Arquivo para Primavera

Quero a vida de volta!

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Valores

Fui criado com princípios morais comuns: quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, todos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade. Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos e dos filmes de terror.

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto…

Anistia para políticos corruptos e sonegadores…

O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças…

O que vão querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma? Mais vale uma maquiagem que um sorvete? Mais vale parecer do que ser? Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?

Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho-no-olho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a esperança, a alegria, a confiança!

Abaixo o “ter”, viva o “ser”e viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã!

E definitivamente bela, como cada amanhecer.

Quero ter de volta o meu mundo, simples e comum, onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”, a nos indignarmos diante da falta de ética, de moral, de respeito… Vamos construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas…

Utopia? Quem sabe? Mas precisamos tentar… nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

Desconheço a autoria.

Ovo de Páscoa recheado de travessa

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Ovo de Páscoa de travessa

Muita gente comemora a Páscoa, mas ainda tem os que desconhecem o significado e a história dessa data.

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como paska. Porém, sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo pessach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas, os historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores.

Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estavam ligados à maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

Já entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde, liderados por Moisés, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus preparam e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não havia tempo para fermentar o pão.

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo, quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo. O festejo era realizado no domingo seguinte à lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

Já a figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

Pronto! Entendido o significado da data, vamos à receita de hoje. Nem me atrevi a postar uma receita de ovos de Páscoa, dada a grande variedade de ovos produzidos pelas grandes empresas, com recheios ou sem, com surpresas ou vazios, etc e tal.

Então, optei por uma receita mais fácil de preparar e resolvi experimentar. Gostei do resultado final, cremoso, saboroso…

Bom, anotem, preparem, curtam esta delícia de sobremesa! Afinal, a história não contou, mas… Páscoa é sinônimo de chocolate!!!

Ovo de Páscoa recheado de travessa

Ingredientes

3 latas de leite condensado
2 colheres (sopa) de maizena
2 latas de leite (use a lata de leite condensado vazia para medir)
6 gemas
1/2 colher (sopa) de essência de baunilha
400 g de creme de leite
2 xícaras (chá) de chocolate amargo picado (ou meio amargo, se preferir)
1/2 xícara (chá) de castanha de caju picada
2 xícaras (chá) de chocolate ao leite picado

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o leite condensado, a maizena dissolvida no leite, as gemas e leve ao fogo médio, mexendo até engrossar. Desligue e acrescente a essência de baunilha. Misture bem e deixe esfriar. Depois, misture bem o creme de leite. Separe 1/3 da mistura e reserve. No creme restante, misture o chocolate amargo derretido, preparando, assim, um creme de chocolate.

Em um refratário médio (de preferência, oval para dar o formato do ovo), coloque metade do creme de chocolate no fundo. Leve ao congelador por 15 minutos, retire e cubra com o creme branco. Distribua a castanha de caju por cima e volte por mais 15 minutos ao congelador. Depois desse tempo, cubra com o creme de chocolate restante, exatamente como está na foto.

Para finalizar, derreta o chocolate ao leite e espalhe sobre o creme. Leve à geladeira por 2 horas antes de servir.

By Joemir Rosa.

Pastiera di grano

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/12/2013 by Joe

Pastiera di grano

“La Pastiera di Grano”, ou a torta de trigo, na tradução do dialeto napolitano, tem sua origem mais ligada à Páscoa, pois é quando se colhe o trigo na Europa e ele está mais novo e mole para ser cozido. Porém, as famílias italianas que vieram para o Brasil, também a preparavam no Natal, para celebrar o nascimento do menino Jesus e enfeitar suas mesas de Natal.

Esta receita é tipicamente mediterrânea, feita com grãos de trigo cozidos e saborizados com ricota, leite e frutas cristalizada, e tem sua origem na cucina casalinghe della campagna (cozinha caseira do campo), pois é feita com os ingredientes produzidos por uma família camponesa.

Sou neto de italiano imigrante direto e soube de uma lenda que explicaria a origem da Pastiera di Grano…

“Contam que a sereia Paternope encantou-se com a beleza do Golfo, entre Posillipo e Vesúvio, onde acabou fixando seu domicílio.

Na primavera, a bela sereia emergia das águas para saudar as felizes pessoas que povoavam o Golfo, encantando-os com canções de amor e alegria. Uma vez, sua voz foi tão melodiosa e suave que todos os habitantes ficaram fascinados e comovidos com a doçura do canto e das palavras de amor que a sereia tinha dedicado a eles.

