonde quer que vá, e por isso sempre acaba achando. Ele não confia em ninguém, por isso não tem amigos de verdade.”

O velho cacique ficou sentado em silêncio durante alguns minutos, deixando que a história dos dois lobos penetrasse na mente do jovem neto. Então ele lentamente se curvou, olhou fixamente nos olhos do menino e confessou:

– “As vezes, é difícil viver com esses dois lobos dentro de mim, pois eles brigam muito para dominar o meu espírito”.

Cativado pela história do ancião sobre essa grande batalha interior, o menino puxou a tanga do avô e perguntou, ansioso:

– “Qual dos dois lobos vence, vovô?”

E com um sorriso cheio de sabedoria e uma voz firme e forte, o cacique disse:

– “Os dois, filho. Veja … se eu escolho alimentar só o lobo branco, o preto ficará à espreita, esperando o momento em que eu sair do equilíbrio ou ficar ocupado demais para prestar atenção às minhas responsabilidades, e então atacará o lobo branco e causará muitos problemas para mim e nossa tribo. Ele viverá sempre com raiva e brigará para atrair a atenção pela qual tanto anseia. Mas, se eu prestar um pouquinho de atenção no lobo preto, compreendendo a sua natureza, se reconhecê-lo como a força poderosa que ele é e deixá-lo saber que eu o respeito pelo seu caráter e o usarei para me ajudar se um dia eu ou a tribo estivermos em apuros, ele ficará feliz, e o lobo branco ficará feliz também, e ambos vencerão. Todos venceremos”.

Sem entender direito, o menino perguntou:

– “Não entendi, vovô. Como os dois lobos podem ganhar?”

O cacique continuou a explicação:

– “Veja, filho, o lobo preto tem muitas qualidades importantes de que eu posso precisar, dependendo das circunstâncias. Ele é feroz, determinado, e não se deixará subjugar nem por um segundo. Ele é inteligente, astuto e capaz dos pensamentos e estratégias mais tortuosos, o que é importante em tempos de guerra. Ele tem os sentidos aguçados e superiores que só aqueles que olham através da escuridão podem apreciar. Em meio a um ataque, ele poderia ser o nosso maior aliado”.

O cacique então tirou da sua bolsa alguns pedaços de carne defumada e colocou-os no chão, um à direita e o outro à esquerda. Ele apontou para a carne e disse:

– “À minha esquerda está a comida para o lobo branco e à minha direita está a comida para o lobo preto. Se eu optar por alimentar os dois, eles não brigarão mais pela minha atenção, e eu poderei utilizar cada um deles como precisar. E como não haverá guerra entre eles, poderei ouvir a voz da minha sabedoria profunda e escolher qual dos dois pode me ajudar melhor em cada circunstância. Se a sua avó quer uma carne para fazer uma refeição especial e eu não cuidei disso como deveria, posso pedir para o lobo branco me emprestar a sua magia e consolar o lobo preto da sua avó, que estará zangada e faminta. O lobo branco sempre sabe o que dizer e me ajudará a ser mais sensível às necessidades dela”.

“Veja, filho, se você compreender que existem duas grandes forças dentro de você e respeitar a ambas igualmente, as duas sairão ganhando e haverá paz. A paz, meu filho, é a missão dos cherokees – o propósito supremo da vida. Um homem que tem paz dentro de si tem tudo. Um homem dividido pela guerra em seu íntimo não tem nada. Você é um jovem que precisa escolher como vai lidar com as forças opostas que vivem no seu interior. A sua decisão determinará a qualidade do resto da sua vida. E quando um dos lobos precisar de atenção especial, o que acontecerá às vezes, você não terá do que se envergonhar; poderá simplesmente admitir isso para os anciãos e conseguirá a ajuda de que precisa. Quando isso for de conhecimento público, aqueles que já travaram essa mesma batalha podem oferecer-lhe a sua sabedoria”.

