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A trilha do bezerro

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/08/2015 by Joe

A trilha do bezerro

Certo dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar ao seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.

No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.

Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando até com um pouco de razão… mas não faziam nada para mudar a trilha.

Depois de tanto uso, esta acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.

Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo e, posteriormente, a avenida principal de uma cidade. Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro centenas de anos antes…

Bom, essa historinha nos mostra que os homens têm a tendência de seguir como cegos pelas trilhas dos bezerros de suas mentes e se esforçam de sol a sol repetindo o que os outros já fizeram.

Tenho certeza que o Universo deve ficar muito chateado vendo a cegueira humana, em que homens caminham por estradas tortuosas sem perceberem que elas se enchem de obstáculos que poderiam ser evitados caso eles procurassem novos caminhos.

A repetição cega de caminhos trilhados anteriormente nem sempre nos leva aos nossos destinos de forma rápida e tranquila. Entenda-se por repetição cega, a falta de questionamentos, de procurar saber os porquês das coisas, das crenças, dos valores, dos caminhos…

Vamos pensar um pouco mais, ser mais ativos, ter mais atitudes e deixar de seguir caminhos e rotas na escuridão da ignorância servil!

Desconheço a autoria… então, botei a minha colher e complementei (Joemir Rosa)!

Hora de tomar uma decisão

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/08/2014 by Joe

Hora de tomar uma decisão

Mudar uma organização, um país, ou o mundo, começa com o simples passo de mudar a si próprio. Sempre que quiser efetuar uma mudança, a primeira coisa a fazer é elevar seu padrão, o modo de ser. Mas sabotar o plano é não acreditar que poderá fazê-lo.

O senso da certeza constitui a força por trás de qualquer grande sucesso. É no momento de decisão que seu destino é moldado. É a decisão – e não as condições – que determina o destino de cada um.

“Eu não preciso tomar nenhuma decisão”. Pronto, isto já é uma decisão. Decidiu ir no embalo das circunstâncias. Desculpar, você tanto pode estar preparando um padrão básico de vida, quanto estar ocupado em inventar desculpas. Desculpas formam um sistema de convicção destrutiva, que limita a ação. A desculpa estabelece uma norma de como agir improdutivamente.

Sem almejar, a pessoa acaba aceitando o padrão estabelecido, fica satisfeito e cumpre a meta de não agir… e fracassar. Fracassar é mais fácil do que ter sucesso, porque não exige esforço. Contentar-se com o padrão baixo tem nome: mediocridade. O dia da decisão – dia D (de decisão) – determina o que gostaria de ter na vida, no que gostaria de se tornar e como desempenhar esses objetivos.

“Eu gostaria de ganhar dinheiro”. Isto é uma declaração de preferência, mas não de empenho. “Eu estou empenhado em ganhar mais dinheiro”. Aqui, sim, está fazendo uma ação com este objetivo. O poder de decisão modifica a sua vida, seu rendimento e seu estado emocional. Determina se você é escravo das circunstâncias, ou está expressando sua liberdade. Sua decisão tem o poder de mudar a si, a família, inclusive o mundo. A decisão é tudo, a decisão faz qualquer coisa.

Toda ocupação existente foi fruto de decisão tomada. Decida o que deseja, não se preocupe se não vai dar certo. Entre em ação e faça. Verifique o que está funcionando ou não. Adaptar-se! Você pode parar e mudar o enfoque até conseguir o que quer.

Não é importante como vai criar o resultado. O importante é decidir que você encontrará um meio, não importa qual. E se não der certo, mude o enfoque e o empenho mostrará como. Decidir, eis a questão! A coisa mais importante da vida não é fazer, mas sim tomar uma decisão. O juramento é uma decisão tomada solenemente.

Estamos acostumado à indecisão, por isso não é fácil tomar decisões. Poder é ter convicção. Tomar uma decisão é se comprometer em atingir um resultado e cortar qualquer outra possibilidade. Depois de 60 anos, meu pai decidiu não mais fumar. Acabou. Fim. Nada fez ele voltar a fumar. Treinamento: a repetição é a mãe da perfeição.

Quanto mais decisões tomar, mais fácil ficará exercer essa atividade. Ter um objetivo claro nos faz bem. Ele nos dá poder e nos fortalece. Quem pode mais? As pessoas seguem o fluxo da moda e entram pela primeira porta aberta. Uma porta fechada oferece maior dificuldade. A pessoa se acomoda e adormece. Só um barulho forte a faz despertar, como a perda do emprego, a falta de dinheiro, um concorrente mais forte, etc.

O assustador é que seu inconsciente toma todas as decisões por você. Obedece quem quer determinar o que se deve consumir. Determina seu credo. Determina sua profissão. Determina o que você faz.

Se você come demais, não é a comida gostosa, mas sua convicção em valores deturpados. Não temer. Fazer mudanças simples irá torná-lo consistente com seu desejo em vez de ser controlado pelo sistema. Prepare-se para cortar o passado e se programar para o futuro. Não tenha medo de tomar decisão. Tomar decisões erradas todos tomam. Ninguém fracassa. O difícil é persistir no erro. Tornar-se flexível é a solução.