Em agradecimento, decidiram então lhe oferecer aquilo que lhes era mais precioso. Assim, chamaram sete ninfas do vilarejo, as quais lhe ofereceram primeiramente a farinha, simbolizando a força e riqueza dos campos; depois, a ricota, em agradecimento dos pastores; os ovos, símbolo da vida que sempre se renova; o trigo tenro fervido no leite, como prova dos dois estados da natureza; água da flor de laranjeira, porque também o perfume da terra queria homenageá-la; as especiarias, representando os povos distantes; e, por último, o açúcar, para propagar a doçura do canto de Paternope no céu e na terra e em todo o universo.

A sereia, então, feliz com tantos presentes, voltou para as profundezas cristalinas do mar e depositou suas preciosas ofertas aos pés dos deuses que, por sua vez, também eram encantados com o suave canto da sereia.

Assim, reuniram e misturaram com a arte divina, todo os ingredientes, transformando-os na primeira Pastiera di Grano, que superava a doçura do canto da sereia.”

A receita de hoje é exatamente a Pastiera di Grano, uma torta deliciosa, de sabor único que vai bem na ceia de reveillon.

Pastiera di grano

Ingredientes

Massa

3/4 de xícara (chá) de açúcar
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 ovos
1 xícara (chá) de manteiga sem sal

Recheio

250 g de trigo em grãos
1/2 litro de leite integral
1 pitada de sal
raspas de limão verde
1 colher (sopa) de açúcar
500 g de ricota fresca
3 gemas
1½ xícaras de açúcar
1 colher (chá) de baunilha
1 colher (chá) de canela em pó
200 g de frutas cristalizadas
200 g de uvas passas escuras
3 claras em neve

Modo de preparo

Massa

Junte todos os ingredientes e misture bem. Não trabalhe demais a massa. Deixar descansar por 30 minutos, envolta em filme plástico, na geladeira.

Recheio

Deixe os grãos de trigo de molho na véspera e depois cozinhe por uns 25 minutos na panela de pressão. Em uma panela em fogo brando, coloque o trigo, uma colher de açúcar, meio litro de leite, as raspas de limão, a pitada de sal e deixe ferver, mexendo de vez em quando, até quase secar o leite. Reserve.

Hidrate as frutas secas e as uvas passas em um pouco de água morna, deixe uns minutos e depois escorra bem.

Em uma vasilha funda, misture bem a ricota esfarelada, as gemas bem batidas, o açúcar, a baunilha e a canela em pó. Junte a esta mistura o trigo apurado no leite, as frutas cristalizadas, as uvas passas e misture com cuidado.

Unte uma forma redonda, de fundo destacável, e forre o fundo e lateral com a massa. Reserve um pouco da massa para fazer o xadrez de cobertura.

Pastiera di grano trançadaBata as claras em ponto de neve e misture no recheio. Despeje esse recheio na forma, faça o xadrez com a massa reservada e leve ao forno a 180º C por 45 minutos ou até que esteja levemente dourada. Na hora de servir, pode pulverizar um pouco de açúcar fino de confeiteiro.

Caso prefiram, troquem as frutas cristalizadas por damasco seco.

Espero que gostem da receita e deixem seus comentários!

By Joemir Rosa.

Crise existencial

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Depressão

Existem momentos na vida em que você tem vontade de… nada!

A vida está lá fora acontecendo, você no meio da bagunça do seu refúgio e o pensamento longe… Reflexão. O seu interior tumultuado e você naquela inércia, esperando sabe-se lá o que…

O coração apertado, a alma confusa e vem aquela vontade de viver; não aquela rotina do dia-a-dia, mas emoções intensas, fazer a diferença, respirar a plenitude. Conflitos, caminhos que tomamos ao longo do tempo, escolhas. Decisões. Alguns arrependimentos. Lembranças de instantes felizes…

Recordações de insights, uma lágrima cai e o silêncio… tão cheio de significados! O brilho de um olhar, palavras eternas e a saudade preciosa. O tempo para e a música tão envolvente faz sonhar estrelas… Pequenos diamantes no céu iluminando o amor que mora no coração dos homens.

Despertar a fé. Sempre é tempo de atravessar a fronteira do lugar comum e se permitir a transparência. Deixar aflorar o talento natural e buscar a raiz do autoconhecimento. A imaginação corre leve como a brisa da primavera e a doçura invade o ar.

