Arquivo para Requeijão

Quebrando ovos

Posted in Humor, Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/04/2015 by Joe

Quebrando ovos

Chega um momento em que a relação precisa quebrar os ovos. É bom estar preparado.

Será como o trabalho doméstico: transparente. Lava-se louça, roupa, estende, retira os vincos com ferro, limpa casa, recolhe o lixo, arruma os brinquedos e os filhos nem reparam que tudo está novamente no lugar e no armário, apesar da bagunça feita recentemente. É óbvio que não vão agradecer. É o que chamo de passado secreto. Aconteceu, mas não merece memória.

Entretanto, a raiva fica: não fui valorizado e resta um desmemoriado mal-estar.

Minha namorada resolveu comer omelete. Ela já preparou o prato outras vezes em seu apartamento. Estava na minha casa e me antecipei na captura dos ingredientes, louco para agradá-la. Mas a minha menção de executar a tarefa a desagradou. Entenda, é o passado secreto. O ardiloso passado secreto. Com minha efusiva disposição, ela desconfiou de que eu não gostava de suas omeletes e que, somente agora, decorrido um ano, estava com coragem de falar.

Raciocinei que significava uma informação dispensável, meu modo era dourar os dois lados e o dela era envelopar a massa ao final, mas ela tratava o assunto com tamanha energia que até me assustou.

– “Quer que eu faça?”, perguntei.

– “Não gosta do jeito que faço?”

– “Gosto, é que eu mostraria minha predileção…”

– “Gosta nada, quem já fez omelete para você? Quer do jeito de quem? Confessa?”

– “De ninguém…”

– “Ora, vai nessa, qual é a receita? Com queijo ralado, requeijão, tomates fatiados? Por que nunca me disse que não gostava da minha omelete? Eu me sinto uma idiota…”

– “Eu gosto, só busquei uma maneira diferente!”

– “Que maneira?”

(Daí eu me danei)

Levamos mais tempo discutindo na tentativa de prevenir a discussão. A conversa durou duas horas. Duas horas sobre absolutamente nada, a não ser o medo do que não foi vivido junto. Se aliso seu umbigo, acreditará que repito um convite libidinoso com uma antiga namorada. Quanto mais a gente se entrega, maior é o pânico de estar sozinho na doação, de ser uma miragem afetiva. Tanto que, após desfiar um “eu te amo tanto”, não ouse nunca mais declarar “eu te amo” – é como se amasse menos.

O ciúme está dobrado em cada gesto, fazendo contas e pedindo estornos. Não há saída; passe manteiga na conversa, aqueça a frigideira e admire os ovos quebrados na pia.

Repare como o negócio é tinhoso. Durante as compras, no caixa, costumava perguntar se ela estava naquele momento com troco. Não falava dinheiro, mas troco. Uso troco para tudo. Para quê? Ela já formulou uma tese de que empregava o código com a ex. Igual sina em nossas rotas românticas. Relaxados, sozinhos e prontos para namorar, peço que ela me alcance o champanhe do balde:

– “Por favor, me passe a “champs”?”

– ““Champs”?”

Pronto! Feito o entrevero. Usava também esse dialeto com a ex.

O grave é que ela tem razão. Só não desejava brigar, ainda mais quando não tenho defesa. Ela poderia ser mais justa e me dar tempo para preparar uma mentira.

By Fabrício Carpinejar.

Camarões ao Catupiry®

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/06/2014 by Joe

Camarões ao Catupiry

Catupiry®, esse requeijão delicioso, tem sabor de infância!

Para quem é de fora e não conhece a história da empresa e do Requeijão Catupiry®, ela começou nas mãos do imigrante italiano Mário Silvestrini, em 1911, no estado de Minas Gerais, onde também começou o processo industrial do produto. Em 1949, ele passou a ser produzido em São Paulo, onde está atualmente a sua matriz.

