Arquivo para Queixas

Acomodação

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/04/2015 by Joe

Acomodação

Um visitante chegou à casa de um velho lavrador. Em frente à porta da sua casa encontrava-se sentado um dos seus cães. Era evidente que o cão não estava contente, que algo o incomodava e o irritava, já que ladrava e se queixava sem parar.

Depois de uns minutos, e vendo o evidente estado de incomodidade e dor que o animal exibia, o visitante perguntou ao lavrador o que poderia estar acontecendo ao pobre animal.

– “Não se preocupe” – respondeu o lavrador – “Esse cão está há vários anos na mesma situação… só reclamando!”

– “Mas… nunca o levou a um veterinário para ver o que pode estar acontecendo?” – perguntou o visitante.

– “Ah, não! Eu sei o que é que o incomoda. O que acontece é que é um cão muito preguiçoso”.

– “E o que tem isso que ver com as suas queixas?”

– “É que justamente onde ele está encostado, encontra-se a ponta de um prego que sobressai do chão, que o pica e o incomoda cada vez que ele se mexe, e é por isso que ladra e se queixa o tempo todo”.

– “Mas, então, porque ele não muda para outro lugar?”

– “Porque, com certeza, o prego o incomoda o suficiente para se queixar, mas não o suficiente para se mexer!”

Acho que o texto fala por si só: quantas pessoas nós conhecemos que fazem exatamente o mesmo que o cão do lavrador?

Desconheço a autoria.

Um novo rumo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/09/2014 by Joe

Um novo rumo

Certas pessoas precisam, com urgência, realizar uma operação radical em suas vidas e remover lembranças, dores, mágoas, orgulho ferido e até algumas pessoas do seu dia-a-dia. É uma limpeza radical em sentimentos e relacionamentos, que poderá finalmente, permitir que você viva plenamente.

Aproveite hoje e tire tudo que não te serve mais, de sua cabeça, de suas veias, do seu coração. Importe-se com você. Não, não é ser egoísta, é fundamental para a sua vida que você esteja bem. Já viu alguém dar algo que não tem? Quem dá, dá o que tem, ou o que julga ter! Se você não está bem, não está feliz, vai passar o que para os outros?

Falsidade talvez, tristeza com certeza. E, pior ainda, vai magoar quem não te fez nada, por causa de suas irritações, de suas frustrações. Ninguém mais tem tempo para ouvir nossas dores, nossas ladainhas, nossas queixas.

Então, resolva-se, aceite-se, conheça-se!

O negócio é olhar para o seu umbigo e resolver de uma vez por todas se você quer ficar na dor, ou quer mesmo ser feliz. Quer ficar na dor? Continue pensando em quem te deixou, continue criando fantasias com pessoas que nem te prometeram nada, continue querendo mudar as pessoas.

Continue falando “sim” quando quer dizer “não”; continue ouvindo aquelas músicas do passado que você sabe que só te fazem chorar; fique lamentando a morte de quem já passou faz tempo; continue acreditando que quem errou foi você; continue se comparando aos outros; continue acreditando que ser feliz é só para os outros; continue se julgando “coitadinho”.

Quer ser feliz? Ame-se, aceite-se e perdoe sempre! Não aceite que te tratem mal, que te pisem, ou te humilhem. Seja humilde, mas nunca aceite a humilhação gratuita. Pare de querer mudar as pessoas e consolar quem não quer ser consolado. Mude tudo na sua vida! Se não está dando certo, porque insistir?

Tenha coragem de assumir-se, saia do armário das convenções, diga sim para a vida, mas diga com a certeza de que você, e somente você, pode agora mesmo determinar um novo rumo, uma nova estrada!

By Paulo Roberto Gaefke.

Modos de amar

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/03/2014 by Joe

Modos de amar

Uma das frases que estamos acostumados a ouvir é: “Eu amo a meu modo”.

É claro que isso é dito em consequência das queixas e insatisfações do companheiro, que se sente pouco atendido em suas pretensões de carinho e atenção.

Será mesmo que existem vários modos de amar? Ou será que a hipótese é usada de má-fé para encobrir a falta da capacidade de amar?

