Arquivo para Profissionais

Não perca o barco

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/01/2015 by Joe

Não perca o barco

Não perca o barco! Cada oportunidade pode ser única em nossas vidas.

Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco. Nossa sobrevivência muitas vezes depende da sobrevivência do nosso próximo.

Planeje para o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a arca.

Muitas vezes, não podemos pressentir o que nos aguarda; precisamos aprender a confiar em Deus!

Mantenha-se em forma quando tiver 60 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande!

Enquanto Noé construía a arca, todos zombavam dele por construir um barco no meio do deserto. Não dê ouvidos aos críticos, apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito.

Construa seu futuro em terreno alto. Quando olhamos para o horizonte, vemos o infinito.

Por segurança, viaje em pares. Todos com Noé entraram aos pares.

A velocidade nem sempre é uma vantagem: os caramujos estavam a bordo com os leopardos!

Temos muitas diferenças, mas o importante é que somos essenciais uns para os outros e podemos chegar juntos, mesmo com diferenças gritantes!

Quando estiver estressado, dê um tempo… Muitas vezes, esperar é a melhor estratégia. Há coisas que fogem do nosso controle, relaxe e espere o “dilúvio” passar.

Lembre-se: a arca foi construída por amadores. O Titanic, por profissionais.

Desconheço a autoria.

Imaginação e criatividade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/12/2014 by Joe

Imaginação e criatividade

A imaginação e a criatividade proporcionam uma maior sensibilidade, além de estarem sempre atentas a novas possibilidades.

Existem muitos profissionais no mercado, e o que mais observamos é que cada produto ou serviço anunciado, cada empresa ou negócio que surge, nada mais é do que imitações e réplicas de algo existente.

Poucos têm a coragem de ousar e criar algo novo. É claro, pode ser um risco ou um fiasco. Imaginem personagens importantes da história, como Leonardo da Vinci, Galileu, Einstein, Thomas Edison, dentre outros, se pensassem da mesma forma!

A imaginação é algo pertencente à criança, pouco trabalhada na adolescência e quase extinta na fase adulta.

“O homem que não tem imaginação não tem asas” (Muhammad Ali).

A correria do dia-a-dia nos envolve tanto que nem conseguimos perceber aquilo que nos falta. Ter imaginação e criatividade são privilégios para poucos, não porque a maioria não possa tê-los, mas porque poucos as desenvolvem, pois são qualidades que podem ser adquiridas com treino e muita persistência.

“Um aspecto essencial da criatividade é não ter medo de fracassar” (Dr. Edwin Land).

Quem tem medo de enfrentar as intempéries da vida estará distante de conseguir se estabelecer como uma pessoa de sucesso. Por mais que o mundo impõe regras e padrões para se viver, quem investir em criatividade e imaginação estará a frente de muitos.

Quanto mais eficazes seríamos se soubéssemos usá-las… várias oportunidades surgiriam, mais possibilidades de trabalho, o mundo seria outro!

Desconheço a autoria.

Coisas da nossa língua – 2

Posted in Nossa língua with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/10/2014 by Joe

Coisas da nossa língua 2

Dando continuidade à expressões que utilizamos em nosso dia-a-dia (veja aqui a primeira parte desta matéria), trazemos mais algumas explicações quanto à origem das mesmas.

1. Jurar de pés juntos:

“Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu”! A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresia tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

2. Motorista barbeiro:

“Nossa, que cara mais barbeiro”! No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão “coisa de barbeiro”. Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

3. Tirar o cavalo da chuva:

“Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje”! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

4. Dar com os burros n’água:

A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

5. Guardar a sete chaves:

No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

6. OK:

A expressão inglesa “OK” (okay), que é mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa “0 killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo “OK”.

7. Onde Judas perdeu as botas:

Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

8. Pensando na morte da bezerra:

A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

9. O pior cego é o que não quer ver:

Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

10. Andando à toa:

Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.

11. Nhen-nhen-nhem:

Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer “nhen-nhen-nhen”.

12. Vai tomar banho:

Em “Casa Grande & Senzala”, Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio , além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem “tomar banho”.

13. Eles que são brancos que se entendam:

Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português… O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: “Vocês que são pardos que se entendam “. O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de D. Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, D. Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, D. Luís se explicou: “Nós somos brancos, cá nos entendemos”.

14. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura:

Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio (43 a.C. – 18 d.C), autor de célebres livros como “A arte de amar” e “Metamorfoses”, que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: “A água mole cava a pedra dura”. É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase para que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros.

By Joemir Rosa.

Onde você procura a tal felicidade?

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Onde você procura a felicidade

Há algum tempo entrei na Amazon, a famosa livraria virtual da Internet, e fiz uma pesquisa sobre livros que tratam do assunto “felicidade”. Quase caí para trás com a quantidade de títulos que encontrei: nada menos que 4.695!

Felicidade é, realmente, a grande busca do ser humano. É o que está na origem de todos os nossos desejos, sejam eles quais forem. É para ser felizes que buscamos a prosperidade, o amor da nossa vida, a saúde e a beleza, o sucesso no trabalho, a harmonia em família e tudo o que podemos imaginar.

Mas que difícil é encontrar esta tal felicidade, hein?

Tentar achá-la com a ajuda dos livros, pelo visto, é uma missão tão complicada como procurar uma agulha num palheiro!

Se tanto já se escreveu – e continua se escrevendo – sobre o assunto, é porque não é fácil encontrar a felicidade, mesmo porque, para falar a verdade, felicidade não é o tipo de coisa que se “encontra” nem se “busca” como algo que está fora da gente, como um pote de ouro no final do arco-íris. Não existe felicidade em lugar algum, a não ser dentro de você mesmo! E isso não é uma conclusão só minha, não; é também a de pesquisadores de universidades de vários lugares do mundo, que encontramos com alguma facilidade na Internet.

Quem diria, então: a felicidade é assunto de estudos científicos!

Em alguns desses estudos, chegou-se à conclusão que a felicidade independe de fatores externos como o país em que se vive, a condição financeira que se tem, o trabalho que se faz ou o lugar onde se mora, independemente até mesmo da existência de problemas. Os autores de um deles, Haydeé Cuadra e Ramon Florenzano, pesquisadores da Universidade do Chile, se surpreenderam como algumas pessoas são capazes de enfrentar dificuldades, até mesmo viver sem confortos e facilidades e, mesmo assim, se considerarem felizes.

“Qual seria o segredo destas pessoas?”, se perguntam eles.

Vou me atrever a responder: posso não ser pesquisadora, cientista e nem psicóloga, mas, como todo ser humano, me interesso por felicidade e tenho lá minhas teorias a respeito. Uma delas é que o conceito de felicidade é pessoal e intransferível. Quer dizer, ninguém pode ser feliz tentando viver a vida dos outros, tendo os mesmos resultados e sucessos que eles têm. E isso, infelizmente, é o que as pessoas mais fazem! Elas se espelham em profissionais poderosos, em modelos deslumbrantes, em pares românticos de novela e outros modelos de felicidade achando que, se obtiverem os mesmos resultados, serão felizes. E como é muito difícil viver a vida dos outros, dá no que dá: elas se sentem infelizes.

Outra teoria que tenho sobre a felicidade é que ela vem de uma disposição interior, uma capacidade para ter satisfação com o que se é aqui e agora. Olhe à sua volta e você encontrará alguém que se mostra satisfeito com o que faz, a vida que leva, o seu dia-a-dia, o seu mundo sem se comparar com o que os outros fazem, vivem ou têm. Pode ser o colega que ganha um salário modesto, mas usufrui tão bem dele que é feliz como um milionário. Pode ser o parente que, no seu modo de ver, leva uma vida dura, mas não deixa de ser entusiasmado por ela.

Não estou insinunando que você deva se satisfazer com pouco: a ideia é que você reconheça o que o satisfaz e se proporcione isso. Não existe aquela frase que diz “Não devo satisfação da minha vida à ninguém”? Pois está aí o mapa da felicidade! Deixe de lado o pote de ouro e questione interiormente onde está a sua satisfação.

Só você pode saber se o calo dói, se a água mata a sede, se a roupa aperta, se a vida satisfaz.

O que impede que você tenha satisfação agora? Onde está sua satisfação? Você já parou para se dar uma satisfação sobre os desejos que não realizou ou abandonou no meio do caminho?

Entenda que ninguém mais pode proporcionar satisfação à você a não ser você mesmo! Assuma isso e você descobrirá que pode ser feliz agora!

By Leila Navarro, palestrante motivacional, autora de cinco livros, vencedora do “8º Prêmio Top of Mind Fornecedores de RH” na categoria “Palestrante do Ano”, em 2005.

Corrupção

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Contra a corrupção

Conforme o dicionário, corrupção é adulterar, corromper, estragar, viciar-se.

Nos dias em que vivemos, muito se tem falado a respeito da corrupção. E quase sempre direcionando as setas para os poderes públicos. Pensamos que corrupção esteja intimamente ligada aos que exercem o poder público.

Ledo engano!

Está de tal forma disseminada entre nós que, com certeza, muito poucos de nós nela não estejamos enquadrados. Vejamos alguns exemplos.

Quando compramos produtos falsificados, cobramos serviços não executados, trocamos peças sem necessidades, vendemos veículos com motor “baleado” sem avisar ao comprador, entre outras ações infelizes, estamos endo corruptos.

Quando produzimos algo com qualificação inferior para auferir maiores lucros, e vendemos como de qualidade superior, estamos sendo corruptos.

Quando adquirimos uma propriedade e, ao procedermos a escrituração, adulteramos o valor, a fim de pagar menos impostos, estamos disseminando a corrupção.

Ao burlarmos o fisco, não pedindo ou não emitindo nota fiscal, estamos nos permitindo a corrupção.

Ao oferecermos uma “cervejinha” ao guarda de trânsito que nos parou por excesso de velocidade, estamos tentando corromper uma autoridade.

Isso tem sido comum, não é mesmo? É como se houvesse, entre todos, um contrato secretamente assinado no sentido de “eu faço, todos fazem e ninguém conta para ninguém”.

Com a desculpa de protegermos pessoas que poderão vir a perder seus empregos, não denunciamos atos lesivos a organizações que desejam ser sérias. Atos como o do funcionário que se oferece para fazer, em seus dias de folga, o mesmo serviço, a preço menor, do que aquele que a empresa a que está vinculado estabelece.

Ou daquele que orienta o cliente, no próprio balcão, entregando cartões de visita, a buscar produto de melhor qualidade e melhor preço, segundo ele, em loja de seu parente ou conhecido. Esquece que tem seu salário pago pelos donos da empresa para quem deveria estar trabalhando, de verdade. Desviando clientes, está desviando a finalidade da sua atividade, configurando corrupção.

Corrupção é sermos pagos para trabalhar oito horas e chegarmos atrasados, ou sairmos antes, pedindo que colegas passem o nosso cartão pelo relógio eletrônico.

É conseguir atestados falsos, de profissionais igualmente corruptos, para justificar nossa ausência do local de trabalho, em dias que antecedem feriados. Desvio de finalidade: deveríamos estar trabalhando, mas vamos viajar ou passear.

É promovermos a quebra ou avaria de algum equipamento na empresa, a fim de termos algumas horas de folga.

É mentirmos perante as autoridades, desejando favorecer a uns e outros em processos litigiosos.

Naturalmente, para ser agradáveis a ditos amigos que, dizem, quando precisarmos, farão o mesmo por nós.

Corrupção é aplaudir nosso filho que nos apresenta notas altas nas matérias, mesmo sabendo que ele as adquiriu à custa de desavergonhada cola. E que dizer dos que se oferecem para fazer prova no lugar de outros? Ou realizar toda a pesquisa que a ele caberia fazer?

Assim, a partir de agora, passemos a examinar com mais vagar tudo que fazemos. Mesmo porque, nossos filhos têm os olhos postos sobre nós e nossos exemplos sempre falarão mais alto do que nossas palavras.

Desejamos, acaso, que a situação que vivemos em nosso país tenha prosseguimento? Ou almejamos uma nação forte, unida pelo bem, disposta a trabalhar para progredir, crescer em intelecto e moralidade?

Em nossas mãos repousa a decisão.

Se desejarmos, podemos iniciar a poda da corrupção hoje mesmo, agora. E se acreditamos que somente um de nós fazendo, tudo continuará igual, não é verdade.

Os exemplos arrastam. Se começarmos a campanha da honestidade, da integridade, logo mais os corruptos sentirão vergonha. Receberão admoestações e punições, em vez de aplausos.

E, convenhamos, se não houver quem aceite a corrupção, ela morrerá por si mesma.

Pensemos nisso. E não percamos mais tempo.

”De tanto ver triunfarem as nulidades;
De tanto ver prosperar a desonra,
De tanto ver crescer a injustiça,
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
O homem chega a desanimar-se da virtude
A rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” (Rui Barbosa).

Desconheço a autoria.

A maior bronca que já levei

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , on 27/06/2011 by Joe

Tínhamos uma aula de Fisiologia na Escola de Medicina logo após a semana da pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado, aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral.

Um professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com paciência, tentou começar a aula, mas você acha que minha turma correspondeu? Que nada…

O professor tornou a pedir silêncio… mas não adiantou. Foi aí que o professor perdeu a paciência, “rodou a baiana” e deu a maior bronca que já levei na minha vida! Ele disse:

– “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez: desde que comecei a lecionar, descobri que nós, professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos, observei que, de cada 100 alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

O interessante é que esta porcentagem vale para todo mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que, de 100 professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de 100 garçons, apenas cinco são excelentes; de 100 motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais, e assim por diante.

É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isto fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula. Mas … só o tempo será capaz de mostrar isso. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”.

Nem preciso dizer do silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de fisiologia durante todo o semestre.

Hoje não me lembro muita coisa das aulas de fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida.

De fato percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não, só o tempo…

Mas uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto.

Desconheço o autor.

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