Acreditar em você mesmo. Buscar soluções no bom senso. Que o sucesso é uma consequência natural somente se temos a intenção de realizar mudanças positivas. Entender que nós somos cem por cento responsáveis pela nossa vida. Transformações de 180º.

Todas as experiências são válidas, o aprendizado é infinito e a força interior desperta a sensibilidade do ser humano. Visões que dias melhores virão. Criatividade em ação. Sintonia de pensamentos e as maravilhosas sincronicidades da vida.

Para que as sensações de felicidade, paz e equilíbrio sejam uma constante em todos os momentos. A mágica acontece, basta você desejar e dar o primeiro passo. Abra as janelas da alma para o amor! Siga a sua intuição…

Bons momentos: ar puro, integração homem-natureza, contraste luz e sombra, simplicidade, harmonia. A paisagem com performance de quadro. Tons terrosos, texturas mil. Minimalismo. Tons de verde e o colorido das flores trazendo equilíbrio à nossa mente. Imagem que remete ao inconsciente. O infinito à nossa espera. Energia fluindo… Essência da Vida!

By Mon Liu.

Sorvete de brigadeiro

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , on 20/10/2012 by Joe

A primavera chegou e logo os dias estarão quase todos iguais: quentes e abafados. E nada melhor para suavizar as altas temperaturas do que um delicioso sorvete, bem gelado e do sabor de nossa preferência!

Já abordei, anteriormente, a história dessa delícia gelada (veja aqui) e postei algumas receitas diferentes ao longo destes quase três anos de existência do Demodelando (use o BUSCA do blog para encontrá-las).

Hoje eu vou apresentar mais uma receita, desta vez juntando duas preferências nacionais da gastronomia: sorvete e brigadeiro de chocolate!

Como sempre, procuro abordar receitas bem fáceis de preparar, cujo sabor seja do agrado da maioria das pessoas, embora nem sempre conseguimos agradar a todos!

Espero que apreciem e se lambuzem com a receita de hoje!

Sorvete de brigadeiro

Ingredientes

500 ml de creme de leite fresco bem gelado
2 latas de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
1 xícara de chocolate em pó
+ 5 colheres de sopa de chocolate em pó
1 pitada de sal
2 colheres de sopa (30 ml) de conhaque (opcional)
chocolate granulado para decorar

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o leite condensado, a manteiga e 1 xícara de chocolate em pó. Em fogo baixo, vá mexendo até o ponto de brigadeiro mole. Desligue o fogo, mexa mais um pouco e deixe esfriar. Reserve.

Na batedeira, em velocidade média, bata o creme de leite gelado até aumentar o volume e ficar com picos moles. Neste ponto, não demore para dar sequência à receita, pois o creme pode virar manteiga. Vá acrescentando, aos poucos, ¾ do brigadeiro já frio, batendo em velocidade baixa.

Junte as 5 colheres de sopa de chocolate em pó, o conhaque e a pitada de sal e continue batendo até que tudo esteja incorporado e cremoso.

Transfira pouco a pouco a mistura para o recipiente que for usar para servir: coloque uma camada do creme batido e, com o auxílio de uma colher de chá, distribua “pingos” do brigadeiro reservado. Coloque outra camada do creme e mais um pouco do brigadeiro; mais uma camada do creme, uma terceira de colheradinhas de brigadeiro e finalize com o creme.

Cubra com plástico filme e mantenha no congelador por pelo menos 6 horas. Na hora de servir polvilhe o chocolate granulado por cima.

By Joemir Rosa.

Valor

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/08/2012 by Joe

A folha se descobriu a perder a cor, a ficar cada vez mais frágil. Havia sempre frio e a neve pesava sobre ela.

E quando amanheceu veio o vento que arrancou a folha de seu galho. Não doeu. Ela sentiu que flutuava no ar, muito serena.

E, enquanto caía, ela viu a árvore inteira pela primeira vez!

Como era forte e firme! Teve certeza de que a árvore viveria por muito tempo, compreendeu que fora parte de sua vida. E isso deixou-a orgulhosa.

A folha pousou num monte de neve. Estava macio, até mesmo aconchegante. Naquela nova posição, a folha estava mais confortável do que jamais se sentira. Ela fechou os olhos e adormeceu. Não sabia que a folha que fora, seca e aparentemente inútil, se ajuntaria com água e serviria para tornar a árvore mais forte. E, principalmente, não sabia que ali, na árvore e no solo, já havia planos para novas folhas na primavera.