No início, era consumido puro, com pães, torradas e com sobremesas. Por ser um produto versátil, logo despertou a criatividade das donas de casa e chefs brasileiros, gerando uma infinidade de receitas culinárias. Invadiu a tradição italiana no Brasil e deu origem à famosa pizza de Catupiry®.

Por ter baixo teor de acidez, o requeijão Catupiry® se tornou um ingrediente indispensável para inúmeros pratos como: massas, peixes, aves e carnes. Dessa maneira, surgiu a expressão “ao Catupiry®” nos grandes restaurantes. Da cozinha doméstica à cozinha profissional e industrial foi um pulo. A empresa concedeu, para alguns fabricantes de congelados e pizzas o direito de imprimir a logomarca da Catupiry® nos rótulos das embalagens, como garantia de qualidade.

E essa história está longe do seu fim. O requeijão Catupiry®, sempre pioneiro no seu segmento, atravessou fronteiras e chegou a outros países com a sua tradição de qualidade e excelência. Afinal, o nome Catupiry® tem sua origem na língua Tupi, significando “excelente”!

A receita deste sábado é deliciosa e tem como ingredientes, duas delícias da gastronomia: o próprio requeijão Catupiry® e camarões!

Camarões ao Catupiry®

Ingredientes

Requeijão Cremoso Catupiry®1 kg de camarões médios descascados
1 cebola grande picadinha
1 pimentão vermelho picadinho
1 pimentão verde picadinho
2 dentes de alho amassados
1/2 lata de tomates pelados triturados
manjericão, alecrim e salsa a gosto
azeite a gosto
cachaça para flambar
sal a gosto
pimenta do reino branca a gosto
400 g de requeijão cremoso Catupiry®
batata-palha a gosto
queijo parmesão ralado

Modo de preparo

Em uma frigideira bem quente, regue um pouco de azeite e sele os camarões, sem adicionar temperos, dos dois lados, até ficarem um pouco vermelhos. Reserve.

Em uma outra frigideira grande, refogue a cebola picada, depois os pimentões e acrescente os dois dentes de alho amassados. Acrescente os camarões reservados na frigideira. Agora é o momento de flambá-los. Use um pouco de cachaça amarela para isso.

Uma vez flambados, acrescente o tomate pelado triturado, já quase no ponto de molho. Não use tomate normal picado pois o camarão pode passar do ponto; use o pelado. Cozinhe por, no máximo três minutos, e acerte no sal, tempere com pimenta e coloque as ervas aromáticas.

Caso o molho fique um pouco ralo, você pode engrossar usando a velha tática do amido de milho diluído num copo d’água morna (pra não empelotar) para dar uma engrossada no molho.

Em um refratário, forre o fundo com metade do Catupiry®. Por cima desta base, espalhe os camarões com o molho que acabou de preparar e cubra com a outra metade do Catupiry®. Espalhe batata-palha e queijo parmesão ralado por cima para dar crocância ao prato.

Leve ao forno para gratinar e pronto! Sirva com arroz branco e salada verde.

By Joemir Rosa

Crepizza

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , on 03/08/2013 by Joe

Crepizza

Depois da fugazzeta, trazemos mais uma especialidade de origem argentina, que segue o modelo “a la piedra“, com massa fininha e assada na pedra.

A Crepizza, como o próprio nome sugere, é uma mistura de crepe com pizza. Ela é preparada com a mesma massa da pizza, fina, recheada, enrolada e assada em forno médio para que fique bem crocante.

A receita de hoje é preparada com matambrito, a capa de costela bovina, cozida, assada e desfiada, e requeijão.

Espero que gostem da novidade!

Crepizza

Ingredientes

120 gramas de massa básica para pizza, em formato de bola.
40 ml de molho de tomate
100 gramas de mussarela ralada no ralo grosso
50 gramas de parmesão ralado fino
100 gramas de matambrito (capa de costela bovina desfiada)
5 ml de azeite
100 gramas de requeijão cremoso

Modo de preparo

Para preparar o matambrito, cozinhe a capa de costela bovina e depois leve ao forno. Quando estiver assada, desfie e reserve.