Há pessoas que gostam – e necessitam – de relações afetivas próximas e intensas, ao passo que outras preferem relações mais frouxas. Quando duas pessoas com expectativas amorosas diferentes se unem, é claro que aquela que espera um relacionamento mais intenso fica insatisfeita, mesmo quando o parceiro se dedica a ela da forma mais leal e honesta. Acho que talvez seja mais adequado pensar em diferentes graus de intensidade amorosa, em vez de pensar em diferentes formas de amar.

Sim, porque esta última forma de raciocinar abre as portas para muitos tipos de comportamento claramente egoístas em que se podem usar palavras de natureza amorosa sem que elas venham acompanhadas de comportamentos compatíveis. Dizer “eu te amo” não custa nenhum tipo de esforço ou sacrifício. Se expressões desse tipo não vêm acompanhadas de atitudes próprias desta emoção, elas são pura demagogia.

Funciona mais ou menos assim: o demagogo diz que ama a seu modo e que isto não significa ter atitudes de dedicação e agrado em relação ao seu par. Por outro lado, ele espera do parceiro a renúncia e a generosidade próprias do modo de amar do outro. O processo envolve, pois, dois pesos e duas medidas, uma vez que as pessoas que amam a seu modo nunca se relacionam intimamente com outras pessoas que amam do mesmo modo que elas, preferindo pessoas que amam de um modo mais convencional.

Temos todas as razões do mundo para desconfiar das palavras, especialmente daquelas que não vêm acompanhadas de atitudes coerentes com elas. Acho melhor encontrarmos uma só forma de descrever o amor e definitivamente só considerarmos como capazes de amar aqueles que se comportam de acordo com o descrito. Ou seja, penso que a melhor forma de conceituar o amor seja considerar que aquele que ama se sente muito bem em agradar e paparicar a pessoa amada.

Uns farão sacrifícios maiores para isso do que outros, mas todos aqueles que amam de verdade sentem-se felizes interiormente quando são capazes de proporcionar alegria e felicidade ao amado. Amar é, então, gostar de agradar a pessoa amada, ficar feliz com sua felicidade, querer ver a pessoa prosperar. É fazer todo o possível para que estas coisas se realizem.

Agradar a pessoa amada significa fazer as coisas que a deixam satisfeita e, principalmente, que a fazem sentir-se amada. E o que agrada a outra pessoa não é, obrigatoriamente, o que nós achamos que vai agradar. É importante observar quem se ama, conhecer seus gostos e vontades. Não tem cabimento um homem dar uma jóia de presente a uma mulher que não gosta de jóias! Às vezes vale mais uma flor do que um anel de brilhantes.

Quando não existe esse tipo de troca num relacionamento, penso que não deveríamos usar a palavra amor para descrever o elo que une duas pessoas. Não é raro que um dos indivíduos seja do tipo que sempre gosta de paparicar o parceiro, ao passo que o outro é displicente, só gosta de receber agrados, “ama a seu modo”. Nesse caso, o que agrada ama, mas não está sendo amado, está sendo explorado. É co-autor de uma história de amor unilateral.

Não posso esconder as reservas que tenho em relação a esses tipos de relacionamento. Eles não fazem parte das verdadeiras histórias de amor, que são sempre trocas ricas e gratificantes para ambos os envolvidos. As verdadeiras histórias de amor acontecem quando duas pessoas amam do mesmo modo, e o sentimento provoca sempre uma enorme vontade de cuidar do amado.

By Flávio Gikovate, médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.

Causa e efeito

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/09/2013 by Joe

Causa e efeito

Quantas vezes bloqueamos a espontaneidade das crianças, esquecendo-nos do quanto isso nos doeu na nossa infância…

Quantas vezes exigimos mais maturidade dos adolescentes sem lembrarmos o que passamos quando nos exigiram isso…

Quantas vezes nos queixamos dos colegas de trabalho e não nos perguntamos se eles também têm queixas sobre nós…

Quantas vezes nos irritamos nas ruas sem perceber que nossa irritação também causa mal aos outros…

Quantas vezes queremos implantar paz na família expressando-nos aos berros…

Quantas vezes esperamos dos nossos parceiros o que não estamos dispostos a dar-lhes…

Quantas vezes esperamos dos nossos filhos o que não demos aos nossos pais…

Quantas vezes esperamos dos nossos pais o que não damos aos nossos filhos…

Quantas vezes perdemos a paciência com idosos, esquecendo que a velhice chega para todos…

Quantas vezes repelimos animais e nos comportamos como seres irracionais…

Quantas vezes pedimos aos amigos coisas que não gostaríamos que eles nos pedissem…

Quantas vezes, na maior parte da vida, deixamos a vida passar sem senti-la no coração…

Afinal, quantas vezes você já pensou em reverter tudo isso?