By Leo Buscaglia.

O ninho do robin

Posted in Videos with tags , , , , , , on 25/03/2012 by Joe

Robin é um pássaro migratório de peito laranja-avermelhado, muito ativo durante o dia. Tem como característica, estar entre as primeiras aves a cantar pela manhã e entre as últimas a se manifestar ao anoitecer.

Muitas vezes desperta antes do amanhecer, sendo considerado por muitos o símbolo da primavera.

No vídeo de hoje vamos ver um robin fêmea que construiu um ninho e pôs quatro ovos. Num lindo trabalho de filmagem, poderemos ver o que aconteceu durante as quatro semanas após a construção do ninho e o nascimento de seus filhotes.

Mais uma linda lição que a Natureza nos dá!

By Joemir Rosa.

Carmina Burana

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/11/2011 by Joe

“Cantiones profanæ cantoribus et choris cantandæ comitantibus instrumentis atque imaginibus magicis” (Carl Orff)

Carmina Burana é uma cantata cênica de poesias latinas medievais, pretendida para ser representada e dançada, posta sobre textos em baixo latim e baixo alemão, os quais foram extraídos de uma colocação de duzentas peças poéticas diversas compiladas pelo final do século XIII.

A palavra Carmina é o plural de Carmen (em português, Canção). O título inteiro significa literalmente: Canções dos Beurens; esta última palavra se refere ao fato de que os textos escolhidos para esta cantata secular foram descobertos em 1803 em um velho mosteiro beneditino da Baviera, em Benediktbeuren, no sudoeste da Alemanha.

Esta cantata é emoldurada por um símbolo da Antiguidade, o conceito da Roda da Fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança. E, assim, o apelo em coral à Deusa da Fortuna (O Fortuna, Velut Luna) tanto introduz quanto conclui a obra, que se divide em três seções: o encontro do Homem com a Natureza, particularmente com a Natureza despertando na primavera (Veris eta facies). Seu encontro com os dons da Natureza, culminando com o dom do vinho (In taberna); e seu encontro com o Amor (Amor volat undique).

A maioria dos mais de duzentos poemas sacros e seculares remonta ao século XIII e foi escrita por um grupo profano de errantes chamados Goliardos. Estes monges e menestréis desgarrados passavam o seu tempo deliciando-se com os prazeres da carne e os poemas que eles deixaram, faziam a crônica de suas obsessões, por vezes ao ponto da obscenidade.

Este manuscrito abrange todos os gêneros, de versificação erudita à paródias de textos sacros, incluindo canções de amor e melodias irreverentes e até grosseiras. O fato de que o texto original destes Poemas de Benediktbeuren seja executada hoje em dia com tão extraordinário sucesso artístico, permite ao ouvinte discernir ainda melhor as intenções de Orff onde sua música não se expressa claramente.

Como uma antologia, Carmina Burana apresenta tudo o que o mundo cristão entre os séculos XI e XII fora capaz de exprimir. Aquela época não foi secionada como a nossa, nem inibida pelos nossos tabus. Assim, os autores anônimos dessas saturnálias escritas não temiam espalhar a chama incandescida pelo contato inesperado de uma melodia litúrgica e uma blasfêmia, mais precisamente um priapismo verbal, ou inversamente de uma nova melodia profana e uma profissão de fé.

Neste sentido, a coleção original restaura, para nós todo um cosmo onde o Bem não existe sem o Mal, o sacro sem o profano e a fé sem maldições e dúvidas: a oscilação onde se encontra a grandeza da Humanidade.

A dialética freudiana foi necessária para a redescoberta deste humanismo medieval até então considerada bárbara e cruel; uma vitalidade que permitiu ao homem sobreviver ao sofrimento da guerra, o mundo infestado pela praga em que ele era submetido à injustiça, à instabilidade, e mantido na ignorância de tudo que não fosse santificado pelo dogma. Sabemos que insultos dirigidos contra a autoridade, palavras ofensivas e blasfêmias que temperavam de maneira acre a expressão dessa energia vital eram herdadas do mundo antigo e chegaram ao começo do renascimento na tradição dos Carnavais e Triunfos que Lorenzo de Medicis e Rabelais ilustrariam, cada qual por sua vez.