Numa superfície lisa e polvilhada com farinha de trigo, abra a massa da pizza com o auxílio de um pau de macarrão e em formato ovalado, mais comprido.

Espalhe o molho de tomate apenas no meio da massa aberta, porque as bordas serão fechadas depois. Sobre o molho, acrescente a mussarela, o matambrito e por último o requeijão.

Para fechar, enrole uma das pontas sobre o recheio. Repita o processo com a outra ponta. O procedimento é parecido com o do rocambole. Para que a massa não abra, aperte a última junção com o dedo polegar e o indicador em todo o comprimento e pontas. O importante é que ela fique bem fechada para que não haja vazamento do recheio.

Depois de fechada, unte a parte de cima da crepizza com azeite e cubra com parmesão. Leve ao forno pré-aquecido por 10 minutos. Sirva cortada em pequenos pedaços acompanhada de molhos variados (azeitonas pretas, pesto de manjericão, mostarda Dijon, etc).

Para quem não sabe, aqui vai a receita da massa básica para pizza:

Massa para pizza

2 tabletes de fermento biológico
3 colheres de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
3 ½ xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de água morna
1/2 xícara de chá de óleo de soja

Modo de preparo

Numa vasilha dissolva o fermento com o açúcar, junte o sal e o óleo. Junte a farinha de trigo aos poucos, alternando com a água morna. Misture bem e amasse com as pontas dos dedos até obter uma massa homogênea e lisa. Divida em pequenas bolas de, mais ou menos, 100 gramas, cubra e deixe crescer até dobrar de volume.

By Joemir Rosa.

Camarão na moranga

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/06/2013 by Joe

Camarão na moranga

O camarão na moranga é um prato típico da culinária litorânea brasileira, servido e preparado com uma abóbora do tipo moranga, recheada com camarão e requeijão.

Para entender a história desse prato, vamos primeiro conhecer um pouco do local que deu origem a essa receita tão especial.

Em Ubatuba fica localizada a Ilha Anchieta, a 2ª maior ilha do Litoral Norte paulista, com 828 hectares de exuberante Mata Atlântica em meio a montanhas e praias de águas cristalinas.

O local abrigou, na década de 1930, um presídio político que foi desativado após uma grande rebelião. As ruínas do presídio que ali funcionou de 1904 a 1955, hoje são um grande atrativo turístico para quem visita a Ilha.

Enquanto esteve em funcionamento, mais especificamente no ano de 1945, o presídio recebeu um grupo de presos políticos japoneses. E como é da cultura oriental, esse grupo era bastante dedicado ao trabalho em atividades agrícolas, e assim deram início ao cultivo de legumes e verduras na Ilha Anchieta.

Acredita-se que, de tanto andarem descalços e comer peixe cru, aliada à falta de higiene que era muito comum nos presídios da época, acabaram adquirindo várias doenças, entre elas a esquistossomose, conhecida como “barriga d’água”, que é uma infecção por parasitas, muito comum entre pessoas que trabalham no campo.

Um médico local sugeriu que tomassem remédios tradicionais, mas o grupo não aceitou e passaram a plantar abóboras, pois de suas sementes era obtido um poderoso vermífugo e o problema acabou sendo resolvido.

A novidade fez tanto sucesso que os moradores do continente começaram a comprar as abóboras plantadas na ilha e torrar as sementes para comer e curar suas moléstias também.

Ocorreu que, durante uma das travessias da ilha para o continente, uma das abóboras caiu no mar e afundou rapidamente pois havia um furo no lugar do talo. Passadas algumas semanas o fruto reapareceu cerca de 5 km de onde havia afundado, e uma senhora que tinha um restaurante na praia da enseada encontrou o fruto e não pensou duas vezes, colocou a abóbora inteira para ser fervida.

Ao abrir a tal abóbora, descobriu que dentro tinha mais de dois quilos de camarão sete-barbas. Vendo aquilo, e como boa cozinheira que era, teve a brilhante ideia de retirar as sementes e adicionar cheiro-verde, folha de coentro, tomate, alho e cebola.

Estava criado mais um prato típico da culinária caiçara: “Camarão na Moranga”, prato este que passou a fazer parte do cardápio de muitos restaurantes litorâneos espalhados pelo Brasil.

Camarão na moranga

Ingredientes

1 moranga média
1 kg de camarão pequeno limpo
3 camarões grandes com rabo para decorar o prato
4 limões
pimenta a gosto
sal a gosto
100 ml de azeite de dendê
azeite comum
3 tomates
1 cebola média
4 dentes de alho
salsinha picada
cebolinha picada
200 g de creme de leite
250 g de requeijão ou catupiry cremoso
100 g de queijo parmesão ralado

Modo de preparo

Esprema os limões e tempere os camarões juntamente com pimenta e sal a gosto, deixando no tempero por aproximadamente 30 minutos. Não jogue fora esse tempero, pois será usado para temperar os 3 camarões grandes.

Abra uma tampa na moranga, retire todas as sementes, pincele com azeite por dentro e por fora, coloque água quente dentro (mais ou menos até a metade), cubra com papel-alumínio e leve ao forno pré-aquecido até que fique macia.

Enquanto a moranga está no forno, refogue a cebola e o alho no azeite de dendê em uma panela grande. Em seguida coloque os tomates e refogue um pouco mais. Acrescente os camarões, o requeijão e cozinhe por 3 minutos no máximo, para que não fiquem duros. Acrescente o creme de leite sem soro, um pouco de salsinha, cebolinha, o requeijão e um pouco de queijo ralado, mexendo até ficar tudo bem misturado e, em seguida, desligue o fogo.

Tempere os 3 camarões grandes no suco de limão que foi reservado anteriormente.

Se a moranga estiver macia, retire do forno, coloque o recheio e cubra com o restante do queijo ralado, da salsinha e da cebolinha. Leve novamente ao forno para gratinar.

Enquanto isso, refogue os camarões grandes no azeite para decorar a borda da moranga. Retire a moranga do forno, decore com os 3 camarões grandes e sirva esta delícia com arroz branco e farofa.

Sugestões: você poderá fazer algumas variações no modo de preparo e ingredientes. Uma opção é cozinhar a moranga em uma panela grande com água, em vez utilizar o forno. Outra variação que pode ser feita é utilizar mussarela junto ao recheio que fica muito bom também. Seja criativo que o resultado sempre poderá surpreender seus convidados, e sua receita terá sua assinatura.

By Joemir Rosa.

Docinhos Romeu e Julieta

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , on 21/07/2012 by Joe

Há pouco tempo eu contei duas histórias de amor envolvendo Romeu e Julieta quando publiquei a receita de um delicioso Mousse Romeu e Julieta.

A combinação queijo e goiabada é uma das que permitem um grande número de variações na preparação de doces de todos os tipos. E a receita de hoje é exatamente uma dessas variações: um doce de festa muito gostoso, que trabalha de forma diferente essa combinação doce-salgado!

Espero que gostem!

Docinhos Romeu e Julieta

Ingredientes

1 pacote (200 gr) de biscoito tipo maizena
200 gr de goiabada picada
5 colheres (sopa) de água (75ml)
5 colheres (sopa) de requeijão cremoso (100g)
coco ralado para empanar

Modo de preparo

Amasse os biscoitos com as mãos até obter uma farofa com pedaços de biscoito. Com o auxílio de um garfo, amasse a goiabada picada. Deve ser amassado com as mãos justamente para não ficar completamente esfarelado. Desta forma, os doces ficarão mais crocantes.

Em uma panela, junte a goiabada e a água. Caso seja utilizada goiabada macia, praticamente não há necessidade da água. Leve ao fogo baixo, mexendo sempre até dissolver por completo. Retire do fogo e reserve até esfriar.

Quando esfriar, acrescente o requeijão cremoso e misture até obter uma pasta. Junte os biscoitos amassados e misture até dar liga à massa. Divida a massa em pequenas porções (use 1 colher de chá como medida). Enrole cada porção com as mãos untadas e use coco ralado para empanar. Enfeite com pequenos pedaços de biscoito.

Dica: substitua a goiabada por geléia de morango ou outra de sua preferência.

By Joemir Rosa.

Medalhões de filet mignon ao molho de Catupiry

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , on 24/03/2012 by Joe

Carne é um tipo de alimento que pode ser servido de diversas maneiras. Desde o popular churrasco até sob a forma de pratos sofisticados e saborosos. Qualquer que seja a forma de preparo sempre fica muito gostosa e nutritiva.

Hoje eu vou sugerir uma receita de medalhões de filé mignon ao molho de Catupiry, esse requeijão delicioso que tem sabor de infância! A receita é bem simples e fácil de preparar. Caso prefira outro corte de carne, experimente preparar com filés de maminha, uma carne saborosa e que também combina muito bem com este molho.

Para quem é de fora e não conhece, a história da empresa e do Requeijão Catupiry começou nas mãos do imigrante italiano Mário Silvestrini, em 1911, no estado de Minas Gerais, onde também começou o processo industrial do produto. Em 1949, ele passou a ser produzido em São Paulo, onde está atualmente a sua matriz.

Era consumido puro, com pães, torradas e sobremesa. Por ser um produto versátil, logo despertou a criatividade das donas de casa e chefs brasileiros, gerando uma infinidade de receitas culinárias. Invadiu a tradição italiana no Brasil e deu origem à famosa Pizza de Catupiry.

Por ter baixo teor de acidez, o Requeijão Catupiry se tornou um ingrediente indispensável para inúmeros pratos como: massas, peixes, aves. Dessa maneira, surgiu a expressão “ao Catupiry” nos grandes restaurantes. Da cozinha doméstica à cozinha profissional e industrial foi um pulo. A empresa concedeu, para alguns fabricantes de congelados e pizzas o direito de imprimir a logomarca da Catupiry nos rótulos das embalagens, como garantia de qualidade.

E essa história está longe do seu fim. O Requeijão Catupiry, sempre pioneiro no seu segmento, atravessou fronteiras e chegou a outros países com a sua tradição de qualidade e excelência. Afinal, o nome Catupiry tem sua origem na língua Tupi, significando “excelente”!

Medalhões de filet mignon ao molho de Catupiry

Ingredientes

6 medalhões de filet mignon
sal e pimenta do reino a gosto
manteiga ou margarina
Catupiry (410 gr)
¼ de xícara (chá) de leite
1 colher (sobremesa) rasa de curry
pimenta rosa para decorar

Modo de preparo

Tempere os medalhões com sal e pimenta do reino. Numa frigideira untada com a manteiga ou margarina, frite-os até que fiquem dourarados de todos os lados. Reserve-os em um refratário.

Em uma panela, despeje o leite e acrescente o Catupiry. Derreta-o em fogo baixo mexendo sempre e lentamente. Acrescente o curry e misture até homogenizar.

Regue os medalhões com o molho e decore com a pimenta rosa. Sirva imediatamente com arroz e salada verde.

Este molho é bastante versátil e poderá ser usado sobre peixes e frangos grelhados.

By Joemir Rosa.

Crepe recheado com doce de leite e fonduta de requeijão

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , on 10/03/2012 by Joe

Em São Paulo está acontecendo, até dia 18 de Março, a 10ª edição da São Paulo Restaurant Week, que conta com mais de 200 estabelecimentos participantes oferecendo menus especiais (entrada, principal e sobremesa) por preços promocionais, que valem a pena ser saboreados!

Entre os diversos pratos sugeridos, escolhi uma sobremesa deliciosa, fácil de preparar e melhor ainda de saborear! A gente começa comendo com os olhos!!!

A sugestão do prato é do chef Sergio Arno para a rede La Pasta Gialla.

