Arquivo para Reciclagem

Tempo de mudança

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/11/2014 by Joe

Tempo de mudança

É tempo de mudança.

Mudança de casa, mudança de vida.

Tempo de viver planos, desejos, vontades.

É tempo de mudar. Mudar as roupas do armário, os temperos da comida, as cores da vida.

Tempo de mudança é sempre assim: medo e ansiedade. O medo de errar e a ansiedade de tentar fazer tudo novo.

Tempo de mudar é sempre tempo de refazer. Refazer não porque se fez errado. É diferente. É refazer por insistir nas coisas que não foram assim tão boas.

Tempo de mudar é sempre tempo de renovar e se desfazer de coisas, de renovar os cheiros, os gostos e os sabores…

Tempo de mudar é isso : abrir as gavetas, os lixos, os potes, as cumbucas…

E começar do zero.

Tudo de novo.

Tempo de mudar é isso!

É só o tempo que a gente passa a vida esperando: o tempo da reciclagem.

Desconheço a autoria.

Lâmpadas fluorescentes: cuidados com o descarte

Posted in Meio ambiente, Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 17/06/2012 by Joe

O assunto a seguir é de suma importância e deve ser divulgado a todos os familiares, amigos e vizinhos. Lembrando que, no Japão, cada vez que uma lâmpada fluorescente é quebrada, o ambiente é evacuado por até 8 horas, dado o índice de contaminação por mercúrio!

Aqui no Brasil é frequente encontrarmos lâmpadas tubulares jogadas no lixo comum, nas ruas e até crianças brincando com elas!

By Joemir Rosa.

Desde o apagão de 2001, quando as chamadas lâmpadas econômicas se incorporaram à vida brasileira, o consumo desse tipo de produto manteve-se em escala ascendente. Só nos últimos quatro anos, a média de crescimento foi da ordem de 20% ao ano.

O volume de importações em 2007 ficou em aproximadamente 80 milhões de unidades, vindas quase todas da China, país que lidera a fabricação no continente asiático, onde esse processo está concentrado.

A mais recente Pesquisa de Posse e Hábitos de Consumo de Energia, realizada de 2004 a 2006 sob coordenação da Eletrobrás, por meio do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), revelou que 96% dos entrevistados conhecem as lâmpadas fluorescentes. No entanto, apenas 14% desse universo as utiliza em sua forma compacta, percentual que sobe para 30%, se contabilizadas as lâmpadas tubulares.

O resultado, longe de desanimar o mercado, o estimula. “Já temos meio caminho andado”, disse à Ambiente Brasil Alexandre Cricci, presidente da Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação (ABilumi).

Para ganhar o espaço existente em novos adeptos, ele conta com duas frentes em potencial. Primeiro, a maior qualidade das lâmpadas fluorescentes que, há uma década, decepcionaram significativa parte dos consumidores, em função de importações que não observaram mínimos critérios técnicos.

Agora, essa decepção é bem menos provável. Em dezembro passado, entrou em vigor legislação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) obrigando todos os produtos do gênero a exibirem um selo que ateste o cumprimento das exigências do órgão quanto a seu desempenho. É a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence).

A fabricação se aprimorou de tal modo que não tem havido dificuldade em cumprir outra exigência do Inmetro: garantia mínima de um ano. Alguns fabricantes chegam a dobrar esse período.

Vitoriosa na trincheira da qualidade, a ABilumi enfrenta outra batalha: o desconhecimento do grande público quanto à economia proporcionada pelas lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares. “É difícil para as pessoas perceberem isso porque só cerca de 20% do consumo de energia de uma residência vai para a iluminação”, diz Cricci, lembrando o peso na conta proporcionado pelo chuveiro elétrico e pelo ferro de passar roupa, por exemplo.

“O produto é bom e economiza, mas ninguém sabe dizer exatamente quanto isso representa no bolso”, resume.

A ABilumi conseguiu comprovar que cada lâmpada fluorescente compacta de 15W – equivalente a uma incandescente de 60W – resulta em uma economia de 2 reais por mês na conta de luz. Quem tem dez lâmpadas – algo razoável em residências de classe média – já aufere R$ 20 em economia. A entidade quer propagar essa informação de forma maciça. No entanto, pela abrangência e pelo tamanho do investimento necessário, inclusive com anúncios em rádio e televisão, está no momento buscando apoio governamental para a implementação da proposta.

Cuidados

O consumidor precisa ter cuidados no manuseio e uso das lâmpadas fluorescentes. Elas são conhecidas pelo baixo consumo e são indicadas por serem mais econômicas energeticamente. Porém, quando quebradas, tornam-se perigosas devido aos vapores tóxicos de um metal existente na composição destas lâmpadas: o mercúrio, com piores efeitos tóxicos que o chumbo.

Este metal pode causar muitos danos à saúde e ao meio ambiente, tais como: enxaqueca, desorientação, problemas de pele, desequilíbrios, alergias, e outras doenças graves se for tocado e/ou inalado (dados do Ministério Britânico de Saúde).