O sucesso é o resultado do bom julgamento. O bom julgamento é o resultado da experiência. E a experiência é fazer para acertar ou errar. Não há fracasso na vida, apenas resultados.

Desconheço a autoria.

Johann Pachelbel – Canon em Ré Maior

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/03/2014 by Joe

Johann Pachelbel

Johann Pachelbel foi um compositor alemão, nascido em Nuremberg em 1653. Desde cedo mostrou talento e, incentivado pelo seu pai, foi estudar música com dois grandes músicos da época. Aos 15 anos foi para a Universidade de Altdorf, onde se tornou um dos principais organistas, porém por pouco tempo, por falta de dinheiro para continuar seus estudos.

Em 1670, matriculou-se no Gymnasium Poeticum, em Ratzbonn, para prosseguir seus estudos com Kaspar Prentz, mestre que o apresentou à música italiana.

No decorrer de sua vida, alcançou um sucesso extraordinário como organista, compositor e professor. Casou-se duas vezes, sendo que a primeira esposa e o filho morreram contaminados pela grande peste.

Sua peça mais famosa é “Canon em Ré Maior”, peça barroca de música que tem sido interpretada por diversos músicos e orquestras, tornando-se até música-tema para filmes. Esta obra, mais do que seu compositor, alcançou fama mundial até os dias de hoje e atualmente é muito executada em casamentos por sua doçura e suavidade.

O que significa a palavra “Canon”, então? Bem, certamente não é um “canhão” (a grande arma), como é muitas vezes sugerido. Uma canon (ou kanon, em alemão ) é uma peça de música que caracteriza-se por imitação e repetição. Primeiro um instrumento ou vocal apresenta uma parte da melodia. Então, depois de uma série de tons, um segundo instrumento começa vocais para repetir, ou imitar, a primeira melodia, tocando exatamente o mesmo tom, mas com um atraso de tempo. Pode-se, então, adicionar mais instrumentos ou vozes, dependendo da composição, resultando numa sequência de acordes harmonicamente sobrepostos .

Nos videos abaixo, temos dois exemplos da popularidade dessa obra. No primeiro deles, temos “Canon em Ré” com os instrumentos originais.

Neste segundo vídeo temos um arranjo para guitarra, com backings programados em computador, nas mãos de um garoto muito hábil com o instrumento.

Enjoy!

By Joemir Rosa.

Acertos e erros

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/11/2012 by Joe

Você gosta de errar? Bom, se você responder que não, é normal, natural.

Nós somos “instruídos”, “educados”, “treinados” para não errarmos! Mas não deveria ser assim…

O erro deveria ser considerado como uma ferramenta de aprendizagem da vida! Nós deveríamos receber uma delegação para errarmos! Porém, com uma condição: não repetirmos o mesmo erro.

Mas os erros deveriam, sim, ser cometidos pela ação e jamais por omissão!

Mesmo assim, tem pessoas que cometem diversos erros, repetidas vezes, como se gostassem de errar. Algumas vezes de forma inconsciente, mas deixando a ideia de que são desligadas ou incompetentes.

Você quer ter uma ideia das causas mais comuns destes erros, aos quais me refiro?

O medo de arriscar-se! Viver o constante dilema entre fazer o que gosta e o que é certo! Ser inflexível e resistir às mudanças!

Agora analise alguns dos erros que são cometidos repetidamente, sem levar a um aprendizado: resolver problemas buscando eliminar seus efeitos e não procurando acabar com as respectivas causas.

Guardar para si todo conhecimento, informação e novidade. Pensando que isso significa ter ou acumular poder.

Colocar a culpa nos outros pode ser uma postura mais fácil, ao invés de consertar as atitudes. Achar que a construção de felicidade está na construção de um mundo unicamente material. Esquecendo que felicidade é algo que construímos diariamente dentro de nós mesmos!

Para finalizar, gostaria que você compreendesse que a repetição de um erro não é condição suficiente para transformá-lo em acerto. Precisamos ficar antenados, não deixar que a culpa nos consuma. Só assim construiremos nossa liberdade de errar, aprender com os erros e acertar!

Pense nisso!

Desconheço a autoria.

Mude e Marque

Posted in Ciência with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/05/2011 by Joe

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca, vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio, você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa a noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o por do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar, conscientemente, tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e “apagando” as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais depressa.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia, dirigimos trocando as marchas, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como isso acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, registrada na mente); o cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).

Em outras palavras: você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa, etc. são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Quanto mais velhos ficamos, mais as coisas começam a se repetir – as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, enfim, as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a rotina! Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os dias, todos os meses, todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M&M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente; e Marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente num ano, e frio no outro) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles  destroem  a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.

Em outras palavras, VIVA! Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais vivo do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostem de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida!

By Airton Luiz Mendonça.

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