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Cocada com morangos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/09/2014 by Joe

Cocada com morangos

A história do morango vem de uma longa trajetória em busca do aprimoramento do sabor e do prazer. Embora existam espécies de morangos nativas na maioria das regiões temperadas, os frutos cultivados atualmente são provenientes do cruzamento e da união de várias espécies, entre as quais algumas encontradas apenas sob a forma silvestre nas Américas.

Embora por toda a Europa existam registros de que diferentes espécies de morangos silvestres já eram conhecidos e apreciados desde os tempos mais antigos, presumindo-se que essas frutas tenham sido levadas para cultivo em hortas caseiras apenas por volta do século XV. No entanto, apesar de fornecerem frutos de excelente qualidade e notável aroma, os morangos de então eram pequenos e sua produção era bastante irregular.

Até que os colonizadores europeus chegaram à América do Norte. Ali encontraram uma espécie de morangueiro nativo extraordinariamente vigoroso e produtivo (Fragaria virginiana) que, logo no início do século XVII, foi levado para o continente europeu.

Um século depois, um novo e feliz encontro: mais ao sul, nas terras que hoje pertencem ao Chile, os colonizadores se depararam com uma outra espécie nativa, de maior tamanho, que há muito tempo já era cultivada pelos indígenas da terra (Fragaria chiloensis), que foi também levada para a Europa.

Acredita-se que o cruzamento casual entre estas diferentes espécies de Fragaria nos viveiros europeus originou as matrizes das inúmeras variedades de morangos que se conhecem hoje em dia.

Atualmente no Brasil, como em quase todo o mundo, existem inúmeras variedades diferentes de morangos sendo cultivadas e, em geral, utilizam-se as mais adaptadas localmente. O Estado de São Paulo destaca-se como o maior produtor de morangos do país, sendo o extremo sul de Minas Gerais também um pólo considerável de cultivo da fruta.

O consumo de morango traz diversos benefícios ao organismo, principalmente para quem deseja emagrecer. Ele diminui a fome, pois graças às fibras, ele aumenta a sensação de saciedade, impedindo que você coma mais do que deveria durante as refeições. E ele não engorda!

O morango também controla o colesterol, afinal, quanto mais fibras um alimento tem, maior a capacidade de absorver o colesterol do sangue e eliminá-lo pelas fezes. Ele também evita as rugas, pois é dotado de antioxidantes que previnem o envelhecimento precoce, combatendo os radicais livres. Além disso, reduz o inchaço, equilibrando o nível de sódio que retém líquidos, combate a gordura graças à vitamina C, que previne a obesidade e auxilia na formação de colágeno, dando firmeza à pele. Ele também diminui a barriga e regula o intestino.

E o que pouca gente sabe: ele previne o câncer, pois contém ácido elágico, substância que trabalha para impedir a formação de tumores no aparelho digestivo. E mais uma boa notícia para quem quer emagrecer: a fruta aumenta a produção da leptina, que estimula o metabolismo, melhora o funcionamento de outros hormônios que trabalham no emagrecimento, reduzem a velocidade de digestão de alguns alimentos e controlam os níveis de açúcar no sangue.

Já que os benefícios são enormes com a ingestão de morangos, o melhor é provarmos uma deliciosa sobremesa com essa fruta saborosíssima!

Cocada com morangos

Ingredientes

1 pacote (100 g) de coco ralado
1 colher (sopa) de manteiga
1 lata de leite condensado
200 g de morangos

Modo de preparo

Em uma panela, misture o coco ralado, a manteiga e o leite condensado. Leve ao fogo brando, mexendo sem parar até desgrudar do fundo da panela. Deixe baixar um pouco a temperatura, mas não até esfriar totalmente porque a cocada estará mais consistente.

Lave bem, pique os morangos e misture na cocada. Distribua em copinhos e leve à geladeira. Decore com mais morangos picados na hora de servir.

Dica: aproveite a safra de morangos e congele. Lave-os bem em água corrente, enxugue e passe no açúcar. Distribua em saquinhos e congele.