Essa história simples e pungente explica como é a experiência humana. Cada um de nós está em meio a uma batalha contínua, em que as forças da luz e da escuridão competem pela nossa atenção e pela nossa submissão. Tanto a luz quanto a escuridão habitam dentro de nós ao mesmo tempo. Verdade seja dita: existe uma matilha inteira de lobos dentro de nós – o lobo amoroso, o lobo bondoso, o lobo esperto, o lobo sensível, o lobo forte, o lobo altruísta, o lobo generoso e o lobo criativo. Junto com esses aspectos positivos existem o lobo insatisfeito, o lobo ingrato, o lobo autoritário, o lobo desagradável, o lobo egoísta, o lobo indecente, o lobo mentiroso e o lobo destrutivo. Todo dia temos a oportunidade de reconhecer todos esses lobos, todas essas partes de nós mesmos, e escolher como iremos nos relacionar com cada um deles. Será que continuaremos condenando alguns e fingindo que eles não existem ou vamos tomar posse de toda a matilha?

Por que sentimos a necessidade de negar a matilha de lobos que vive em nós? A resposta é fácil. Ou achamos que ela não existe ou que não deveria existir. Tememos que, se admitirmos todos os diferentes “eus” que ocupam espaço na nossa psique, de algum modo seremos rotulados de esquisitos, diferentes, prejudiciais ou psicologicamente fragmentados. Achamos que devemos ser pessoas boas e “normais”, dentro das quais só mora um único “eu”. Mas existem muitos “eus” e a recusa em entrar em acordo com eles é um grave erro – que nos levará a cometer atos estúpidos e temerários de auto-sabotagem.

Eis o grande segredo: existem muitos “eus” contidos dentro do nosso “eu”, pois dentro de cada um de nós existem todas as qualidades possíveis. Não há nada que possamos ver e nada que possamos julgar que não exista dentro de nós. Todos somos luz e escuridão, santos e pecadores, pessoas adoráveis e abomináveis. Somos todos gentis e calorosos, mas também frios e cruéis.

Dentro de você e dentro de mim existem todas as qualidades conhecidas pela espécie humana. Embora possamos não estar conscientes de todas as qualidades que possuímos, elas estão adormecidas dentro e nós e podem despertar a qualquer momento, em qualquer lugar. A compreensão disso nos permite entender por que todos nós, que somos “bons”, somos capazes de fazer coisas ruins e, mais importante, por que às vezes nos tornamos os nossos piores inimigos.

By Debbie Ford, em: “Como entender o efeito sombra em sua vida”.

Precisa-se de loucos

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/05/2012 by Joe

De loucos uns pelos outros!

Que em seus surtos de loucura tenham habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor.

Que olhem a ética, o respeito às pessoas e a responsabilidade social não apenas como princípios organizacionais, mas como verdadeiros compromissos com o Universo.

Precisa-se de loucos de paixão.

Não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmo, trabalhando para que velhas competências deem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados.

Precisa-se de loucos de coragem para aplicar a diversidade em suas fileiras de trabalho, promovendo igualdade de condições sem reservas, onde as minorias possam ter seu lugar, em um ambiente de satisfação e crescimento pessoal, independente do tamanho do negócio, segmento ou origem do capital.

Precisa-se de loucos visionários que, além da prospecção de cenários futuros, possam assegurar um novo amanhã, criando estratégias de negócios que estejam intrinsecamente ligadas à felicidade das pessoas. Primeiro, a gente é feliz, depois a gente faz sucesso, não se pode inverter esta ordem.

Precisa-se de loucos pelo desconhecido que caminhem na contramão da história, ouvindo menos o que os gurus têm a dizer sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência gerencial e ouvindo mais seus próprios corações.

Precisa-se de loucos poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a língua universal do amor, do amor que transforma, modifica e melhora.

Palavras não transformam empresas e sim atitudes.

Precisa-se, simplesmente, de loucos de amor.

De amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas; amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e por a serviço da vida própria e alheia; amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão, amor partilhado e divino, do jeito que Deus gosta.

As organizações precisam urgentemente de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados no ser, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouvi-las.

Ou resgatamos a inocência perdida ou teremos que desistir de vez da condição de humanos.

E então … qual vai ser sua atitude?

Desconheço o autor.

%d blogueiros gostam disto: