Arquivo para Queda

Trapezistas

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/01/2014 by Joe

Trapezista

Como é belo sermos trapezistas nesse circo em que nossa vida se transforma!

Às vezes estamos na corda bamba, às vezes fazemos papel de palhaços, às vezes rimos dos palhaços que nem sabem que são, outras vezes rimos de nós mesmos, e ainda muitas vezes enfrentamos feras no picadeiro…

Mas vivemos sempre lá em cima, trapezistas da nossa própria existência, bailarinos da nossa própria esperança. Muitas vezes tiramos até as redes de proteção para que o risco seja maior que o riso, para que nossos saltos sejam mais emocionantes e mais altos, para que a aventura seja ainda mais perfeita e mais profunda.

E, se um dia voarmos de encontro ao chão, isso não terá nenhuma importância maior, porque também viveremos a emoção da própria queda.

Quem cai por amor à vida, cai sempre para cima!

By Edson Marques.

A vida é um jogo

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/07/2013 by Joe

A vida é um jogo

A vida é um jogo, belíssimo, onde só podemos ganhar aquilo que arriscamos!

Mas você parece que não anda ganhando muito, nem perdendo muito.
Nenhuma derrota acachapante, e nenhuma vitória inesquecível.
Nenhum ato grandioso, nenhum espetáculo…

Nenhuma desgraça horrorosa, mas também nenhuma paixão infinita.
Nenhuma queda profunda, nenhum salto mortal.
Nem pra cima, nem pra baixo.
Nada!
Nem escuridão, nem brilho, nem glória, nem tragédia.

Assim – a tua vida.
Segura, pacata, certinha, e normal.
Tudo em ordem, tudo estável e bem comportado.
Tudo em brancas nuvens.
Tudo meio morno, meio tépido, meio frouxo, meio mole.
Meio apagado.
Meio cinzento e meio sem graça.

Assim – a tua morte.

By Edson Marques.

Sem marcas no coração

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/05/2012 by Joe

Você já sentiu, alguma vez, a dor causada por uma pancada na quina da mesa, da cama, ou de outro móvel qualquer? Sim, aquela pancada que quase nos faz perder os sentidos, e deixa um hematoma no corpo.

Em princípio surge uma marca avermelhada, depois arroxeada, e vai mudando de cor até desaparecer por completo. Geralmente o local fica dolorido, e sempre que o tocamos sentimos certo desconforto. A marca permanece por um tempo mais ou menos longo, conforme o organismo.

Agora imagine se, por distração, você bate novamente no mesmo lugar do hematoma. A dor é ainda maior e a cor se intensifica. Se isso se repetisse por inúmeras vezes, o problema poderia se agravar a tal ponto que a lesão se converteria num problema mais grave.

Com a mágoa acontece algo semelhante, com a diferença de que a marca é feita no coração e é causada por uma lesão afetiva. Num primeiro momento a marca é superficial, mas poderá se aprofundar mais e mais, caso haja ressentimento prolongado.

Ressentir quer dizer sentir outra vez e tornar a sentir muitas e muitas vezes. É por isso que o ressentimento vai aprofundando a marca deixada no coração.

Como acontece com as lesões sofridas no corpo, repetidas vezes no mesmo lugar, também o ressentimento pode causar sérios problemas a quem se permite o ressentir continuado.

Se um hematoma durasse meses ou anos em nosso corpo, a possibilidade de se transformar em câncer seria grande. Isso também acontece com a mágoa agasalhada na alma por muito tempo.

Cada vez que nos lembramos do que motivou a mácula no coração, e nos permitimos sentir outra vez o estilete na alma, a mágoa vai se aprofundando mais e mais. Além da possibilidade de causar tumores, gera outros distúrbios nas emoções de quem a guarda no coração.

Por todas essas razões, vale a pena refletir sobre esse mal que tem feito muitas vítimas. Semelhante a um corrosivo, a mágoa vai minando a alegria, o entusiasmo, a esperança, e a amargura se instala. Silenciosa, ela compromete a saúde de quem a mantém e fomenta ódio, rancor, inimizade, antipatias.

Muitas vezes a mágoa se disfarça de amor-próprio para que seu portador consinta que ela permaneça em sua intimidade. E com o passar do tempo ela se converte num algoz terrível, mostrando-se mais poderosa do que a vontade de seu portador para eliminá-la.

De maneira, muitas vezes, imperceptível, a mágoa guardada vai se manifestando numa vingançazinha aqui, numa traiçãozinha ali, numa crueldade acolá. E de queda em queda a pessoa magoada vai descendo até o fundo do poço, sem medir as consequências de seus atos.

Para evitar que isso aconteça conosco é preciso tomar alguns cuidados básicos:

O primeiro deles é proteger o campo das emoções, fortalecendo as fibras dos nobres sentimentos, não permitindo que a mágoa o penetre.

O segundo é tratar imediatamente a ferida antes que se torne mais profunda, caso a mágoa aconteça.

O terceiro é drenar, com o arado da razão, o lodo do melindre, que é terreno propício para a instalação da mágoa.

É importante tratar essa suscetibilidade à flor da pele, que nos deixa extremamente vulneráveis a essas marcas indesejáveis em nosso coração, tornando-nos pessoas amargas e infelizes.

Agasalhar ódio, mágoa ou rancor no coração, é o mesmo que beber veneno com a intenção de matar o nosso agressor.

Pense nisso e não permita que esses tóxicos se instalem em seu coração.

Desconheço a autoria.

Medo de perder

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , on 11/05/2011 by Joe

Você sabe porque o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso?

É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro estaria alguns centímetros acima de todos os rios.

Mas aí não seria mar, mas sim, uma ilha. Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.

A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.

É impossível vivermos satisfatoriamente. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.

Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber morrer.

Se aprender a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará. Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder. E isto você já sabe.

Bem-aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade o ganho e a perda … o acerto e o erro … o triunfo e a queda … a vida e a morte.

By Antônio Roberto Soares.

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