Uma sugestão: que tal hoje?

Desconheço a autoria.

Um simples “Obrigado”

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/02/2013 by Joe

Agradecimento

A vida é um presente de Deus. Nada fizemos para ganhá-lo; aliás, nem o merecemos. Mas somos criaturas tão ingratas que nem sequer um “obrigado” brota de nós.

Não somos gratos por termos recebido essa oportunidade de crescer, ver, amar, rir, aproveitar a música da existência, a beleza do mundo. Não somos nem um pouco gratos; ao contrário, estamos sempre reclamando.

Se você escutar as orações das pessoas, ficará surpreso: todas elas são queixas. Não são orações cheias de agradecimento; estão pedindo algo mais, estão dizendo:

– “Isso não é suficiente.”

Na verdade, nunca será suficiente, pois o pobre pede, o rico pede, o imperador pede – todo mundo pede.

Todo mundo pede mais. Isso significa, simplesmente, que tudo que você recebeu não foi suficiente:

– “Eu mereço mais, você não tem sido justo comigo!”

Chamo isso de irreligiosidade. Para mim, todas as orações feitas nos templos, nas mesquitas e nas igrejas são irreligiosas.

A verdadeira oração é apenas de gratidão, um simples “obrigado” basta.

By Osho, em “Meditações Para o Dia”.

Acomodação

Posted in Inspiração with tags , , , , , , on 29/11/2011 by Joe

Um visitante chegou à casa de um velho lavrador. Em frente à porta da sua casa encontrava-se sentado um dos seus cães. Era evidente que o cão não estava contente, que algo o incomodava e o irritava, já que ladrava e se queixava sem parar.

Depois de uns minutos vendo o evidente estado de incomodidade e dor que o animal exibia, o visitante perguntou ao lavrador o que poderia estar acontecendo ao pobre animal.

– “Não se preocupe e nem lhe preste atenção” – respondeu o lavrador – “Esse cão está há vários anos na mesma”.

– “Mas … nunca o levou a um veterinário para ver o que pode estar acontecendo? – perguntou o visitante.

– “Oh, não! Eu sei o que é que o incomoda. O que acontece é que é um cão muito preguiçoso”.

– “E o que tem isso que ver com as suas queixas?”

– “É que, justamente onde ele está encostado, encontra-se a ponta de um prego que sobressai do chão, que o pica e o incomoda cada vez que ele se senta, e é por isso que ladra e se queixa”.

– “Mas, então, porque ele não vai para outro lugar?”

– “Porque, com certeza, o prego o incomoda o suficiente para se queixar, mas não o suficiente para se mexer!”

Acho que o texto fala por si só … quantas pessoas nós conhecemos que fazem exatamente o mesmo que o cão do lavrador?

Desconheço o autor.

Modos de amar

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/10/2010 by Joe

Uma das frases que estamos acostumados a ouvir é:  “Eu amo a meu modo’”.

É claro que isso é dito em consequência das queixas e insatisfações do companheiro, que se sente pouco atendido em suas pretensões de carinho e atenção.

Será mesmo que existem vários modos de amar? Ou será que a hipótese é usada, de má-fé, para encobrir a falta da capacidade de amar?

Há pessoas que gostam – e necessitam – de relações afetivas próximas e intensas, ao passo que outras preferem relações mais frouxas. Quando duas pessoas com expectativas amorosas diferentes se unem, é claro que aquela que espera um relacionamento mais intenso fica insatisfeita, mesmo quando o parceiro se dedica a ela da forma mais leal e honesta. Acho que talvez seja mais adequado pensar em diferentes graus de intensidade amorosa, em vez de pensar em diferentes formas de amar.