No caso de acontecer a quebra de uma lâmpada fluorescente, são necessários os seguintes cuidados:

– Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação.

– Ausentar-se do local por, no mínimo, 30 minutos.

– Não usar equipamento de aspiração para a limpeza.

– Após 30 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico. Procure utilizar luvas de borracha e, se possível, máscara descartável e avental para evitar contato do material recolhido com a pele.

– Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem.

– Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o. Nunca use jornal.

– Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível, lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado;

– Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.

– Descartar o saco plástico em local adequado para recolhimento de baterias de celular e pilhas comuns (jamais jogue no lixo!).

Para descarte de grandes quantidades de lâmpadas fluorescentes, entre em contato com empresas que fazem esse tipo de coleta. Veja relação no site governamental da Coleta Solidária, abaixo.

Fontes: Mônica Pinto / AmbienteBrasil
www.coletasolidaria.gov.br/menu/material-de-apoio/reciclagem-de-lampadas-fluorescentes-no-brasil

A História das Coisas

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , on 20/11/2011 by Joe

Livro: A História das Coisas
Da natureza ao lixo, o que acontece com tudo que consumimos
By Annie Leonard
Editora Zahar

Após ter produzido um vídeo, de extrema simplicidade gráfica e de grande impacto mundial sobre a cadeia dos processos de extração, produção, distribuição, consumo e eliminação das “coisas”, Annie Leonard escreveu este livro, cujos principais capítulos são aqueles pontos-chave.

A sua obra, fruto de 20 anos de pesquisa no terreno, demonstra como, sem ceder ao pessimismo, é urgente que reinventemos uma economia cuja sustentabilidade se adapte aos recursos finitos do sistema principal – a biosfera terrestre da qual fazemos parte.

Quanto ao vídeo “A História das Coisas” mostra como contribuimos, diariamente, para a destruição do nosso planeta. Mostra, passo a passo, a cadeia de eventos que vai da exploração dos recursos naturais, passando pelo produto manufaturado, distribuição, a compra e o descarte, até chegar ao lixão.

Não se trata de um documentário no estilo BBC ou National Geographic. Ele é explicado através de desenhos animados bem simples, numa linguagem também simples, o que o torna interessante e compreensível por qualquer pessoa, inclusive crianças pequenas.

A ideia é que educadores iniciem uma campanha de guerrilha contra os poluidores (desmatadores, fábricas e até nós mesmos), passando esse vídeo nas escolas. Não importa se não tem aula de ecologia, isso pode ser encaixado numa aula de história, geografia, moral e cívica, matemática, ou qualquer outra! O importante é plantar a semente em nossas crianças e adolescentes para garantir ao menos um futuro melhor para eles mesmos.

O mais importante é deixar claro que todos nós podemos fazer alguma coisa para salvar o planeta e que só depende da gente mesmo. Claro que isso não acontece da noite para o dia, mas, quanto mais plantarmos essas sementes na mente das crianças, mais as ideias vão se espalhar e atingir um maior número de pessoas que irão consumir produtos ecologicamente corretos, e também fazer com que os produtores desenvolvam novos produtos de acordo com essas exigências.

Exemplo disso aconteceu recentemente no lançamento de novos modelos de iPods, pela Apple. Durante a apresentação houve um tópico que mostrou que o produto é um dos mais “limpos” da empresa, mostrando a não presença de componentes tóxicos, comumente presentes em aparelhos eletrônicos. Quando foi a última vez que você viu isso numa propaganda de algum produto?

Os tempos estão mudando, e os defensores do meio ambiente de hoje podem ser os líderes de amanhã, especialmente porque todos estão sentindo na pele os efeitos do modelo atual de “desenvolvimento”.

By Joemir Rosa.

A história das coisas

Posted in Meio ambiente with tags , , , , , , , , , , on 21/02/2010 by Joe

A História das Coisas é um video que mostra como contribuimos, diariamente, para a destruição do nosso planeta. Mostra, passo a passo, a cadeia de eventos que vai da exploração dos recursos naturais, passando pelo produto manufaturado, distribuição, a compra e o descarte, até chegar ao lixão.

Não se trata de um documentário no estilo BBC ou National Geographic. Ele é explicado através de desenhos animados bem simples, numa linguagem também simples, o que o torna interessante e compreensível por qualquer pessoa, inclusive crianças pequenas.

A ideia é que educadores iniciem uma campanha de guerrilha contra os poluidores (desmatadores, fábricas e até nós mesmos), passando esse vídeo nas escolas. Não importa se não tem aula de ecologia, isso pode ser encaixado numa aula de história, geografia, moral e cívica, matemática, ou qualquer outra! O importante é plantar a semente em nossas crianças e adolescentes para garantir ao menos um futuro melhor para eles mesmos.