Crepe recheado com doce de leite e fonduta de requeijão

Ingredientes (para uma porção)

1 massa de crepe
3 colheres (sopa) de doce de leite caseiro
½ colher (sopa) de catupiry
1 colher (sopa) de requeijão
1 colher (sopa) de leite integral
1 folha de hortelã
1 bola pequena de sorvete de creme

Massa de crepe (trinta porções)

2 ovos
120 g de farinha de trigo
250 ml de leite integral
sal a gosto
100 g de açúcar
manteiga a gosto

Doce de leite caseiro

1 lata de leite condensado
água filtrada

Modo de preparo

Prepare a massa de crepe batendo todos os ingredientes (menos a manteiga) no liquidificador e deixe a massa descansar por duas horas. Em uma frigideira antiaderente untada com manteiga, frite os crepes um a um. Armazene em recipiente fechado, um crepe sobre o outro, intercalando com filme plástico.

Para preparar o doce de leite caseiro, disponha a lata de leite condensado dentro de uma panela de pressão, cubra com água, e deixe cozinhar por 45 minutos em fogo baixo. Esperar esfriar e retire da lata. Reserve em um pote transparente com tampa.

Na hora de preparar o prato, aqueça a massa de crepe e recheie com o doce de leite. Feche a massa em duas partes (formato de triângulo). Numa panela pequena, aqueça o requeijão, junte o catupiry com o leite, mexendo bem.

Disponha o crepe no prato e regue com a fonduta de requeijão. Coloque a bola de sorvete ao lado do crepe. Decore com hortelã e sirva!

By Joemir Rosa.

Fricassée de frango com batata palha

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/06/2011 by Joe

O mundo está globalizado, com os meios de comunicação (leia-se Internet) cada vez mais unindo os povos dos mais recônditos cantos do planeta.

E, quando isso acontece, todos têm contato com diferentes culturas, costumes, história e … gastronomia! A culinária atual, globalizada, mistura sabores e línguas de todo o mundo!

Um dos meus pratos prediletos tem origem na França, uma receita deliciosa e muito simples de se preparar! Do francês “fricasser”, que significa guisar, formado a partir do verbo “frire” (fritar, mas que também significa comer) mais “casser” (partir, cortar, quebrar), o fricassée é um guisado de vitela ou frango, cortados em pedaços e cozidos em molho bem temperado.

Esta receita é uma verdadeira tentação! Como sempre comento nas receitas que costumo publicar, existem muitas variações de ingredientes e modos de preparo. A receita de hoje é uma dessas variações que adaptei ao meu gosto pessoal, preparada com frango e, em vez do tradicional creme de leite, utilizo requeijão cremoso e finalizo com batata palha.

Outras variações usam o próprio creme de leite em vez do requeijão, e adicionam presunto em cubinhos, ervilhas e noz moscada para dar um toque mais exótico ao sabor final.

Uma coisa é comum a todas elas: qualquer que seja sua preferência, tenho certeza que ficará deliciosa!

Fricassée de frango com batata palha

Ingredientes

2 peitos de frango desossados
1 colher (sopa) de manteiga
2 cebolas raladas
6 dentes de alho moídos
2 cubos de caldo de galinha
quanto baste de água para cozer o frango
2½ xícaras (chá) de leite
1 colher (sopa) de amido de milho
1 copo de requeijão cremoso (pode ser sabor cheddar)
sal
salsa
pimenta-do-reino branca moída
200 gr de mussarela ralada
100 gr de batata palha (de preferência sabor cebola e salsa)

Modo de preparo

Cozinhe, em panela de pressão por uns 25 minutos, os peitos de frango em um caldo temperado com metade do alho, os cubos de  caldo de galinha, uma cebola ralada e a salsa. Estando cozidos, tire-os do fogo, desfie e deixe esfriar. Guarde a água temperada para preparar o arroz.