Esta genealogia espiritual era tão familiar a Orff que ele concebeu Carmina Burana como apenas o primeiro elemento de uma trilogia intitulada Trionfi – Trittico Teatrale, que incluiria Catulli Carmina (1943) e Trionfi dell’Afrodite (1952), uma obra que revelou a significação do todo: só o Desejo e o Amor podem capacitar o Homem a viver, lutar e crer.

A primeira apresentação de Carmina Burana foi na Ópera de Frankfurt em Junho de 1937. Causou uma grande impressão sobre o público e a aclamação mundial que recebeu a partir daí prova que não perdeu nada do seu efeito hipnótico.

A trilogia Carmina Burana é obra coral de exuberante alegria e fortes acentos eróticos; a obra, inicialmente destinada para representação como ópera, venceu, porém, nas salas de concerto. A música é deliberadamente anti-romântica. É uma música inteiramente original, quase sem harmonia, baseada só em elementar forma rítmica, acompanhada por orquestra inédita: principalmente instrumentos de percussão e vários pianos.

O manuscrito original inclui poucas melodias anotadas que Carl Orff levou em consideração, mas não citou diretamente, ampliando apenas sua atmosfera particular com instrumentos ancestrais que usou em seu Método, aqueles mais exigidos pela música contemporânea: uns poucos instrumentos de sopro, sem violinos, mas uma ampla família de percussão.

Não há contradição entre a obra do compositor e seu Método: ambos falam ao mesmo irredutível descendente dos homens das cavernas, que aparentemente estão tão pouco à vontade hoje em dia em seu universo de ar condicionado.

Texto do site Spectrum Gothic.

Comentário do Blog:

No video abaixo, a apresentação da obra completa, pela Orquestra Sinfônica e Coral da Universidade da Califórnia, Davis , Coral Alumni e Pacific Boychoir Academy, da obra Carmina Burana, de Carl Orff, no Mondavi Center no campus da UC Davis University. Condução do maestro Jeffrey Thomas, Shawnette Sulker, soprano, Gerald Thomas Gray, tenor, e Malcolm MacKenzie, barítono.

Para quem quiser mais informações de uma passadinha pelo site abaixo para conteúdo e letras originais de toda a obra:

http://www.classical.net/music/comp.lst/works/orff-cb/carmlyr.php

No site abaixo, tradução das letras:

http://www.das.ufsc.br/~sumar/perfumaria/Carmina_Burana/carmina_burana.htm

Espero que curtam mais este clássico!!!

By Joemir Rosa.


Frozen Yogurt

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , on 23/10/2010 by Joe

A primavera chegou e daqui para frente teremos dias abafados, com temperaturas muito altas! E, como sempre, a pedida para enfrentar o calor é o velho e bom sorvete. Este ano está na moda o frozen yogurt, uma delícia gelada que está fazendo muito sucesso, com diversos pontos de vendas em shoppings, principalmente.

Segundo os entendidos no assunto, o frozen yogurt teve origem no Canadá, mas industrialmente, surgiu nos Estados Unidos, mais precisamente em Boston, no ano de 1972. Em  poucos anos já estava nas principais cidades dos Estados Unidos. Hoje em dia acredita-se que 20% de todos os sorvetes consumidos nos Estados Unidos são Frozen Yogurt.

E uma curiosidade: por lá é possível encontrar até frozen yogurt para cães. É um frozen yogurt orgânico com banana, amendoins e água.

A receita de hoje é muito gostosa e pode ser apreciada com uma variedade enorme de coberturas, ou até sem elas! Eu, particularmente, prefiro com pêssegos em calda ou morangos.

Frozen Yogurt

Ingredientes

2 copos de iogurte natural
8 colheres (sopa) de açúcar
1 lata de creme de leite
1 colher (sopa) de raspas de limão

Calda

1 xícara (chá) de frutas vermelhas variadas (ou morangos)
1/2 xícara (chá) de açúcar

Modo de preparo

Bata o iogurte, o açúcar e o creme de leite no liquidificador. Misture as raspas de limão com uma colher, coloque em um recipiente, cubra com filme plástico e leve ao freezer por 6 horas, no mínimo.

Retire do freezer, deixe amolecer um pouco e bata na batedeira até dar consistência de creme. Cubra e leve novamente ao freezer até firmar.

Para a calda, misture as frutas e o açúcar numa panela. Leve ao fogo e deixe ferver. Na hora de servir, faça bolas com o frozen yogurt e sirva com a calda gelada.

Você pode variar a calda, substituindo as frutas vermelhas por maracujá, morangos, abacaxi ou kiwi.

By Joe.

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