Importante também estabelecer algumas discussões com os próprios alunos, destacando questões do tipo “o que eu posso fazer?”, “como posso contribuir”, e é aí que entra o papel do educador, oferecendo alternativas. Vale a pena fazer pesquisas em sites que tratam de ecologia, buscar dicas, falar sobre a necessidade de se economizar água, energia elétrica, não utilizar materiais descartáveis, separar o lixo reciclável, etc.

O mais importante é deixar claro que todos nós podemos fazer alguma coisa para salvar o planeta e que só depende da gente mesmo. Claro que isso não acontece da noite para o dia, mas, quanto mais plantarmos essas sementes na mente das crianças, mais as ideias vão se espalhar e atingir um maior número de pessoas que irão consumir produtos ecologicamente corretos, e também fazer com que os produtores desenvolvam novos produtos de acordo com essas exigências.

Exemplo disso aconteceu recentemente no lançamento de novos modelos de iPods, pela Apple. Durante a apresentação houve um tópico que mostrou que o produto é um dos mais “limpos” da empresa, mostrando a não presença de componentes tóxicos, comumente presentes em aparelhos eletrônicos. Quando foi a última vez que você viu isso numa propaganda de algum produto?

Os tempos estão mudando, e os defensores do meio ambiente de hoje podem ser os líderes de amanhã, especialmente porque todos estão sentindo na pele os efeitos do modelo atual de “desenvolvimento”.

By Joe.

Nossa casa está encolhendo

Posted in Meio ambiente with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/12/2009 by Joe

Assunto já focado neste blog, mas que precisa estar sempre presente em nossas mentes, o aquecimento global continua mostrando seus efeitos sobre o nosso planeta. A cúpula do clima, em Copenhagen, começa a debater o futuro da Terra a partir da próxima semana com políticos, cientistas e ativistas.

Um consenso: se não tomarmos nenhuma atitude concreta para reduzir as emissões de gases estufa, nosso planeta ficará 2ºC mais quente ao final do século XXI e as consequências serão catastróficas: aumento dos níveis dos oceanos devido ao derretimento das calotas polares, a desertificação de áreas férteis e a redução dos estoques naturais de água potável, o que levaria a uma queda drástica na produção de alimentos, entre muitos outros danos.

O aquecimento global é resultado do lançamento excessivo de gases de efeito estufa (GEEs), sobretudo o dióxido de carbono (CO2), na atmosfera. Esses gases formam uma espécie de cobertor cada dia mais espesso que torna o planeta cada vez mais quente e não permite a saída de radiação solar.

O efeito estufa é um fenômeno natural para manter o planeta aquecido. O problema é que, ao lançar muitos gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente demais, podendo levar a graves conseqüências. O mecanismo do efeito estufa é o seguinte: os raios solares que vêm do Sol chegam à atmosfera terrestre e são espalhados, absorvidos e refletidos. Quando chegam à superfície da Terra, estes raios são absorvidos e reemitidos de volta para a atmosfera. Com os GEEs atuantes, temos uma barreira que impede que esta energia liberada pela Terra seja emitida para o espaço, e retorna novamente. Cada vez que a energia bate na barreira e volta, a temperatura aumenta.

Os gases de efeito estufa são lançados através da queima de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás natural) e o desmatamento (no Brasil, o desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de GEEs).

Existem várias maneiras de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis não-convencionais, eficiência energética e a reciclagem de materiais, melhorar o transporte público são algumas das possibilidades.

São várias as conseqüências prováveis do aquecimento global. Algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta como o aumento da intensidade de eventos de extremos climáticos (furacões, tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca ou deslizamentos de terra). Além disso, os cientistas hoje já observam o aumento do nível do mar por causa do derretimento das calotas polares e o aumento da temperatura média do planeta em 0,8º C desde a Revolução Industrial. Acima de 2º C, efeitos potencialmente catastróficos podem acontecer, comprometendo seriamente os esforços de desenvolvimento dos países. Em alguns casos, países inteiros poderão ser engolidos pelo aumento do nível do mar e comunidades terão que migrar devido ao aumento das regiões áridas.

O desmatamento também influencia de forma decisiva para a mudança do clima no planeta. Muitas pessoas queimam madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça oriunda desse incêndio sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento.

Além disso, o desmatamento contribui para o processo de desertificação de áreas vegetadas, o que pode modificar a circulação atmosférica local por causa da mudança nos padrões de umidade.

O vídeo abaixo, chamado de “Home Shrinking” (Casa Encolhendo) traz um novo alerta sobre as ameaças do aquecimento global a algumas regiões do planeta e, consequentemente, a espécies que dependem do frio e das geleiras para sobreviver. A vítima é, novamente, o urso polar, mas a abordagem é inovadora.

O urso polar corre risco de extinção devido ao aquecimento global. No Ártico o ritmo do aquecimento é duas vezes maior, tornando as placas de gelo menores a cada ano e mais distantes umas das outras, forçando os ursos nadarem distâncias cada vez maiores.

Confira!

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