By Joemir Rosa.

Mousse de goiaba com calda

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/08/2014 by Joe

Mousse de goiaba com calda

Já contei a origem da mousse por diversas vezes em receitas passadas. Falei sobre os benefícios da gelatina e como ela é preparada. Então, não vou me repetir. Quem quiser saber mais sobre o assunto, use o Busca no Blog, colocando a palavra “mousse”, sem aspas.

Hoje trago mais uma deliciosa receita, tendo como ingrediente principal a goiaba! Rica em vitamina C, um antioxidante que neutraliza a ação dos radicais livres responsáveis pelo processo de envelhecimento precoce. Rapidamente absorvida pelo intestino delgado, a vitamina C é necessária para a produção de colágeno, a formação dos glóbulos vermelhos do sangue e o metabolismo de alguns aminoácidos. Também facilita a absorção de ferro e aumenta a resistência a infecções.

A quantidade de vitamina C da goiaba é três vezes maior que aquela que o nosso organismo precisa diariamente. E tem quatro vezes mais desse nutriente que as laranjas. Por isso, se você ingerir meia goiaba por dia, já será o suficiente. A recomendação dos especialistas é que a ingestão diária de frutas deva corresponder de três a quatro porções (uma goiaba equivale a uma porção).

Além disso, a goiaba é fonte de licopeno, um elemento predominante no plasma e nos tecidos humanos, sendo encontrado em um número limitado de alimentos de cor vermelha (tomate e seus derivados, melancia, mamão e pitanga são exemplos). É um dos mais potentes antioxidantes, sendo sugerido na prevenção de cânceres e da formação de placas de gorduras nos vasos sanguíneos.

As fibras solúveis ou insolúveis são benéficas na redução do colesterol (especialmente o ruim, LDL) e demais frações de gordura no sangue (como os triglicérides), assim como no controle de taxa de glicose no sangue, na regulação do funcionamento do intestino e no controle da fome. Vale a pena lembrar que somente comer goiabas não é suficiente. O aumento de sua ingestão deve ser gradual e também acompanhado de um proporcional consumo de líquidos.

Bom… informações nutricionais à parte, vamos à mais uma deliciosa sobremesa!

Mousse de goiaba com calda

Ingredientes

Mousse

2 goiabas vermelhas em fatias
1 xícara (chá) de água
½ xícara (chá) de açúcar
1 lata de creme de leite
1 envelope de gelatina incolor sem sabor
4 colheres (sopa) de água

Calda

1 goiaba vermelha picada
1 xícara (chá) de água
½ xícara (chá) de açúcar
folhas de hortelã a gosto

Modo de preparo

Hidrate a gelatina com as 4 colheres de água, de acordo com as instruções da embalagem. No liquidificador, bata a goiaba com a xícara de água e passe por uma peneira para descartar as sementes.

Coloque o creme de novo no liquidificador e junte a gelatina, o açúcar e o creme de leite. Bata bem e, quando estiver um creme homogêneo, ponha em taças de sobremesa. Leve à geladeira por duas horas ou até ficar firme.

Prepare a calda, batendo todos os ingredientes no liquidificador, depois passe pela peneira e leve ao fogo. Deixe ferver por cinco minutos. Na hora de servir, despeje sobre a mousse nas taças e decore com folhas de hortelã ou mais pedacinhos de goiaba.

By Joemir Rosa.

Hormônio da felicidade

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Hormônio da felicidade

Sabe quando o dia não poderia estar mais estressante e tudo que você espera é chegar logo em casa e comer uma barra inteira de chocolate enquanto assiste à novela? Você não é a única. O chocolate é um dos alimentos que ajuda a liberar endorfina, neuro-hormônio associado à sensação de prazer e bem-estar. O problema é que chocolate engorda e não podemos recorrer a ele sempre que precisarmos de uma dose extra de bom humor.

Quando estamos bem, e relaxados, com mais disposição e menos ansiosos, pode colocar toda a culpa na endorfina. Ela é produzida pela hipófise, assim como a adrenalina e o cortisol, e tem como principais funções dar a sensação de prazer, de euforia e de analgesia. A grande vantagem é que nós mesmos podemos produzir essas sensações boas com atividades bastante simples.