Sim, porque esta última forma de raciocinar abre as portas para muitos tipos de comportamento claramente egoístas, em que se podem usar palavras de natureza amorosa sem que elas venham acompanhadas de comportamentos compatíveis. Dizer “eu te amo” não custa nenhum tipo de esforço ou sacrifício. Se expressões desse tipo não vêm acompanhadas de atitudes próprias desta emoção, elas são pura demagogia.

Funciona mais ou menos assim: o demagogo diz que ama a seu modo e que isto não significa ter atitudes de dedicação e agrado em relação ao seu par. Por outro lado, ele espera do parceiro a renúncia e a generosidade próprias do modo de amar do outro. O processo envolve, pois, dois pesos e duas medidas, uma vez que as pessoas que amam a seu modo nunca se relacionam intimamente com outras pessoas que amam do mesmo modo que elas, preferindo pessoas que amam de um modo mais convencional.

Temos todas as razões do mundo para desconfiar das palavras, especialmente daquelas que não vêm acompanhadas de atitudes coerentes com elas. Acho melhor encontrarmos uma só forma de descrever o amor e definitivamente só considerarmos como capazes de amar aqueles que se comportam de acordo com o descrito. Ou seja, penso que a melhor forma de conceituar o amor seja considerar que aquele que ama se sente muito bem em agradar e paparicar a pessoa amada.

Uns farão sacrifícios maiores para isso do que outros, mas todos aqueles que amam de verdade sentem-se felizes interiormente quando são capazes de proporcionar alegria e felicidade ao amado. Amar é, então, gostar de agradar a pessoa amada, ficar feliz com sua felicidade, querer ver a pessoa prosperar. É fazer todo o possível para que estas coisas se realizem.

Agradar a pessoa amada significa fazer as coisas que a deixam satisfeita e, principalmente, que a fazem sentir-se amada. E o que agrada a outra pessoa não é, obrigatoriamente, o que nós achamos que vai agradar. É importante observar quem se ama, conhecer seus gostos e vontades. Não tem cabimento um homem dar uma jóia de presente a uma mulher que não gosta de jóias! Às vezes vale mais uma flor do que um anel de brilhantes.

Quando não existe esse tipo de troca num relacionamento, penso que não deveríamos usar a palavra amor para descrever o elo que une duas pessoas. Não é raro que um dos indivíduos seja do tipo que sempre gosta de paparicar o parceiro, ao passo que o outro é displicente, só gosta de receber agrados, “ama a seu modo”. Nesse caso, o que agrada ama, mas não está sendo amado, está sendo explorado. É co-autor de uma história de amor unilateral.

Não posso esconder as reservas que tenho em relação a esses tipos de relacionamento. Eles não fazem parte das verdadeiras histórias de amor, que são sempre trocas ricas e gratificantes para ambos os envolvidos. As verdadeiras histórias de amor acontecem quando duas pessoas amam do mesmo modo, e o sentimento provoca sempre uma enorme vontade de cuidar do amado.

By Flávio Gikovate, médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.

Preguiça

Posted in Reflexão with tags , , , on 02/02/2010 by Joe

Um visitante chegou à casa de um velho lavrador. Em frente à porta da sua casa encontrava-se sentado um dos seus cães. Era evidente que o cão não estava contente, que algo o incomodava e o irritava, já que ladrava e se queixava sem parar.

Depois de uns minutos vendo o evidente estado de incomodidade e dor que o animal exibia, o visitante perguntou ao lavrador o que poderia estar acontecendo ao pobre animal.

– “Não se preocupe e nem lhe preste atenção” – respondeu o lavrador – “Esse cão está há vários anos na mesma”.

– “Mas … nunca o levou a um veterinário para ver o que pode estar acontecendo? – perguntou o visitante.

– “Oh, não! Eu sei o que é que o incomoda. O que acontece é que é um cão muito preguiçoso”.

– “E o que tem isso que ver com as suas queixas?”

– “É que, justamente onde ele está encostado, encontra-se a ponta de um prego que sobressai do chão, que o pica e o incomoda cada vez que ele se senta, e é por isso que ladra e se queixa”.

– “Mas, então, porque ele não vai para outro lugar?”

– “Porque, com certeza, o prego o incomoda o suficiente para se queixar, mas não o suficiente para se mexer!”

Acho que o texto fala por si só … quantas pessoas nós conhecemos que fazem exatamente o mesmo que o cão do lavrador?

Autor desconhecido.

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