Numa panela, coloque a manteiga, deixe aquecer e refogue a outra cebola e os três dentes de alho até dourarem. Junte o frango desfiado e a pimenta. Refogue bem. Enquanto isso, dissolva o requeijão em duas xícaras de leite e leve ao fogo, numa panelinha pequena, até que fique mais líquido. Junte o amido de milho dissolvido em meia xícara de leite e mexa até quase engrossar. Despeje essa mistura no frango refogado e acerte o sal, corrigindo, se necessário. Misture tudo e mexa bem (corrija com mais leite, se ficar muito seco) para que fique bem cremoso.

Coloque esta pasta num refratário untado. Cubra com a mussarela ralada, espalhe por cima a batata palha e leve ao forno para gratinar ou até que a mussarela esteja bem derretida.

Pode ser servido com salada completa ou com arroz, que pode ser preparado com a água utilizada no cozimento do frango, sem necessidade de acrescentar mais temperos.

Um bom vinho branco é o acompanhamento ideal!

Bon appétit!!

By Joemir Rosa.

Ovos quebrados

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/01/2011 by Joe

Chega um momento em que a relação precisa quebrar os ovos. É bom estar preparado.

Será como o trabalho doméstico: transparente. Lava-se louça, roupa, estende, retira os vincos com ferro, limpa casa, recolhe o lixo, arruma os brinquedos e os filhos nem reparam que tudo está novamente no lugar e no armário, apesar da bagunça feita recentemente. É óbvio que não vão agradecer. É o que chamo de passado secreto. Aconteceu, mas não merece memória. Entretanto, a raiva fica: não fui valorizado e resta um desmemoriado mal-estar.

Minha namorada resolveu comer omelete. Ela já fez o prato outras vezes em seu apartamento. Estava minha em casa e me antecipei na captura dos ingredientes, louco para agradá-la. Mas a minha menção de executar a tarefa a desagradou. Entenda, é o passado secreto. O ardiloso passado secreto. Com minha efusiva disposição ela desconfiou de que eu não gostava de suas omeletes e que, somente agora, decorrido um ano, estava com coragem de falar.

Raciocinei que significava uma informação dispensável, meu modo era dourar os dois lados e o dela era envelopar a massa ao final, mas ela tratava o assunto com tamanha energia que até me assustou.

– Quer que eu faça?, perguntei.

– Não gosta do jeito que faço?

– Gosto, é que eu mostraria minha predileção…

– Gosta nada, quem já fez omelete para você? Quer do jeito de quem? Confessa?

– De ninguém.

– Ora, vai nessa, qual é a receita? Com queijo ralado, requeijão, fatias? Por que nunca me disse que não gostava da minha omelete? Eu me sinto uma idiota…

– Eu gosto, só busquei uma maneira diferente.

– Que maneira?

(Daí eu me danei)

Levamos mais tempo discutindo na tentativa de prevenir a discussão. A conversa durou duas horas. Duas horas sobre absolutamente nada, a não ser o medo do que não foi vivido junto. Se aliso seu umbigo, acreditará que repito um convite libidinoso com uma antiga namorada. Quanto mais a gente se entrega, maior é o pânico de estar sozinho na doação, de ser uma miragem afetiva. Tanto que após desfiar um “eu te amo tanto”, não ouse nunca mais declarar “eu te amo” – é como se amasse menos.

O ciúme está dobrado em cada gesto, fazendo contas e pedindo estornos. Não há saída; passe manteiga na conversa, aqueça a frigideira e admire os ovos quebrados na pia.

Repare como o negócio é tinhoso. Durante as compras, no caixa, costumava perguntar se ela estava naquele momento com troco. Não falava dinheiro, mas troco. Uso troco para tudo. Para quê? Ela já formulou uma tese de que empregava o código com a ex. Igual sina em nossas rotas românticas. Relaxados, sozinhos e prontos para namorar, peço que ela me alcance o champanhe do balde:

– Por favor, me passe a “champs”?

– “Champs”?

Pronto! Feito o entrevero. Usava também esse dialeto com a ex.

O grave é que ela tem razão. Só não desejava brigar, ainda mais quando não tenho defesa. Ela poderia ser mais justa e me dar tempo para preparar uma mentira.

By Fabrício Carpinejar.

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