Agora a má notícia para os preguiçosos de plantão: a produção de endorfina está diretamente ligada à prática de atividades físicas. Basicamente, esse hormônio é produzido com atividade aeróbica, caminhada rápida ou corrida de 30 minutos. Se a pessoa faz meia hora de exercícios diários, a endorfina se mantém circulando por cerca de duas horas. Se participa de uma maratona, a endorfina se mantém elevada por 72 horas, o que são três dias de bem-estar.

Estudos mostram que esse hormônio melhora a memória e o sistema imunológico (você fica mais resistente à doenças e infecções), remove os radicais livres (tem efeito antienvelhecimento), melhora a concentração, o humor, a resistência, a disposição física e mental, além de ter efeito analgésico e aliviar dores.

Por garantir todas as sensações ligadas ao prazer e ao bem-estar, a endorfina ainda é utilizada por médicos para tratar doenças, como a depressão. Esse hormônio auxilia muito, não só contra a depressão, mas para tratar a ansiedade também. Além da medicação, é fortemente recomendável a prática de atividades aeróbicas. Como a pessoa que sofre de depressão não tem o ânimo para sair de casa, é preciso insistir para que comece uma atividade. Vai com preguiça, vai com raiva, mas tem que ir. Assim que a endorfina começa a ser liberada, com apenas meia hora de exercícios, ela sente os efeitos e já relaxa.

Além da prática de atividades físicas, existem algumas outras maneiras de estimular a hipófise a trabalhar na liberação da endorfina. Veja abaixo uma lista com sete outras maneiras de estimular seu próprio corpo a produzir alegria e felicidade:

1. Deliciar-se com chocolate
Muitas pessoas, especialmente as mulheres, associam muito o chocolate à sensação de bem-estar. Isso acontece porque ele estimula a liberação de endorfina pela hipófise. No entanto, não é tão eficiente quanto a atividade física, além de engordar.

2. Apimentar
A pimenta tem um componente chamado capsaicina, que é utilizado até em pomadas, e que tem o poder de aliviar a dor. Isso acontece porque ele estimula a liberação da endorfina. Usar pimenta na alimentação melhora o humor, a imunidade e acelera o metabolismo. É um alimento muito bom.

3. Abusar das agulhas
A acupuntura ajuda a aumentar a produção de endorfina. As agulhas são colocadas nos terminais nervosos, gerando um impulso que faz com que a hipófise libere endorfina. Depois da prática de atividades aeróbicas, diria que a acupuntura vem em segundo lugar na eficiência.

4. Sexo
O orgasmo é maravilhoso! Além de estar associado à prática de alguma atividade aeróbica, o excitamento que o precede também estimula a liberação do hormônio. Aliás, esse excitamento é o mesmo de quando se está torcendo em um jogo de futebol e seu time faz um gol.

5. Ouvir música
Se for uma música que você goste, ela também ajuda na liberação da endorfina. Mas só se for uma canção que se goste muito ou que relembre momentos agradáveis.

6. Rir é sempre o melhor remédio.
Não é dar uma risadinha, é rir com gosto, gargalhar mesmo. Mas as pessoas parecem envergonhadas de dar uma boa gargalhada. Disfarçam, colocam a mão na boca, ficam vermelhas, eu não entendo isso. Uma vez ouvi alguém dizer: “ria muito, mas gargalhe sem vergonha”. É exatamente isso que precisamos. Uma boa comédia no teatro ajuda as pessoas gargalhar junto com todos!

7. Ver um filme de terror
É estranho, mas eu só consigo explicar isso da seguinte maneira: a hipófise, glândula que produz a endorfina, também produz a adrenalina, hormônio que geralmente é liberado quando nos preparamos para fazer um grande esforço físico ou estamos com medo. Provavelmente, quando liberamos adrenalina, liberamos um pouco de endorfina também.

By Joemir Rosa com base em textos científicos.

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